Mal de inveja? Ou algo pior? - Procuro ajuda para um casal cuja relação se deteriora

Bom dia a todos!
Sou recém-chegada ao site e inscrevi-me para encontrar ajuda para a minha irmã e o seu companheiro.
São um casal jovem, na casa dos vinte e poucos, vivem juntos há um ano, mas a sua relação tem sido pouco harmoniosa. Não duvido que gostem muito um do outro, até porque com todas as zangas e mal-entendidos que têm existido, continuam a querer ultrapassar as adversidades e ficar juntos, quando o mais fácil seria desistir e separarem-se. O que me leva a pensar que as más energias vêm de fora, talvez por inveja.
Ele passa muito tempo fora, a maior parte dos dias nem vem jantar a casa com ela, de modo que a minha irmã, ao fim do dia de trabalho, regressa para uma casa vazia. Ao fim de semana é mais do mesmo. Em vez de passar tempo com ela, se não está a trabalhar, está nas instalações do patrão ou nos copos com os amigos. Praticamente só vem dormir a casa. E dormirem na mesma cama, só quando não andam zangados, o que tem acontecido cada vez mais. Ela não pode contar com ele para nada.

Tem havido cada vez menos diálogo e o modo que ele tem de fazer as pazes é procurá-la para sexo, coisa que ela recusa cada vez mais frequentemente, porque acha que deve existir diálogo antes do sexo. Ela recusa o sexo, ele recusa dialogar. E andam nisto.
Tentei aconselhá-la para ser mais compreensiva com ele, mais carinhosa... mas compreendo que seja difícil ser carinhoso com alguém que recusa ouvir.

Ele é apaixonado pela sua profissão, mas a sua situação não está completamente legal. Apesar disso, ele deixa tudo por causa do trabalho e dos patrões. Deixa a sua vida social e sobretudo a pessoal e sentimental para segundos e terceiros planos. A situação chegou ao ponto em que a relação com os pais e sogros se deteriora a olhos vistos. Ele não aceita ser repreendido ou ser chamado à razão.
Todos à sua volta vêem que algo está muito errado, menos ele. E cada vez mais ele abandona os seus, em particular a minha irmã, que se vê completamente sozinha. Ela tenta sentar e conversar com ele, mas ele não quer conversar, não quer ouvir ninguém.
Eu estou de fora e vejo que uma relação assim só os vai fazer sofrer e odiarem-se um dia.
Gostaria de os ajudar, mas não conheço ninguém idóneo a quem possa recorrer, para perceber o que se passa e como poderemos ajudar.
Sou da zona de Leiria norte (mais próximo a Coimbra) e moro em Aveiro, pelo que se conhecerem alguém nestas zonas que me possa auxiliar, fico muito grata.

Bem hajam!

Desculpa Taya mas se gostas da tua irmã deves tentar que ela deixe essa vida que só a faz infeliz. Está claro que esse rapaz é imaturo e não está preparado para viver vida de casal. Não me parece que haja mal de inveja . Quem é que quereria a vida desse casal?
A sério: eles ainda são novos. Vale mais resolverem a situação agora antes que apareçam filhos porque aí é que complica...

Desculpa Taya mas se gostas da tua irmã deves tentar que ela deixe essa vida que só a faz infeliz. Está claro que esse rapaz é imaturo e não está preparado para viver vida de casal. Não me parece que haja mal de inveja . Quem é que quereria a vida desse casal?
A sério: eles ainda são novos. Vale mais resolverem a situação agora antes que apareçam filhos porque aí é que complica...

Olá Taya, espero que não leves a mal mas acho que aqui se resume a falta de comunicação mesmo, imaturidade como já foi dito e nada assim de anormal se me entendes.

não haverá no trabalho alguma outra razão ?

Ele passa muito tempo fora, a maior parte dos dias nem vem jantar a casa com ela, de modo que a minha irmã, ao fim do dia de trabalho, regressa para uma casa vazia. Ao fim de semana é mais do mesmo. Em vez de passar tempo com ela, se não está a trabalhar, está nas instalações do patrão ou nos copos com os amigos. Praticamente só vem dormir a casa. E dormirem na mesma cama, só quando não andam zangados, o que tem acontecido cada vez mais. Ela não pode contar com ele para nada.

Tem havido cada vez menos diálogo e o modo que ele tem de fazer as pazes é procurá-la para sexo, coisa que ela recusa cada vez mais frequentemente, porque acha que deve existir diálogo antes do sexo. Ela recusa o sexo, ele recusa dialogar. E andam nisto.

Ele não aceita ser repreendido ou ser chamado à razão.
Todos à sua volta vêem que algo está muito errado, menos ele. E cada vez mais ele abandona os seus, em particular a minha irmã, que se vê completamente sozinha. Ela tenta sentar e conversar com ele, mas ele não quer conversar, não quer ouvir ninguém.

As afirmações citadas dizem tudo. A sua irmã é um exemplo do que é estar sozinha sendo casada.
Preocupe-se com a sua irmã, pois são situações de frustração e tristeza.
Se o seu cunhado queria levar uma vida de solteiro, que não tivesse casado, mas não tem que sacrificar a vida da sua irmã, e não ouvir ninguém revela desconsideração pelas pessoas.
Se ela não conta com ele para nada, então que siga a vida dela mesmo. Felicidades.

Olá Taya, espero que não leves a mal mas acho que aqui se resume a falta de comunicação mesmo, imaturidade como já foi dito e nada assim de anormal se me entendes.

não haverá no trabalho alguma outra razão ?

Obrigada pelas vossas impressões...
No entanto, continuo a achar que existe algo mais...
De outro modo, não haveria a vontade de continuarem juntos. E sinto que eles gostam muito um do outro.
Há uns tempos houve uma outra mulher que inventou um monte de mentiras para tentar separá-los e só parou quando ela própria arranjou noivo e casou.

No que respeita ao trabalho, não há nenhuma outra motivação estranha, a não ser a promessa no ar de um dia ele ficar com o negócio do patrão...

De qualquer modo, ficaria muito mais descansada em consultar alguém idóneo, nem que fosse para descarga de consciência.
Se não houver nenhum "trabalho" feito, fica muito mais fácil para a minha irmã tomar uma decisão.
Até porque não se desiste de um casamento de ânimo leve, sobretudo quando ambos se amam.

De qualquer modo, ficaria muito mais descansada em consultar alguém idóneo, nem que fosse para descarga de consciência.
Se não houver nenhum "trabalho" feito, fica muito mais fácil para a minha irmã tomar uma decisão.
Até porque não se desiste de um casamento de ânimo leve, sobretudo quando ambos se amam.

Taya, não leve a mal, eu por mim falo mas considere que o que se pretende aqui é que as pessoas sejam felizes e não que desistam de casamentos sem mais nem menos, mas se isso significar a felicidade da sua irmã, mais vale.
Quando estava a ler o seu post, revi 2 situações bem próximas de mim, de um primo e de um colega de há anos, que estão no segundo casamento: actualmente ambos assumem que não estavam preparados para casar, correu mal porque casaram novos e gostavam das mulheres, mas queriam viver vida de solteiros com os amigos, noitadas... elas aguentaram um tempo mas ao fim de poucos anos cada um seguiu o seu caminho, e actualmente elas e eles constituiram outras familias. É claro que na altura eles não gostaram, mas actualmente reconhecem que não foram correctos com elas. É por situações destas que não vejo à partida que seja caso de algo mais.

Gostaria de fazer-lhe uma questão, porque acha que ele gosta dela, perante as atitudes dele e que aqui nos relatou?

Contudo, se a sua irmã gosta dele, deve tomar uma posição ou atitude, não estou a dizer definitiva, por vezes é necessário as pessoas correrem pessoas correrem o risco para tomarem consciência do que podem perder.

Porque reconheço que ele se esforça.
Porque ele diz que gosta dela, porque pede que não a deixe...
Porque ele tenta, quando fazem as pazes, colocar em prática o que combinam...

Porque reconheço que ele se esforça.
Porque ele diz que gosta dela, porque pede que não a deixe...
Porque ele tenta, quando fazem as pazes, colocar em prática o que combinam...

o que diz agora não corresponde ao descrito no post inicial... Em todo o caso a vida é da sua irmã, cabe a ela decidir, como irmã tem que respeitar e apoiá-la.

Taya

Como já sou mais velha posso-lhe dizer. O amor e a paixão numa relação são o ponto de partida mas um casamento não se mantém apenas com amor e uma cabana. As chatices do dia-a dia e o descobrir os defeitos do parceiro vão-nos pondo à prova todos os dias, não é nada fácil. Mas é um trabalho de equipa e não pode apenas um passar a vida a esforçar-se sozinho. Eles ainda são novos com muita vida pela frente . Um marido deve ser o nosso grande amor e o nosso melhor amigo. A sua irmã tem que aprender a pensar com a sua própria cabeça e decidir o que é melhor para ela...

Bjs

Bom dia a todos!
Sou recém-chegada ao site e inscrevi-me para encontrar ajuda para a minha irmã e o seu companheiro.
São um casal jovem, na casa dos vinte e poucos, vivem juntos há um ano, mas a sua relação tem sido pouco harmoniosa. Não duvido que gostem muito um do outro, até porque com todas as zangas e mal-entendidos que têm existido, continuam a querer ultrapassar as adversidades e ficar juntos, quando o mais fácil seria desistir e separarem-se. O que me leva a pensar que as más energias vêm de fora, talvez por inveja.
Ele passa muito tempo fora, a maior parte dos dias nem vem jantar a casa com ela, de modo que a minha irmã, ao fim do dia de trabalho, regressa para uma casa vazia. Ao fim de semana é mais do mesmo. Em vez de passar tempo com ela, se não está a trabalhar, está nas instalações do patrão ou nos copos com os amigos. Praticamente só vem dormir a casa. E dormirem na mesma cama, só quando não andam zangados, o que tem acontecido cada vez mais. Ela não pode contar com ele para nada.

Tem havido cada vez menos diálogo e o modo que ele tem de fazer as pazes é procurá-la para sexo, coisa que ela recusa cada vez mais frequentemente, porque acha que deve existir diálogo antes do sexo. Ela recusa o sexo, ele recusa dialogar. E andam nisto.
Tentei aconselhá-la para ser mais compreensiva com ele, mais carinhosa... mas compreendo que seja difícil ser carinhoso com alguém que recusa ouvir.

Ele é apaixonado pela sua profissão, mas a sua situação não está completamente legal. Apesar disso, ele deixa tudo por causa do trabalho e dos patrões. Deixa a sua vida social e sobretudo a pessoal e sentimental para segundos e terceiros planos. A situação chegou ao ponto em que a relação com os pais e sogros se deteriora a olhos vistos. Ele não aceita ser repreendido ou ser chamado à razão.
Todos à sua volta vêem que algo está muito errado, menos ele. E cada vez mais ele abandona os seus, em particular a minha irmã, que se vê completamente sozinha. Ela tenta sentar e conversar com ele, mas ele não quer conversar, não quer ouvir ninguém.
Eu estou de fora e vejo que uma relação assim só os vai fazer sofrer e odiarem-se um dia.
Gostaria de os ajudar, mas não conheço ninguém idóneo a quem possa recorrer, para perceber o que se passa e como poderemos ajudar.
Sou da zona de Leiria norte (mais próximo a Coimbra) e moro em Aveiro, pelo que se conhecerem alguém nestas zonas que me possa auxiliar, fico muito grata.

Bem hajam!

A minha vida infelizmente deu-me muita experiencia com casos destes (experiencia em 1ª, 2ª e 3ª mão).
Infelizmente acho que nao tem nada a ver com inveja mas sim falta de comunicação e compreensão (como a maioria das vezes nestes casos).

A tua irmã que medite bem (esta é uma excelente semana para isso) no que quer da sua vida e se realmente está feliz.
Eu se fosse ela, tentaria so mais uma vez: "ou falas comigo para resolvermos isto ou ponho-me a andar."
Se ele continuasse partia logo para outra. Somos nos que temos de assegurar a nossa propria felicidade porque so nos sabemos o que ela é.

Amor é caminhar lado a lado e apoiar a pessoa de quem gostamos enquanto ela se levanta.
Não é resolver as coisas por ela nem so dar umas cambalhotas de vez em quando.

Parece-me que ja nenhuma das coisas assim existe, seja como for.

Aconselho tambem a tua irma a arranjar um quartzo rosa
Ajuda a harmonizar as relações o que pode possibilitar a comunicação entre eles, nem que seja para uma separação pacifica.

Boa sorte!

No entanto, continuo a achar que existe algo mais...

Saudações.

Quanto mais força deres a esse ideia maior é a probabilidade de tal se tornar real.

E já agora, atenção aos karmas alheios.