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  • será um sinal remanescente de uma vida passada?
    Iniciado por Arya
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Boa tarde,

Decidi colocar uma dúvida aos restantes membros, que desde sempre tem estado presente.

Sem que exista uma qualquer explicação psicológica para tal, sempre vejo filmes ou documentários, ou leio relatos, de situações de batalha, sinto arrepios, as lágrimas assomam aos olhos, sinto receio e ao mesmo tempo excitação. Estas reacções são mais exacerbadas quando as imagens se focam na parte em que os soldados marcham para a guerra (soldados a marchar, etc) e não tanto na fase do próprio confronto físico entre os soldados.
De notar que tal acontece apenas acontece, quando esses vídeos/relatos são a acerca de guerras/batalhas temporalmente bastante remotas... quando visualizo estas imagens relativas às guerras modernas, como a do Iraque ou muitas que vão ocorrendo no nosso mundo moderno, tal não me desperta nenhuma reacção.

Será algo remanescente de uma vida passada? Como posso esclarecer esta questão?

A mim acontece-me o mesmo, a ver filmes medievais e só nesses filmes... Aliás, basta-me ir a uma Feira Medieval para sentir que já ali estive. Às vezes, acontece-me adivinhar cenas que se vão passar nos teatros dessas feiras ou os sons que se vão encontrar... É como se indo numa rua, adivinhasse o "barulho" que vou encontrar na rua seguinte.

Adoro música celta e medieval. Cada vez que oiço esse tipo de música, vêm à "memória" passo de dança e quase que "adivinho" que ritmo vai seguir a música.

Os sons de batalhas (espadas, cavalgar de cavalos, por exemplo) sempre me causaram excitação e taquicardia. O mesmo acontece, por exemplo, ao ver as batalhas agora travadas pelos terroristas assassinos ISIS no Iraque (talvez porque fazem a guerra com meios rudimentares), mas já não sinto o mesmo no que respeita a bombas e ataques aéreos (embora em todos os casos de catástrofe sinta o habitual empolgamento, sejam guerras ou cataclismos naturais, às vezes mesmo antes dos mesmos acontecerem!)
«Três velas que iluminam qualquer escuridão: a Verdade, a Natureza e o Conhecimento».
/|\ Antiga tríade irlandesa

Citação de: João Luís Aguiar em 07 outubro, 2014, 18:57
A mim acontece-me o mesmo, a ver filmes medievais e só nesses filmes... Aliás, basta-me ir a uma Feira Medieval para sentir que já ali estive. Às vezes, acontece-me adivinhar cenas que se vão passar nos teatros dessas feiras ou os sons que se vão encontrar... É como se indo numa rua, adivinhasse o "barulho" que vou encontrar na rua seguinte.

Adoro música celta e medieval. Cada vez que oiço esse tipo de música, vêm à "memória" passo de dança e quase que "adivinho" que ritmo vai seguir a música.

Os sons de batalhas (espadas, cavalgar de cavalos, por exemplo) sempre me causaram excitação e taquicardia. O mesmo acontece, por exemplo, ao ver as batalhas agora travadas pelos terroristas assassinos ISIS no Iraque (talvez porque fazem a guerra com meios rudimentares), mas já não sinto o mesmo no que respeita a bombas e ataques aéreos (embora em todos os casos de catástrofe sinta o habitual empolgamento, sejam guerras ou cataclismos naturais, às vezes mesmo antes dos mesmos acontecerem!)

Exatamente como eu. Eu tenho uma ligação à cultura celta mesmo estranha.
já vi centenas de documentarios sobre  holocausto, hitler, 2ª guerra mundial e identifico-me mesmo muito com essa  época.
I see now that the circumstances of one's birth are irrelevant, is what you do with the gift of life that determines who you are"

Citação de: Arya em 07 outubro, 2014, 18:24

Será algo remanescente de uma vida passada? Como posso esclarecer esta questão?

Ola  :)

Acho que a unica coisa que podes fazer é tentar ter respostas através do tarot karmico, ou melhor ainda: pela regressão (sozinha ou acompanhada)...mas há aqui no fórum quem saiba responder melhor que eu  ::)

Também partilho dessa atracção (aparentemente) inexplicável pelos tempos medievais e sinto um fascínio tremendo por castelos. Sou capaz de ficar horas a admirá-los, a sentir o peso ancestral das rochas, imaginar as vivências daqueles tempos e a tentar entender a construção do ponto de vista estratégico/defensivo.
Há vários autores com background científico que abordam o tema da reencarnação de forma credível, como Raymond Moody ou George Ritchie, mas o meu preferido é o Brian Weiss. Os dois primeiros livros dele ("Muitas Vidas Muitos Mestres" e "O Passado Cura") são excelentes para quem quer explorar estes temas e o tipo de sensações partilhadas neste tópico. Aconselho vivamente! ;)
"What we do in life echoes in eternity"

Citação de: Yesterdays Soul em 07 outubro, 2014, 23:26
Também partilho dessa atracção (aparentemente) inexplicável pelos tempos medievais e sinto um fascínio tremendo por castelos. Sou capaz de ficar horas a admirá-los, a sentir o peso ancestral das rochas, imaginar as vivências daqueles tempos e a tentar entender a construção do ponto de vista estratégico/defensivo.
Há vários autores com background científico que abordam o tema da reencarnação de forma credível, como Raymond Moody ou George Ritchie, mas o meu preferido é o Brian Weiss. Os dois primeiros livros dele ("Muitas Vidas Muitos Mestres" e "O Passado Cura") são excelentes para quem quer explorar estes temas e o tipo de sensações partilhadas neste tópico. Aconselho vivamente! ;)


Tenho ambos os livros que mencionaste Yesterdays Soul, e já foram lidos. São realmente muito bons. Tenho um professor que faz terapia com recurso à hipnose regressiva (penso que nada relacionado com vidas passadas, apenas acessos a situações guardadas no nosso inconsciente, sem que nos consigamos recordar delas activamente), mas nunca tive coragem de participar nas sessões dele, digamos que o senhor por vezes é um pouco assustador e "chanfrado" ;D

Olá Arya,

Acho que poderá ser , perfeitamente, a recordação de uma vida anterior, em que participaste em confrontos e / ou foste militar.

Eu também me sinto mal, quando vejo documentários sobre a II Guerra Mundial. Parece que "revivo" as situações lá descritas. E quando leio ou ouço a palavra "executar", fico arrepiada. Deve ser recordação de algo negativo.

Paz
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

Arya, pois, até pela área, não fico nada admirado que já os tenhas lido. :)
Ainda recordo quando comprei o primeiro livro dele. Tinha-me mudado há muito pouco tempo para o Porto e estava apaixonado pelo quotidiano da cidade. Os meus fins-de-dia preferidos eram percorrer as ruas da baixa histórica, de forma aleatória e navegar sem rumo no meio daquele mar de gente, cuja maré cheia era precisamente ao entardecer. Num desses momentos entrei na Fnac de Santa Catarina e deparei lá com uma edição antiga do "Muitas vidas Muitos Mestres", cuja capa tem um bosque, com pinheiros altos e pontiagudos que fazem lembrar o velho oeste. Essa imagem evocativa e a poesia do título "obrigaram-me" a levá-lo comigo. Li-o nas duas noites seguintes e adorei cada minuto. Da leitura e da sensação que perdurou após o ter lido.

Já agora, por curiosidade, por acaso o teu professor não se chama Vítor Rodrigues? Pergunto porque já tive para fazer um trabalho com esse psicoterapeuta que julgo ser a autoridade nacional na hipnoterapia de regressão, autor do livro "Terras de Mentes". Era giro ser a mesma pessoa. :)
"What we do in life echoes in eternity"

Citação de: Yesterdays Soul em 13 outubro, 2014, 20:25

Já agora, por curiosidade, por acaso o teu professor não se chama Vítor Rodrigues? Pergunto porque já tive para fazer um trabalho com esse psicoterapeuta que julgo ser a autoridade nacional na hipnoterapia de regressão, autor do livro "Terras de Mentes". Era giro ser a mesma pessoa. :)


Adorava fazer hipnoterapia de regressão... enfim. Acho que vou morrer sem nunca fazer.

Eu também nunca fiz. Já tentei fazer alguns exercícios de regressão por auto-indução, mas é sempre mais complicado. O autor que mencionei acima tem um livrinho específico sobre isso, com um CD com meditação assistida. Mas através desses métodos é sempre uma situação generalista, o que não só limita a obtenção de resultados como os recheia de subjectividade. Com o contacto presencial com um hipnoterapeuta, temos uma abordagem pessoal, individualizada, específica. Melhor para nos levar onde temos de ir e, acima de tudo, para nos guiar nas interpretações. Por acaso também nunca fiz e espero um dia fazê-lo.
Cheguei a ter apalavrado com o autor português que referi uma parceria. Ele fazia-me a(s) sessão(ões) e eu registava, posteriormente, em reportagem tudo o que se tinha passado, com o devido enquadramento informativo sobre o processo. Na altura apresentei a ideia ao meu editor, ele achou-a interessante, mas não interessante o suficiente para o jornal assumir as despesas de deslocação/estadia a Lisboa. E acabou por ficar assim, na gaveta das ideias não concretizadas. Talvez um dia. :)
"What we do in life echoes in eternity"