Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.509
Total de mensagens
369.625
Total de tópicos
26.967
  • Exercício conclusivo sobre a validade do “jogo do copo”.
    Iniciado por Yesterdays Soul
    Lido 2.328 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.


Antes de mais queria apenas fazer um esclarecimento inicial:O objectivo deste tópico não é incentivar a utilização do ouija boar, do jogo do copo ou de qualquer técnica comunicativa similar.

Eu próprio não o uso há uns 20 anos. Utilizei de forma intensiva durante um ou dois anos da adolescência, com um pequeno grupo de amigos e devo dizer que aprendi imensa coisa com ele. A primeira grande lição que aprendi é que não se aprende nada com ele. Só apareciam entidades brincalhonas, que só queriam gozar, a identificar-se como "666" ou outras denominações com conotações negativas. Mesmo que tivéssemos boas intenções, só apareciam esse tipo de entidades. Acabei por concluir que as entidades superiores optam por outros meios comunicativos, mais directos e com outra fluidez comunicativa e outra seriedade de discurso. No entanto, aprendi que essas entidades gozonas não eram as mais perigosas. As perigosas eram as que aparentavam ser sérias e, progressivamente, tentavam manipular algumas pessoas do grupo. Outra aprendizagem que daí adveio: é um erro usar esta técnica para requisitar informação sensível de natureza pessoal e, pior ainda, aceitar como factual tudo o que é comunicado. É assim que pessoas condicionam as suas próprias acções quotidianas e até a sua interacção com os outros (amigos, familiares, namorados, etc). Uma mentira manipuladora de uma entidade mentirosa é idêntica à de uma pessoa mentirosa. E o efeito, se for percepcionado de forma incauta, é o mesmo e pode surtir as mesmas consequências nefastas.

Houve situações complicadas, copos a saírem lançados contra uma parede de cimento, sem se partirem. Copos a andar aos círculos ferozmente na mesa. Lâmpadas a piscar, velas a apagar. Pessoas a sentirem-se indispostas, pessoas a ficarem viciadas e dependentes do "jogo" para tomarem as suas decisões. Entre outros episódios caricatos. No entanto, valorizo todas essas experiências, pois aprendi com todas elas. Não aprendi nada com o jogo do copo. Mas aprendi muito por causa do jogo do copo. Foi por causa dele que estudei técnicas de protecção, que aprendi exercícios de intenção e visualização, que obtive alguma robustez mental para resistir à manipulação, seja ela humana ou desumana. Foi por causa do jogo do copo que me emprestaram livros como "Copos que Andam", onde aprendi o que são obsessões e a forma como os espíritos inferiores interpretam a sua aparição no jogo como um favor, que depois tentam cobrar energeticamente aos participantes. Foi por causa disso que soube o que são essas coisas dos portais e os riscos que a sua abertura pode causar.

Ou seja, no cômputo geral, as minhas experiências com o jogo acabaram por ter um desfecho positivo. Foi essa curiosidade inicial e essas experiências estranhas - e até menos boas - que me estimularam a procurar um entendimento maior sobre as coisas. Por isso, não posso dizer que me arrependa desses tempos passados com os amigos à volta de uma mesa com o dedo indicador num copo. No entanto, cada um experiencia as coisas à sua maneira e as circunstâncias mudam, caso a caso. Por isso, não aconselho o jogo nem deixo de aconselhar.  Não aconselho porque sei que acarreta consequências. Não deixo de aconselhar, porque não sei se essas consequências não são importantes e integrantes do caminho evolutivo de outra pessoa.

O meu objectivo é mesmo partilhar um teste que inventei na altura, quando nos debatíamos com os mesmos dilemas que julgo que quase todos os praticantes se debatem: estávamos sempre a questionar a validade da experiência. Desconfiávamos sempre que um dos participantes movia voluntariamente o copo. Depois colocámos a hipótese de ser involuntário, uma espécie de psicocinésia ou então efeito ideomotor.

Foi então que me lembrei de efectuar uma experiência que colocasse à prova todas essas hipóteses.

Usámos 4 participantes e um elemento externo. Os quatro participantes sentaram-se e foram vendados pelo elemento externo. Depois de vendados, as letras - quadradinhos de papel dispostos por ordem alfabética - foram baralhadas pelo elemento externo. O elemento externo registou num bloco as palavras e frases que foram sendo construídas. Caso queiram aumentar a legitimidade do exercício, podem adicionar um sexto elemento, que filma a experiência e dessa forma já não precisam de depender da honestidade do quinto elemento.

Se forem seguidos estes passos e prevaleça a construção de palavras ou frases coerentes, na minha opinião, o fenómeno é validado.
Não vou mencionar se funcionou ou não connosco, para não condicionar experiências de terceiros. Vou apenas frisar, mais uma vez, que isto não é um incentivo à prática do jogo, é apenas dirigido a quem o faz presentemente (independentemente da existência deste tópico) e que apresenta as mesmas interrogações que nós apresentávamos. 

E a todos que o praticam, que consigam sempre transformar a experiência num degrau e nunca num obstáculo. Afinal de contas, a meu ver, essa é uma das pedras filosofais mais importantes que a nossa alquimia individual pode gerar. A capacidade de transformar coisas más em coisas boas.
"What we do in life echoes in eternity"

Com todas as experiências, incluindo a que expõe, na minha opinião, o jogo do copo não servirá para que alguém possa recolher qualquer benefício. Em contrapartida poderá recolher vários malefícios.

Gostei imenso do que escreveste.
Nunca tive coragem de o jogar. 
Procura deixar o mundo um pouco melhor do que o encontras-te "B.P"

Citação de: oculto em 01 outubro, 2014, 07:48
Com todas as experiências, incluindo a que expõe, na minha opinião, o jogo do copo não servirá para que alguém possa recolher qualquer benefício. Em contrapartida poderá recolher vários malefícios.

Pois como toda a gente sabe e aqui tem sido dito varias vezes, este jogo só pode trazer maleficios, e temos a prova de alguns casos aqui postados neste forum, resumindo seja de que maneira for tenham cuidado não se metam nisso, é um conselho muito amigo de quem em tempos também andou nisso, a nossa experiência por vezes é valida para aconselhar os outros :)

Citação de: Yesterdays Soul em 01 outubro, 2014, 03:25


Antes de mais queria apenas fazer um esclarecimento inicial:O objectivo deste tópico não é incentivar a utilização do ouija boar, do jogo do copo ou de qualquer técnica comunicativa similar.

Eu próprio não o uso há uns 20 anos. Utilizei de forma intensiva durante um ou dois anos da adolescência, com um pequeno grupo de amigos e devo dizer que aprendi imensa coisa com ele. A primeira grande lição que aprendi é que não se aprende nada com ele. Só apareciam entidades brincalhonas, que só queriam gozar, a identificar-se como "666" ou outras denominações com conotações negativas. Mesmo que tivéssemos boas intenções, só apareciam esse tipo de entidades. Acabei por concluir que as entidades superiores optam por outros meios comunicativos, mais directos e com outra fluidez comunicativa e outra seriedade de discurso. No entanto, aprendi que essas entidades gozonas não eram as mais perigosas. As perigosas eram as que aparentavam ser sérias e, progressivamente, tentavam manipular algumas pessoas do grupo. Outra aprendizagem que daí adveio: é um erro usar esta técnica para requisitar informação sensível de natureza pessoal e, pior ainda, aceitar como factual tudo o que é comunicado. É assim que pessoas condicionam as suas próprias acções quotidianas e até a sua interacção com os outros (amigos, familiares, namorados, etc). Uma mentira manipuladora de uma entidade mentirosa é idêntica à de uma pessoa mentirosa. E o efeito, se for percepcionado de forma incauta, é o mesmo e pode surtir as mesmas consequências nefastas.

Houve situações complicadas, copos a saírem lançados contra uma parede de cimento, sem se partirem. Copos a andar aos círculos ferozmente na mesa. Lâmpadas a piscar, velas a apagar. Pessoas a sentirem-se indispostas, pessoas a ficarem viciadas e dependentes do "jogo" para tomarem as suas decisões. Entre outros episódios caricatos. No entanto, valorizo todas essas experiências, pois aprendi com todas elas. Não aprendi nada com o jogo do copo. Mas aprendi muito por causa do jogo do copo. Foi por causa dele que estudei técnicas de protecção, que aprendi exercícios de intenção e visualização, que obtive alguma robustez mental para resistir à manipulação, seja ela humana ou desumana. Foi por causa do jogo do copo que me emprestaram livros como "Copos que Andam", onde aprendi o que são obsessões e a forma como os espíritos inferiores interpretam a sua aparição no jogo como um favor, que depois tentam cobrar energeticamente aos participantes. Foi por causa disso que soube o que são essas coisas dos portais e os riscos que a sua abertura pode causar.

Ou seja, no cômputo geral, as minhas experiências com o jogo acabaram por ter um desfecho positivo. Foi essa curiosidade inicial e essas experiências estranhas - e até menos boas - que me estimularam a procurar um entendimento maior sobre as coisas. Por isso, não posso dizer que me arrependa desses tempos passados com os amigos à volta de uma mesa com o dedo indicador num copo. No entanto, cada um experiencia as coisas à sua maneira e as circunstâncias mudam, caso a caso. Por isso, não aconselho o jogo nem deixo de aconselhar.  Não aconselho porque sei que acarreta consequências. Não deixo de aconselhar, porque não sei se essas consequências não são importantes e integrantes do caminho evolutivo de outra pessoa.

O meu objectivo é mesmo partilhar um teste que inventei na altura, quando nos debatíamos com os mesmos dilemas que julgo que quase todos os praticantes se debatem: estávamos sempre a questionar a validade da experiência. Desconfiávamos sempre que um dos participantes movia voluntariamente o copo. Depois colocámos a hipótese de ser involuntário, uma espécie de psicocinésia ou então efeito ideomotor.

Foi então que me lembrei de efectuar uma experiência que colocasse à prova todas essas hipóteses.

Usámos 4 participantes e um elemento externo. Os quatro participantes sentaram-se e foram vendados pelo elemento externo. Depois de vendados, as letras - quadradinhos de papel dispostos por ordem alfabética - foram baralhadas pelo elemento externo. O elemento externo registou num bloco as palavras e frases que foram sendo construídas. Caso queiram aumentar a legitimidade do exercício, podem adicionar um sexto elemento, que filma a experiência e dessa forma já não precisam de depender da honestidade do quinto elemento.

Se forem seguidos estes passos e prevaleça a construção de palavras ou frases coerentes, na minha opinião, o fenómeno é validado.
Não vou mencionar se funcionou ou não connosco, para não condicionar experiências de terceiros. Vou apenas frisar, mais uma vez, que isto não é um incentivo à prática do jogo, é apenas dirigido a quem o faz presentemente (independentemente da existência deste tópico) e que apresenta as mesmas interrogações que nós apresentávamos. 

E a todos que o praticam, que consigam sempre transformar a experiência num degrau e nunca num obstáculo. Afinal de contas, a meu ver, essa é uma das pedras filosofais mais importantes que a nossa alquimia individual pode gerar. A capacidade de transformar coisas más em coisas boas.


Gostei muito do relato . A adolescência é um periodo de experimentação e muita curiosidade . Considero muito saudável a procura de explicações e porque é nesta fase da vida que mais questionamos tudo. E só se descobre experimentando. Eu nunca experimentei o jogo do copo mas decerto que se tivesse amigos que me tivessem mostrado esse jogo , ia experimentar . Mas agora com esta idade e, mais informada sobre o assunto,duvido que fizesse essa experiência...

Citação de: oculto em 01 outubro, 2014, 07:48
Com todas as experiências, incluindo a que expõe, na minha opinião, o jogo do copo não servirá para que alguém possa recolher qualquer benefício. Em contrapartida poderá recolher vários malefícios.

Oculto, um tropeção num malefício não pode ser ele próprio um benefício escondido? Pergunto porque acho que há uma lição subjacente a tudo e por vezes o processo de aprendizagem é simplificado pelo confronto com o exemplo negativo. A velha questão da polaridade na evolução espiritual. ;) 
"What we do in life echoes in eternity"