Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.480
Total de mensagens
369.585
Total de tópicos
26.952
  • Minhas experiências
    Iniciado por Anelis
    Lido 2.930 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
Já relatei aqui algumas experiências que tive com cheiros mas tive muito mais experiências que vou relatar aqui e certamente será um texto extenso mas se não for desta maneira talvez não se compreenda o que se pode estar a passar.

A 1ª experiência que penso ser paranormal passou-se quando tinha cerca de 15 anos, por volta da hora do jantar, os empregados negros e o meu irmão estavam na cozinha e o resto da família na sala quando um estoiro seguido de ruído de vidros a cair no chão. Fui ver o que se tinha partido na cozinha e vi o meu irmão e os empregados espantados e eu fiquei também, tinha sido um copo que tinha caído no chão, saído de um tabuleiro que nunca cairía sem que lhe tivessem mexido e os três que estavam na cozinha afirmaram não lhe ter tocado e estavam espantados. O copo não estoirou, pois não havia estilhaços no tabuleiro, estava tudo no chão. No dia seguinte, pela manhã, recebemos a notícia da morte de um tio avô.

A 2ª. experiência já a contei aqui, teve a ver com o cheiro fortíssimo a after shave que senti por volta das 2h da madrugada depois do meu marido chegar a casa vindo de um jogo de cartas que até me levou a desconfiar... mas fui fiscalizar, o cheiro era só na sala onde eu estava e esta ficava longe da rua. Reconheci o cheiro, era de um after shave que o meu irmão tinha. Esse cheiro apareceu-me por várias vezes mas não tão forte. O meu pai tinha morrido havia pouco tempo mas não sei se era ele pois não usava aquele produto.

Anos mais tarde comprei a casa onde moro, construída no século XVIII, sofreu várias alterações e eu fiz outras. O empreiteiro que contratei não era daqui de Évora e por isso os trabalhadores ficaram alojados nesta casa durante as obras. Quase no fim, começou a haver conflitos com o empreiteiro e demos a obra por terminada e quando lhe entregámos o último cheque num ambiente tenso, ele disse-nos que a casa estava assombrada pois o rádio dos trabalhadores começava a trabalhar sozinho e uma ferramenta também. Pensei na altura que ele estava a tentar assustar-me para me aborrecer dado o clima de conflito e não acreditei.

Entretanto, logo que me mudei, uma vizinha pediu que demolíssemos uma construção que tapava as vistas de uma janela dela para o meu jardim ao que recusámos e não sei se terá sido ela ou a mãe, que na altura usava um quintal contíguo ao meu, ou outros vizinhos com quintais contíguos  que atirou um saco com vísceras ou restos de qualquer coisa putrefacta para o meu quintal cujo cheiro invadiu-o e à minha casa levado pela cadela que abriu o saco e cheirou - magia negra?

Os anos passaram sem acontecer nada mas cerca de  7 anos depois as minhas filhas, que andavam na escola primária, eram muito traquinas, não gostavam de se deitar cedo, era uma briga para sossegarem e uma noite, estavam já deitadas e quietas, o meu marido também e eu ainda na cozinha quando ouvi um apito, tipo assobio, e um barulho como que um rolar de qualquer coisa. Fiquei furiosa pois pensei que era uma delas que ainda não estava a dormir e já era tarde pois tinha de se levantar cedo. Mandei-a calar-se mas o barulho continuou e a aproximar-se da cozinha vindo pelo corredor. Olhei para a porta e vi um vulto baixo, com uma roupa cinza clarinho azulado a passar pela porta na direcção da sala. Mais furiosa fiquei e fui atrás para me zangar com a minha filha mas assim que chego à porta da sala, que ainda tinha as luzes acesas, tive um arrepio da cabeça aos pés e não vi ninguém! Mesmo assim fui aos quartos das duas e meu e elas e o meu marido dormiam sossegadamente. Os cães dormem na rua, não há mais ninguém em casa.
No dia seguinte, já estava deitada, voltei a ouvir os mesmos ruídos. Anos mais tarde, quando as minhas filhas tiveram aulas de música, identifiquei o ruído de apito com o da flauta tocada por alunos a aprender. O outro ruído parece o de um triciculo ou carro de criança ou
qualquer coisa com rodas.

No mesmo local onde tive o arrepio, à entrada da sala, tempos mai tarde, meses ou mesmo anos, quando ia a passar senti que, simultâneamente, me tocavam no braço já perto do ombro e na perna, perto do pé, no lado direito do corpo, sentindo também um arrepio mas não muito intenso.

Nesse mesmo local, tambem anos depois, o meu cão começou a ladrar e a olhar para ali, recuando e veio para o meu colo (estava na sala, sentada no sofá) e continuou a ladrar, mostrando medo.

A minha sala é muito comprida, com 3 zonas de estar, a última é envidraçada. Eu costumo estar na 1ª zona, virada para a 3ª e numa noite vi um clarão enorme iluminar a 3ª zona e apagar-se deixando 2 bolas, uma mais alta que a outra e que acabaram por se apagar. Pensei logo em trovoada embora o dia tivesse estado bom. Fiquei à espera do trovão que pensei ser dos grandes mas nada. Mas algo me dizia que havia algo de errado. Fui ao jardim, olhei para o céu e só vi estrelas, esperei, não houve mais trovoadas, pensei nas bolas, isso não é normal. Tempos mais tarde houve realmente trovoadas grandes e nenhuma iluminou a sala da mesma maneira pois daquela vez parecia que a fonte da luz estava no meio da sala e a iluminava toda, do meio para os lados e o da trovoada iluminava a parte do lado. E aquelas 2 focos de luz?

Passo muito tempo na minha sala, não trabalho, faço trabalhos de mão, deito-me tarde e sou observadora. Em duas ocasiões espaçadas no tempo, vi algumas folhas de uma planta mito alta que tenho na sala mexerem-se activamente. Eram só três ou quatro, as outras permaneciam quietas mesmo as que estavam um pouco mais acima ou mais abaixo. Isso demorou uns segundos, não foi uma impressão, foi o suficiente para eu ver. Não havia corrente de ar, se houvesse outras folhas mexeriam e quando pararm, fizeram-no abruptamente.
De outra vez aconteceu com os fios do cortinado. Pareciam um pêndulo, à partida pensei que fosse o vento, mas a porta estava fechada, não havia vento, eles mexiam-se tanto que nem com o vento fariam isso e pararam de repente e os outros fios estavam parados ainda que mais longe.
Aconteceu também ver mexer a embalagem do champô na casa de banho que não tem janela e a porta estava fechada. Essa embalagem já estava no fim e estava de "cabeça para baixo" para aproveitar tudo e mexeu-se tanto mas não caíu apesar da instabilidade da sua posição.

Voltando aos cheiros, uma noite acordei com um cheiro forte a carne a assar, cheiro esse que sempre me incomodou. Como tinha uns inquilinos estudantes no rés do chão e os cheiros vêm pelas escadas, fui ver se seriam eles a cozinhar de madrugada o que estranhava pois esses cozinhados não eram costume deles. Não havia qualquer cheiro nas escadas nem no resto da casa, fui à janela a ver se vinha da rua, nada. Deitei-me, o cheiro continuava, activo. Voltei a sentir outras vezes e só quando estava deitada no meu quarto onde senti também o cheiro a cigarros, a perfume de mulher e a pum sem explicação. Também senti algumas vezes no meu sofá.

Este mau cheiro a ~gás intestinal~ apareceu há pouco mais de 2 anos depois de um sobrinho por afinidade se ter suicidado e acompanhou-me durante meses. No dia em que se suicidou esteve em minha casa e disse-lhe que sempre que precisasse que viesse cá para casa já que estudava aqui em Évora e vivia numa quinta e tinha tempos livres, podendo vir para cá.
A família tinha problemas e eu abri-lhe a porta, estava longe de saber que ele tinha problemas graves e que se estava a despedir. Aconteceu uma coisa engraçada, este ano,na noite anterior ao meu dia de anos, não sei que horas eram mas perto da meia noite, voltei a sentir o tal cheiro a ~gás intestinal~ que uma prima minha que é espírita diz que é ele!

Tenho granito nos arcos do início das escadas e por vezes aparecem umas manchas inexplicáveis. A 1ª vez que vi pensei que fosse um cão que tive pois parece mesmo que um cão urinou e a urina escorreu. Só que o cão teria que ser maior que aquele cão e a mancha não é líquida. Ali não há quaisquer tubos de água. Humidade do chão também não parece pois subiria de baixo para cima e aquilo é de cima para baixo. E aparece quer chova quer não.

Outra coisa estranha passou-se comigo, por duas vezes, ao tomar banho logo de manhã, sinto ardor nas nádegas, perto da cintura. E vejo arranhadelas como se fosse de unhas afiadas. E na véspera não tinha e não houve não que provocasse tais lesões.
Há dias apareci com uma arranhadela no braço e não me lembro onde a possa ter feito embora admita ter acontecido naturalmente e não ter reparado.

Recebemos uns móveis de herança, entra os quais uns sofás muito usados e logo nas primeiras vezes que me sentei no sofá, estava a fazer tricot, e apanhei um susto, uma mão preta, isto é, com uma luva preta daquela de lã, veio por detrás, junto à minha orelha direita, avançou até ao trabalho, recuou e desapareceu.

Dias mais tarde, a cómoda que foi colocada atrás começou a fazer imensos barulhos que comecei por interpretar como a madeira a dar de si mas depois os pum pum eram tão altos que não me parecem ser isso. Um dia as minhas filhas começaram a discutir na sala e a cómoda começou a fazer ruídos, os tais pum pum e quanto mais elas elevavam as vozes mais alto a cómoda fazia os pum pum até que uma delas reparou e calou-se.

Há uns anos a minha filha fez anos e tirou muitas fotos, uma delas tem uma mancha que talvez seja um orb , vou procurar as fotos e colocar aqui assim como as das manchas mas não hoje.

Há dias estava a contar estas histórias a um amigo das minhas filhas que se interessa pelo paranormal e o irmão, que diz que não acredita em nada, também estava e reafirmou que não acreditava. Nesse momento, um quadro grande que estava mesmo atrás dele caíu, assustando todos. O fio estava todo gasto, mais dia menos dia ia cair, calhou precisamente na altura em que aquele rapaz céptico afirmou que não acreditava em nada!

A minha filha mais nova diz que viu, por duas vezes, uma mulher nova a subir as escadas na direcção dela. Numa das vezes eu dei por isso porque a ouvi fugir de medo mas pensei que fosse medo do escuro e só lhe perguntei no dia seguinte.

Todos estes casos ocorreram ao longo de vários anos, tanto de noite como de dia, são esporádicos e inesperados.
Não tenho medo de viver nesta casa, se há espíritos, não me incomodam.
O que me incomoda é que a minha vida está a andar para trás a muitos níveis, trabalho, finanças, saúde, filhas, etç, e aquilo que fizeram quando vim para esta casa e que não sei o que significa e se acredito ou não, isso sim, gostaria de ver esclarecido



A sua vida dava um grande filme.

Espere por opiniões, eu sou pouco dotada nestas coisas, mas o que conta não é nada normal.
Templa - Membro nº 708

Esqueci-me de referir mais outros factos que aconteceram. Por duas ou três vezes ouvi as minhas filhas, sozinhas, juntas ou acompanhadas por amigas, a entrar em casa, sem fazerem muito barulho, isto é, sem falarem alto ou gargalharem, entrarem e subirem as escadas normalmente mas não apareciam para cumprimentar. De facto não tinham chegado a casa! E não se diga que estava à espera que o fizessem pois isso passou-se nos últimos anos em que têm horários que não controlo e já são maiores.

Nas últimas semanas, talvez meses, tem acontecido uma coisa estranha, leio coisas que depois estão escritas de outra maneira, por exemplo: a minha filha fez um exame ao coração e eu li o relatório que dizia que ela tinha um aneurisma no ventrículo esquerdo. Fui à Net ver o que era, entrei em pânico, é uma situação grave, marquei uma consulta no cardiologista que só a pôde ver mais de 2 semanas depois e até lá vivi angustiada. No dia da consulta a minha tensão que é baixa estava alta! Quando o médico viu, disse que ela não tinha nada de especial e eu perguntei-lhe se esse aneurisma não era grave, ele disse que ela tinha um aneurisma na aurícula e esse não é muito grave.
Não percebo nada de doenças de coração, nunca tinha ouvido falar de aneurismas, como é que li ventrículo, muito diferente de aurículo?

Mas não fica por aqui, canto num coro, e estávamos a aprender uma música nova e tínhamos a pauta à frente e vi que o verso seguinte era igual ao verso anterior que já tínhamos aprendido mas cantado meio tom acima. Perguntei à colega do lado que percebe mais de música se estava certa e ela disse-me que não, que era tudo igual, que não subia o meio tom. Eu disse que subia, estava ali na pauta e ao mostrar-lhe vi que afinal o que tinha acabado de ver acima estava no mesmo sítio!

E anteontem, no facebook, um colega ilustrou uma foto dizendo que tinha sido tirada em determinado restaurante onde eu tambem estivera. Nos comentários, eu referi que a foto tinha sido tirada noutro restaurante e assim que cliquei para que o meu comentário fosse publicado, reparei que o nome do restaurante que o meu colega disse estava correcto! E os nomes são absolutamente diferentes!

Estes enganos não são devidos a falta de vista, vejo muito bem ao perto, e os enganos são entre palavras muito diferentes e de coisa que eu não estou à espera ou a pensar.

Ainda não encontrei as fotos que referi no meu texto anterior, vou continuar a procurar.
Boa noite

Já pensaste em fazer defumação à casa? Vai a um centro espirita, para te esclareceres. Boa sorte. Cleo
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

#4
Não conheço nenhum centro espírita aqui em Évora ou perto,
Uma prima minha que é espirita, mesmo de longe, diz que há espíritos, vários, aqui nesta casa mas inofensivos. No entanto acha que o pior é que alguém vivo terá feito alguma coisa, mau olhado ou pior, pois a minha vida e da família anda sempre para trás, quando parece haver uma luzinha ao fundo do túnel, torna-se pior.
Também não sei se acredito muito nessa segunda parte do que referi...


Encontrei as fotos da festa de anos da minha filha, a que viu a tal mulher por duas vezes. Foram tiradas cerca de 200 fotos e só em duas delas aparecem umas bolas que não sei se serão poeiras ou orbes. As pessoas parece estarem no mesmo local da sala quando tiraram as fotos vai fazer um ano daqui a um mês.

Vou tentar colocá-las aqui.




Na 1ª foto, a mancha está no canto superior esquerdo, na segunda, na testa do rapaz.

Mais um mistério, não encontro as fotos das manchas no granito! Acho que estavam aqui no PC, tenho quase a certeza pois descarrego tudo da máquina assim que tiro as fotos e elas já são antigas mas vou ver se estão lá, aqui não estão, vi tudo.



Toma alguma medicação?

#6
Sobre medicação, agora tomo para o colesterol, para o coração, vitaminas, para a ansiedade, para o estômago aguentar isso tudo. Mas estes fenómenos acontece há anos quando não tomava nada.


Entretanto aconteceram mais factos estranhos, o último mais perturbador por ser mais agressivo: por volta do dia 20 de Novembro quando estava na casa de banho, apareceu uma das minhas filhas com os cães, ficámos uns bons minutos a conversar e a brincar com eles, depois lavei os dentes e quando terminei, ouvi água a correr na banheira. Pensei logo que o meu marido, que fora o último a tomar banho, não  fechara correctamente a torneira e dirigi-me à banheira para a fechar mas antes de o fazer, a água deixou de correr. Nessa altura pensei que era impossível o meu marido ter deixado a torneira aberta pois durante o tempo que estive na casa de banho  com a minha filha e a lavar os dentes  não ouvi nada e uma torneira a correr ouve-se bem.

Em princípios de Dezembro de 2014 encomendaram-me um cachecol em tricot que deveria ser oferecido no Natal. Tinha bastante tempo para o fazer mas as coisas complicaram-se, tive de o desmanchar duas vezes já depois de um novelo tecido por não ser o modelo adequado e depois de acertar no modelo, cada vez que pegava no trabalho, adormecia frequentemente mas, pior que isso, por várias vezes aparecia um vento, isto é, uma agitação do ar à minha volta, gelado, que durava mais de meia hora, com origem inexplicável e isso foi confirmado pelo meu marido que procurou a mesma e não encontrou qualquer explicação. E pouco antes eu já estava aquecida, a sala já estava agradável, as minhas filhas que estavam nos outros sofás não sentiam esse frio gelado que pairava à minha volta a não ser que se aproximassem de mim. Não consegui acabar o cachecol a tempo, mas assim que fui para casa da minha família, em poucas horas terminei-o!

Depois do Natal do mesmo ano, talvez no dia 29, durante o serão, já tarde, adormeci no sofá e quando acordei senti um ardor na pele da barriga. Abri o fecho das calças e um pouco mais para o lado direito vi uma ferida, tipo queimadura com o formato redondo como se fosse de um cigarro. Tinha ido à casa de banho depois do jantar e não tinha nada, depois sentei-me no sofá a ver tv e a fazer tricot, nada justifica aquela queimadura que ardia bastante assim que acordei da "sestazinha". E estava sozinha.  Junto imagem da queimadela já em cicatrização.








Não é permitida a colocação de mensagens seguidas no mesmo tópico, em vez disso deve editar-se a anterior. Consultar  Regras Gerais do Fórum, alínea 20. Obrigado.


Puca
Isto são muitos acontecimentos estranhos. Vou-lhe fazer uma pergunta que parece não ter nada com o assunto, espero que não leve a mal. Viveu em Africa? os primeiros acontecimentos foram onde?


Sim, nasci e vivi em África mas  sem costumes ligados a qualquer outra religião que não a católica mas não praticante.  Mas os acontecimentos mais relevantes começaram há cerca de 18 anos na casa onde vivo em Évora.
As primeiras experiências estranhas que se passaram comigo e que ocorreram em Moçambique foram a do desmaio em que me pareceu ter saído do corpo e ter-me visto dar uns passos e cair e as pessoas rodearem-me, tinha cerca de 10 anos. e a outra foi a do copo ter caído no chão num local onde não seria normal ter caído dado o sítio onde se encontrava e sem que ninguém lhe tivesse tocado, teria eu cerca de 15 anos e um tio avô morreu durante a madrugada.
A seguir, um ou dois anos de vir para esta casa, aconteceu sentir o perfume de after shave em circunstâncias estranhas alguns meses ou ano depois do meu pai morrer. Tudo o resto passou-se nesta casa do século XVIII. 

Puca
Bem me parecia, as suas descrições levaram-me a Africa e a certas "bruxarias" que por lá fazem. Sendo nascida em Africa , seus ancestrais também por lá andaram. Se houver alguma situação sua, da sua família que tenha magoado ou de alguma forma afectado de forma negativa algum nativo ligado a certas práticas espirituais, estes eventos podem estar relacionados com isso como uma forma de vingança, então a queimadura no seu braço é característica. A demonstração que alguém relacionado ao evento "faleceu" também o é.

O que não impede também a possibilidade de a sua casa ser assombrada, o que é provável por ser tão antiga muita coisa deve ter deixado marcas energéticas nesse local.

Tudo de Bom. :) 

#10
Obrigada pela resposta.
Contudo acho que o problema estará nesta casa pois quando a comprei fiz obras e uma vizinha pediu que derrubasse uma construção que o anterior proprietário fizera para tapar as vistas de uma janela dela sobre o meu jardim e eu recusei. Quando me mudei, alguém atirou para o jardim um saco com vísceras ou carne putrefacta, com um cheiro fétido intenso, não vi bem o que era e na altura até pensei que pudesse ser restos de algum aborto e entreguei à polícia de quem não tive nenhuma notícia. O acesso ao meu jardim é muito restrito, apenas de 3 quintais, o mais acessível ao cuidado da mãe dessa vizinha.
Apenas quando comecei a ter experiências estranhas, cerca de 5 a 6 anos depois disto, e a falar delas, não há muitos anos, talvez 6 depois, é que pus a hipótese de ser magia negra.
A queimadela é na barriga, tapada pelas calças que não foram queimadas...

Puca
Seria então interessante explorar a história dessa casa, as vísceras parece-me apenas malvadez.

Considerou a possibilidade de poder ser médium?

Não me parece que seja médium, o que me acontece passa-se na casa onde vivo com excepção de alguns casos relacionados com cheiros.

E há poucos dias, quando estavam todos deitados como de costume, ouvi coisas a cair incluindo algo de vidro mas que não se partiu. Pensei que teria sido o meu marido a derrubar as coisa da mesinha de cabeceira ou da cómoda pois o barulho parecia ter vindo do meu quarto. Fui ver, não tinha caído nada no chão, fui às outras divisões da casa, nada tinha caído.

Uns dias depois disso, de manhã, estava o meu marido a tomar banho e eu ainda na cama, ouvi uma voz de homem chamar em voz alta, isto é, deu quase um berro, foi só uma vez e logo a seguir o meu marido saíu da casa de banho e perguntei-lhe se tinha sido ele mas negou. Dessa vez fiquei na dúvida se ouvi de facto ou se ainda estava meio adormecida mas pareceu-me ter acordado com esse chamamento.

Por causa de tudo isto se passar nesta casa é que penso não ser médium mas sou mais atenta e perspicaz que outras pessoas e acontece comigo porque sou a última a deitar-me, fazendo-o sempre tarde.

E até gostaria que alguém que viva em Évora ou perto ou que se disponha a vir aqui e possa visitar a minha casa para ver se realmente se passa alguma coisa, se é negativo e se é necessário fazer alguma coisa.