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  • Sonhos lúcidos, ondas cerebrais energéticas e possibilidade de manifestação imediata
    Iniciado por Fireflight
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A mim parece. Quem garante que não se possa deixar um rasto por onde se passou? Acho de igual modo possível, em viagens astrais, influenciar eventos.

Santa Muerte, duvido seriamente disso. Por outro, não precisas de viagem astral para influenciar eventos!
NÃO!
(só porque diz que tem sempre de haver alguém que diz isso...)

Sim eu sei. Mas obrigado. Era mesmo só uma curiosidade. Boa noite.

Fireflight

Achei muito interessante este artigo.Acontece muitas vezes comigo mas não sabia que se chamavam sonhos lucidos.

Tenho por vezes sonhos lúcidos.

Até à data apenas consegui influenciar ou digamos comandar um sonho ... na maior parte deles apenas sei que me encontro a sonhar mas não controlo o que acontece.

Em conversa com pessoas amigas percebi que o "evento" sonhar e recordar não é tão frequente quanto o meu...

Por exemplo quando li num artigo que sonhamos todas as noites mas não nos recordamos de todos, comentei num grupo de amigas que sem exagero numa semana pelo menos em 3 dias recordo-me do que sonho. Elas por sua vez não sonham com tanta frequência ou não se recordam. Aliás no caso delas o sonho associa-se muito a pesadelo, ou seja quando sonham são sempre situações que as perturbam. No geral dizem sonhar 3x por mês.

Gostava de perceber se alguém sabe o que é "normal" sonhar e recordar (em termos quantitativos)

1 facto curioso ... de manhã quando acordo sei que sonhei e com quem mas na grande maioria das vezes não me recordo da situação em si ... mas ao longo do dia ou flashes que me vêm à memória ou frases ditas por outras pessoas despoletam a memória do sonho ...

Citação de: Luzeamor em 10 outubro, 2018, 20:49
Gostava de perceber se alguém sabe o que é "normal" sonhar e recordar (em termos quantitativos)
Segundo a ciência, o normal é sonhar todas as noites desde que o sono tenha duração suficiente e siga os padrões normais - dentro destes padrões, há fases do sono onde os sonhos acontecem. Assim, quem dorme normalmente todas as noites, sonha todas as noites.

Quanto ao recordar ou não, em Psicologia aprende-se que a capacidade das pessoas se recordarem depende do quão confortáveis estão com os assuntos dos sonhos. Quanto mais barreiras e assuntos recalcados a pessoa tiver, menos se recorda dos sonhos.

Agora estás a perguntar-te se é possível que haja assim tantos recalcamentos por aí. Há sim, as pessoas nem fazem ideia!

Compreendo a tua surpresa quando comparaste a tua experiência com outras. Eu tenho o mesmo género de vida onírica que a tua, ou pelo menos partilho os exemplos que apresentaste, e as pessoas com quem falei de sonhos têm o mesmo tipo de experiências que as tuas amigas: a maior parte não se lembra do que sonha e quando se lembra os sonhos são invariavelmente curtos, confusos, têm um carácter "estranho" que provoca apreensão, às vezes medo, e tipicamente as pessoas terminam o relato do seu sonho com "que coisa tão parva!".
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Citação de: Cassandra em 11 outubro, 2018, 14:22
Segundo a ciência, o normal é sonhar todas as noites desde que o sono tenha duração suficiente e siga os padrões normais - dentro destes padrões, há fases do sono onde os sonhos acontecem. Assim, quem dorme normalmente todas as noites, sonha todas as noites.

Quanto ao recordar ou não, em Psicologia aprende-se que a capacidade das pessoas se recordarem depende do quão confortáveis estão com os assuntos dos sonhos. Quanto mais barreiras e assuntos recalcados a pessoa tiver, menos se recorda dos sonhos.

Agora estás a perguntar-te se é possível que haja assim tantos recalcamentos por aí. Há sim, as pessoas nem fazem ideia!

Compreendo a tua surpresa quando comparaste a tua experiência com outras. Eu tenho o mesmo género de vida onírica que a tua, ou pelo menos partilho os exemplos que apresentaste, e as pessoas com quem falei de sonhos têm o mesmo tipo de experiências que as tuas amigas: a maior parte não se lembra do que sonha e quando se lembra os sonhos são invariavelmente curtos, confusos, têm um carácter "estranho" que provoca apreensão, às vezes medo, e tipicamente as pessoas terminam o relato do seu sonho com "que coisa tão parva!".

Cassandra é que é exatamente como descreves!

Para a maior parte das pessoas o sonhar e recordar é um "evento" digamos escasso...

Sinto-me estranha ao comentar os meus sonhos ... porque apesar de por vezes não o recordar com pormenor logo que acordo, ao longo do dia recordo-me ... mas não me assusta ... por vezes questiono se são avisos ou o subconsciente. Porque alguns já se concretizar (pode não ser no seu todo), outros não... mas há sempre um contexto que faz sentido ou melhor fundamento (não sei se estou a ser clara) ...

Com familiares e amigos quando tento perceber chego sempre a essa conclusão... que sonham muito menos e que têm essa reação...

Mas na generalidade sinto curiosidade mas tento não me deixar influenciar.


O problema de se dar importância aos sonhos no sentido de estarem a avisar ou a profetizar alguma coisa é que se és uma pessoa que sonha muito - que és - às tantas a vida pode tornar-se muito confusa: tens um, dois, três sonhos, sonhas sempre, tudo vai acontecer? Nada vai acontecer? Às vezes sim, às vezes não... como saber? E como distinguir um aviso de um receio ou de um simples desejo nosso?

É que aquilo que te ocupa a mente tem grandes probabilidades de ir parar aos teus sonhos. E isto é uma questão que coloco porque já me vi emaranhada nisto: imagina que há alguma coisa que queres muito que aconteça, e acontece que sonhas com isso; tendo a esperança/convicção que é um aviso para algo que o futuro vai trazer, podes ficar eternamente à espera que o que sonhaste aconteça. E depois não acontece. E que andaste tu a fazer nesse tempo? Ficaste à espera da ilusão em vez de estares a viver a vida real.

Os sonhos são fascinantes, não há dúvida. Outro exemplo, às vezes tenho aquilo que se chama de déja vu, que diz que é um olho a captar imagens primeiro que o outro e depois o cérebro interpreta como sendo um evento que se repetiu. Explicação muito linda, só é pena muitos dos meus déja vus serem de sonhos que sonhei, às vezes meses antes, às vezes anos (sim, já aconteceu).
Portanto sim, e para sublinhar o que dizes: curiosidade sim, tenho muita. Mas o melhor é não nos deixarmos influenciar por eles.

Quanto a comentar com outras pessoas, não faço isso. Ou muito raramente faço. Cansei de ver o olhar desconfiado e de ouvir a pergunta "mas tu sonhaste isso tudo?" - não, estou a inventar isto agora porque me apetece...  ::)
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Citação de: Cassandra em 11 outubro, 2018, 15:53
O problema de se dar importância aos sonhos no sentido de estarem a avisar ou a profetizar alguma coisa é que se és uma pessoa que sonha muito - que és - às tantas a vida pode tornar-se muito confusa: tens um, dois, três sonhos, sonhas sempre, tudo vai acontecer? Nada vai acontecer? Às vezes sim, às vezes não... como saber? E como distinguir um aviso de um receio ou de um simples desejo nosso?

É que aquilo que te ocupa a mente tem grandes probabilidades de ir parar aos teus sonhos. E isto é uma questão que coloco porque já me vi emaranhada nisto: imagina que há alguma coisa que queres muito que aconteça, e acontece que sonhas com isso; tendo a esperança/convicção que é um aviso para algo que o futuro vai trazer, podes ficar eternamente à espera que o que sonhaste aconteça. E depois não acontece. E que andaste tu a fazer nesse tempo? Ficaste à espera da ilusão em vez de estares a viver a vida real.

Os sonhos são fascinantes, não há dúvida. Outro exemplo, às vezes tenho aquilo que se chama de déja vu, que diz que é um olho a captar imagens primeiro que o outro e depois o cérebro interpreta como sendo um evento que se repetiu. Explicação muito linda, só é pena muitos dos meus déja vus serem de sonhos que sonhei, às vezes meses antes, às vezes anos (sim, já aconteceu).
Portanto sim, e para sublinhar o que dizes: curiosidade sim, tenho muita. Mas o melhor é não nos deixarmos influenciar por eles.

Quanto a comentar com outras pessoas, não faço isso. Ou muito raramente faço. Cansei de ver o olhar desconfiado e de ouvir a pergunta "mas tu sonhaste isso tudo?" - não, estou a inventar isto agora porque me apetece...  ::)

Adorei!

Resumiste tudo 😁

E concordo plenamente