A dor da ausência

Sinto as  pálpebras pesadas
Aninhadas na tua ausência.
Sinto-me entre a vigília e o sono
Onde me apetece dormir profundamente.
É para te encontrar nos meus sonhos
Quando  tudo levita
Equidistante  de uma  gravidade total
Onde as  coisas  menos boas não têm lugar.
Sinto as pálpebras pesadas
Mas o sono não vêm cerrá-las
Por recusar vencer-me sozinha
Longe do teu abraço que simultaneamente excita e reconforta.
Vem da tua ausência
Deixa-me sentir o vigor dos teus braços
A voz sussurrante com que elaboras todos os planos da vida que ainda nos compete viver
Ou, então, deixa-me dormir profundamente
Neste dia de sol faminto
Quando a distância custa mais e o corpo se sente embriagado na dor de uma ausência por desfazer.
Sim,  deixa-me dormir profundamente
E acorda-me ao fim da tarde
Quando esta dor se tiver diluído completamente
Na esperança de um novo dia.

muito bonito

gostei muito 

Obrigada, meninas, beijinho

Templa

Muito comovente, belo, puro.

Obrigada, Ninfa. Raramente escrevo poesia, mas de vez em quando "passo-me". risos

Beijinho

Templa

Muito bom mesmo, continue Templa, original e único!

Olá, obrigada.  Como digo, escrevo pouco, não é uma área em que me sinta muito confortável. Prefiro a prosa.

Abraço

Templa

Para mim és perfeita tanto numa como na outra.

Para mim és perfeita tanto numa como na outra.

Ah, não, que me dera mesmo que o fosse, que conseguisse encantar o mundo.

Em todo o caso, obrigada,

Beijos

Nem toda distância é ausência, nem todo silêncio é esquecimento...

(esta frase é muito bonita) espero que não te importes que a coloque aqui .


Continua a brindar-nos com a tua escrita templa é sempre bom

Sim, é verdade, Sofiagov. Beijo