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  • "O Dom De Cada Signo" - Autonomia: o dom de Carneiro
    Iniciado por Karont 3s0
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Karont 3s0
Autonomia: o dom de Carneiro

Autonomia: a qualidade de se nomear a si próprio. A capacidade de se definir, afirmar e fazer vingar quem se é. Auto-nomos: nomear a sua própria regra, definir-se, depender de si mesmo. Ser independente.

Ser independente, ou autónomo, é fundamental - não só como condição da dignidade e auto-respeito pela própria existência, mas também para que quaisquer relacionamentos, acordos, negociações ou parcerias possam funcionar na sua vida.

Eu só posso ceder, negociar, fazer concessões, ir ao encontro da necessidade do outro em respeito pela minha própria, depois de aprender a afirmar, salvaguardar e defender o meu próprio território e interesse egoístico. Uma relação – seja de natureza pessoal ou profissional - é uma dança entre dois indivíduos, isto é, entre dois seres conscientes dos seus próprios interesses e necessidades e capazes de as afirmar e lutar por elas.

O meu "sim" ao Outro só começa a ter valor quando eu sou capaz de dizer "sim" a mim próprio primeiro - mesmo que isso implique dizer "não" ao outro. Antes de ser capaz de dizer "não", o meu "sim" na verdade ainda não tem valor.

Independência e autonomia são, assim, condições fundamentais para aprender a ser interdependente, isto é, aprender a partilhar, cooperar, trocar com benefício de todos os envolvidos. Mas não à custa do sacrifício da própria verdade – isso degenera em opressão, dependência, ressentimento, agressividade mal-resolvida, e resulta inevitavelmente em conflito, aberto ou dissimulado, e todos perdem com isso.

O direito individual à existência precisa ser defendido e afirmado, em nome da força de vida que se expressa e cumpre através de cada um de nós. Todos precisamos ser capazes de desbravar por nós mesmos o nosso próprio caminho, estar em paz com o facto fundamental de que em última análise estamos sós, e sobre os nossos próprios pés, frente à nossa própria vida, e que cada alma tem o seu próprio caminho.
Apesar de nascermos de uma relação, em relação e para as relações, também é verdade que chegamos, e partimos, essencialmente sós – e até quando somos gémeos homozigóticos precisamos descobrir a nossa própria separação, individualidade, e existência independente.

Isto exige o desenvolvimento de um "guerreiro" interno que dispõe de coragem, ousadia, e da auto-confiança que nos permite avançar e afirmarmo-nos a cada passo do caminho, é a condição do desenvolvimento do egoísmo saudável e da autenticidade nas relações.

Cada um de nós precisa, por isso, de honrar esse guerreiro interior que tem como funções devolver-nos auto-consciência de quem somos antes dos outros nos definirem, abrir caminho para novas áreas de experiência, e permitir-nos desenvolver a capacidade de travar as batalhas do nosso próprio destino.

Na medida em que este dom esteja menos bem integrado, por excesso ou por carência, tende a expressar-se de formas desequilibradas: como cólera, impulsividade, auto-afirmação egoísta sem nenhum respeito ou contemplação pelos outros à nossa volta, ou, no outro extremo, como desmotivação, depressão, medo, carência de energia para dar continuidade à vida; às vezes, como tendência à dependência excessiva dos outros, à incapacidade de lutar sozinho ou por si mesmo, e a atrair do exterior pessoas agressivas e/ou situações em que nos sentimos agredidos.

Outras vezes, a não-integração deste egoísmo saudável manifesta-se como uma tendência a acidentes, a enxaquecas, ou a um forte sentimento de culpabilidade que oculta muitas vezes um ressentimento inadmissível perante nós mesmos contra aqueles que - acreditamos - nos impedem de ser (saudavelmente) egoístas.

Por isso é tão importante treinar, consistente e conscientemente, o dom da Autonomia em todas as pequenas e grandes oportunidades ao nosso dispor, fazendo aquilo que em astrologuês se chamaria: integrar a energia de Carneiro."

por Nuno Michaels in http://astral.sapo.pt/astrologia/signos/o-dom-de-cada-signo/autonomia-o-dom-de-carneiro-1316354.html

CRI(P)TICO
Citação de: Karont 3s0 em 10 março, 2014, 23:24
Autonomia: o dom de Carneiro

Ser independente, ou autónomo, é fundamental - não só como condição da dignidade e auto-respeito pela própria existência, mas também para que quaisquer relacionamentos, acordos, negociações ou parcerias possam funcionar na sua vida.

Todos precisamos ser capazes de desbravar por nós mesmos o nosso próprio caminho, estar em paz com o facto fundamental de que em última análise estamos sós, e sobre os nossos próprios pés, frente à nossa própria vida, e que cada alma tem o seu próprio caminho.
Apesar de nascermos de uma relação, em relação e para as relações, também é verdade que chegamos, e partimos, essencialmente sós...

A citação acima é a parte que utilizaria como descritiva da minha pessoa. Autonomia e independência... totalmente de acordo! ;)

Só uma coisinha... Carneiro é o primeiro signo astrológico do zodíaco. ;D  >:D  ;D

Karont 3s0
ahah  ;D eu sei bem disso, carneiro representa todo o tipo de ínicio, inclusive o da Vida...para algo nascer é necessário dor, sangue e suor, seja num parto, no rebentar de uma semente, no quebrar do interior de um ovo,na formação de uma estrela...tudo isso é uma explosão energética, que custa, mas dá Vida...e Carneiro simboliza esse tipo de princípio (ou deverei dizer início?  ;D), portanto Carneiro tinha mesmo que ser o Primeiro ;D

"Apesar de nascermos de uma relação, em relação e para as relações, também é verdade que chegamos, e partimos, essencialmente sós... "

→ Isto significa que, à partida, já sabem que a relação (amorosa) tem um princípio, um meio e um fim?
Se assim é, como conseguem entregar-se a 100%, de corpo e alma??
Se sabem que chegam e partem sós, então guardam a V/essência a sete chaves, nunca baixando a guarda para não a desproteger? Se mostrarem e colocarem à mercê da outra pessoa a V/essência, então quando partirem não vão sós.. Parte de vós fica com a outra pessoa, e parte da outra pessoa parte convosco..
"A ciência não só é compatível com a espiritualidade; é uma profunda fonte de espiritualidade" - Carl Sagan

Karont 3s0
Carneiro vive no Agora, no momento presente, com toda a vitalidade que possuir, e sendo signo de fogo, representa o espírito, o ego e a individualidade, sabe que ele é so ele, pois é parte individual do espirito de Deus, e como tal, apesar de estarmos todos unidos pela Universalidade, nascemos somente connosco e morremos somente connosco, mas esse "connosco" que nasce e morre é o Corpo e o Ego (mente individual, a mente do corpo físico), que é o que Carneiro representa, a individualidade divina...morrendo o corpo, morre o ego, morre o carneiro,percebendo o que é a Unidade e sacrificando-se para gerar uma nova vida (na proxima reencarnação) e gerar um novo "eu" (que terá Nodo Sul em Carneiro ;D)

CRI(P)TICO
Citação de: Filipa84 em 14 março, 2014, 19:00
→ Isto significa que, à partida, já sabem que a relação (amorosa) tem um princípio, um meio e um fim?
Se assim é, como conseguem entregar-se a 100%, de corpo e alma??
Se sabem que chegam e partem sós, então guardam a V/essência a sete chaves, nunca baixando a guarda para não a desproteger? Se mostrarem e colocarem à mercê da outra pessoa a V/essência, então quando partirem não vão sós.. Parte de vós fica com a outra pessoa, e parte da outra pessoa parte convosco..

Entregamos o corpo e guardamos a alma. ;D

Agora a sério... tem a ver com o tal sentido de independência e autonomia. Provavelmente tens razão quando dizes que se guarda a verdadeira essência num cofre forte, mas isso não quer dizer que a entrega seja menos genuína ou completa. Chamemos-lhe um mecanismo de defesa, que previne ou pelo menos consegue atenuar possíveis situações de sofrimento ou em linguagem mais corrente evita chorar sobre o leite derramado. Significa apenas que fica sempre uma reserva para qualquer eventualidade, um pouco como aquela 'réstia' de bateria dos telemoveis que mantém a memória para a hora certa, mesmo quando este vai abaixo por falta de carga. Ou como o antídoto guardado religiosamente em segredo para o caso de necessidade... não sei se me faço entender mas não é fácil traduzir em palavras.

Recorro também ao que escreveu o Karont 3s0:

Citação de: Karont 3s0 em 14 março, 2014, 20:16
Carneiro vive no Agora, no momento presente, com toda a vitalidade que possuir, e sendo signo de fogo, representa o espírito, o ego e a individualidade ... nascemos somente connosco e morremos somente connosco, mas esse "connosco" que nasce e morre é o Corpo e o Ego ...

Karont 3s0
adorei o emprego da bateria dos telemóveis como analogia  ;D

Percebo. Mas não deixa de me intrigar, a existência e perservação dessa "reserva mínima".

Ora imaginemos um daqueles amores assolapados (normalmente o primeiro ou segunda amor da N/vida), sabem aquela sensação de dar Tudo de nós e ainda parecer pouco?

Como é que um Carneiro lida com essa sensação, essa vontade de dar e receber tudo, até os dois se tornarem 1 só? Será que a tendência é fugir? Acabar com tudo, com medo de dissolver a sua "individualidade divina" na individualidade do outro?

É uma pergunta pouco concreta e um bocado poética até, o que a torna difícil de responder.

Mas eu conheci um Carneiro assim, perdidamente apaixonado (por uma Carangueja), e aquilo oscilava entre "momentos de amor eterno" e afastamentos incompreensíveis.
A Carangueja sofria destroçada, sem entender o afastamento, as palavras frias ao telefone, as justificações/desculpas sem pés nem cabeça.
Ele reaparecia, sedento de amor (amor mesmo, não era só sexo), desfazia-se em desculpas, e dizia que apesar de ela lhe fazer mal à cabeça, e de ele não aguentar a intensidade daquela paixão, não conseguia estar longe dela muito tempo, nem juntos muito tempo!

Moral da história: Este Carneiro sofreu horrores à mesma (porque resistia à entrega total, quando todas as células do coração lhe diziam o contrário), e pelo caminho destroçou os sonhos de uma Carangueja, cuja entrega foi total e absoluta...

Foi injusto..
"A ciência não só é compatível com a espiritualidade; é uma profunda fonte de espiritualidade" - Carl Sagan

CRI(P)TICO
Citação de: Filipa84 em 17 março, 2014, 12:13
Como é que um Carneiro lida com essa sensação, essa vontade de dar e receber tudo, até os dois se tornarem 1 só? Será que a tendência é fugir? Acabar com tudo, com medo de dissolver a sua "individualidade divina" na individualidade do outro?

Não querendo generalizar, tenho a ideia que o Carneiro não procura essa simbiose absoluta! A personalidade é uma característica individual única, por isso no caso dessa fusão hipotética, teria necessariamente de se perder parte da mesma para atingir esse estado.
Torna-se então mais aliciante, lidar com os desafios que advém dessas diferenças. Esse factor contribui de sobremaneira para se evitar a monotonia, o hábito e a rotina que afugentam o Carneiro a sete pés... Dois em um, nem no champô! :)

Citação de: Filipa84 em 17 março, 2014, 12:13
(...) apesar de ela lhe fazer mal à cabeça, e de ele não aguentar a intensidade daquela paixão, não conseguia estar longe dela muito tempo, nem juntos muito tempo!

Baseado na experiência pessoal, vejo essa atitude como a afirmação da autonomia pessoal. Talvez um meio de não se considerar 'preso' à relação em si, mantendo a distância de 'segurança' e sabendo que consequente ao afastamento existe a 'magia' do reencontro, o qual é sempre sentido com 'energia' idêntica à da primeira vez. Como em qualquer tipo de separação física, é natural sentir saudade e falta, sendo essa carência suplantada no momento da reunião. Eventualmente será o desejo da autonomia do Carneiro, que leva a evitar o 'sufoco' da convivência constante, até porque deve existir confiança e liberdade em qualquer relação!

Não é demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente