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  • obsessão sonhos constantes
    Iniciado por diiooggo
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sofiagov
Citação de: oculto em 23 março, 2014, 20:30
É natural! pois veja:
Amor é um Fogo que Arde sem se Ver
Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se e contente;
É um cuidar que ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"

lindo  :) :) :)

Olá Rukia devo dizer que isso é uma situação bastante complicada, mesmo muito...
Eu sofro exatamente o mesmo que você(não sei devo o tratar por tu) já a algum tempo.
Eu gosto de uma rapariga ela é dois anos mais velha do que eu, e ainda por cima nos não somos propriamente amigos ou conhecidos...
Comecei o olhar para ela, com mais frequencia e fui sentindo uma ligação a ela cada vez maior, não só a nível físico, mas como a nível psicológico....e pronto, claro que quando dei por isso estava totalmente apaixonado por uma rapariga que não conheço... Devo admitir que o passar do tempo fui ganhando uma obsessão por ela, ela está 99,9% das vezes no meu pensamento e quando ela passa não consigo deixar de olhar para ela...
Mas não sei sou assim tão obvio ao ponto de ela ter descoberto sozinha que eu gostava dela, e por isso agora todas as amigas dela me olham de lado, mas ela olha-me de uma forma diferente, sei lá, como se não me quisesse mal e isso mata-me por dentro...Ela só falou 3 ou 4 vezes para mim mas sinto-me como se a conhecesse perfeitamente, como alguém que eu sempre conheci.
Estou sempre a sonhar com ela, e tal como tu não me lembro do sonho mas sei que ela estava lá...Já tentei esquece-la mas é impossivel é como pedires a um gato para deixar de miar...Sinto-me prisioneiro desta situação, e cada vez mais sofro com ela...
Devo dizer que sempre fui uma porcaria no amor, mas talvez um dia me deem uma oportunidade, por mais pequena que seja, tenho fé...
Meus cumprimentos amigo  :)
I see now that the circumstances of one's birth are irrelevant, is what you do with the gift of life that determines who you are"

Olá, Diogo.

Bem, às vezes pensamos (ou pelo menos eu) como é que certas coisas acontecem connosco e porquê a nós. Eu pensava desta maneira até ao momento em que estava aqui no site e vi este teu tópico. Sim, porque eu estou a passar pela mesma situação que tu, pode parecer incrível, até porque eu não fazia ideia que pudesse haver alguém a sentir-se da mesma forma que tu. Praticamente tudo o que dizes no meu caso é igual, incluindo o facto de seres uma pessoa tímida e não saberes mesmo quanto a este caso, a diferença é que, pelo que eu percebi, a rapariga de quem tu gostas sabe dos sentimentos que tens por ela, já eu ainda não disse nada.

Por também ser uma pessoa um bocado tímida, prefiro não alongar muito por aqui em público, pelo que digo-te que se quiseres podemos falar por mp, talvez nos ajudemos em qualquer coisa quanto a este assunto, já que pelos vistos ambos não estamos interessados em desistir. Dizem que com esta idade que temos ainda somos muito novos e se calhar os sentimentos são uma espécie de fase passageira, mas quem se encontra a passar pela situação percebe que não é fácil...

Com isto, não sei se mais alguém que eventualmente esteja a passar pelo mesmo queira dar a sua opinião.

Um beijinho :)

A vivência do amor é assim mesmo! Tudo depende da nossa idade e da forma como encaramos as nossas vidas. Os Amores Platónicos são reais e existem e persistem em nós como se fossem "obsessões". Quem não se lembra do seu primeiro amor? O amor de Teresa e Simão do Amor do Perdição é espelho disso mesmo! Mas tudo isto é natural.

A grande questão que aqui se coloca, se me permitem, é quando esse amor já não é um amor, mas sim um "apego", porque acaba por influenciar negativamente a nossa vida. Na verdade, é certo, que quando desejamos algo, dificilmente desistimos, porque há qualquer coisa em nós que nos puxa a pensar naquilo, como se fosse uma tarefa inacabada... há quem não suporte tarefas inacabadas. Consigo ainda inferir que o facto de ser uma pessoa "tímida" faz com que a "obsessão" se torne ainda mais presente, porque é uma forma de "se agarrar a algo que gostaria de ter" e daí os sonhos, que lhe parecem tão reais.

Seis anos é muito tempo para ficar preso a uma "imagem"... certamente já perdeu ou não deu conta de outras oportunidades que surgiram em sua vida... porque a sua atenção se encontra focalizada nessa "imagem" que você próprio construiu. Quem ama liberta... por  isso o melhor mesmo é encontrar estratégias positivas na sua vida para lidar de forma adequada com a situação que está a viver. Amar não é apego... quando amamos verdadeiramente, aceitamos as decisões que o outro possa ter relativamente à sua própria vida, nem que isso seja a noss fonte de sofrimento. 

Já pensou que essa "ligação" que sente com essa pessoa, possa estar relacionada com outras vidas? Talvez por isso a dificuldade em separar os sentires de "hoje" dos sentires de outros "tempos". Ficar "preso" apenas atrasa a sua vida e a oportunidade de encontrar outras pessoas que o façam sentir feliz.

Procure ser feliz, liberte-se e liberte-a a ela também e quem sabe o que o Universo lhe reserva:)
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

No meu caso, isto não querendo desviar o facto do tópico "pertencer" ao Diogo, quando se refere aos amores platónicos eu até concordo consigo, pois eu neste fim de semana estive a procurar muita coisa relativamente ao assunto e de facto percebi que os amores platónicos não são só considerados em casos de paixões a famosos (por exemplo), como também em casos de amores impossíveis, como é o meu. Depois de ter visto em bastantes sites imensa informação acerca deste assunto do amor platónico, comecei realmente a perceber que se calhar eu insiro-me lá, para não falar de que comecei a ficar "preocupada" quando vi casos de pessoas que tinham um amor platónico por alguém que perdurava imensos anos, por exemplo havia um caso de uma senhora que estava apaixonada por 13 anos (já não me recordo do site), embora na minha situação ainda não sejam nem sequer 6 anos (remetendo para o caso do Diogo), mas já passam dos 2 anos, o que também já é "alguma coisa".

Tal como o Diogo referiu, "tudo o que me acontece no dia-a-dia faz me entender de que ainda à esperanças, para eu não desistir dela.", o mesmo acontece comigo, no entanto por vezes fico de tal maneira em baixo que começo a pensar que isto é impossível e nunca vai acontecer, por isso mesmo é que também não quero confessar o que se passa, isto pode parecer esquisito, mas chego a pensar ao mesmo tempo muitas vezes que este sentimento é correspondido. Isto talvez seja capaz de ser um amor platónico, não sei, mas que é um sentimento verdadeiro isso eu tenho a noção que é.

Conforme disse, eu própria já cheguei a questionar-me várias vezes se esta ligação não estará relacionada com vidas passadas e se teremos tido algum relacionamento ou se fomos da mesma família, porque eu sinceramente não sei de onde é que vem este amor, para não falar de umas decisões que tomei e que mudaram a minha vida, permitindo assim conhecer aquela "tal pessoa". Eu até ia a uma taróloga ou alguém que me pudesse ajudar, mas o problema é que não sei se valerá a pena tratar desta questão e nem eu sei como é que ia lidar com isto quando lá chegasse.

E sinceramente acho que preciso mesmo que alguém me ajude a fazer qualquer coisa! Digam-me o que acham de tudo isto.

Um beijinho a todos! :)


#20
Citação de: askyfullofstars em 02 fevereiro, 2015, 15:20
No meu caso, isto não querendo desviar o facto do tópico "pertencer" ao Diogo, quando se refere aos amores platónicos eu até concordo consigo, pois eu neste fim de semana estive a procurar muita coisa relativamente ao assunto e de facto percebi que os amores platónicos não são só considerados em casos de paixões a famosos (por exemplo), como também em casos de amores impossíveis, como é o meu. Depois de ter visto em bastantes sites imensa informação acerca deste assunto do amor platónico, comecei realmente a perceber que se calhar eu insiro-me lá, para não falar de que comecei a ficar "preocupada" quando vi casos de pessoas que tinham um amor platónico por alguém que perdurava imensos anos, por exemplo havia um caso de uma senhora que estava apaixonada por 13 anos (já não me recordo do site), embora na minha situação ainda não sejam nem sequer 6 anos (remetendo para o caso do Diogo), mas já passam dos 2 anos, o que também já é "alguma coisa".

Tal como o Diogo referiu, "tudo o que me acontece no dia-a-dia faz me entender de que ainda à esperanças, para eu não desistir dela.", o mesmo acontece comigo, no entanto por vezes fico de tal maneira em baixo que começo a pensar que isto é impossível e nunca vai acontecer, por isso mesmo é que também não quero confessar o que se passa, isto pode parecer esquisito, mas chego a pensar ao mesmo tempo muitas vezes que este sentimento é correspondido. Isto talvez seja capaz de ser um amor platónico, não sei, mas que é um sentimento verdadeiro isso eu tenho a noção que é.

Conforme disse, eu própria já cheguei a questionar-me várias vezes se esta ligação não estará relacionada com vidas passadas e se teremos tido algum relacionamento ou se fomos da mesma família, porque eu sinceramente não sei de onde é que vem este amor, para não falar de umas decisões que tomei e que mudaram a minha vida, permitindo assim conhecer aquela "tal pessoa". Eu até ia a uma taróloga ou alguém que me pudesse ajudar, mas o problema é que não sei se valerá a pena tratar desta questão e nem eu sei como é que ia lidar com isto quando lá chegasse.

E sinceramente acho que preciso mesmo que alguém me ajude a fazer qualquer coisa! Digam-me o que acham de tudo isto.

Um beijinho a todos! :)

Olá!
A justificação "mundana" é precisamente o conceito de Amor Platónico. Que pode ou não ser recíproco. Por isso, para tirar dai a ideia ou para ir para a frente porque não falar abertamente com a pessoa em causa? Não tem coragem, ok? E se escrever, escreva tudo aquilo que lhe apetecer, mas diga-lhe. E quem sabe se não é correspondida? Mesmo que não seja correspondida, veja bem, o que é que fica a perder? Nada! Rigorosamente NADA. Você já não tem essa pessoa... se ela disser "não"... pode ser que ajude a colocar as suas ideias no lugar, certamente ajudará, não lhe parece?

Só depois de ter "coragem" de definir as coisas com a pessoa é que pode tomar decisões. Não significa que ao fazer isto, ao expressar o seu amor por essa pessoa, que as coisas podem passar... se de facto forem resquícios de vidas passadas, não passará assim certamente de um momento para o outro... mas vale a pena tentar, não lhe parece? Não perde nada e ajuda-a na clarificação do que deve ou não fazer.
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