Espíritos nos cuidados intensivos

Trabalho numa unidade de cuidados intensivos e infelizmente morrem muitas pessoas e sentir a sua presença já é habitual para mim. Acontece muito estar a entrar na unidade e a porta abrir mesmo antes de eu pegar na maçaneta. No mês passado aconteceu-me a mais arrepiante. Morreu um rapaz de 18 anos na cama 12, eu estive presente em todo o processo de testes de morte cerebral, tinha uma aluna comigo e ia explicando os procedimentos que o médico realizava, também falámos junto do corpo como era possível estar morto se olhando para ele parecia etar apenas a dormir. Quando voltei no dia a seguir entrou uma nova doente para essa cama e quando estava a tirar material da gaveta sopraram na minha mão com força, olhei logo para a frente e não tinha ninguém. Fiquei arrepiada, foi um sopro aterrador.

Um sopro aterrador como?
Achas que teve a ver com o rapaz de 18 anos?

pode ter a ver: o espirito do rapaz pode ainda lá estar.

Nos hospitais é habitual esse tipo de situações.