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  • Fotos estranhas e intrigantes.
    Iniciado por SEBASTIAN SALAZAR
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Estou a basear-me no relato apresentado, se bem que na posição onde está a câmara dificilmente haveria um local na estrada para pousar a câmara ou até montar um tripé, no entanto, a única foto que me causa alguma curiosidade é mesmo a primeira, as outras facilmente seria conseguidas com as luzes de um carro como dizes, mas a primeira nem tanto, até porque parece ter sido usado flash. :)

Talvez não tenha sido flash, mas ter sido numa área iluminada por candeeiro de rua...
Quanto ao efeito.. talvez fosse um bocadinho de papel amachucado a arder, arremessado junto ao chão. Não sei se uma beata tinha "capacidade luminosa" para aquilo.
"A ciência não só é compatível com a espiritualidade; é uma profunda fonte de espiritualidade" - Carl Sagan

Pois, pode ser esse o caso, teria que se fazer um teste :P

#18
Citação de: Gawen em 14 março, 2014, 16:26
Estou a basear-me no relato apresentado, se bem que na posição onde está a câmara dificilmente haveria um local na estrada para pousar a câmara ou até montar um tripé, no entanto, a única foto que me causa alguma curiosidade é mesmo a primeira, as outras facilmente seria conseguidas com as luzes de um carro como dizes, mas a primeira nem tanto, até porque parece ter sido usado flash. :)

Olá pessoal, eu também sou um amador de técnicas fotográficas e este tópico captou a minha atenção. A resposta dada pelo Gawen faz sentido para mim também. Efectivamente a primeira foto do tópico, é a mais intrigante... e que talvez comece a limitar as possíveis causas destes efeitos.
Pois vejamos o seguinte...
Fotos com "riscos" ou "traços" de luz podem conseguir-se de 3 formas:
1. Tempo de abertura do obturador longo com ambiente escuro e fontes de luz a mexerem num mesmo e único plano (camara fotográfica está imóvel)
2. Tempo de abertura que até não precisa de ser longo, com ambiente escuro e luzes num único plano que se move, ou seja, a máquina fotográfica é que se mexe ou move.
3. Fotografias tiradas a dois ou mais planos diferentes mas que são sobrepostos (tirar foto "por cima" de uma foto já tirada).
A possibilidade Nº 1 pode resultar num sujeito (pessoa ou objecto) nítido (bem focado) e as luzes como estão em movimento, fazem o efeito de "traços" de luz. Para conseguir isso, ou temos uma mão (e braços) muito estáveis, sem tremer ou temos de usar um tripé. Mas seja como for, o objecto que emitiu a luz (carro, vela, lanterna, ponta de cigarro em brasa, etc.) consegue sempre ser visto na foto, principalmente se for usado o flash e esse foi  caso nas fotos do SEBASTIAN SALAZAR.
A possibilidade Nº 2 pode resultar de um movimento involuntário do fotógrafo ou feito de prepósito para criar esse efeito, mas nesse caso, fica tudo desfocado (tremido), sujeito e luzes. Não é de todo o caso das fotos do SEBASTIAN SALAZAR.
A 3ª possibilidade é uma técnica mais apurada que só é possível em equipamentos que ofereçam a possibilidade de fazer exposição sobre exposição. Como funciona? Muito simples. Tira-se uma primeira foto a uma fonte de luz que se vai movendo. Se for por exemplo uma pessoa a segurar numa vela, essa pessoa terá de ter roupas escuras ou pouco reflectoras e mover a luz num plano (ambiente) pouco iluminado (nada de flash). Depois, pega-se na mesma foto, se a máquina fotográfica o permitir (quase todas as máquinas reflex de qualidade média-alta podem fazer isso), e tira-se uma foto a outro plano com o sujeito (pessoa, edifício, carro, etc.) que queremos que fique bem visível e temos de garantir que o sujeito fique bem iluminado (com flash ou com alguma iluminação indirecta suficientemente intensa). O resultado dessa sobreposição vai deixar quase invisível a pessoa que segurou na vela, pois vai ser literalmente "apagada", "coberta" ou "mascarada" pelo sujeito da segunda foto que ele sim, estava muito mais iluminado.
Exemplos de tais trabalhos foram aqui indicados por Militia, no site que ela apresenta com a tutorial de fotos desse tipo ou ainda pela Filipa84 (2ª foto).
Nestes casos, olhando bem, podemos (às vezes com mais dificuldade) reconhecer o sujeito da 1ª foto que aparece quase como um "fantasma" por detrás.
Não sei avaliar com certeza qual terá sido o caso das fotos do SEBASTIAN SALAZAR. Mas eu estaria mais inclinado para a 3ª possibilidade (sobreposição de fotos). A mim já me aconteceu por descuido de ter seleccionado involuntariamente o programa de sobreposição de fotos e só dei por ela depois de ver as fotos em casa. Ao seleccionar o programa "automático", saí sem me aperceber do programa de sobreposição de imagem e por isso também me custou um pouco a entender o que se tinha passado com as minhas fotos que tirei nessas circunstâncias. Pode ainda ser uma falha da máquina, que momentaneamente não "avança" para a foto seguinte e faz sobreposição de imagem.
Agora pode também não ter sido nada disto e simplesmente o amigo SEBASTIAN SALAZAR ter captado entidades luminosas!  ;D ;D