Déjà vu

Fiquei muito interessada pois tenho alguns sonhos recorrentes. e se estou algum tempo sem sonhar com determinados locais fico com saudades. Sempre achei estranho...

Boa tarde.
Sou nova aqui no forum. Já alguma vez tiveram sensação de deja-vu no proprio sonho, tendo certeza que nuca vivenciaram isso na vida real?
Lembro-me de sonhar que estava de frente para uns elevadores verdes, estava à espera de um e tive a sensação que já ali tinha estado mas não na vida real. Nunca fui a esse sitio na vida real mas dentro do proprio sonho tive esse deja-vu.
Ja me disseram que quando isso acontece significa que sonhamos com um sitio onde estivemos na vida passada. Nunca fiz uma regressão nem sei onde estive na vida passada,por isso,não faço a minima.

tenho um amigo que se lembra do que foi numa vida passada que o marcou muito e não teve de fazer nenhuma regressão
alias ele lembra-se de como morreu
era piloto de avião em tempo de guerra e caiu no mar depois de ter sido atingido, morreu não da queda mas sim afogado e lembra-se de tudo
Hoje ele tem muito medo da agua

Não é por nada, mas vi isso há uns tempos atrás na televisão, sobre um menino contando exactamente igual... que se lembrava como morreu até dizia o nome do avião... foi na WWI penso eu... hm... não sei não..

Um dos casos mais famosos da recordação de vidas passadas em tenra idade é o de Shanti Devi, nos anos 30. O caso é extraordinário, cheio de detalhes e particularidades. Gandhi chegou a destacar uma comissão de investigação na altura. Mais tarde, aquele que será a autoridade máxima no tema, o cientista Ian Stevenson (Bioquímico e psiquiatra), chegou a entrevistá-la e a investigar minuciosamente o seu caso, incluindo-o no seu livro mais conhecido: "Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação". Estava para descrever aqui esse caso, mas descobri que já há um tópico aqui no fórum sobre ele. Basta pesquisarem pelo nome Shanti Devi.

No caso de Shanti, há uma recordação espontânea, natural, aparentemente sem o recurso a um estimulo sensorial, o chamado dejá vu. Já não foi o caso de Swarnlata Mishra. Em 1951, aos três anos de idade, acompanhou o pai numa viagem de negócios. Durante o percurso, de passagem por uma cidade chamada Katni (a quase 200 quilómetros de distância da sua cidade natal), a menina viu um corte na estrada e disse ao motorista para seguir por lá: "Se formos por aí vamos ter a minha casa e poderão beber lá um chá muito melhor do que no resto da cidade". O pai não autorizou o motorista a seguir esse caminho, mas passou a estar atento aos relatos da filha. Encorajou-a a falar no assunto, ouviu-a muito atentamente e foi anotando todas as afirmações, cheias de pormenores. Dizia ter-se chamado Biya Pathak, que tinha dois filhos, que tinha morrido com um problema na garganta, descreveu o interior da sua casa, o carro da família (eram muito raros na índia naquela altura), entre muitos outros detalhes.

Sete anos depois, um investigador soube do caso e deslocou-se a Katni. Entrevistou a família e comprovou a veracidade dos relatos da menina. Em 1959, o viúvo de Biya Pathak e um dos seus irmãos viajaram até à cidade de Mishra, para comprovar a história. Fizeram-se acompanhar de mais nove habitantes de Katni. Quando chegaram lá, Mishra identificou imediatamente o "irmão" e chamou-lhe pela alcunha carinhosa de família, "Babu". Quando viu o "marido", emocionou-se, chamou-lhe pelo nome próprio e inclusivamente partilhou uma história privada, que apenas ambos sabiam (a dada altura das suas vidas, o marido tinha-lhe roubado 1200 rúpias que ela tinha num mealheiro). Mais tarde, reconheceu um dos "filhos" (tinha 13 anos quando a mãe morreu), que em vão a tentou enganar, fazendo-se acompanhar de um amigo e trocando as suas identidades. Mishra não só passou a conviver com frequência na casa da sua "antiga família", como foi aceite como membro integrante da família. Também este foi um caso investigado e analisado por Ian Stevenson, cujos livros aconselho vivamente a todos os interessados neste tema.

apesar de já ser um tópico com algum tempo, senti-me tentado...
As sensações de dejá-vu são aquelas que há mais tempo me "atormentam". São variadíssimas vezes que SEI de certeza que já vi, ouvi, cheirei, o que estou a experienciar naquele momento.
É de deixar uma pessoa confusa tal é o grau de certeza que temos de que aquilo já nos apareceu em sonhos. Eu sonhar que estive num sitio com determinada pessoa que posso ou não conhecer, e depois isso acontecer, leva-me a suspeitar que realmente sabemos previamente o que vai acontecer mas por alguma razão essa informação está bloqueada no nosso cérebro.
Como é que o nosso cérebro sabia? ou a nossa alma? como?
Presumo que a vocês também vos deixe "abananados"...

ps: tenho mesmo de ler mais coisas do Ian Stevenson para compreender mais e melhor este assunto.

Sim é verdade, são sensações que nos dizem que na verdade já cá andamos há muito tempo... isto quando não há razão clínica, claro.

É normal ter dejá-vu's porque é suposto termos vivido muitas vidas anteriormente.

É normal ter dejá-vu's porque é suposto termos vivido muitas vidas anteriormente.

Eu tenho muitos mesmo. Já sou velhinha.

Nunca tive um Deja Vu.

Pois eu já tive e ainda costumo ter...realmente é um pouco estranho sabermos que já estivemos ali, já dissemos aquilo, sabermos o que o outro vai dizer enfim. Mas será que o déjà vu acontece quando existe uma falha no cérebro? Em que os factos que estão a acontecer são armazenados diretamente na "memória de longo ou médio prazo" sem passar pela memória imediata e por isso nos dá a sensação que o facto já ocorreu? Será que a explicação científica é assim tão verdadeira?

Tudo de bom

O nosso Espirito durante o sono desprende se do corpo fisico e goza das suas faculdades de Espirito. Conhce o seu passado e pode prever o futuro, dai os deja vus e os sonhos promonitorios. A Tvp não pode nem deve ser usada por curiosidade pois não vão obter grandes resultados Este assunto fascina me muito e é bastante interessante. Eu gostava de saber o passado para puder melhorar o presente. As vidas geralmente são continuação umas das outras invertendo papeis.

Ainda ontem à hora de jantar tive um.