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  • Mitos Urbanos de Portugal
    Iniciado por ZéTubarão
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Já por várias vezes nos questinámos sobre haver ou não mitos urbanos em Portugal. Lembramo-nos do mito da morte de Carlos Paião, do Estripador de Lisboa, e outros mais. Investigando na net, encontrei outros.

MITO NÃO HÁ MORTOS CHINESES

O semanário 'Expresso' publicou, em 2006, uma notícia que dizia não haver registos de óbito de cidadãos chineses em Portugal nos últimos cinco anos. Rapidamente se espalharam boatos com explicações macabras: cozinhar os corpos em chop suey nos restaurantes ou usar os documentos dos mortos para encobrir imigração ilegal foram algumas das mais populares.

A VERDADE: Contactado pelo 'Correio da Manhã', em 2007, e pela jornalista Susana André, em 2009, o Instituto Nacional de Estatística garante que há registo de óbitos de chineses em Portugal e em número considerado normal, tendo em conta a dimensão da comunidade. A explicação sociológica para este boato vê no crescimento acentuado desta comunidade a razão do boato. O medo gera desconfiança, sobretudo quando as comunidades em causa são fechadas e pouco dadas ao convívio com outras nacionalidades.

MITO TRÁFICO DE ÓRGÃOS EM LOJAS DE CHINESES

Em 2005 começou a circular na net um e-mail que avisava para o perigo de ir às lojas de chineses. A história macabra relatava que um pai teria combinado esperar pela filha no parque de estacionamento enquanto ela entrava numa destas lojas no Norte do País. A filha nunca saiu e a polícia descobriu-a debaixo de um alçapão com o corpo cheio de marcas. Objectivo: tráfico de órgãos.

A VERDADE: A GNR, a PSP e a PJ garantem que a história é falsa. De resto, em 2007, o mesmo e-mail começou a circular nos Açores também sem fundamento real. Por ter contornos xenófobos, a situação chegou até ao alto-comissário para a Imigração e Minorias Étnicas, Rui Marques, que lembrou que a difusão de rumores xenófobos é crime. O receio e a tentativa de prejudicar o negócio destas comunidades, que veio afectar sobretudo o comércio tradicional, é uma das explicações avançadas pelos sociólogos.

MITO EASY DATE, DROGA DO SEXO

O primeiro e-mail surgiu em 2001 com o título em letras garrafais: 'ATENÇÃO A UMA NOVA DROGA'. A droga em questão era o easy date e circulava em discotecas onde era facilmente diluída em bebidas de raparigas incautas. Actuava em menos de cinco minutos e causava amnésia total, permitindo violações. A mensagem vinha assinada por um professor da Universidade Nova de Lisboa.

A VERDADE: As autoridades desconhecem a existência do easy date. A história circula desde os anos 90 e terá começado nos Estados Unidos. Em Portugal, o professor que a 'assinava' esclarece que apenas se limitou a reencaminhar o e-mail. Resultado: foi contactado por centenas de pessoas à medida que a história ia circulando.

MITO: LADRÕES DE RINS

Os locais variam, mas a história é a mesma. Na discoteca ou no cinema alguém vai à casa de banho, leva uma pancada na cabeça e acorda numa banheira com gelo e um telefone ao lado e um recado: "Se quiseres viver, liga para o 112 e não saias da banheira". Diagnóstico: menos um rim, traficado pela máfia russa ou outra entidade maléfica.

A VERDADE: As autoridades portuguesas não têm conhecimento de nenhum caso. A história existe em várias partes do mundo e assenta num fenómeno real, que é o tráfico de órgãos. Uma das explicações sociológicas para a sua disseminação diz que estes mitos expressam os problemas de consciência do primeiro mundo face a um mal social que atinge sobretudo cidadãos de países como o Paquistão, África do Sul, Moçambique, China e Índia.

MITO AGULHAS INFECTADAS NO CINEMA

Quem não se lembra de receber um e-mail, no fim dos anos 90, que alertava em letras garrafais para o perigo de contrair o vírus da sida numa sala de cinema? O texto contava a história de uma rapariga que se tinha picado numa agulha infectada deixada numa cadeira onde também estava a nota 'Bem-vindo ao mundo real. Agora tens sida'.

O filão das agulhas infectadas apareceu depois noutras variantes tanto ou mais assustadoras, como a das cabinas telefónicas onde os toxicodependentes colocariam agulhas infectadas nas ranhuras de devolução de moedas, por exemplo.

A VERDADE: Esta história macabra teve como ponto de partida os Estados Unidos, alastrou para o Canadá e daí para o resto do mundo. O aparecimento da sida e os medos associados a esta nova doença explicam a propagação desta história, que faz lembrar vagamente o célebre conto de fadas 'Bela Adormecida', em que a princesa Aurora se pica na roca envenenada.

A polícia portuguesa garante não existirem registos de casos destes e qualquer médico explica que o vírus do HIV sobrevive escassos segundos fora do corpo humano, não tendo a história qualquer credibilidade sequer.

Mito: boca de palhaço

Pelo Carnaval, duas jovens universitárias foram abordadas por um grupo de rapazes no Bairro Alto com a pergunta: "Morte, violação ou boca de palhaço?" Acharam que era brincadeira carnavalesca e responderam 'boca de palhaço'. Foram esfaqueadas da boca às orelhas. O e-mail, que circulou pela internet o ano passado, terminava dizendo que a história já se tinha passado mais do que uma vez e era estranho não ter sido divulgada nos media, pedindo para se alertar toda a gente. Vinha assinado por uma jornalista e tinha um telefone.

A VERDADE: A jornalista que assinava esta história violenta e alarmista garante que apenas reenviou um e-mail que recebeu a uns amigos. Mais tarde surpreendeu-se ao recebê-lo novamente, de outra fonte, e com os seus contactos em rodapé. Durante mais de um mês recebeu dezenas de telefonemas a tentarem confirmar a história e teve de desactivar o número de telefone. A Polícia Judiciária não tem conhecimento de qualquer história destas, mas o argumento é demasiado parecido com o da série norte-americana 'Nip Tuck', que tem milhões de fãs em todo o mundo, incluindo Portugal. Na série, um psicopata com máscara de palhaço desfigura as vítimas com um corte dos lábios às orelhas antes de as violar. Um argumento com todos os ingredientes para se converter em mito urbano.

Fonte: activa.sapo.pt

McMinhoca Deluxe ou Big McMinhoca

A fórmula secreta dos hambúrgueres do McDonald's é quase tão falada como a da Coca-Cola. O sabor inalterado e a invasão planetária da cadeia de fast food deve ter enervado algumas pessoas, o que terá originado o mito de que eram feitos de minhocas. A jornalista Susana André esteve na fábrica da empresa, em Toledo, Espanha, e comprovou que não havia minhocas. "Vi a carne de vaca a ser triturada, prensada e a saírem os hambúrgueres."

Fonte: Um olhar sobre o Mundo

O PERIGO ANDA À SOLTA MUITO CUIDADO – LEIAM P.F.

Atenção a este novo PERIGO DE MORTE – divulguem!!! já chegou a Lisboa!!!

Atenção quando forem abordados por um homem de muletas que lhes dê um papel com um número de telefone para ligar, não o faça; leia o que se segue, e quando for abordado por tal homem lembre-se disto.

*Atenção é mesmo importante. Pode ser mortal.

É muito conveniente estar atento...

O último sábado procurava um telefone público e encontrei um apenas em frente ao estacionamento de Soriana (Praça de Espanha, Lisboa).

Estacionei a alguns metros mais atrás e desci do carro. Entretanto chegou um homem sem uma perna e com muletas.

Perguntou-me se podia ajudá-lo a marcar um número, e deu-me o cartão de crédito para a chamada e um papel onde estava anotado o telefone.

Com muito prazer para ajudar, peguei no papel e comecei a marcar o número.

Então em poucos segundos comecei a sentir que desmaiava. Acontecia algo de anormal, corri para o carro e fechei-me enjoado.

Tonto, tentei ligar o carro e afastei-me um pouco, estacionando aí...Depois, não me lembro de mais nada.

Mais tarde despertei enjoado, a cabeça estourava-me... consegui chegar até minha casa, seguindo de imediato para o hospital.

Após os exames ao sangue, confirmou-se o que já suspeitava. Era a droga que está de moda: a "Burundanga" ou "Escopolamina".

"Tiveste sorte, disse-me o médico". Não foi uma intoxicação, mas apenas a reacção à droga...Não quero imaginar o teria acontecido se os teus dedos tivessem absorvido toda a droga ou ficasses lá mais 30 segundos...!

Com uma dose mais forte, uma pessoa pode ficar até 8 dias desligada deste mundo. Nunca tinha pensado que aquilo se podia passar comigo!

E foi tudo tão rápido... Escrevo não para os assustar, mas para os alertar.
Não se deixem surpreender! Oxalá não aconteça nada consigo!

O Médico do hospital (Dr. Raul Quesada) comentou que eram já vários os casos como este e falou dos mortos encontrados sem órgãos.

Encontraram-se restos dessa droga nos dedos dos mortos. Estão a traficar os órgãos!!!!!!!!

Tenham cuidado e enviem a todos os familiares, amigos, vizinhos.... Podem salvar uma vida!

A "Escolopamina ou Burundanga", usada também em medicina, provém da América do Sul e é a droga mais usada pelos criminosos (geralmente em número de 3) que escolhem as suas vítimas.

Actua em 2 minutos, faz parar a actividade do cérebro e com ela os criminosos roubam à vontade as vítimas fazendo-lhes o mal que pretendem:

Roubos, Abusos, etc. E DEPOIS, NÃO se LEMBRARÃO de NADA!!! Em doses maiores pode fazer a vítima entrar em coma e até levar à morte.

Pode ser apresentada em rebuçados, doces, papel, num livro que se abre... um pano, que uma vez aberto, deixa escapar a droga em forma de gás.....Cuidado com pessoas que vêm falar connosco, como se nos conhecessem...especialmente nas estações... Não deixe entrar estranhos em casa !!!

Reenvie este alerta a toda a gente dos seus contactos.

Ana Paula Fradinho
Instituto da Droga e da Toxicodependência, IP
Departamento de Planeamento e Administração Geral, Núcleo de Gestão de Recursos Humanos
Pç de Alvalade, n.º 7 – 8.ª piso, 1700-036 Lisboa*

Façam o favor de reencaminharem para os vossos amigos e conhecidos, pois com estas coisas não se brinca, e há que ter em atenção as nossa rapaziada mais jovem, muitas das vezes estão cheia de boa-vontade para ajudar o próximo e caem com mais facilidade numa armadilha destas.

Por que é falso?

   Recorre à falácia do tipo "apelo à emoção" e pede para ser divulgado ao estilo de e-mail em cadeia (chain mail).
   O facto de referir as expressões "perigo", "já chegou a Lisboa" e "pode ser mortal", serve para assustar as pessoas, e só por isto deve tornar-nos cautelosos quanto ao conteúdo.

   Soriana é uma cadeia de supermercados de origem mexicana, e que não existe em Portugal.

   O mesmo e-mail já teve outras versões onde se indica que o alegado acontecimento ocorreu noutras localidades: Curitiba (Brasil), ou em Espanha.

   Não indica o nome do Hospital, e as únicas referências que encontrei sobre o alegado Dr. Raul Quesada remetem todas para este e-mail.

   Sobre a droga:
   a) Escopolamina, também conhecida como burundanga, é um fármaco utilizado como anti-espasmódico principalmente em caso de úlceras e cólicas. Constituinte do Buscopan, usado para alívio da dor e desconforto abdominal, segundo o site do Infarmed.
   b) A absorção da droga não se dá através da pele, como referido no texto.
   c) Incoerência no que toca ao modo de administração: primeiro diz que é através de contacto directo com a pele, posteriormente refere que é através da libertação de gases. Como referi, não é deste modo que a droga faz efeito.

   Sobre a Ana Paula Fradinho, contactei-a, e ela deu-me a seguinte resposta: "(...) Pois de facto não passei este e-mail, deu imenso jeito a quem o fez usar o meu endereço, sendo eu funcionária do Instituto da Droga. Agradeço-lhe a atenção de me comunicar, mas infelizmente esta situação, com o meu conhecimento, já corre há + ou – 2 anos." Para além desta situação ser aborrecida para a funcionária do instituto é grave pois trata-se de crime de apropriação indevida de correio electrónico.

   Na realidade, este e-mail já circula em Portugal pelo menos desde 2009.

Conclusão:
Trata-se de mais um mito urbano, que mistura dados reais (nome da droga) com um relato fantasioso, que não aconteceu em Portugal, como demonstrei.
Sempre que o leitor se depare com e-mails deste tipo, desconfie e faça uma pesquisa rápida na Internet. Normalmente, estes e-mails já foram desmontados no passado, só que voltam ao activo alguns anos depois.
Evite enviar e-mails em cadeia que servem para bloquear os servidores, ou para ficarem com os endereços de correio electrónico das pessoas de modo a enchê-los posteriormente com spam.

Fonte: comcept.org

A mão misteriosa dos cemitérios

Sempre que se passa por um cemitério depois da meia noite, nunca devemos olhar para trás porque senão uma mão surge do nada e nunca mais ninguém sabe nada de nós.
Provas? Um amigo de um amigo, conheceu outro alguém que tinha ouvido falar da história de outrém que se armou em esperto e olhou para trás, não sabendo ninguém do seu paradeiro.

Fonte: Peorth

Quanto custava a bica antes do Euro?

O mito urbano que melhor conheço, porque o vi alastrar por todo o lado, ao ponto de ouvir pessoas inteligentes e informadas propagando-o, repetindo-o e crendo nele como o papa não seria capaz de acreditar em deus, é o do efeito do Euro sobre os preços. Mais concretamente, qualquer coisa como 90% dos portugueses acredita piamente que o café custava 50 escudos em 2001, e que os comerciantes, por causa do Euro, passaram a cobrar 50 cêntimos.

As duas coisas não podiam ser mais erradas.

Nos idos de 1998, era eu um consumidor de café inveterado, e sabia bem quanto (me custava) pagar os 80 escudos do café. Por mais que explique que me recordo bem de quanto custava a bica no café em frente ao meu liceu, ninguém (nem sequer ex-colegas de turma, que passavam comigo as tardes a jogar às cartas), ninguém me dá razão.

Em 2001, aquando da introdução do euro, recordo-me que a bica no café do meu prédio custava 85 escudos, e que passou a 42 cêntimos. Em 2008/2009 estava em 50 cêntimos, o que dá um aumento de preços de 20% em oito anos (nada de extraordinário, abaixo de 3% de aumento anual).

Mas não precisam de acreditar na minha palavra: veja-se este inquérito do Público de há 10 anos atrás.

"Sabe quanto custa um café em euros?
Um café... anda à volta de 85 cêntimos. Não, isso é muito, é 170 escudos. Devem ser 40 e poucos cêntimos.
Paulo Santos, Motorista da Carris
Depende. Pode ser 42 cêntimos, se o café andar, como agora, à volta dos cem escudos.
Maria Teresa Oliveira, Funcionária de agência de viagens
Nota: 42 cêntimos são cerca de 85 escudos"

Ou seja, há 10 anos atrás o café custava 85 escudos, e hoje custa (para 55 cêntimos) 110 escudos. Um aumento de 29% em 10 anos - é esse o tal efeito inflaccionista do Euro?
Por que motivo têm as pessoas esta ideia? Como pôde este mito propagar-se e enquistar-se em tão pouco tempo? Há muitas razões; uma mentira repetida muitas vezes acaba tornando-se uma verdade. Mas é um facto que a mentalidade de aldeia que ainda vamos tendo entre nós facilita esta espécie de anti-europeísmo somatizado numa negação da realidade.

Fonte: speakerscorner.org.pt

Velho do Saco

Conta a história que, caso a criança saísse de casa sozinha, ou fosse brincar sozinha na frente de sua casa, viria um velho sujo e mal vestido, um tipo de mau elemento, com um saco cheio de crianças que ele havia pego no caminho. Segundo a lenda, as crianças do saco que o velho carrega, eram crianças que estavam sem nenhum adulto por perto, em frente às suas casas ou brincando na rua. O velho pegaria a criança caso ela saísse sem ninguém de dentro de casa.
Em versões alternativas da lenda, em vez de um velho, o elemento que levava as crianças era um cigano e, em versões remotas, esse velho ou o cigano levava as crianças para sua casa e fazia com elas sabonetes e botões.


ZéTubarão

#1
 Ora cá está um tema que me interessa muito!  :)

 Vou deixar aqui o meu pequeno contributo:

Crianças raptadas para tráfico de órgãos: Um grupo de indivíduos andava a rondar as escolas (geralmente numa carrinha branca) para raptar crianças. Depois de conseguirem concretizar o rapto, exigiam aos pais o pagamento de um resgate, sob a ameaça de assassinarem a criança e depositarem partes do corpo à porta da casa da família. Também existia a versão sem resgate, na qual a criança simplesmente desaparecia e era morta para que lhe fossem retirados os órgãos.
 Não sei quando surgiu esse mito, mas lembro-me de haver um grande frenesim em torno dele durante os anos 90, ou seja, na época em que eu estudava no 1º e 2º ciclos.

Tatuagens temporárias com droga:  As tatuagens que vinham de oferta em pastilhas, batatas fritas e afins continham droga. A ideia era que as crianças ficassem viciadas, de forma a que os traficantes aumentassem o número de clientes.
 Para além da transmissão oral deste mito, chegou a haver quem imprimisse pequenos cartazes acerca do assunto e os colasse em locais públicos.

Código do cartão multibanco invertido: Este mito não é exclusivamente como, aliás, não devem ser os descritos acima. Mas vamos lá: reza a lenda que, ao suspeitarmos de uma tentativa de assalto enquanto estamos a utilizar o ATM, devemos marcar o código do nosso cartão, mas de forma invertida (isto é, em vez de 1234, marcamos 4321). Ao fazer isso, as autoridades são imediatamente alertadas e acorrem ao local.

Citação de: Aquariana86 em 11 novembro, 2013, 19:02


Código do cartão multibanco invertido: Este mito não é exclusivamente como, aliás, não devem ser os descritos acima. Mas vamos lá: reza a lenda que, ao suspeitarmos de uma tentativa de assalto enquanto estamos a utilizar o ATM, devemos marcar o código do nosso cartão, mas de forma invertida (isto é, em vez de 1234, marcamos 4321). Ao fazer isso, as autoridades são imediatamente alertadas e acorrem ao local.


e a 3 tentativa o cartao fica e retido... ou seja nem ladrao nem utente todos ficam sem guito  ;D   ;D

Perseus
#3
Citação de: Aquariana86 em 11 novembro, 2013, 19:02
Ora cá está um tema que me interessa muito!  :)

 Vou deixar aqui o meu pequeno contributo:

Crianças raptadas para tráfico de órgãos: Um grupo de indivíduos andava a rondar as escolas (geralmente numa carrinha branca) para raptar crianças. Depois de conseguirem concretizar o rapto, exigiam aos pais o pagamento de um resgate, sob a ameaça de assassinarem a criança e depositarem partes do corpo à porta da casa da família. Também existia a versão sem resgate, na qual a criança simplesmente desaparecia e era morta para que lhe fossem retirados os órgãos.
 Não sei quando surgiu esse mito, mas lembro-me de haver um grande frenesim em torno dele durante os anos 90, ou seja, na época em que eu estudava no 1º e 2º ciclos.

Tatuagens temporárias com droga:  As tatuagens que vinham de oferta em pastilhas, batatas fritas e afins continham droga. A ideia era que as crianças ficassem viciadas, de forma a que os traficantes aumentassem o número de clientes.
 Para além da transmissão oral deste mito, chegou a haver quem imprimisse pequenos cartazes acerca do assunto e os colasse em locais públicos.

Código do cartão multibanco invertido: Este mito não é exclusivamente como, aliás, não devem ser os descritos acima. Mas vamos lá: reza a lenda que, ao suspeitarmos de uma tentativa de assalto enquanto estamos a utilizar o ATM, devemos marcar o código do nosso cartão, mas de forma invertida (isto é, em vez de 1234, marcamos 4321). Ao fazer isso, as autoridades são imediatamente alertadas e acorrem ao local.


Os 2 primeiros tópicos são verdadeiros... Há muitas crianças no mundo que são raptadas para retirarem os órgãos ou para outros fins criminosos. No México por exemplo, há casos de crianças órfãs que vivem nas ruas e são mortas em acidentes, para posteriormente, lhes retirarem órgãos, e venderem a pessoas de "alta sociedade", que não querem ficar em listas de espera, para transplante de algum órgão.

Relativamente às tatuagens, há uns tempos atrás, houve confusão por causa das tatuagens temporárias. Era comum existir essas tatuagens em pastilhas elásticas, produtos da Panrico e Matutano. Porém, alegaram para ninguém usar tatuagens, nomeadamente da Disney. Diziam que houve apreensões desses "brindes" que serviam para disfarçar o tráfico de droga. Houve uma noticia sobre muitas dezenas de Pastilhas da Gorila que foram apreendidas para esse fim, ou seja, traficar droga.


O código multibanco invertido creio que seja um mito, já por diversas vezes me enganei e coloquei o numero nessa ordem, e simplesmente, deu-me erro e pediu para colocar novamente o PIN.