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  • O Palácio do Marquês de Pombal e a sua simbologia maçónica.
    Iniciado por Fausto Matos
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Fausto Matos
O Palácio do Marquês de Pombal ou Palácio do Conde de Oeiras é um solar típico do século XVIII que fica localizado na freguesia de Oeiras e São Julião da Barra.
Construído sob a vigia do arquitecto húngaro Carlos Mardel na 2ª metade do século XVIII, o palácio serviu de residência oficial de Sebastião José de Carvalho e Melo também conhecido por Conde de Oeiras e Marquês de Pombal, de onde derivou o nome do edifício.
Quinta de recreio da família Pombal, formada através da incorporação de vários casais e quintas, instala-se junto à Ribeira da Lage, ocupando uma área de terrenos férteis.
No seu traçado inicial, esta quinta obedecia a um conceito de geometrismo rigoroso, articulando as componentes recreativa (jardins e mata) e lucrativa (a propriedade rural). Ergue-se numa situação estratégica em relação ao casario do núcleo antigo de Oeiras. A entrada principal do palácio é feita por um amplo terreiro onde se situa o edifício da Câmara Municipal, o Pelourinho e um grande chafariz.
A sua construção situa-se na segunda metade do século XVIII e é um projecto de Carlos Mardel, arquitecto húngaro que teve um papel privilegiado na reconstrução pombalina de Lisboa.
O interior do palácio apresenta um dos melhores conjuntos decorativos do período pombalino, em especial de estuques e azulejos, apesar de já nada possuir do recheio original, leiloado pela família Pombal em 1939 e, desde então, disperso. Só o célebre retrato do Marquês, pintado em França por Joseph Vernet e Van Loo, se encontra hoje na Câmara Municipal de Oeiras. Salientam-se o Salão Nobre, as Salas de Diana, da Música, da Concórdia, com a célebre pintura de Joana do Salitre, das Industrias e dos Ofícios, áreas onde predominam os estuques rococó, onde alternam os painéis figurativos e as finas composições ornamentais da oficina do escultor milanês João Grossi, um dos grandes escultores da época pombalina.
Na capela terminada no ano de 1762, destacam-se as telas dos três altares, pintadas por André Gonçalves, os notáveis estuques escultóricos e, especialmente, a estrutura perspectivada da abóbada de azulejos figurativos.
Nas costas do palácio desenvolvem-se espaços, decorados com estátuas e bustos de mármore, muretes e escadarias revestidas de azulejos. Nos jardins, atravessados pela ribeira da Lage, merecem destaque a Cascata dos Poetas com excelentes bustos de autoria de Machado Castro, o conjunto do edifício dos lagares, e a adega.
Os jardins deste palácio são representativos da arte do paisagismo em Portugal, apresentando uma concepção do século XVIII europeu, mas mantendo-se no entanto, e apesar de tudo, fiel a uma tradição portuguesa que produz a partir do século XVI as Quintas de Regalo.
As propriedades que o Marquês de Pombal possuía em Oeiras englobavam oito olivais, cuja colheita era transformada no Lagar de Azeite. Em demasiada quantidade para ser exclusivamente destinado ao consumo próprio, seria provavelmente vendido em Lisboa ou até exportado. O lagar foi completamente abandonado e funcionou alguns anos como sala de arrumações. A sua recuperação que decorreu entre 1989/90 consistiu em compor elementos que se encontravam semi-destruídos. Na época foram recuperados alguns elementos arquitectónicos, assim como instrumentos destinados à produção de azeite.
Agora local assombrado, só cada um pode ir verificar, a entrada de noite não é permitida, mas de dia dá para ver a beleza do sitio e das suas esculturas e arquitecturas (algo maçónicas), ainda há o Jardim da Cascata (muito misterioso e simbólico) o que dá algum mistério e misticismo ao palácio de Oeiras, construido no séc.18. Paz. angel

Aqui está a fotografia da entrada do palácio do Marquês de Pombal e a razão é histórica, este palacete em Oeiras foi obra de muitas intervenções, "assombrações", e modificações, e ainda por cima existe o Pelourinho logo ao lado onde foram julgadas muitas pessoas no séc 17, logo na envolvência da quinta, dos jardins, do Palacete, da Igreja, há-de haver muita história por desvendar  8), paz.
Aqui está uma imagem do palacete ...




Aqui está uma imagem do pelourinho.



e uma imagem do Jardim.




Ainda existe a Cascata dos Poetas ou Gruta Nobre. Esta é arquitectonicamente muito importante em Portugal devido à sua aparência de gruta, adornada com os bustos dos quatro poetas preferidos de Pombal, entre eles Camões e Virgílio.
Aconselho uma visita ao Jardim do Palácio (que é muito bonito), e que fica ao lado do palácio, e já agora o local está cheio de simbologias e referências á maçonaria, ou a ritos de passagem, tal com o Castelo de Sintra.

Aqui fica uma fotografia da "Gruta Nobre".





Céditos para : Wikipédia, a enciclopédia livre.


Fiz um trabalho para a faculdade sobre essa temática relacionada com o Palácio Pombal. O tecto da sala da concordia, no que diz respeito a simbolos maçónicos, «dá panos para mangas». Para mim, e é só a minha opinião pessoal, o tecto da sala da concordia não é da autoria de Joana do Salitre, mas sim do seu mestre, André Gonçalves, ou pelo menos poderá ter sido uma obra feita em parceria. Mas quem sabe um dia talvez se descubra a verdade :P