Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.509
Total de mensagens
369.625
Total de tópicos
26.967
  • Devo levar dinheiro pelo Dom?
    Iniciado por joao lourenco
    Lido 55.099 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
Olá. hoje o que me trás aqui é o problema comentado por quase toda a gente acerca do dinheiro
- Grande parte das pessoas nesta área, emite ópiniões sem experiencia nenhuma.
- Se é religioso, é porque Deus, o amor , o dom, etc,
- Se é bruxo, é porque é aldabrão, vigarista etc
- Se fala do demónio, é porque é um ser maligno etc
- São tantas observações e já pensou que quando fez uma compra ou negócio ou divida ao estado e a alguem, está isento de culpa?
Então resumidamente, direi o que recebo dos espiritos:
- Não estão interessados se é católico, rico ou pobre, do clube X, ou se casado ou solteiro, se vive com este ou aquela, isto são problemas humanos, apenas conta a carga emocional e de amor colocado nas acções, isso lhe confere o próximo estado que vai ocupar depois de partir.

- Quantas pessoas tenho ajudado, desde médicos, advogados, psicologos, etc, etc, se lhe perguntar se alguem me perguntou se eu tinha dificuldades; raro, quase não existe ninguem. Porém se lhe perguntar quanto gastaram em vários sítios, mesmo em médicos e especialistas, "fortunas" e quanto melhoraram a vida e obtiveram melhorias?
_ Mas não termino ainda; se eu tivesse cobrado dinheiro, era vigarista, e passaria a ser um ou mais um, e por ai fora.

Não sou religioso, mas termino "quer estiver isento que atire a primeira pedra"

À pouco tempo debateu-se por aqui questão semelhante que a mim ajudou muito, se quiseres recolher algumas opiniões podes ver aqui:

https://portugalparanormal.com/index.php/topic,26235.msg242187.html#msg242187

Espero que te ajude a tirar algumas dúvidas.
O equilíbrio consegue-se entre o que é espírito e o que não o é.

 Boa questão essa meus caros, também acho que as vezes criticam muito sem investigarem o x da questão:
Acho que no fundo isso depende da consciência de cada medium, por exemplo:

Uns utilizam da sua mediunidade "que não é um dom e sim uma faculdade" para ganhar proveito sobre os menos instruídos e tirarem vantagens, outros simplesmente acham justo cobrar pela ajuda seria errado? Analizemos primeiro, como disse o nosso amigo lourenço se calhar ja gastaram milhares e milhares e seus problemas nunca foram resolvidos, então seria errado tal ato??
Outro caso são os que devido a sua atividade em ajudar não tem tempo para trabalhar assim que torna necessário uma fonte de rendimentos para sua sustentação básica, seria também errado tal ato??
  E à os que simplesmente não se sentem a vontade em levar seja qual for a quantia, no fundo é uma questão de consciência de cada um lembrando que cada uma das nossas atitudes boas ou más terão suas consequências..

Tanto quanto percebi até aqui, as pessoas que condenam, pois nem todas pensam assim, que se leve dinheiro por exercer uma actividade, condenam apenas a actividade Mediúnica, pelo menos até agora não encontrei outra, nem padres, nem artistas, nem instituições bancárias, advogados, professores, etc...

É só mesmo aos médiuns, espero estar errada porque isso parece-me muito discriminatório e de pouca ajuda, se precisamos desse apoio e há tão pouco a quem recorrer, se calhar se fosse correcto fazer da actividade uma profissão remunerada era melhor para todos, não que fosse um modo de extorquir dinheiro aos desgraçados que procuram ajuda, mas acho que até mesmo estes se sentiam melhor podendo retribuir uma quantia, fixa de preferência, para não melindrar ninguém, afinal até as gorjetas dos restaurantes são facultativas mas estão taxadas à percentagem, do socialmente correcto, evidente.

Mas não sei, são leis divinas que me transcendem, gostava de compreender melhor para aceitar bem isso, espero não estar a pecar com estes pensamentos, nem a cometer nenhum erro quando recebo este tipo de ajudas e contribuo sempre com qualquer coisa, para eu mesma não me ficar a sentir mal, pelo menos compenso as horas que os outros usam do seu tempo para me ajudar, pois nesse tempo podiam estar a fazer alguma outra actividade que os remunerasse.

É pena que quem tem esses dons e faculdades, não possa dedicar-se apenas a isso de corpo e Alma, talvez fosse melhor para todos.

O equilíbrio consegue-se entre o que é espírito e o que não o é.

Queria apenas acrescentar ao que escrevi, que ninguem faz nada que não tenha uma contrapartida, mesmo as igrejas ou o que quer que seja têm contas a pagar e o dinheiro tem que aparecer.

- Há dias alguém me pediu para ir a sua casa a cerca de 6o km de onde moro, claro que vou dentro do meu tempo, mas quem paga o transporte? por isso aceito sempre algo que me dão, parvo já fui com a conversa divina, mas arranjei a única forma de saber a resposta. --Perguntando a várias entidades, de resto as opiniões de cada um pouco me importa, não são as nossas opiniões que valem.

MyAngel
Queria deixar uma opinião pessoal sobre esta situação, que trás alguma controvérsia.

Eu, pessoalmente, sou contra o dinheiro; não propriamente o dinheiro em si porque não passa de um objeto insignificante, que nenhum valor tem, a não ser em algumas mentes. Mas contra toda esta ideologia apegada ao dinheiro, que transforma as pessoas mais em animais ferozes do que em gente séria.

Neste contexto, conforme descrito nas obras do Espiritismo, os serviços da mediunidade devem ser gratuitos; mas, os médiuns também são de carne e osso, precisam de se alimentarem e cumprir com as suas obrigações financeiras. Por isso mesmo, não se colocam entraves a aceitarem ajudas, de qualquer feitio, mesmo que financeiras. Só que, não devem fazer disso modo de vida, estipular preços.

No caso concreto que o Lourenço coloca, referente à deslocação de 60 kms, a resolução é fácil. Bastava que dissesse à pessoa em causa para dirigir-se até si; ou que para fazer tal percurso, teria de levar um valor simbólico para ajuda de custos. Duvido muito que a pessoa colocasse em causa esse propósito, mas se a pessoa apresentasse um valor algo excessivo, seriamelhor recusar o valor.

Por outro lado, existem várias formas de ajuda. Por exemplo: se a pessoa consultada tiver uma horta, com vários vegetais e legumes, pode contribuir com isso, desde que não lhe faça falta. Não recebe monetariamente, mas essa ajuda já não lhe faz gastar num supermercado. Ou então, se usa velas nos seus trabalhos, porque não pedir para lhe serem entregues velas? Usando a imaginação, consegue-se obter recursos.

A mediunidade não deve ser um negócio, mas uma forma de ajuda mútua. Por isso é que difere do conceito da Igreja, que foi um mau exemplo dado neste post, porque a Igreja mostra-se como um negócio e não como ajuda espiritual.

LANCELOT
Eu sou a favor de se cobrar o valor justo.

Mediunidade é uma caracteristica humana, como outra qualquer, que visa o auxilio na evolução humana.

Não enxergo diferença alguma entre quem é professor, medico, advogado, etc e um médium  que se dedica o seu tempo a auxiliar através da mediunidade.
Concordo com a ideia de se pagar com géneros, mas para que tal surta efeito, o mesmo teria que ser feito com todas as outras classes operárias.
Já aqui foi dito pelos entendidos na materia que ser padre é uma profissão. Então porque não pode o médium beneficiar do mesmo estatuto?
Podemos responder que mediunidade é um fim que Deus nos dá,logo não podemos cobrar por ela. Desse ponto de vista Concordo. Entao porque se cobra por outros dons? Ais como a força, a inteligência, etc?

Olá, gostei de todas as vossas opiniões, bem claras, porem como me toca na pele e não viso o dinheiro que faz falta aos outros, abriria uma excepção interessante para quem pratica mediunidade. Se pretende contribuir para receber uma boa ajuda através de um médium, então proponha antes de ter resultados, dar depois de se verificar essa ajuda.Nunca tive problemas com isso...

LANCELOT
Agora deixando a cobrança para trás e pegando nas suas palavras, podemos abrir outro ponto de discussão. Os resultados.
Acho errado, assumir logo à partida, que tudo vai dar certo e que um médium pode tudo e tudo pode.
Até porque a maioria dos resultados não depende do médium mas sim do assistido.
Para mim mediunidade não é poder, mas sim responsabilidade. Primeiro para comigo mesmo, e depois para com o assistido. Isto tudo porque um médium para realizar um bom trabalho para com os outros precisa realizar primeiro um bom trabalho consigo mesmo.

Logo, e seguindo meu raciocínio, é errado um médium assegurar qualquer resultado que seja.

Cada caso é um caso, nem todos são iguais e por vezes um simples ritual ou reza não chega para obter resultados, se faz necessário toda uma reforma intima di assistido. E estes casos são longos e demorados.

Shammash Ha-Chayim
Erev Tov (Boa tarde),


Não vejo que tenha nada de complicado, levares dinheiro por um serviço que prestas. Vê a minha apresentação, para entenderes porque farei certas afirmações.
Sabes, sou um especialista muito inacessível e respeitado dentro de uma comunidade muito restrita de pessoas. Modéstia completamente de lado, vou ficar por aqui neste aspecto. Quero que saibas isto para me entenderes. Algumas pessoas, fora desta comunidade através de contactos privilegiados conseguiam chegar até mim, algo que hoje é mesmo bastante difícil, uma vez que vivo retirado do mundo, sendo que uso esta ferramenta para me ir comunicando com pessoas que me interessam e para manter algum contacto com o exterior. Eu não tenho qualquer profissão, a minha vida é a Ma'Assei Merkkabah e Kabbalah, presentemente não faço mais nada. Este tipo de organizações judaicas têm meios de se financiarem muito bem através de negócios financeiros, ouro, etc a nível internacional. Mas os seus líderes espirituais vivem em retiro espiritual. Trabalhamos e investimos muito para chegar até aqui, mas existe um dia onde se apresenta uma decisão, ou continuas no mundo a conhecer-te, conhecendo-o e acredita que conheço muito bem o mundo, no bom e no mau, ou te retiras da vida pública e passas bastante tempo na tua evolução espiritual. A minha profissão esteve ligada à prática clínica durante muitos anos, sendo que depois lidei com a vertente internacional de negócios entre comunidades judaicas. Produz-se bastante dinheiro, ganha-se algum e investe-se muito.
Tive a felicidade de ajudar muitas pessoas com problemas de natureza espiritual sem nunca cobrar um cêntimo a ninguém por isso. Isso faz de mim melhor que alguém? Não e sabes porque não? Porque grandes empresas e empresários que conheciam a minha fama restrita e as minhas capacidades como cabalista, procuravam-me, tanto para os ajudar no seu sucesso crescente, como para os orientar. Sabes quanto cobrava por esse serviço? Nem todo era para mim, e sabe que uma opinião minha podia valer centenas de milhares de euros em lucro, ou mesmo alguns milhões em grupos empresariais maiores. É certo que uma opinião destas não se consegue em qualquer lado, parece imodesto da minha parte dizê-lo, mas não é. Meia hora comigo custava vários milhares de euros. Uma cerimónia podia custar dezenas de milhares. Nunca ninguém reclamou um euro, e existia uma lista de espera de vários meses para poder existir um encontro. Claro que quem me procurava, sabia o que procurava e quais os resultados que iria obter. Não me procuravam porque "achavam que a cunhada tinha ido à bruxa para lhes fazer mal", ou porque tinham "mal de inveja." Geralmente procuravam-me para que eu indicasse um local favorável para prospecção, ou para que desse determinadas opiniões sobre a orientação de um grande negócio, ou lançamento de uma nova marca, etc.
Eu cobrava MUITO, MAS MESMO MUITO DINHEIRO, que grande parte foi entregue para causas humanitárias e para fortalecer determinadas ordens místicas da máxima seriedade.
Assim, que não tenhas problemas em cobrar. Prestas um serviço, cobra por ele, mas: TENS QUE SER SÉRIO e saber que podes mesmo  ajudar. Se prestas um serviço válido, honesto e legítimo, não tens porque não cobrar por ele. Isso não significa que nunca te enganes,  mas assegura-te que tens preparação para ter um elevado padrão de qualidade e rapidamente terás clientes que pagarão bem pelas informações que lhes dês. Ajuda sempre os desfavorecidos, cobra a quem possa pagar e realiza um bom trabalho. Vais para casa com a cabeça tranquila e com algum dinheiro no bolso que bem precisas. Sabes, se estiveres em grandes dificuldades financeiras, podes acabar por fazer coisas que não queres dado o desespero. Não é bom não ter dinheiro, nem é desejável que te encontres numa situação difícil. Já pensaste em usar as tuas próprias capacidades para conseguires dinheiro para ti? Se podes orientar os outros, podes-te orientar a ti mesmo. NADA TE IMPEDE QUE O FAÇAS. Eu mesmo sempre usei as minhas capacidades para ter oportunidades. Quando não o fiz, logo me arrependi. Usa o teu poder em teu benefício sem prejudicares ninguém. Não há nada de ilícito nisso.

Shalom ub' Baracha

Shammash ha-Chayim

Sobre esta questão de estes tipo de serviços serem cobrados e as pessoas serem como um profissional qualquer temos de ter algum cuidado, não é um serviço qualquer, nem é uma profissão qualquer.

Vejamos, se eu vou a um barbeiro saio de la com o cabelo cortado, pago pelo serviço, este exemplo ilustra muitas outras situações e profissões comuns.
No caso de situações realcionadas com coisas mais espirituais ou do mundo paranormal, existe o problema real da falta de percepção de que a pessoa que temos á frente é realmente genuina e pode realmente fazer ou que diz que faz, dai a questão de serem mais crediveis as pessoas que não cobram dinheiro, porque ao não cobrarem dinheiro não é tão visivel o que ganham com a prática do que fazem e por isso dão a ideia de honestidade e credibilidade.
Não existe ninguem a certificar a idonieadade dos praticantes deste tipo de serviços, não existem ordens profissionais, não existe nada que possa dar alguma segurança aos "clientes", estas coisas são sempre uma questão de passa palavra, alguem foi e diz que funciona e assim sucessivamente, mas acho que todos podemos concordar que a percentagem de pessoas honestas e veridicas nestes meios é muito reduzida.

Por isso na minha opinião é sempre mais credivel quem não cobra dinheiro.

.

Não se pode comparar um "dom" com uma profissão que exige anos de estudo. Por isso, é mais que justo um medico, advogado, cantor, etc, cobrar pelos seus serviços porque nenhum deles nasceu sendo isso. Porém, um médium cujos poderes vieram por graça divina, não pode cobrar por uma coisa que lhe foi dada sem o menor esforço. Se as pessoas quiserem gratificar o médium depois de terem encontrado solução para o seu problema, eu não estou contra, mas estipular um preço (normalmente exorbitante), está errado.
Difícil mesmo é encontrar alguém que tenha o dom. Digo por experiência própria que já fui a vários e nem um era verdadeiro.
Ah tinham um dom sim! O de levar dinheiro e o problema continuar...

Shammash Ha-Chayim
#12
Citação de: invader em 31 julho, 2013, 10:56
Sobre esta questão de estes tipo de serviços serem cobrados e as pessoas serem como um profissional qualquer temos de ter algum cuidado, não é um serviço qualquer, nem é uma profissão qualquer.

Vejamos, se eu vou a um barbeiro saio de la com o cabelo cortado, pago pelo serviço, este exemplo ilustra muitas outras situações e profissões comuns.
No caso de situações realcionadas com coisas mais espirituais ou do mundo paranormal, existe o problema real da falta de percepção de que a pessoa que temos á frente é realmente genuina e pode realmente fazer ou que diz que faz, dai a questão de serem mais crediveis as pessoas que não cobram dinheiro, porque ao não cobrarem dinheiro não é tão visivel o que ganham com a prática do que fazem e por isso dão a ideia de honestidade e credibilidade.
Não existe ninguem a certificar a idonieadade dos praticantes deste tipo de serviços, não existem ordens profissionais, não existe nada que possa dar alguma segurança aos "clientes", estas coisas são sempre uma questão de passa palavra, alguem foi e diz que funciona e assim sucessivamente, mas acho que todos podemos concordar que a percentagem de pessoas honestas e veridicas nestes meios é muito reduzida.

Por isso na minha opinião é sempre mais credivel quem não cobra dinheiro.



Boker Tov (Bom dia),

Sou forçado a responder-te pela relevância do que dizes.
Concordo com a parte em que falas da credibilização por parte de terceiros, é um bom ponto. Vou rebatê-lo apenas em certa medida porque aquilo que dizes está completamente correcto e levanta uma questão muito relevante. Quem credibiliza algo paranormal? Vivemos numa sociedade mundana, com raízes científicas, nas quais as situações paranormais são um fenómeno marginal. Mas no entanto, se fores um astrólogo, ou um vidente, tens um CAE específico para descontar para as finanças. Lê a minha apresentação para compreenderes a minha forma de pensar, por favor.
Ora, se pagas ao Estado um imposto pelo serviço que prestas, o que pagas vem da mão dos teus clientes. O Estado cobra, mas não apresenta qualquer método de garantir que os teus clientes, ou seja, contribuintes pagantes, têm algum tipo de protecção e de garantia pelo que estão a pagar. Garanto-te que existem técnicas para provar a eficácia e testar a eficácia de um vidente. O Estado não as vê porque não quer. Foram feitos muitos testes na antiga União Soviética para testar métodos paranormais, e ainda são efectuados outros tantos em várias Universidades do Mundo. Ou seja, há formas documentadas para testar se és um psíquico, ou que nível de psiquismo tens.
Quanto à credibilização pela parte de terceiros, aí ainda estamos numa situação mais complicada, já que vês pessoas a seguirem cultos completamente absurdos e insensatos pelo mundo todo. Hoje acredita-se em quase tudo, é idiótico, mas é verdade. Não consegues imaginar os autênticos chorrilhos de disparates em que eu já vi pessoas (algumas delas com formação universitária, inclusive) acreditar. Já fiquei chocado por muito tempo por me deparar com o facto que existem pessoas que simplesmente põem a razão de lado quando agarram as suas crenças.
Se uma organização te credibiliza, é importante conhecer em primeira mão quais são os critérios que essa organização utiliza para te atribuir credibilidade. O que és capaz de fazer? Como o provaste?
Um Mekubbal é testado, vezes sem conta e sobe numa escala iniciática, na qual para passar de degrau, em degrau, é testado tanto em teoria, como especialmente na prática. Tem capacidades, passa. Não as atingiu, aguarda e treina mais.
Como chegar a estas pessoas? Não é fácil, eu estou aqui por decisão própria, ajudo gratuitamente quem me pedir, de acordo com o tempo que possua, mas chegar pessoalmente a um verdadeiro praticante que pertença a uma ordem autêntica é muito complexo. Ou seja, para as pessoas comuns, não é simplesmente uma opção.
Quanto ao facto de cobrarem, vou-te falar da experiência que tenho pelo que tenho visto:
Há fraudes e fraudes, algumas cobram, noutras "dás o que quiseres" e depois há gatunos descarados que em pouco tempo são perseguidos pela lei e notícia de jornal. Levam fortunas em esquemas que só pessoas muito fragilizadas é que caiem neles.
Quem cobra muito tem que ser muito bom e, se eu fosse um cliente, para pagar uma exorbitância, fazia um teste claríssimo. Há muitos.
Antes de ir a um praticante paranormal, creio ser fundamental investigar e ter umas boas luzes sobre o assunto.
Que escola tiveram esses praticantes, onde aprenderam, etc. Ok, têm um dom... E? Um "dom" que não seja educado, bem direccionado, aperfeiçoado, para pouco serve.
Tal como em tudo é preciso estudar e trabalhar anos para que se possam garantir padrões de qualidade. Quem o faz leva muito caro A QUEM PROCURA OBTER LUCRO E TEM MUITA CAPACIDADE PARA PAGAR e jamais cobra a uma pessoa desfavorecida que recorre em necessidade.

Shalom ub' Baracha

Shammash ha-Chayim

Citação de: anascorpion em 31 julho, 2013, 11:44
Não se pode comparar um "dom" com uma profissão que exige anos de estudo. Por isso, é mais que justo um medico, advogado, cantor, etc, cobrar pelos seus serviços porque nenhum deles nasceu sendo isso. Porém, um médium cujos poderes vieram por graça divina, não pode cobrar por uma coisa que lhe foi dada sem o menor esforço. Se as pessoas quiserem gratificar o médium depois de terem encontrado solução para o seu problema, eu não estou contra, mas estipular um preço (normalmente exorbitante), está errado.
Difícil mesmo é encontrar alguém que tenha o dom. Digo por experiência própria que já fui a vários e nem um era verdadeiro.
Ah tinham um dom sim! O de levar dinheiro e o problema continuar...

Tsohora'im Tovim (good afternoon),
Lamento mesmo que te tenham enganado, se quiseres dou-te algumas dicas para evitares que isso venha a acontecer de novo.
Gostaria que lesses a minha apresentação para entenderes o meu pensamento e minha resposta.
Eu não sou um medium, nem sou espírita. Mas gostaria de dizer que normalmente a mediunidade pode trazer um preço elevado junto com ela. Expliquei porquê num post que fiz em resposta ao IceBurn em que explico o que é um "cofre aberto", em https://portugalparanormal.com/index.php/topic,161.135.html

Lê, por favor, para que entendas o que digo.
Sou médico, ou seja, era, neste momento vivo retirado do mundo e deixa-me dizer-te que a profissão na área clínica apresenta uma necessidade corrente de actualização e de estudo, isto se o médico quer merecer esse nome.
Eu não estou retirado do mundo porque me reformei (nem teria ainda idade para isso), mas porque o tempo necessário à prática mística, a partir de determinado grau, não te permite exercer uma profissão comum. Tenho sistemas criados para gerarem capital, representantes em alguns negócios, mas 80% do meu tempo é passado em prática e algum aqui.
Neste momento, não cobro nada se alguém me procurar para obter ajuda, não tenho nenhum estabelecimento, nem nada disso, nem tampouco recebo clientes. Sempre ajudei pessoas necessitadas e não necessitava de lhes cobrar, mas mesmo que necessitasse, cobraria àqueles que me procuram para obter lucro e que podem e estão dispostos a pagar muito bem.
Para que entendas, houve uma situação muito curiosa que passo a relatar. Uma empresa muito conhecida no nosso País estava a construir uma estação de fornecimento de água num País africano que não posso nomear, dado que existe confidencialidade. Recorreram a mim porque os estudos geológicos e prospecções feitas indicavam existência do valioso recurso (e não imaginas como água pode ser valiosa, onde não há) no local da construção, mas o facto é que não havia água em lado nenhum. Um irmão de fé que tinha um cargo de direcção nessa empresa, recomendou-me. Eles não queriam pagar um segundo estudo geológico muitíssimo extenso e claro, necessitavam de água. Não havia como mudar uma estação daquelas para outro sítio. O problema era sério e o Governo do País em questão não estava nada satisfeito com a falta de progressos e a falha nas datas da abertura e funcionamento. Recorreram a mim e devo ter cobrado o preço de dois estudos, os tais que eles não queriam pagar! (grande sorriso!!) Mas o facto é que nem que tivessem realizado 10 estudos, teriam, algum dia, sido capazes de detectar aquela água, devido a uma particularidade geológica local (cito aquilo que me disseram). Já me consultaram várias vezes depois disso. Agora não sou eu que presto esse serviço, dado que me retirei da vida pública. Seja como for, entreguei parte desse dinheiro à Escola Mística que represento, que o distribuiu devidamente, dei algum para uma pequena obra humanitária e fiquei com o justo para mim. No mesmo dia que fiz isso, várias pessoas comuns, na luta da vida, que chegaram até mim por uma das clínicas que geri, puderam ter tratamentos gratuitos, que de outra forma não poderiam pagar.
Deve-se cobrar a quem pode pagar e poder oferecer a quem necessita e não pode.
Esta é a minha opinião.

Shalom ub' Baracha

Shammash ha-Chayim

Citação de: LANCELOT em 22 julho, 2013, 12:15
Agora deixando a cobrança para trás e pegando nas suas palavras, podemos abrir outro ponto de discussão. Os resultados.
Acho errado, assumir logo à partida, que tudo vai dar certo e que um médium pode tudo e tudo pode.
Até porque a maioria dos resultados não depende do médium mas sim do assistido.
Para mim mediunidade não é poder, mas sim responsabilidade. Primeiro para comigo mesmo, e depois para com o assistido. Isto tudo porque um médium para realizar um bom trabalho para com os outros precisa realizar primeiro um bom trabalho consigo mesmo.

Logo, e seguindo meu raciocínio, é errado um médium assegurar qualquer resultado que seja.

Cada caso é um caso, nem todos são iguais e por vezes um simples ritual ou reza não chega para obter resultados, se faz necessário toda uma reforma intima di assistido. E estes casos são longos e demorados.


Tsohora'im Tovim (good afternoon),

Recomendo que leias os livros de Ra Haru Kahuti, Curso de Ciências Ocultas, Ed. Leya, especialmente o segundo volume que se dedica à Magia. Existem em e-book disponíveis na net.
Há um conceito que esse autor aborda e nomeia como Inercia Factual, dando uma forma prática de o calcular.
Basicamente cada acontecimento tem uma necessidade de ocorrer, um peso, digamos, na realidade. É necessário calcular essa Inercia Factual para lhe contrapor uma acção Mágica, com uma força que também é ensinada a calcular, que seja superior ao dessa Inércia. É um conceito muito interessante, muito válido para todos os que praticam Magia.
Conheço pessoalmente o autor e atesto que o mesmo é um Mago capaz e conhecedor daquilo que faz. Presentemente temos algumas divergências de opinião em métodos práticos, mas recomendo a informação que a obra dele contém. A explicação da obtenção de poderes psíquicos também é muito clara e os exercícios que lá estão descritos têm bases teóricas muito fortes.
A Magia não falha, apenas pode ser desadequada, ou insuficiente para resolver uma situação.
A Kabbalah explica muito bem este conceito.

Shalom ub' Baracha
Shammash ha-Chayim



Não é permitida a colocação de mensagens seguidas no mesmo tópico, em vez disso deve editar-se a anterior. Consultar  Regras Gerais do Fórum, alínea 20. Obrigado.



Citação de: Shammash Ha-Chayim em 31 julho, 2013, 12:51
Tsohora'im Tovim (good afternoon),
Lamento mesmo que te tenham enganado, se quiseres dou-te algumas dicas para evitares que isso venha a acontecer de novo.
Sim, agradecia.  :)

Citação de: Shammash Ha-Chayim em 31 julho, 2013, 12:51
Tsohora'im Tovim (good afternoon),

Deve-se cobrar a quem pode pagar e poder oferecer a quem necessita e não pode.
Esta é a minha opinião.


Concordo até porque normalmente quem mais precisa é quem menos pode.

Li a sua apresentação e o comentário sobre o cofre aberto e fiquei muito curiosa sobre várias coisas (é tanta duvida existencial que nem sei por onde começar!).

Quando diz que "O tempo necessário à prática mística, a partir de determinado grau, não te permite exercer uma profissão comum" e relata esse caso sobre a água, significa que o seu grau místico faz com que tenha "dons" para fazer certas coisas que mais ninguém consegue?. Mas se disse que não é médium nem espirita, como consegue fazer isso?

LANCELOT
Citação de: Shammash Ha-Chayim em 31 julho, 2013, 13:39

Tsohora'im Tovim (good afternoon),

Recomendo que leias os livros de Ra Haru Kahuti, Curso de Ciências Ocultas, Ed. Leya, especialmente o segundo volume que se dedica à Magia. Existem em e-book disponíveis na net.
Há um conceito que esse autor aborda e nomeia como Inercia Factual, dando uma forma prática de o calcular.
Basicamente cada acontecimento tem uma necessidade de ocorrer, um peso, digamos, na realidade. É necessário calcular essa Inercia Factual para lhe contrapor uma acção Mágica, com uma força que também é ensinada a calcular, que seja superior ao dessa Inércia. É um conceito muito interessante, muito válido para todos os que praticam Magia.
Conheço pessoalmente o autor e atesto que o mesmo é um Mago capaz e conhecedor daquilo que faz. Presentemente temos algumas divergências de opinião em métodos práticos, mas recomendo a informação que a obra dele contém. A explicação da obtenção de poderes psíquicos também é muito clara e os exercícios que lá estão descritos têm bases teóricas muito fortes.
A Magia não falha, apenas pode ser desadequada, ou insuficiente para resolver uma situação.
A Kabbalah explica muito bem este conceito.

Shalom ub' Baracha
Shammash ha-Chayim

Saudações

Agradeço o contributo e as sugestões.