Palavras obsoletas

A escrita, coisa pouca se lhe compara,
Como coisa louca pensei, sem nexo e obsceno,
Fui escrevendo com tinta, e assim imortalizara ...
E é coisa sem jeito, do demo sarraceno ...

Notei uma longa consideração,
Preambulando no meio de palavras obsoletas,
Foi curta a ilusão, deparei-me com muitas tretas,
Todas elas puramente, tristemente... muitas letras ...

Ainda assim, continuei ... insisti,
Tentei compor, juntar e versejar ...
E por aí nesse remoinho, que me perdi,
E nem sempre, foi fácil rimar ...

Já nem sei por onde vou,
Agarro, pena e pergaminho ...
E nem por vezes nem onde estou,
Nesse meu estreito caminho ...

Não interessa o que escrevo,
Nem se gostam ou não ...
Escrevo o que para mim é de relevo,
Seja Verso, Prosa ou Ficção ...

Banalidades, são com certeza,
Para a maioria dos olhares ...
É como certa realeza,
Desprezando meus cantares ...

Assim escrevo com calma,
Não importa o quê ...
Escrevo o que sai da alma,
Sem explicar o porquê ...

Escrever tem destas coisas,
Ora há, ora fugiu ...
É como aquelas loiças,
Umas caras, outras que de barro se cobriu ...

Pois eu, é de lama,
Coisa fraca sem valor ...
Mas arde em mim a chama,
De um dia ser, pretenso escritor ....

Assim escrevo a essência,
Como sai, assim fica a marinar ...
Alegria, dor, amor, luxuria, inclemência ...
Para talvez um dia, lapidar ...

By: Seth

Passei por aqui e valeu a pena. Gostei muito.

Bjs.

Templa

Muito bom!

muito bom

adorei muito bom

digno de edicao!!!