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  • Sons de batidas no sótão andam a assustar-me!
    Iniciado por Shibui
    Lido 7.297 vezes
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Olá a todos

(No fim de escrever e enviar este tópico, diz que a minha sessão foi encerrada - quando continua iniciada - e que não foi possível enviar a mensagem. Enfim...vou resumir o que disse.

Anda a acontecer algo que me tem deixado apreensiva: do meu quarto (de onde escrevo), ouço sons de batidas, vindas do sótão. Batidas secas, umas vezes mais altas, outras mais baixas, umas mais rápidas, outras menos compassadas. Isto deixa-me apreensiva, como já disse, porque é sempre na zona por cima do meu quarto. O sótão está vazio, em cimento, não tem nada lá, excepto pássaros que conseguem entrar pelas telhas. Fui ao sótão há pouco e não ouvi batidas nenhumas, apenas os pássaros a piar e a voar. Quando regressei ao quarto...lá estão as batidas novamente. Pus o telemóvel a gravar, em cima de um módulo no meu quarto, para ficar mais perto do tecto, e conseguem ouvir-se as batidas. No entanto, tentei carregar o ficheiro e parece que a extensão "amr" não é válida. Apesar do som não estar com a melhor das qualidades, dá para ouvir e ter uma noção. Gostava que ouvissem, como posso fazer?

Respondo a qualquer questão que não tenha deixado aqui e que considerem importante.

Já aconteceu com alguém? Queria poder sentir-me descansada com isto :(

Obrigada a todos.

Não serão os pássaros a bater? (acho pouco improvavel, mas como eles conseguem entrar, é uma hipotese), tens alguma árvore com ramos à altura do telhado?
And that's the way the cookie crumble Ohh Ohh Ohh

Começo por agradecer as vossas respostas.

Andretmn, inicialmente também pensei que pudesse ser essa a razão, por isso, nem ligava. Depois comecei a achar que não, porque não vejo como é que simples pássaros possam provocar estas pancadas secas, tão nítidas e, às vezes, tão compassadas, insistentes.

Duka_87, eu não demorei mais de 5 minutos a escrever o tópico. E apareceu a mensagem a dizer que a sessão tinha encerrado, mas continuava iniciada, não precisei de voltar a entrar. Não entendi o que se passou, mas são tecnologias :p

A minha casa foi construída de raiz, num terreno dos meus avós (que ainda estão vivos) e habitada em 2003. Não são as batidas em si que me deixam apreensiva porque, na verdade, são apenas irritantes e nada que uns tampões não resolvam. O que me deixa desconfortável é poder ser algo mais :s Tenho lido histórias de presenças nas casas das pessoas, que estão interligadas com más energias, isto é, discussões, mau ambiente, por aí fora. Eu própria nunca tive sorte no plano emocional, apesar de me dizerem que sou a "namorada ideal", uma "pessoa fantástica", porque na verdade eu respeito muitíssimo e dou tudo de mim à pessoa com quem estou. Apesar de tudo, as coisas acabam por correr mal, da parte da outra pessoa. Chego a pensar se isto não será outro tipo de influências...

Em relação à gravação, eu queria mesmo partilhá-la convosco. Se souberem uma forma, digam-me, se faz favor.

Outra coisa que não relatei. Na mesma altura que estava a ouvir as batidas, antes de vir aqui relatar, ouvi o som da tampa do autoclismo, na casa-de-banho, a mexer-se. É de louça e ouviu-se bem, tanto que até a minha gata que estava comigo, no meu quarto, também ouviu e dirigiu a cabeça para o sítio de onde vinha o som (que foi como se algo lá tivesse empeçado).

Nix
Porque não pões uma câmara de filmar no sótão? ou até o telemóvel como fizes-te no teu quarto?
Pode ser que consigas algo assim  ;) .
Não haverá lá ratos ou qualquer coisa do género?

Não tenho câmara de filmar. No sótão penso que não seria boa ideia, porque não ouvi as batidas lá. E mesmo que se se ouvissem iam ser abafadas pelo barulho dos pássaros.
Ratos também são uma possibilidade, também pensei nisso. Mas o som que eles fariam seria mais a correr ou a roer algo (se bem que não sei bem o quê)...e o que ouço são pancadas! :S

Citação de: Nix em 03 maio, 2013, 16:02
Porque não pões uma câmara de filmar no sótão? ou até o telemóvel como fizes-te no teu quarto?
Pode ser que consigas algo assim  ;) .
Não haverá lá ratos ou qualquer coisa do género?

Nix
Então mas as batidas não vinham do sótão??

Aí é que está. Eu ouço-as do meu quarto. Depois, vou ao sótão e não as ouço lá, quando é de lá que me parece que vem o som.

qualquer das formas tenta por o telemóvel no sótão, a gravar!! nem que seja por descargo de consciência ;)

é arrepiante: já pensaste que poderá ser um antepassado teu a querer comunicar? Porcura um centro espirita e pede esclarecimentos, ou até na net
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

Citação de: Shibui em 03 maio, 2013, 18:12
Aí é que está. Eu ouço-as do meu quarto. Depois, vou ao sótão e não as ouço lá, quando é de lá que me parece que vem o som.

Boa noite Shibui,

Deixa o telemóvel a gravar no sotão e volta para o quarto, deixa-o a gravar um tempo, assim que apanhares as batidas, aguardas um pouco, e voltas lá para ir buscar. Assim que o fizeres ligas o cabo do telemóvel ao computador e tiras de lá o ficheiro.
Quando fizeres isso diz-me algo se quiseres que eu ajudo-te a colocar isso no local certo do fórum, podes mandar mensagem pessoal pelo fórum.

Se o teu telefone tiver camera, faz o mesmo que te disse mas a filmar, e se possível deixa a filmar com uma lanterna, caso o sotão não tenha luz.

Aguardo algum feedback.
ILYM

isto vai parecer estúpido, mas sabes se tem algum tipo de canalização no sotão, ou no chão/tecto? Se sim, vives sozinha?
And that's the way the cookie crumble Ohh Ohh Ohh

Citação de: andretmn em 06 maio, 2013, 01:41
isto vai parecer estúpido, mas sabes se tem algum tipo de canalização no sotão, ou no chão/tecto? Se sim, vives sozinha?

Estúpido não digo, que é muito agressivo, mas é pouco provável ter canalizaões no sotão.
Relativamente às batidas virem do chão penso que a pessoa notaria a diferença entre batidas que vêm de cima ou de baixo  :P

Hipótese mais provável para chegares onde queres chegar, na parede.

Vamos aguardar a resposta do membro em causa.
ILYM

#12
No chão do sotão, mas sim é improvável...
And that's the way the cookie crumble Ohh Ohh Ohh

Os batimentos estranhos que vêm do meu sótão, para além dos estalidos do telhado mais agudos, são como que de algo em madeira a bater no chão de cimento, variam de intensidade, podendo ser pouco perceptíveis e deixando-me adormecer ou bastante fortes a ponto de me acordarem a meio da noite, parecem vir do sótão mesmo por cima da minha cabeceira, a única altura em que os oiço é durante a noite, o que considero normal, visto ser quando uso o quarto, é apenas ali que os oiço.

A minha filha dorme no quarto em frente e nunca ouviu nada.

Por incidência dos acontecimentos não pude deixar de reparar que, quando a vivenda do lado está habitada é muito raro ouvir os batimentos, mas quando não mora lá ninguém, eles são muito mas muito mais frequentes.

A casa do lado em 4 anos já foi alugada 5 vezes, soube que aconteceram situações menos boas na vida dessas famílias, o 1º casal divorciou-se, no 2º casal ficaram os dois desempregados, o 3º casal divorciou-se, o 4º não chegou a ir para lá morar que não encontrou fiadores, a famili actual deve manter-se lá por teimosia, a última desgraça deles está registada em foto por mim, eles têm 3 viaturas que costumavam estacionar no outro lado da rua e um despiste em cadeia fez com que nenhuma ficasse em condições de rodagem.



No início não morava por ali ninguém à mais de 10 anos, ao fim de duas noites sem dormir, pedi ao senhorio que cortasse os ramos da árvore da casa do lado pois batiam no meu telhado, mas o barulho continuou, então fui eu mesma ao sótão e vi que está apinhado de coisas antigas embora não tivesse conseguido detectar um único vestígio de ratos e foi isso que fui lá procurar, para ver se seriam acrobacias nocturnas, ou até mesmo orgias, desses roedores.

O sótão tem uma roldana no tecto por cima do alçapão, um sistema eléctrico com interruptor e uma lâmpada fluorescente grande, logo, embora a casa seja restaurada e tenha mais de 100 anos, aquilo não sendo moderno é muito mais recente, tem também brinquedos, garrafões, cobertores, tachos, candeeiros, uma TV antiquíssima e mesmo na direcção de onde parece vir o barulho, está algo embrulhado em papel já muito velho.

Quando fui espreitar o papel rasgou-se e... Mesmo por cima da minha cabeça TROK o tal som, claro que fiquei sem pinga de sangue, mas já que apanhei o susto queria ver o que ali estava, então descobri três pára-choques de automóvel e o mais interessante, completamente polidos, lindos e brilhantes.

Tapei a cena de novo com os restos do papel e vim embora, o barulho continuou, nem mais nem menos intenso que o do costume, nesta altura a casa do lado estava desabitada.

Nessa semana, numa noite, depois de deitar a minha filha, ouvi um som abafado de música, não conseguindo distinguir de onde vinha, mas claro, "tá-se" mesmo a ver que a nossa cabecinha não pára, pensei:

- Alguém está a ver TV lá em cima!

Que medo, fiquei sem saber bem o que fazer, visto que o instinto maternal é o de proteger as crias, então, sempre com os olhos postos na porta do quarto dela, fui encostando o ouvido às paredes, sim, parecia vir da parede, mas da qual não sabia, parecia-me sempre igual, distante e abafado, abri uma das portas da rua e não me pareceu vir som de nenhum festejo, não mora ali mais ninguém, estranho... Que horas seriam?

Meto a mão ao bolso para ver as horas no telemóvel (não uso relógio) e que susto apanhei, o rádio do telemóvel estava ligado e o som vinha dali, ainda por cima a música era do Tony Carreira.

Como se ligou não sei nem quero saber, fiquei furiosa porque não pago renda para andar a apanhar sustos deste, fechei a porta da dispensa, que dá para o alçapão do sótão e que, na altura, nem tampa tinha, murmurei uma quantidade razoável de palavrões lá para cima e fui-me deitar.

Mais tarde consultei uma amiga minha que faz regressões e terapias de Reiki e ela disse-me para limpar a casa com sal, fazer umas rezas e acender velas, depois falar com a "coisa" em voz alta e mandá-la para a Luz... Só que eu não acredito em nada disso, mas fiz, do mal o menos não fosse aquilo funcionar e deixar-me dormir descansada.

Ficou tudo na mesma, a minha amiga disse-me então para imaginar o sótão todo a arder e tudo o que lá estava a desaparecer, alma e tudo junto, ok, nessa noite, deitei-me, tudo apagado, iniciei o processo de meditação e falei com a coisa, se calhar não fui muito educada na forma como a mandei à mer... Luz, mas fui clara; "- pira-te que isto vai arder tudo".

Tenho um poder de imaginação muito fértil, pareceu-me ver uma luz muito nítida vinda do sótão, como se o tecto tivesse deixado de existir, luminosa, entre o branco e o prateado e a alma (vulto semi-transparente) a dirigir-se para lá, depois pareceu-me ver tudo vermelho e senti muito frio, o meu quarto e tudo o que me envolvia parecia estar vermelho e laranja, se tivesse a luz acesa estava mesmo pois faz parte da decoração, mas não, eu estava consciente e de olhos fechados, senti frio e medo antes de sentir um calor intenso e vento, pouco perceptível, mas senti e parecia que uma "coisa" assustadora negra e vermelha me olhava com ódio...

Fiquei insegura e só disse assim; - fica aí em cima que eu fico aqui em baixo, nem vens aqui nem eu volto aí, desaparece!

Depois disto os barulhos continuaram normalmente como se nada se tivesse passado.

A minha amiga fez uma sessão qualquer e disse que lá em cima vivia um espírito de uma menina travessa, não era nada mau mas que devia insistir nas rezas à noite, mas eu não gosto de rezar, comunico com as minhas palavras e não com as dos outros, até escrevi uma mas é raro usar.

Mais tarde, numa manhã de Inverno, depois de uma noite cheia de batimentos, levantei-me ainda meio ensonada e quando abro a porta do quarto... Que medooooo, fiquei sem forças nenhumas, à minha frente estava uma criança vestida de preto, com um chapéu bicudo de bruxa, os olhos pintados de negro, sangue a escorrer da boca, a rir-se para mim dizendo baixinho; - "Mãe, estou fixe para o Halloween?"

Aiiii, mãe sofre, mas confesso que se pensar tratar-se de uma criança travessa associada aos batimentos, fico muito mais descansada, a partir dali a coisa até se tornou divertida e chego a sentir a falta daquela presença quando a casa do lado está habitada, a minha filha continua sem ouvir nada estranho e eu nunca tive nenhum azar, pelo contrário, a vida corre-me bem, assim não senti necessidade de voltar a pensar no assunto, mas... Quando a teimosia dos meus vizinhos terminar e a casa ficar de novo desabitada, sempre quero ver se a barulheira volta e se quem se vai embora dali não sou eu!

Moral da história, se os batimentos não te fazem mal deixa-os bater, pensa que é algo bom e se não te acontecer nada de mal deixa estar assim.

Se quiseres usar os métodos que me recomendaram, eles estão aí descritos, também podes tomar um banho de imersão usando meio Quilo de "sal do mar" (não sei de onde vem o outro, mas este chama-se assim na embalagem) e um padre, um padre fica sempre bem nestas histórias, eu é que não conheço nenhum e nem me dei ao trabalho de procurar.

Ups, na volta moras na casa ao lado da minha,  Buuuuu!!!

Espero ter-te sido útil e não te ter assustado ainda mais!
O equilíbrio consegue-se entre o que é espírito e o que não o é.

Nix
Citação de: Lilith Lua Negra em 22 maio, 2013, 14:01
Os batimentos estranhos que vêm do meu sótão, para além dos estalidos do telhado mais agudos, são como que de algo em madeira a bater no chão de cimento, variam de intensidade, podendo ser pouco perceptíveis e deixando-me adormecer ou bastante fortes a ponto de me acordarem a meio da noite, parecem vir do sótão mesmo por cima da minha cabeceira, a única altura em que os oiço é durante a noite, o que considero normal, visto ser quando uso o quarto, é apenas ali que os oiço.

A minha filha dorme no quarto em frente e nunca ouviu nada.

Por incidência dos acontecimentos não pude deixar de reparar que, quando a vivenda do lado está habitada é muito raro ouvir os batimentos, mas quando não mora lá ninguém, eles são muito mas muito mais frequentes.

A casa do lado em 4 anos já foi alugada 5 vezes, soube que aconteceram situações menos boas na vida dessas famílias, o 1º casal divorciou-se, no 2º casal ficaram os dois desempregados, o 3º casal divorciou-se, o 4º não chegou a ir para lá morar que não encontrou fiadores, a famili actual deve manter-se lá por teimosia, a última desgraça deles está registada em foto por mim, eles têm 3 viaturas que costumavam estacionar no outro lado da rua e um despiste em cadeia fez com que nenhuma ficasse em condições de rodagem.



No início não morava por ali ninguém à mais de 10 anos, ao fim de duas noites sem dormir, pedi ao senhorio que cortasse os ramos da árvore da casa do lado pois batiam no meu telhado, mas o barulho continuou, então fui eu mesma ao sótão e vi que está apinhado de coisas antigas embora não tivesse conseguido detectar um único vestígio de ratos e foi isso que fui lá procurar, para ver se seriam acrobacias nocturnas, ou até mesmo orgias, desses roedores.

O sótão tem uma roldana no tecto por cima do alçapão, um sistema eléctrico com interruptor e uma lâmpada fluorescente grande, logo, embora a casa seja restaurada e tenha mais de 100 anos, aquilo não sendo moderno é muito mais recente, tem também brinquedos, garrafões, cobertores, tachos, candeeiros, uma TV antiquíssima e mesmo na direcção de onde parece vir o barulho, está algo embrulhado em papel já muito velho.

Quando fui espreitar o papel rasgou-se e... Mesmo por cima da minha cabeça TROK o tal som, claro que fiquei sem pinga de sangue, mas já que apanhei o susto queria ver o que ali estava, então descobri três pára-choques de automóvel e o mais interessante, completamente polidos, lindos e brilhantes.

Tapei a cena de novo com os restos do papel e vim embora, o barulho continuou, nem mais nem menos intenso que o do costume, nesta altura a casa do lado estava desabitada.

Nessa semana, numa noite, depois de deitar a minha filha, ouvi um som abafado de música, não conseguindo distinguir de onde vinha, mas claro, "tá-se" mesmo a ver que a nossa cabecinha não pára, pensei:

- Alguém está a ver TV lá em cima!

Que medo, fiquei sem saber bem o que fazer, visto que o instinto maternal é o de proteger as crias, então, sempre com os olhos postos na porta do quarto dela, fui encostando o ouvido às paredes, sim, parecia vir da parede, mas da qual não sabia, parecia-me sempre igual, distante e abafado, abri uma das portas da rua e não me pareceu vir som de nenhum festejo, não mora ali mais ninguém, estranho... Que horas seriam?

Meto a mão ao bolso para ver as horas no telemóvel (não uso relógio) e que susto apanhei, o rádio do telemóvel estava ligado e o som vinha dali, ainda por cima a música era do Tony Carreira.

Como se ligou não sei nem quero saber, fiquei furiosa porque não pago renda para andar a apanhar sustos deste, fechei a porta da dispensa, que dá para o alçapão do sótão e que, na altura, nem tampa tinha, murmurei uma quantidade razoável de palavrões lá para cima e fui-me deitar.

Mais tarde consultei uma amiga minha que faz regressões e terapias de Reiki e ela disse-me para limpar a casa com sal, fazer umas rezas e acender velas, depois falar com a "coisa" em voz alta e mandá-la para a Luz... Só que eu não acredito em nada disso, mas fiz, do mal o menos não fosse aquilo funcionar e deixar-me dormir descansada.

Ficou tudo na mesma, a minha amiga disse-me então para imaginar o sótão todo a arder e tudo o que lá estava a desaparecer, alma e tudo junto, ok, nessa noite, deitei-me, tudo apagado, iniciei o processo de meditação e falei com a coisa, se calhar não fui muito educada na forma como a mandei à mer... Luz, mas fui clara; "- pira-te que isto vai arder tudo".

Tenho um poder de imaginação muito fértil, pareceu-me ver uma luz muito nítida vinda do sótão, como se o tecto tivesse deixado de existir, luminosa, entre o branco e o prateado e a alma (vulto semi-transparente) a dirigir-se para lá, depois pareceu-me ver tudo vermelho e senti muito frio, o meu quarto e tudo o que me envolvia parecia estar vermelho e laranja, se tivesse a luz acesa estava mesmo pois faz parte da decoração, mas não, eu estava consciente e de olhos fechados, senti frio e medo antes de sentir um calor intenso e vento, pouco perceptível, mas senti e parecia que uma "coisa" assustadora negra e vermelha me olhava com ódio...

Fiquei insegura e só disse assim; - fica aí em cima que eu fico aqui em baixo, nem vens aqui nem eu volto aí, desaparece!

Depois disto os barulhos continuaram normalmente como se nada se tivesse passado.

A minha amiga fez uma sessão qualquer e disse que lá em cima vivia um espírito de uma menina travessa, não era nada mau mas que devia insistir nas rezas à noite, mas eu não gosto de rezar, comunico com as minhas palavras e não com as dos outros, até escrevi uma mas é raro usar.

Mais tarde, numa manhã de Inverno, depois de uma noite cheia de batimentos, levantei-me ainda meio ensonada e quando abro a porta do quarto... Que medooooo, fiquei sem forças nenhumas, à minha frente estava uma criança vestida de preto, com um chapéu bicudo de bruxa, os olhos pintados de negro, sangue a escorrer da boca, a rir-se para mim dizendo baixinho; - "Mãe, estou fixe para o Halloween?"

Aiiii, mãe sofre, mas confesso que se pensar tratar-se de uma criança travessa associada aos batimentos, fico muito mais descansada, a partir dali a coisa até se tornou divertida e chego a sentir a falta daquela presença quando a casa do lado está habitada, a minha filha continua sem ouvir nada estranho e eu nunca tive nenhum azar, pelo contrário, a vida corre-me bem, assim não senti necessidade de voltar a pensar no assunto, mas... Quando a teimosia dos meus vizinhos terminar e a casa ficar de novo desabitada, sempre quero ver se a barulheira volta e se quem se vai embora dali não sou eu!

Moral da história, se os batimentos não te fazem mal deixa-os bater, pensa que é algo bom e se não te acontecer nada de mal deixa estar assim.

Se quiseres usar os métodos que me recomendaram, eles estão aí descritos, também podes tomar um banho de imersão usando meio Quilo de "sal do mar" (não sei de onde vem o outro, mas este chama-se assim na embalagem) e um padre, um padre fica sempre bem nestas histórias, eu é que não conheço nenhum e nem me dei ao trabalho de procurar.

Ups, na volta moras na casa ao lado da minha,  Buuuuu!!!

Espero ter-te sido útil e não te ter assustado ainda mais!


Gostei do teu relato :).
Mas é curioso, porque param as pancadas quando habitam a casa do lado?! Muito estranho, terá alguma ligação?
O dono não sabe?
A menina que viste, permaneceu muito tempo à tua frente ou desapareceu logo?
Eu se visse isso ao acordar, espritava-me toda  ;D.