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  • A minha experiência
    Iniciado por BlindWillieMCTell
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Olá,

tenciono partilhar a minha experiência, que infelizmente não é excepcionalmente positiva. Sou um rapaz de 25 anos e desde os 15 que ando com "isto", talvez desde sempre. Vou ser 100% honesto, assim também desabafo.
Apesar de não me recordar a 100%, passo a relatar (pode ser longo!):


por volta do ano 2001 a minha família e eu mudámos de casa, para uma nova, construída por nós. Passados, talvez, um ou dois anos, comecei a ter sintomas que se calhar chamaram mais a atenção dos meus pais, pela estranheza, do que a mim: sentia aquele tão característico tipo de medo, dormia mal, as notas da escola, habitualmente boas, em queda, etc... Um dia, deitado na cama no meu quarto, acordei sem razão aparente e olhei para a parede que fica em frente à cama e vi uma sombra. Estupidificado, levantei-me parcialmente, e a sombra moveu-se, primeiro ligeiramente e depois desapareceu. Aí achei que seria melhor falar com os meus pais. Entretanto, uma tia minha, alheia a toda esta situação, pediu à minha mãe que conversasse com uma senhora que é quase de família, e que tem um dom, de forma a que esta fosse lá a casa tratar uns assuntos dessa minha tia (ela vive no estrangeiro). Fomos buscar a senhora e o marido, abrimos o portão, entramos e depois pusemos o carro na garagem. Quando a senhora saiu, ia caindo. Depois, ficou na sala a conversar com a minha mãe, dizendo "tu é que estás mal aqui com a tua casa!". Começou a descrever uma pessoa e o meu pai reconheceu-o da sua infância (o meu pai tem quase 60 anos). Era o homem que tratava daquele terreno (aliás, de todos os terrenos lá do sítio) em nome do dono. O sítio era muito pobre, e o homem era famoso na aldeia nessa altura. Lembro-me da senhora dizer, perante as perguntas nervosas da minha mãe punha em relação aos receios que a senhora estava a transmitir: "Eu vejo-o aqui, como te vejo a ti". Apesar de novo, era já extremamente céptico, talvez devido a uma cultura considerável das ciências, não só pelas escolas mas pela minha curiosidade infinita. A típica forma ingénua de abordar as ciências. Falei com os meus pais, disse que sentia coisas estranhas, etc. Nunca disse tudo, tudo, porque não queria assustar nem fazer sofrer por compaixão ninguém. Entretanto a casa ia ficando mais e mais manhosa: barulhos na porta era sempre; depois de fechar o quarto, sentia que havia uma assembleia do lado de lá; azar; tristeza; luzes que se apagam, pequenas "piadas" (procurar bem as chaves e elas aparecerem bem em cima da mesa, onde qualquer um as teria visto, por exe.), etc. Os meus pais disseram que já tinham essa possibilidade em mente. A minha mãe foi mais receptiva. Sei hoje que não era a primeira vez que tinha este contacto com estas coisas... e eu fui fazer testes, essencialmente à cabeça, o que de certa forma me aliviou, porque estava finalmente a ver o que se tratava. Claro, nada apareceu de especial. Entretanto, a vida ia de mal a pior: o meu pai perdeu o emprego bom que tinha, e andou à procura por um tempo; bateu com o carro, desfazendo-lhe a parte da frente, e criando maior despesa; partiu o braço ao cair de uma escada daquelas pequenas, com talvez 8 degraus, em casa; e chegou a haver um incêndio que começou do nada. Nesta fase já se falava mais ou menos abertamente destas coisas, e a minha mãe disse que sentiu uma presença a acordá-la, um dia que um incêndio deflagrou lá em casa - do nada! Estava a arder uma mesa, num canto da sala, que tinha um candeeiro que não funcionava (estava só a decorar, pelo seu aspecto). O meu pai sugeriu que talvez a minha mãe, "que tem a mania de acender velas" se tivesse esquecido de alguma, mas eu achava que não. E a minha mãe mostrou o que estava na mesa, enquanto limpava para saber o que deitar fora. Estava tudo queimado (toalha, candeeiro, uma moldura pequena de fotografia) excepto uma cruz de madeira. Andávamos de bruxos em bruxos, e ou me pareciam não saber ~treta~ nenhum ou saber mas não conseguir agir o suficiente. Uns falavam de feitiços. Outros de espíritos e da casa. Entretanto o meu pai, numa fábrica em que conseguiu trabalho, teve um grave acidente. Queimou-se com água extremamente quente, e com alguns ácidos e bases à mistura. Durante três dias, ninguém sabia se ele ia viver ou morrer, enquanto se esperava a acção da medicação ao progresso dos ácidos. Passada essa fase, disseram que deveria precisar de uns três meses para recuperar, mas ele ficou bom num mês. Nem sequer ficou com marcas, excepto a cor entre a pele "velha" e a "nova", uma vez que a pele nasceu do 0, de novo. Por essa altura, um bruxo disse, sem a presença do meu pai e sem o conhecer, que ele tinha sido salvo por sua mãe, que morreu quando ele era criança. O meu pai uma vez contou que foi curiosa a forma como ele se virou imediatamente, de forma a queimar as costas em vez da fronte e da cabeça, especialmente tendo em conta que vinha tudo com pressão - quase pareceu uma percepção ou sorte demais. E eu lembro-me do médico a dizer, como quem procura desesperadamente por uma coisa que não seja péssima e que possa dizer à família, que se tivesse sido na frente e especialmente na cabeça teria sido pior! Bem adiante. Fui a um bruxo, em que passei "coisas más" de mim para um coco, e o atirei a um rio pedindo a Oxum, cheio de flores amarelas. O coco quebrou à terceira e houve melhorias. Mas, como sempre, voltava ao mesmo. Cheguei a visitar um padre, famoso na terra por isso, e ele tentou ajudar-me, e fornecia-me água benta e assim. Infelizmente, devido ao rumo das coisas, dexei de ir lá gradualmente. As coisas com ele melhoravam pouco e devagar, mas eu sentia que progredia. Ele deu-me uma cruz de madeira, com o símbolo da morte abaixo dos pés de Cristo - até hoje é o objecto que tenho com mais "poder". Entretanto o meu pai emigrou, e eu fui convidado a ir viver para uma cidade grande, onde conclui o ensino secundário (o último ano do secundário foi terrível). A coisa melhorou, mas incomodava-me que a minha mãe (que disse que eu devia ir, para "mudar de ares") ficasse sozinha em casa, e hoje arrependo-me. Às vezes doía-me muito a cabeça, uma dor imune a comprimidos, ou ficava como que muito distraído, olhar vago, e então partilhei que andava com estes problemas a esses familiares. Eles disseram que conheciam um bruxo em Braga que era poderoso. E lá fomos. E o bruxo era mesmo interessante. Chegava lá ao sítio um senhor bem educado, a falar com um tom baixo, a cumprimentar o pessoal. E vinha com uma entourage. Depois, lá dentro, estava com os olhos revirados, fumava incessantemente (nada de recursos estilísticos, um atrás do outro, literalmente), parecia esforçar-se por falar inteligivelmente, enquanto murmurava coisas imperceptíveis, e arrotava imenso, com um cheiro muito mau. Depois de uns gestos, virava-me de costas e vinha ao fundo das costas, mesmo acima do rabo, e fazia um gesto pelas costas acima. A melhor analogia que posso fazer é alguém tirar-me um casaco invisível e pesado. A leveza era tanta que, cá fora, esperei uns momentos para me adaptar, não fosse ir a voar. E o bruxo falava coisas sobre mim, ou tocava em assuntos (então e a Cláudia, está tudo bem com ela? Ela é muito feminina e faz-te muito bem, mas está a ficar cansada com isto - a Cláudia é a minha ex-namorada, com quem partilhava, e partilho, todas estas coisas). O saber era tal que me assustei, não fosse o bruxo referir o facto de que às vezes fumava umas ganzas :D. Tenho esse senhor em grande estima. Entretanto, de um dia para o outro, a minha mãe apareceu com sintomas hepáticos. Um mês e meio depois morria de cancro gástrico. O tal bruxo bracarense chegou a preparar umas bebidas, porque disse que não era só assunto de médicos. Ele disse depois que quando deu essas bebidas, já receava que fosse tarde, e que a minha mãe lhe apareceu, dizendo que sentia que partia cedo demais, mas que estava bem. A dor que me causou foi absolutamente imprevisível, para mim. Entretanto eu e a minha ex-namorada acabámos, uma vez que a relação que mantínhamos há 4 anos estava definitivamente a dar cabo do respeito que tínhamos um ao outro, e que prezávamos acima de tudo. Isto foi em 2008, e só recentemente tenho acordado para a vida. Andei deprimido, e sei-o bem, mas nunca fui pedir ajuda a lado nenhum. Sentia que não queria saber mais do que quer que fosse. E também passei a ter de estar, durante um ano, sozinho aos fins-de-semana em casa. Embebedava-me bastante, fumava bastante marijuana, na esperança de adormecer acidentalmente devido ao horror inexplicável que a minha casa adquire de noite. A ideia de suicídio sempre à tona. O outro lado mau, é que durante uns anos voltei a ignorar esta questão. Eu sentia, nitidamente, uma presença a vir ao quarto (desde quase do início de tudo). Não ouvia nem via, é outro sentido... mas era bem nítido, conseguiria dizer o local exacto, e sentia que era influenciado por tudo, bem como por coisas benzidas e assim; mas como andava meio a leste da vida não pus mão em nada. Há coisa de ano e meio tenho vindo a tratar de novo isto. Tenho agendada uma visita ao bruxo bracarense, de forma a que ele me arranque o peso astronómico que me está agarrado ao fundo das costas, e vou tentar conversar com um padre, mais até para trocar umas ideias. O estranho é que, desde este último ano, à medida que vou lendo e afins, tenho ganho cada vez mais uma noção definida de como são as coisas. Por exemplo, eu ouvia uma voz, sem ouvir, na minha cabeça. Não só me criticava como me deitava abaixo em tudo. Sei o suficiente de psicologia (e conheço quem o saiba profissionalmente) para saber que isto não são só problemas psicológicos por resolver. E de repente é como se às vezes alguém me desse um passo num tutorial sobre a minha própria cabeça: isto são influências más, às quais não deves ouvir; isto são pancadas da tua personalidade :D; isto é não sei quê, etc. Não oiço nada, simplesmente se torna claro, tipo epifania. Uma vez estava na varanda de casa, a beber uma cuba e a fumar um cigarro, e comecei a sentir o coração a aumentar o ritmo, e como que a afastar-me de mim (pensei que ia desmaiar), as pernas a abanarem como que num espasmo, e então disse o pai nosso. Não o disse muito bem, nem o disse alto, foi de cabeça. Para aí a meio do terceiro senti que fui "chupado" de volta a mim. Fiquei incrivelmente sóbrio (não me refiro em relação ao estado de alcoolizado ou assim, mas ao "normal"). Só ouvia os sons à minha volta, e sentia a brisa, e estava incrivelmente leve. Estava sozinho, e lembro-me que não pude evitar rir-me à gargalhada. Isto porque, estava, naquele momento, inexplicavelmente feliz e/ou aliviado; e porque tive a clara sensação que o que quer que tinha acontecido tinha um poder estupidamente grande, e tive também a noção de que era algo infinitamente maior que eu. Foi como se depois do momento, ainda sentisse no ar uma electricidade, uma brancura sem cor. Se compararmos que a influência que sofria há anos é como um rio nervoso que sobe as margens e massacra campos, aquilo tinha sido um tsunami que tinha esvaziado o atlântico! Fiquei pasmo. A minha curiosidade religiosa aumentou. Li o Bhagavad Gita, que adorei, bem como muita outra literatura do Hinduísmo. Depois li muito sobre o Budismo, fui introduzido à meditação. A minha progressão na meditação é excepcionalmente lenta, mas considero uma coisa de fácil acesso (ei, só é preciso respirar; e se não respiras, não precisas!) que devia ser ensinado em todas as escolas. Entretanto, claro, voltei para mais perto de casa e fui ver melhor o Cristianismo. Li a Bíblia e fiquei imensas vezes de boca aberta, pela naturalidade com que o contexto literário de alguma parte se diluía para ficar só uma peça de informação, passível de reflexão e de meditação. A mensagem é excepcionalmente simples e complexa ao mesmo tempo. O Alcorao está na minha estante. Tenho a perfeita noção de que as religiões falam do mesmo (mas respeito quem discorde - é irrelevante), cada uma à sua maneira. Também li Kardec, não muito, estou agora a ver melhor. Tantas pessoas que viram um pouco mais e tentaram trazer aos outros esse conhecimento de uma fonte tão subtil... a alegoria da caverna de Platão aplica-se magistralmente. Hoje, a minha vida está ao avesso. Acordo com um peso absurdo nas costas e na alma, sinto-me imensamente velho e cansado (aos 25 anos :D). Mas estes últimos tempos deram de alguma forma alguma esperança. Porque senti essa presença fortíssima que relatei acima, bem como as tais ocorrências de clarificação mental (com imensa utilidade pessoal: entender por exemplo o que é meu do que é influência meio externa - um bocado como a máscara de rede, para quem sabe de sistemas de comunicação web) - sinto que o jogo afinal também não é 100% contra mim. Quem sabe um dia, sinto uma leveza, que desconfio ser o estado normal em que a generalidade das pessoas estão. Não consigo controlar bem essas influências na minha mente, mas quando em dúvida, parece que sinto, ou não, uma confirmação. Às vezes, quando olho nos olhos das outras pessoas, as faces delas começam a mudar gradualmente, formando outras caras. E vejo vultos pelos cantos dos olhos - tenho problemas de visão e bem sei que isso pode ser "explicado" de mil formas, mas é bem mais pronunciado do que a situação normal de achar que se vê algo de lado. A minha casa é um centro incrivelmente negativo. Nesta Páscoa, em casa, sozinho, com a lareira acesa, olhei para uma vela, concentrei-me e depois acendi-a, e deitei incenso na lareira (nada disto foi pensado ou aprendido... aconteceu). A vela ardeu durante três dias, e durante esses três dias quase não dormi, com a rave espiritual que lá ia. Vi montes dessas coisas pelos cantos dos olhos, os meus cães andavam agitados e assustados, a luz foi abaixo e não vinha acima, e a água não funcionava, e eu próprio parecia estar a assumir uma atitude cada vez mais agressiva para com a negatividade da casa - como se sentisse uma determinação, um "vamos-nos a eles e até os comemos". Se alguém me visse, nada me livraria do hospício :D - tava com a tal cruz de madeira (que o padre deu há muitos anos, e que está hoje maltratada devido a uma série manhosa de infortúnios - até atropelada a cruz já foi, bem como perdida no estrangeiro! Mas quando a perco, regularmente, ela aparece sempre!!), uma outra cruz ao peito (que estava a exercer muita força, sentia-a muito bem). Sem luz e sem pegar numa lanterna, continuei e fui, como se não fosse bem eu a fazer, mas sem haver uma ocupação ostensiva do meu corpo, dar umas voltas a uma oliveira que lá tenho. O quintal pode ser bem traiçoeiro, devido à sua arquitectura, no entanto em fui e não só não caí como evitei, sem reparar, um caracol! Depois fui dormir. Fechei a porta do quarto e senti muitas energias no ar. Disse um pai nosso, e, como de costume, tentei pensar na Angelina Jolie para criar um ambiente mais agradável para dormir :D. Quando acordei a minha irmã tinha vindo e, vendo a vela, apagou-a. O que é estranho, porque ela sabe que a casa, e eu, temos coisas "estranhas"... mas enfim, fiquei mais preocupado com ela do que com o facto da vela ter sido apagada, se bem que ela não se sentiu mal nem nada do género. Senti claramente, porém, que quaisquer que fosse a evolução que estava a despoletar, e estava, foi abortada. Um dia destes tentarei fazer algo do género de novo, só não sei como "tentar", uma vez que não foi uma coisa pensada.

E pronto, peço desculpa pelo longo post, é quase uma vida. Deixei monte de coisas de fora, que me fui lembrando pelo caminho e outras para não tornar o post infinito - é mais o panorama geral. Tem sido uma jornada e pêras. Respeito quem me ache maluco, é por isso que venho para um fórum da internet falar disto ao invés de falar no café - por saber e compreender o porquê de a maioria das pessoas não acreditarem nestas coisas. Porém, sei que não sou maluco, e por isso tenho de me ir mexendo, porque sinto que se meter mão nisto, a cruz que carrego há anos pode perder peso substancialmente. A ver vamos.



Cumprimentos,
BWM     

Bom relato...

E já que ninguém ainda respondeu ao relato... Responderei eu...

Eu teimo e sou convencido de que sei o problema que é falar disto no café...
;D Ainda por cima na minha freguesia que é a chamada terra dos tolos por ter tido lá um hospital psiquiatrico... Ainda abriam de novo aquilo pra lá me meter se fosse a comentar aquilo que me apetece pelos cafés...

Aqui ninguém acha ninguém louco... Ninguém... Todos temos algo mais em que acreditamos e outros não... Mas o que dizemos é que não partilhamos da mesma opinião ou que não acredita ou não conhece isto ou aquilo...
Mas nunca dizemos: - Aquilo não existe... Ele está louco...

Porque como costumo dizer, Tudo existe, nada existe...
"Eu não preciso dos padres do mundo, porque não preciso do Deus do céu. Isto quer dizer, que tenho meu Deus dentro de mim" - Eça de Queirós

É mesmo isso, Niklaus. A experiencia que tenho, apesar de não ser grande, dá já para ver que há várias coisas diferentes que acontecem, e ainda que muitas dessas coisas são diferentes em experiência, dependendo da pessoa. Talvez isto também tenha contribuído para que, numa fase tão evoluída da humanidade, isto ainda pertença a um submundo. Quando comecei a lidar com bruxos e afins, apercebi-me com algum choque que apesar de ser absolutamente tabu, muita mais gente acredita e/ou sente coisas do que eu preveria.

Citação de: BlindWillieMCTell em 02 abril, 2013, 13:20
É mesmo isso, Niklaus. A experiencia que tenho, apesar de não ser grande, dá já para ver que há várias coisas diferentes que acontecem, e ainda que muitas dessas coisas são diferentes em experiência, dependendo da pessoa. Talvez isto também tenha contribuído para que, numa fase tão evoluída da humanidade, isto ainda pertença a um submundo. Quando comecei a lidar com bruxos e afins, apercebi-me com algum choque que apesar de ser absolutamente tabu, muita mais gente acredita e/ou sente coisas do que eu preveria.

Nao devia de existir era uma única coisa... O PSD

Embora que é tudo igual
"Eu não preciso dos padres do mundo, porque não preciso do Deus do céu. Isto quer dizer, que tenho meu Deus dentro de mim" - Eça de Queirós

Lua89
#4
O teu relato é interessante, passas-te realmente por situações complicadas. Lamento a perda da tua mãe.
Confesso que me perdi nele umas quantas vezes  ;D
E concordo , aqui ninguém é "maluco" , fizes-tes bem desabafar e contar-nos a experiência, é uma maneira de nos sentirmos aliviados, através da escrita ...
Quanto ao teu relato, acho que fazes bem voltar a pedir ajuda de um médium, porque pelos vistos a situação ainda não se resolveu...
A ver se consegues ter paz por um tempo  :) .
Vais ver que tudo se resolve , e pensar sempre positivo, cabeça erguida.

Pois, vai ter de ser. A questão é que o tal senhor trata-me, mas passado algum tempo volta ao mesmo. Ao longo dos anos, fui começando a reparar na mudança de faces, na sensação de presenças cada vez mais definida, etc, que iam aumentando e aumentando. Hoje penso que sou sensível a estas energias. Será que o meu caso é um em que tenho de começar a ganhar controlo das sensações ou em que há uma "cura"?

Será que há uma relação absolutamente directa entre a minha casa e eu? (a minha casa é excepcionalmente "negativa", pelo que sinto eu e aparentemente uma outra senhora, de que falei no relato). O estranho é que só vivo lá aos fins-de-semana (e sou sensível nos outros locais, a casa onde vivo à semana é que é "limpa").

Já tentei comunicar com presenças, quando as senti bem definidas no meu quarto. Mas fui agressivo (falei mesmo a roncar, em tom de ameaça, pois quando estou com aquela entidade há profundas alterações emocionais e até físicas em mim: o clássico de cinema do frio; um profundo sentimento mesclado entre imundice e nojo; uma angustia e tristeza profunda e intensa; todo o corpo inadvertidamente em modo alerta; etc. O coração bate mais rápido e eventualmente fico com o meu espírito numa atitude de "até te como, ó animal". Daí a agressividade, eu não sou propriamente agressivo). Depois de a "enfrentar" geralmente a presença afastava-se e deixava de a sentir, assim como aos outros sintomas. Será que os sentimentos que vêm associados à presença que sinto são mais dela do que meus? Será que não há comunicação por lhe ser agressivo, quase que por medo? Morro de curiosidade e de receio (?) em tentar estabelecer uma comunicação. Mas não a sinto todas as noites. E mais uma vez, quando estou com a tal cruz ao peito tende a não haver...   



Obrigados pela resposta, partilhem qualquer opinião,
BWM

Lua89
Citação de: BlindWillieMCTell em 03 abril, 2013, 03:20
Pois, vai ter de ser. A questão é que o tal senhor trata-me, mas passado algum tempo volta ao mesmo. Ao longo dos anos, fui começando a reparar na mudança de faces, na sensação de presenças cada vez mais definida, etc, que iam aumentando e aumentando. Hoje penso que sou sensível a estas energias. Será que o meu caso é um em que tenho de começar a ganhar controlo das sensações ou em que há uma "cura"?

Será que há uma relação absolutamente directa entre a minha casa e eu? (a minha casa é excepcionalmente "negativa", pelo que sinto eu e aparentemente uma outra senhora, de que falei no relato). O estranho é que só vivo lá aos fins-de-semana (e sou sensível nos outros locais, a casa onde vivo à semana é que é "limpa").

Já tentei comunicar com presenças, quando as senti bem definidas no meu quarto. Mas fui agressivo (falei mesmo a roncar, em tom de ameaça, pois quando estou com aquela entidade há profundas alterações emocionais e até físicas em mim: o clássico de cinema do frio; um profundo sentimento mesclado entre imundice e nojo; uma angustia e tristeza profunda e intensa; todo o corpo inadvertidamente em modo alerta; etc. O coração bate mais rápido e eventualmente fico com o meu espírito numa atitude de "até te como, ó animal". Daí a agressividade, eu não sou propriamente agressivo). Depois de a "enfrentar" geralmente a presença afastava-se e deixava de a sentir, assim como aos outros sintomas. Será que os sentimentos que vêm associados à presença que sinto são mais dela do que meus? Será que não há comunicação por lhe ser agressivo, quase que por medo? Morro de curiosidade e de receio (?) em tentar estabelecer uma comunicação. Mas não a sinto todas as noites. E mais uma vez, quando estou com a tal cruz ao peito tende a não haver...   



Obrigados pela resposta, partilhem qualquer opinião,
BWM

Pois, mas se essa tal senhora conseguia ter contacto com a entidade que lhe apareceu, porque não te ajudou?! Sempre poderia tentar comunicar com a entidade e saber o que queria, as razões de estar ali, etc.
Tens que tentar agir com calma, sei que não é fácil, mas já deves estar um pouco habituado a isso, digo eu. Pode ser alguém que queira a tua ajuda, já pensas-te nisso? Mal não te deve querer fazer.



Sim, já estou mais habituado. Tenho de pesquisar a ver o que consigo fazer.

Antes de mais, lamento pela morte da tua mãe :( ,agora relativamente a história e isso, como vários disseram, aqui ninguém te acha maluco ou coisa parecida, se assim for somos todos malucos por vermos ou acreditarmos em espiritos e isso, essa tal senhora ou entidade, como ja foi dito aí, visto que te tem vindo a "acompanhar" durante muito tempo, será que ela nao quer ajuda ou alguma coisa? porque se não te faz mal, ou coisa parecida, so vejo essa possibilidade, mas mesmo assim acho que devias consultar um medim (acho que é esse o profissional indicado para este serviço) e lhe contares a tua história a ver o que ele te diz.
Abraço e força
And that's the way the cookie crumble Ohh Ohh Ohh