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  • A aparência dos espíritos
    Iniciado por MissTiny
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Os Espíritos podem tornar-se visíveis, sobretudo, durante o sono. Entretanto algumas pessoas os vêem quando acordadas, porém, isso é mais raro.

Os Espíritos que se manifestam fazendo-se visíveis, podem pertencer a todas as classes. Mas, nem sempre têm permissão para fazê-lo, ou o querem.

Se permitido manifestar-se, quando para mau fim, é para experimentar os a quem eles aparecem. Pode ser má a intenção do Espírito e bom o resultado.

O fim que tem em vista o Espírito que se torna visível com má intenção é o de amedrontar e muitas vezes vingar-se. Os que vêm com boa intenção, visam consolar as pessoas que deles guardam saudades, provar-lhes que existem e estão perto delas; dar conselhos e, algumas vezes, pedir para si mesmos assistência.

Estando o homem constantemente cercado de Espíritos, o vê-los a todos os instantes o perturbaria, embaraçar-lhe-ia os atos e tirar-lhe-ia a iniciativa na maioria dos casos, ao passo que, julgando-se só, ele age mais livremente. 

NOTA. Tantos inconvenientes haveria em vermos constantemente os Espíritos, como em vermos o ar que nos cerca e as miríades de animais microscópicos que estão sobre nós e em torno de nós. Donde devemos concluir que o que Deus faz é bem feito e que Ele sabe melhor do que nós o que nos convém.


Em certos casos, é permitido ver os Espíritos, para dar ao homem uma prova de que nem tudo morre com o corpo, que a alma conserva a sua Individualidade após_a_morte. A visão passageira basta para essa prova e para atestar a presença de amigos ao vosso lado e não oferece os inconvenientes da visão constante.

Sabes muito bem existirem pessoas que hão visto e que nem por isso crêem, pois dizem que são ilusões. Com esses não te preocupes; deles se encarrega Deus.

Quanto mais o homem evolui e se aproxima da natureza espiritual, tanto mais facilmente se põe em comunicação com os Espíritos. A grosseria do vosso envoltório é que dificulta e torna rara a percepção dos seres etéreos.

Quanto o nos assustarmos com a aparição de um Espírito, quem refletir deverá compreender que um Espírito, qualquer que seja, é menos perigoso do que um vivo. Demais, podendo os Espíritos, como podem, ir a toda parte, não se faz preciso que uma pessoa os veja para saber que alguns estão a seu lado. O Espírito que queira causar dano pode fazê-lo, e até com mais segurança, sem se dar a ver. Ele não é perigoso pelo fato de ser Espírito, mas, sim, pela influência_que_pode_exercer_sobre_o_homem, desviando-o do bem e impelindo-o ao mal.

Aquele a quem um Espírito apareça poderá_travar_com_ele_conversação. É o que se deve fazer em tal caso, perguntando ao Espírito quem ele é, o que deseja e em que se lhe pode ser útil. Se se tratar de um Espírito infeliz e sofredor, a comiseração que se lhe testemunhar o aliviará. Se for um Espírito bondoso, pode acontecer que traga a intenção de dar bons conselhos. Nesse caso o Espírito poderá responder, algumas vezes o faz por meio de sons articulados, como o faria uma pessoa viva. Na maioria dos casos, porém, pela transmissão dos pensamentos.

Uns aparecerão em trajes comuns, outros envoltos em amplas roupagens, alguns com asas, como atributo da categoria espiritual a que pertencem. 

As pessoas que vemos em sonho são quase sempre as que os vossos Espíritos buscam, ou que vêm ao encontro deles.

Os Espíritos_zombeteiros podem tomar as aparências das pessoas que nos são caras, para se divertirem à vossa custa, tomam eles aparências fantásticas. Há coisas, porém, com que não lhes é lícito brincar.

Os Espíritos nem sempre podem manifestar-se visivelmente, mesmo em sonho e mau grado ao desejo que tenhais de vê-los. Pode dar-se que obstem a isso causas independentes da vontade deles. Freqüentemente, é também uma prova, de que não consegue triunfar o mais ardente desejo. Quanto às pessoas que vos são indiferentes, se é certo que nelas não pensais, bem pode acontecer que elas em vós pensem. Aliás, não podeis formar idéia das relações no mundo_dos_Espíritos. Lá tendes uma multidão de conhecimentos íntimos, antigos ou recentes, de que não suspeitais quando despertos.

NOTA. Quando nenhum meio tenhamos de verificar a realidade das visões ou aparições, podemos sem dúvida lançá-las à conta da alucinação. Quando, porém, os sucessos as confirmam, ninguém tem o direito de atribuí-las à imaginação. Tais, por exemplo, as aparições, que temos em sonho ou em estado de vigília (acordado), de pessoas em quem absolutamente não pensávamos e que, produzindo-as no momento em que morrem, vem, por meio de sinais diversos, revelar as circunstâncias totalmente ignoradas em que faleceram. Têm-se visto cavalos empinarem e recusarem caminhar para a frente, por motivo de aparições que assustam os cavaleiros que os montam.  Embora se admita que a imaginação desempenhe aí algum papel, quando o fato se passa com os homens, ninguém, certamente, negará que ela nada tem que ver com o caso, quando este se dá com os animais. Acresce que, se fosse exato que as imagens que vemos em sonho são sempre efeito das nossas preocupações quando acordados, não haveria como explicar que nunca sonhemos, conforme se verifica freqüentemente, com aquilo em que mais pensamos.


Certas visões ocorrem com mais freqüência quando se está doente, simplesmente, porque no estado de doença, os laços materiais se afrouxam; a fraqueza do corpo permite maior liberdade ao Espírito, que, então, se põe mais facilmente em comunicação com os outros Espíritos.

As aparições se dão de preferência à noite, pela mesma razão por que vedes, durante a noite, as estrelas e não as divisais em pleno dia. A grande claridade pode apagar uma aparição ligeira; mas, errôneo é supor-se que a noite tenha qualquer coisa com isso. Inquiri os que têm tido visões e verificareis que são em maior número os que as tiveram de dia.

A visão dos Espíritos se produz no estado normal ou estando o vidente num estado extático. Entretanto, as pessoas que os vêem se encontram muito amiúde num estado próximo do de êxtase, estado que lhes faculta uma espécie de dupla vista.

Os que vêem os Espíritos julgam ver com os olhas, mas, na realidade, é a alma quem vê e o que o prova e que os podem ver com os olhos fechados.

O Espírito pode fazer-se visível pelo princípio de todas as manifestações, reside nas propriedades_do_perispírito, que pode sofrer diversas modificações, ao sabor do Espírito. (Ver: Processo das manifestações físicas)

No estado material em que vos achais, só com o auxílio de seus invólucros_semimateriais podem os Espíritos manifestar-se. Esse invólucro é o intermediário por meio do qual eles atuam sobre os vossos sentidos. Sob esse envoltório é que aparecem, às vezes, com uma forma humana, ou com outra qualquer, seja nos sonhos, seja no estado de vigília (acordado), assim em plena luz, como na obscuridade.

Pela combinação dos fluidos, o perispírito toma uma disposição especial, sem analogia para vós outros, disposição que o torna perceptível.

Em seu estado normal, os Espíritos são inapreensíveis, como num sonho. Entretanto, podem tornar-se capazes de produzir impressão ao tato, de deixar vestígios de sua presença e até, em certos casos, de tornar-se momentaneamente tangíveis, o que prova haver matéria entre vós e eles.

Durante o sono, todos têm aptidão para ver os Espíritos; em estado de vigília (acordado), não. Durante o sono, a alma vê sem intermediário; no estado de vigília, acha-se sempre mais ou menos influenciada pelos órgãos. Daí vem não serem totalmente idênticas as condições nos dois casos.

O homem, em estado de vigília (acordado), depende da organização física. Reside na maior ou menor facilidade que tem o fluido_do_vidente para se combinar com o do Espírito. Assim, não basta que o Espírito queira mostrar-se, é preciso também que encontre a necessária aptidão na pessoa a quem deseje fazer-se visível. Essa faculdade pode desenvolver-se pelo exercício, como todas as outras faculdades; mas, pertence ao número daquelas com relação às quais é melhor que se espere o desenvolvimento natural, do que provocá-lo, para não sobreexcitar a imaginação. A faculdade_de_ver_os_Espíritos, em geral e permanentemente, constitui uma faculdade excepcional e não está nas condições normais do homem.

Algumas vezes é possível provocar a aparição dos Espíritos, porém, muito raramente. A aparição é quase sempre espontânea. Para que alguém veja os Espíritos, precisa ser dotado de uma faculdade especial.


Apresentação dos espíritos     

Podendo tomar todas as aparências, o Espírito se apresenta sob a que melhor o faça reconhecível, se tal é o seu desejo. Assim, embora como Espírito nenhum defeito corpóreo tenha, ele se mostrará estropiado, coxo, corcunda, ferido, com cicatrizes, se isso for necessário à prova_da_sua_identidade. Esopo, por exemplo, como Espírito, não é disforme; porém, se o evocarem como Esopo, ainda que muitas existências tenha tido depois da em que assim se chamou, ele aparecerá feio e corcunda, com os seus trajes tradicionais.

        Coisa interessante é que, salvo em circunstâncias especiais, as partes menos acentuadas são os membros inferiores, enquanto que a cabeça, o tronco, os braços e as mãos são sempre claramente desenhados. Daí vem que quase nunca são vistos a andar, mas a deslizar como sombras. 

        Quanto às vestes, compõem-se ordinariamente de um amontoado de pano, terminando em longo pregueado flutuante. Com uma cabeleira ondulante e graciosa se apresentam os Espíritos que nada conservam das coisas terrenas. Os Espíritos vulgares, porém, os que aqui conhecemos aparecem com os trajos que usavam no último período de sua existência.

        Freqüentemente, mostram atributos característicos da elevação que alcançaram, como uma auréola, ou asas, os que possam ser tidos por anjos, ao passo que outros trazem os sinais indicativos de suas ocupações terrenas. Assim, um guerreiro aparecerá com a sua armadura, um sábio com livros, um assassino com um punhal, etc.

Os Espíritos superiores têm uma figura bela, lie e serena; 

os mais_Inferiores denotam alguma coisa de feroz e bestial, não sendo raro revelarem ainda os vestígios dos crimes que praticaram, ou dos suplícios que padeceram. 

        A questão do traje e dos objetos acessórios com que os Espíritos aparecem é talvez a que mais espanto causa.




         O aspecto que as entidades desencarnadas assumem perante os médiuns humanos, quando se comunicam na Terra, pode variar infinitamente.

Os Espíritos_superiores, pelo domínio natural que exercem sobre as células psicossomáticas, podem adotar a apresentação que mais proveitosa se lhes afigure, com vistas à obra meritória que se propõem realizar.

Entretanto, essa maneira de intercâmbio não é a mais comum, porque, de modo geral, os desencarnados impressionam os instrumentos mediúnicos encarnados na forma em que efetivamente se encontram.





        Na orla escura da esquisita povoação, que começava, aqui e além surgiam criaturas andrajosas e alheadas.

        Não se podia afirmar fôssem criaturas análogas aos mendigos, de alguma praça terrena, em penúria. 

Esse ou aquele habitante do imenso arrabalde davam a ideia de pessoas que o orgulho ou a indiferença tornavam espiritualmente distantes. 

De par com esse gênero de transeuntes, outros apareciam entremostrando ironia e desprezo na mímica escarnecedora com que apontavam os viajantes ou a estes se dirigiam. 

Quase todos exibiam roupas estranhas, cada qual obedecendo às condições e dignidades a que supunham pertencer.

        De modo geral, os milhares de irmãos que se abrigam nestas paragens não se aceitam como são. Habituaram-se de tal maneira às simulações — aliás, muitas vezes, necessárias — da experiência física, que se declaram ofendidos pela verdade. Viveram, anos e anos, na esfera carnal, desfrutando essa ou aquela consideração pelos valores de superfície que exibiam, enfatuados, e não se conformam com a supressão dos enganos e privilégios imaginários de que se alimentavam...

        Narcisos fixados à própria imagem na retaguarda... Muitos se transferiram diretamente da vida física para a região nebulosa sob nossa vista, e outros muitos habitaram, logo_após_a_desencarnação, cidades de recuperação e adestramento, semelhantes à nossa; entretanto, à medida que se evidenciavam, tais quais ainda são na realidade, absolutamente sem quaisquer simulacros dos muitos de que se valiam na estância terrestre para encobrirem o "eu" verdadeiro, rebelaram-se contra a luz do Mundo Espiritual que nos expõe à mostra a natureza autêntica, uns diante dos outros, e fugiram de nossas coletividades, asilando-se no vale de sombras geradas por eles mesmos. Aí, na penumbra criada pela força mental que lhes é própria, com o objetivo de se esconderem, dão pasto, em maior ou menor grau, às manifestações da paranóia a que todos se afeiçoam, entregando-se igualmente, em muitos casos, a lastimáveis paixões que procuram debalde saciar, até as raias da loucura.

        Com poucas variantes, demoram-se nessas situações apenas o tempo preciso ao exame_da_nova_reencarnação, em que regressam aos disfarces da carne, sem os quais, segundo acreditam, não conseguem seguir à frente, nas veredas da regeneração. Entre o cansaço da erraticidade nas sombras da mente e o terror da luz espiritual que confessam não suportar sem longa preparação, suplicam o socorro da Providência Divina e a Divina Providência lhes permite a nova_internação_na_armadura_física, na qual se reocultam, lutando pela própria corrigenda e pelo burilamento próprio, encobertos transitoriamente no engenho_carnal, que, pouco a pouco, se desgasta, pondo de novo, à mostra, o bem ou o mal que fizeram a si mesmos, no período da encarnação. Obtido o empréstimo do novo corpo, via de regra junto daqueles que se lhes fizeram cúmplices nos desvarios do pretérito ou que se lhes afinam com o tipo de débitos e resgates consequentes, esses candidatos à recapitulação expiatória do passado imploram medidas contra eles mesmos, ... 

seja na escolha de ambiente doméstico em desacordo com os seus ideais ou 

na formação_do_futuro_corpo de que farão uso, corpo esse que, muitas vezes, desejam seja bloqueado em determinadas funções, prevenindo-se prudentemente contra as tendências inferiores que, em outro tempo, lhes facilitaram a queda.




Espírito pode variar-lhe a aparência, mas sempre com o tipo humano. Podem produzir chamas, clarões, como todos os outros efeitos, para atestar sua presença; mas, não são os próprios Espíritos que assim aparecem. A chama não passa muitas vezes de uma miragem, ou de uma emanação do perispírito. Em todo caso, nunca é mais do que uma parcela deste. O perispírito não se mostra integralmente nas visões.
Superstição produzida pela ignorância. Bem conhecida é a causa física dos fogos-fátuos.

A chama azul que apareceu sobre a cabeça de Sérvius Túlius, quando menino, era produzida por um Espírito familiar, que desse modo dava um aviso à mãe do menino. Médium vidente, essa mãe percebeu uma irradiação do Espírito protetor de seu filho. Assim como os médiuns escreventes não escrevem todos a mesma coisa, também, nos médiuns videntes, não é em todos do mesmo grau a vidência. Ao passo que aquela mãe viu apenas uma chama, outro médium teria podido ver o próprio corpo do Espírito.


Os Espíritos podem apresentar-se sob a forma de animais. Mas somente Espíritos muito inferiores tomam essas aparências. Em caso algum, porém, será mais do que uma aparência momentânea. Fora absurdo acreditar-se que um qualquer animal verdadeiro pudesse ser a encarnação de um Espírito. Os animais são sempre animais e nada mais do que isto.




Na altura que um espírito esteve dentro de mim , eu via um corpo de uma mulher  sinceramente não me lembro de lhe ver a cara mas a minha mãe conta me que descrevia bem o cabelo apanhado da mulher...

Nunca vi nenhum espírito, mas uma cartomante disse-me que eu tinha um espírito à minha volta, que não era para me fazer mal e disse-me que eu tenho a capacidade de sentir espíritos. O que é certo é que ela me aconselhou a dizer uma coisa, quando sentisse a presença de algum e quando isso acontece eu digo o que ela me disse e ele vai embora.