Jogo da moeda - sombra assustadora e escrita autómata

Olá a todos,
Ora bem, eu não penso em repetir a experiência. Porém, continuo a ter curiosidade sobre o tema e gostaria de compreender melhor o que aconteceu naquele dia.

Será difícil compreenderes algo que está apenas assente em memórias visuais. Quanto muito podes atribuir-lhe um sentido mas nunca compreender verdadeiramente, pois isso requer repetição da experiência até que a análise da mesma lhe dite uma conclusão. Tudo o que conseguirás obter na expressão de opinião, relativamente ao teu relato, são especulações.

Penso que tu, melhor que ninguém conseguirá discernir o que efectivamente se passou nesse dia. Se uma ilusão óptica, fruto do efeito sugestivo, se um fenómeno paranormal. Com isto estás a atribuir um sentido à memória visual, mas nunca obterás a compreensão/conhecimento por ausência da repetição experimental.  

Será difícil compreenderes algo que está apenas assente em memórias visuais. Quanto muito podes atribuir-lhe um sentido mas nunca compreender verdadeiramente, pois isso requer repetição da experiência até que a análise da mesma lhe dite uma conclusão. Tudo o que conseguirás obter na expressão de opinião, relativamente ao teu relato, são especulações.

Penso que tu, melhor que ninguém conseguirá discernir o que efectivamente se passou nesse dia. Se uma ilusão óptica, fruto do efeito sugestivo, se um fenómeno paranormal. Com isto estás a atribuir um sentido à memória visual, mas nunca obterás a compreensão/conhecimento por ausência da repetição experimental.  

Não fui o único a atribuir esse sentido e significado ao objecto, pois estava acompanhado e houve partilha mútua do mesmo fenómeno envolvente. Poderíamos até estar a falar de alucinações partilhadas, mas não me parece que fosse o caso. Quanto muito, tudo não passou de um equívoco com explicações concretas, mas isso nunca vou saber. Mas, como disse supra, o que mais me impressionou foram os acontecimentos ulteriores, cujas respostas explicativas podem ir até além das tuas ideias.

Uma opinião não tem que ser especulativa.

Procuro argumentos lógicos.

Sim, obrigado pela sua opinião fundamentada.

Boa noite,

há muitos casos como o que se passou com vocês.

Partindo do princípio de que não foi uma ilusão óptica ou resultado da auto-sugestão (o nosso cérebro tem capacidades imensas), o que se terá passado foi o seguinte: existem espíritos. A vida não se resume a esta dimensão "física" que habitamos e existem de facto espíritos, que mais não são do que pessoas que já morreram.

E da mesma forma que todos temos um espírito que vive eternamente, também existe um Deus criador que tudo fez.

Quem "joga" o jogo do copo entra em contacto com o mundo dos espíritos. Mas os espíritos que acorrem a este chamamento ou são brincalhões que se divertem em assustar-nos ou então espíritos imperfeitos (por outras palavras, maus). Pode ser também espíritos que precisam de ajuda para contactar familiares. Em todo o caso, não se aprende nada com eles e é perigoso porque podem ficar obcecados por nós e "grudarem-se". Ou pior: se vier um demónio, a pessoa pode ficar possuída. Muitos casos de possessão começam dessa forma. Em resumo, invocar espíritos é muito, mas mesmo muito, perigoso, quando não se sabe o que se está a fazer.

Olá a todos,
Vou partilhar com vocês uma situação que aconteceu há 8 anos atrás na minha antiga escola. Ora bem, na altura eu e uma amiga jogávamos imenso ao jogo da moeda, uma variante do jogo do copo, depois das aulas, isto é, depois das 18 horas. Lembro-me que nesse dia estávamos no horário de inverno, portanto estava já escuro e como tal as luzes da escola ligadas. Fomos, como já era costume, para o pátio mais sossegado e lá começamos a "jogar" o dito jogo da moeda. Naquela altura recordo que ambos sentiamos um atracção incrível pelo jogo, como que uma espécie de chamamento e éramos capazes de pensar naquilo o dia inteiro. Também lembro-me que sucederam situações muito estranhas já fora do jogo, uma delas tinha a ver com a necessidade de pegar numa caneta e escrever as coisas mais absurdas possíveis, como desenhar. A minha amiga ficou muito assustada com os desenhos que fizera como um "autómato" e mostrou-mos, de facto eram assustadores e curiosamente ela não tinha jeito nenhum para desenhar. Eu passei dois ou três vezes por essa experiência, como que algo se aponderasse da minha mão. Bem, regressando ao dito dia, começamos a fazer o chamamento, até que a suposta identidade estabeleceu contecto. Por uma razão qualquer sentimos um desconforto muito grande, uma atmosfera muito desagradável, como que ambos estivéssemos a antecipar um perigo, então retiramos como que instintivamente o dedo , algo inpensável, até porque sabíamos que era uma atitude a evitar num jogo deste género. Nesse preciso momento, em que retiramos o dedo repentinamente , vimos uma sombra "magra" a passar obliquamente na parede e ouvimos uma espécie de barulho que acompanhou o apagão das luzes do pátio. Foi um valente susto. A partir desse dia nunca mais voltámos a fazer o jogo, mas em contrapartida tivemos experiências estranhas, como aquela que abordei acima.
Alguém que tivesse passado por algo semelhante? 

Olá a todos,
Ora bem, eu não penso em repetir a experiência. Porém, continuo a ter curiosidade sobre o tema e gostaria de compreender melhor o que aconteceu naquele dia.

Olá gansopardo,

Eu não conhecia o jogo da moeda,  fiz uma pesquisa pelo forum e não encontrei nada, só o jogo do copo.

Fazes bem em não repetir a experiência, se é uma variante do jogo do copo pode ser maléfico. Compreender estes fenómenos é uma luta constante, mais não posso ajudar. Pode ser que mais alguém compreenda o que tu sentiste na tua experiência relatada. Obrigada por partilhares. 

Olá gansopardo,

Eu não conhecia o jogo da moeda,  fiz uma pesquisa pelo forum e não encontrei nada, só o jogo do copo.

Fazes bem em não repetir a experiência, se é uma variante do jogo do copo pode ser maléfico. Compreender estes fenómenos é uma luta constante, mais não posso ajudar. Pode ser que mais alguém compreenda o que tu sentiste na tua experiência relatada. Obrigada por partilhares. 

O jogo da moeda é em tudo semelhante ao jogo do copo, variando o "apontador" das respostas, que é, neste caso uma moeda. Já foi comentado noutros tópicos e é relativamente comum no Brasil. Num dos tópicos evidenciava-se a crença de que utilizando uma moeda de prata, bloquearia respostas de espíritos maus.

Também lembro-me que sucederam situações muito estranhas já fora do jogo, uma delas tinha a ver com a necessidade de pegar numa caneta e escrever as coisas mais absurdas possíveis, como desenhar. A minha amiga ficou muito assustada com os desenhos que fizera como um "autómato" e mostrou-mos, de facto eram assustadores e curiosamente ela não tinha jeito nenhum para desenhar. Eu passei dois ou três vezes por essa experiência, como que algo se aponderasse da minha mão. Bem, regressando ao dito dia, começamos a fazer o chamamento, até que a suposta identidade estabeleceu contecto. Por uma razão qualquer sentimos um desconforto muito grande, uma atmosfera muito desagradável, como que ambos estivéssemos a antecipar um perigo, então retiramos como que instintivamente o dedo , algo inpensável, até porque sabíamos que era uma atitude a evitar num jogo deste género. Nesse preciso momento, em que retiramos o dedo repentinamente , vimos uma sombra "magra" a passar obliquamente na parede e ouvimos uma espécie de barulho que acompanhou o apagão das luzes do pátio.

Talvez o que se segue indique um caminho. É fácil conjugar factores passíveis de fomentar essa percepção paranormal do evento. A atracção irracional (compulsiva) pelo jogo -comum nos jovens-, a intencionalidade de enfrentar esse medo superlativo que produz uma descarga de ansiedade elevada culminando numa espécie de stress traumático.

«A Perturbação Pós-Stress Traumático (PPST) é um problema de ansiedade que surge, como o próprio nome indica, depois de uma pessoa ter sido exposta a um acontecimento que constituiu um trauma psicológico.
Se já foi exposto a um acontecimento que constitui um trauma psicológico é possível que tenha desenvolvido um problema de ansiedade relacionado com essa situação. Habitualmente, trata-se de um acontecimento que foi uma ameaça à sua segurança ou à sua vida, em que terá sentido medo, desespero, falta de ajuda ou horror intenso.»
(Oficina de psicologia)

Escrita compulsiva: Hipergrafia

«Alice Flaherty já era uma escritora prolífica. Enquanto neurologista, já havia escrito muitos artigos acadêmicos. Mas foi com a morte de seus dois filhos, gêmeos prematuros, que começou o processo de hipergrafia de Alice. Sem explicação aparente, ela acordou no meio de uma noite e começou a escrever em post-its em seu quarto. Ao fim da "febre",  as paredes da casa estavam recobertas com camadas e camadas de anotações sobre todas e quaisquer coisas. A hipergrafia é uma necessidade urgente de escrever, associada à distúrbios psicóticos. Os casos são tão intensos que um afetado chegou à escrever nada menos que quatro mil cadernos em dez anos.


Anotações de Alice em uma de suas crises

Hoje, Alice está a caminho de publicar seu quarto livro sobre o assunto, no qual tenta entender a doença por um viés neurológico. Esta segundo ela está relacionada aos processos de criatividade do cérebro. Durante os ataques, Alice se sente como se a musa da escrita habitasse dentro da cabeça dela. "Eu era inundada por idéias sobre as quais eu tinha de escrever imediatamente" diz ela. "Eu não conseguia fazer mais nada por meses à fio."

Embora as pesquisas sobre essa condição sejam recentes, casos de hipergrafia são conhecidos à muito tempo. Acredita-se por exemplo que Lewis Carrol, autor de Alice no País das Maravilhas, sofresse do distúrbio, graças às milhares de cartas escritas por ele sem um sentido aparente.» (Blog do Batman)

Talvez o que se segue indique um caminho. É fácil conjugar factores passíveis de fomentar essa percepção paranormal do evento. A atracção irracional (compulsiva) pelo jogo -comum nos jovens-, a intencionalidade de enfrentar esse medo superlativo que produz uma descarga de ansiedade elevada culminando numa espécie de stress traumático.

«A Perturbação Pós-Stress Traumático (PPST) é um problema de ansiedade que surge, como o próprio nome indica, depois de uma pessoa ter sido exposta a um acontecimento que constituiu um trauma psicológico.
Se já foi exposto a um acontecimento que constitui um trauma psicológico é possível que tenha desenvolvido um problema de ansiedade relacionado com essa situação. Habitualmente, trata-se de um acontecimento que foi uma ameaça à sua segurança ou à sua vida, em que terá sentido medo, desespero, falta de ajuda ou horror intenso.»
(Oficina de psicologia)

Escrita compulsiva: Hipergrafia

«Alice Flaherty já era uma escritora prolífica. Enquanto neurologista, já havia escrito muitos artigos acadêmicos. Mas foi com a morte de seus dois filhos, gêmeos prematuros, que começou o processo de hipergrafia de Alice. Sem explicação aparente, ela acordou no meio de uma noite e começou a escrever em post-its em seu quarto. Ao fim da "febre",  as paredes da casa estavam recobertas com camadas e camadas de anotações sobre todas e quaisquer coisas. A hipergrafia é uma necessidade urgente de escrever, associada à distúrbios psicóticos. Os casos são tão intensos que um afetado chegou à escrever nada menos que quatro mil cadernos em dez anos.


Anotações de Alice em uma de suas crises

Hoje, Alice está a caminho de publicar seu quarto livro sobre o assunto, no qual tenta entender a doença por um viés neurológico. Esta segundo ela está relacionada aos processos de criatividade do cérebro. Durante os ataques, Alice se sente como se a musa da escrita habitasse dentro da cabeça dela. "Eu era inundada por idéias sobre as quais eu tinha de escrever imediatamente" diz ela. "Eu não conseguia fazer mais nada por meses à fio."

Embora as pesquisas sobre essa condição sejam recentes, casos de hipergrafia são conhecidos à muito tempo. Acredita-se por exemplo que Lewis Carrol, autor de Alice no País das Maravilhas, sofresse do distúrbio, graças às milhares de cartas escritas por ele sem um sentido aparente.» (Blog do Batman)

A explicação está bem feita. Com o referido, estás a querer explicar que a seguir ao jogo da moeda, e após se submeter a stress pós traumático, a rapariga entrou em surto psicótico e começou a escrever. É por essa e muitas explicações científicas dos cépticos, que as pessoas que acreditam no paranormal não passam de gente com distúrbios mentais, será?!

O jogo da moeda é em tudo semelhante ao jogo do copo, variando o "apontador" das respostas, que é, neste caso uma moeda. Já foi comentado noutros tópicos e é relativamente comum no Brasil. Num dos tópicos evidenciava-se a crença de que utilizando uma moeda de prata, bloquearia respostas de espíritos maus.

Boa resposta para quem já sabe. Apesar de haver imensos relatos sobre o jogo do copo, as experiências são sempre diferentes e podem ser objecto de análise.

Cump.

Não Azarenta. Em primeiro lugar não sou céptico, em segundo estamos a explorar possibilidades. Esta foi uma possibilidade que me ocorreu. O gansopardo poderá melhor que ninguém discordar expondo os motivos.

Entretanto, diz tu então, de acordo com os elementos oferecidos, o que achas que melhor encaixa antes do paranormal ser a única possibilidade.

Boa resposta para quem já sabe. Apesar de haver imensos relatos sobre o jogo do copo, as experiências são sempre diferentes e poderem ser objecto de analise.

Cump.

É como quiseres.

Não Azarenta. Em primeiro lugar não sou céptico, em segundo estamos a explorar possibilidades. Esta foi uma possibilidade que me ocorreu. O gansopardo poderá melhor que ninguém discordar expondo os motivos.

Entretanto, diz tu então, de acordo com os elementos oferecidos, o que achas que melhor encaixa antes do paranormal ser a única possibilidade.

Eu não referi que és céptico, a carapuça serviu-te Quem é céptica sou eu, e gostei da possibilidade.  
Se em cada jogo existem relatos diferentes, acredito que pode haver possibilidades paranormais mas ainda ninguém conseguiu explicar, eis a questão.

Por acaso serviu mas estava a falar na boa  .

Ninguém conseguiu explicar porque ninguém, quando a ciência abre portas, se submete ao exame desta. Preferem pensar que são médiuns e alimentar essa crença no meio. Isto não tem nada a ver com o tópico mas é a maioria da realidade paranormal.

Curiosamente a igreja há muito abriu as portas à ciência nos casos de possessão sendo que esta nada provou em contrário. Então esconde-se essa realidade porque é mais cómodo.

Compreendes a dificuldade de análise do paranormal?

Por acaso serviu mas estava a falar na boa  .

Ninguém conseguiu explicar porque ninguém, quando a ciência abre portas, se submete ao exame desta. Preferem pensar que são médiuns e alimentar essa crença no meio. Isto não tem nada a ver com o tópico mas é a maioria da realidade paranormal.

Curiosamente a igreja há muito abriu as portas à ciência nos casos de possessão sendo que esta nada provou em contrário. Então esconde-se essa realidade porque é mais cómodo.

Compreendes a dificuldade de análise do paranormal?

Grande Mephisto, obrigada pela resposta. Compreendo claro há muito tempo

Por acaso serviu mas estava a falar na boa  .

Ninguém conseguiu explicar porque ninguém, quando a ciência abre portas, se submete ao exame desta. Preferem pensar que são médiuns e alimentar essa crença no meio. Isto não tem nada a ver com o tópico mas é a maioria da realidade paranormal.

Curiosamente a igreja há muito abriu as portas à ciência nos casos de possessão sendo que esta nada provou em contrário. Então esconde-se essa realidade porque é mais cómodo.

Compreendes a dificuldade de análise do paranormal?

Resposta simples mas brilhante!