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  • A Reencarnação Dissolveria a Família?
    Iniciado por Anitacleo
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Segundo aqueles que nos exercitam o raciocínio, e às vezes a paciência, questionando a cerca da lógica da doutrina reencarnacionista, eis mais uma interrogação a que nos submetem com relativa freqüência:

Se admitirmos a continuidade da vida além do mundo físico, fatalmente nos encontraremos após a morte com nossos parentes. Considerando a pluralidade das existências, teremos a esdrúxula situação de depararmos no mundo espiritual com a presença de dezenas de esposas, mães, pais e centenas de filhos. Em última análise, perder-se-ia o sentido de família.

Sosseguem os preocupados e não se entusiasmem os polígamos, tal fato não ocorre.

Inicialmente, cumpre chamar a atenção para o fato das ligações de caráter reprodutivo serem adequadas ao nosso mundo físico onde a máxima "crescei e multiplicai-vos" depende fundamentalmente da diferenciação de sexos e do intercâmbio sexual entre as criaturas encarnadas. A conceituação de família a nível espiritual é diferente, mesmo porque os espíritos não baseiam suas afeições em moldes e necessidades idênticas às terrestres.

O infundado temor de que a parentela aumente indefinidamente, em virtude dos renascimentos sucessivos, tem também um fundo egoístico inconsciente. Demonstra naquele que sente, insuficiência de amor amplo para conter um número elevado de pessoas. Quem tem oportunidade de educar muitos filhos, não os ama menos pelo fato de serem em maior número, ao contrário cada vez desenvolve mais o amor.

No mundo espiritual temos notícia que a vivência acontece por similaridade de nível evolutivo. Não estaremos próximos daqueles que não sintonizarem com nossa faixa vibratória sejam parentes ou não. Se os diferentes gostos e preferências até aqui no planeta terra afastam as criaturas, o mesmo ocorre no plano extrafísico, e com muito maior intensidade.

O rótulo do parentesco nada significa quando não há semelhança energética. Há espíritos que, embora tenham sido parentes na vida física, situam-se em planos muito diversos (portanto distantes) de seus parentes, em função de sua natureza íntima lhes ser completamente distinta da parentela física.
Façamos uma comparação entre a tese reencarnacionista e a doutrina anti-reencarnacionista, no sentido da valorização da família. As ligações familiares não sofrem destruição alguma com a reencarnação, como nossos inquisidores supõem. Ao contrário, observaremos, pelo raciocínio a seguir, que as mesmas se tornam mais autênticas e duradouras.

No mundo extrafísico, os espíritos constituem famílias interligadas pelo amor e pela simpatia. Felizes por se acharem juntos, eles se buscam uns aos outros. A encarnação apenas temporariamente os afasta do convívio de seus entes queridos, uma vez que ao retornarem à pátria espiritual, novamente se associam tal qual parentes que voltam de uma viagem.

Freqüentemente reencarnam no mesmo seio familiar auxiliando-se mutuamente. Aqueles que permanecem no plano espiritual, continuam a manter sua união pelo vínculo do pensamento de amparo e afeição. Vida após vida, os laços afetivos ficam mais estreitos pois se reencontram ora no mundo físico ora no plano espiritual, burilando cada vez mais a qualidade do vínculo que os une.

Parentes que, aqui na Terra realmente se estimam, atestam, inclusive, ligações pretéritas que os agruparam novamente na vida atual. Comum é escutar a referência popular sobre pessoas que "parecem não ser da família" tão expressiva a diversidade ética ou de caráter que demonstram com relações aos demais membros do mesmo núcleo familiar.

Na realidade, muitos que convivem sob o mesmo teto o fazem para a superação de incompatibilidades sérias e necessitam perdão mútuo. A presença de espíritos antipáticos no núcleo familiar tem por objetivo o progresso de todos os envolvidos. Não eram parentes espiritualmente falando, mas poderão vir a ser ao desenvolverem entre si laços de amor genuíno.

Segundo os conceitos tradicionais da vida única, a sorte pós-túmulo dos membros da família, estaria definitivamente selada com o desenlace físico. O sofrimento eterno ou as bem-aventuranças permaneceriam asseguradas em função das atitudes comportamentais durante a vida.

Desta forma, a doutrina não-reencarnacionista separa definitivamente pais e filhos, maridos e esposas que permanecem "condenados" ou sem esperanças de se reverem. A idéia de uma vida só ou unicidade da existência levaria a destruição total dos laços de família.

A filosofia reencarnacionista oferece uma visão menos sombria informando que todos os que se amam voltam a se reencontrar e sobretudo, conforme foi dito, "nenhuma das ovelhas se perderá". Não há almas condenadas eternamente.

As reencarnações nos ensejam a certeza não só do reencontro dos afetos, mas a segurança de que a felicidade futura será o destino de todas as criaturas. Há solidificação e a ampliação dos laços do amor.

Fonte:Espiritismo na rede

Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é irrelevante!

Subscrevo totalmente.

Ainda bem que no meio da familia existe sempre algum ou mais elementos que harmonizam connosco senão seria muito mais dificil. é por

essa razão que sentimos muitas vezes saudades nem sabemos bem do quê... :(.

Principalmente saudades de amor incondicional . De ser aceite pelo que somos sem culpas ou cobranças.

Gostei Anita...

Muita Luz :laugh:

Citação de: buterfly em 08 novembro, 2012, 14:59
Subscrevo totalmente.

Ainda bem que no meio da familia existe sempre algum ou mais elementos que harmonizam connosco senão seria muito mais dificil. é por

essa razão que sentimos muitas vezes saudades nem sabemos bem do quê... :(.

Principalmente saudades de amor incondicional . De ser aceite pelo que somos sem culpas ou cobranças.

Gostei Anita...

Muita Luz :laugh:


Nem sempre existem, e nem sabes quão grande é o vazio de quem não se identifica com os restantes membros da família. Mas, nestes casos, como o elemento chave é o perdão mútuo e a aceitação, lá virá um dia em que esse vazio é colmatado por essa  mesma aceitação. É difici nascer-se numa família onde sentimos ter caído de pára-quedas... E não sabes quantas vezes se deseja que todos os parentes tivessem sido nivelados do mesmo modo... Ou que nós estivessemos como eles, ou eles como nós... É muita solidão junta... E uma coisa é certa, todo o que não afina pelo mesmo diapsão no seio da família é considerado a ovenha negra.
Saber, de entre todos, quem está espiritualmente mais desenvolvido é uma coisa que só muito mais tarde, durante a vida, se vem a descobrir...

Abraço

Templa
Templa - Membro nº 708

Citação de: Templa em 08 novembro, 2012, 15:35

Nem sempre existem, e nem sabes quão grande é o vazio de quem não se identifica com os restantes membros da família. Mas, nestes casos, como o elemento chave é o perdão mútuo e a aceitação, lá virá um dia em que esse vazio é colmatado por essa  mesma aceitação. É difici nascer-se numa família onde sentimos ter caído de pára-quedas... E não sabes quantas vezes se deseja que todos os parentes tivessem sido nivelados do mesmo modo... Ou que nós estivessemos como eles, ou eles como nós... É muita solidão junta... E uma coisa é certa, todo o que não afina pelo mesmo diapsão no seio da família é considerado a ovenha negra.
Saber, de entre todos, quem está espiritualmente mais desenvolvido é uma coisa que só muito mais tarde, durante a vida, se vem a descobrir...

Abraço

Templa

Olá Templa,nem imaginas o quanto me sinto identificada com este tópico,sinto realmente que cai de pára-quedas no seio da minha família,poucas afinidades tenho com a maior parte deles,porque a maioria,à excepção da minha mãe,só se importam com dinheiro,posição social,e o que os outros pensam deles,coisa que a mim não me assiste,talvez por isso seja considerada a ovelha negra da família,porque não tenho a mesma preocupação com futilidades que eles têm.E como me sinto sozinha por vezes,não é que me rejeitem,mas sempre que os visito sinto-me constantemente avaliada,o que me fez sempre afastar-me e pôr me um pouco à parte,a única pessoa que tenho verdadeira afinidade é com a minha mãe que é também a minha melhor amiga.Às vezes pergunto-me em que ponto é que Deus ao fazer-me encarnar no seio desta família vai fazer com que evolua espiritualmente.

Muita luz para todos vós.
Anita
Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é irrelevante!

Citação de: Anitacleo em 08 novembro, 2012, 16:37

Olá Templa,nem imaginas o quanto me sinto identificada com este tópico,sinto realmente que cai de pára-quedas no seio da minha família,poucas afinidades tenho com a maior parte deles,porque a maioria,à excepção da minha mãe,só se importam com dinheiro,posição social,e o que os outros pensam deles,coisa que a mim não me assiste,talvez por isso seja considerada a ovelha negra da família,porque não tenho a mesma preocupação com futilidades que eles têm.E como me sinto sozinha por vezes,não é que me rejeitem,mas sempre que os visito sinto-me constantemente avaliada,o que me fez sempre afastar-me e pôr me um pouco à parte,a única pessoa que tenho verdadeira afinidade é com a minha mãe que é também a minha melhor amiga.Às vezes pergunto-me em que ponto é que Deus ao fazer-me encarnar no seio desta família vai fazer com que evolua espiritualmente.

Muita luz para todos vós.
Anita


É verdade, Anita. É realmente muito complicado... Quantas criticas não és forçada a ouvir, quanta inveja têm igualmente de ti...
Mas, tem calma porque, mais dia, menos dia, acabam por te aceitar. No dia em que tu os aceitares igualmente como eles são...

Abraço

Templa
Templa - Membro nº 708

Citação de: Templa em 08 novembro, 2012, 16:48

É verdade, Anita. É realmente muito complicado... Quantas criticas não és forçada a ouvir, quanta inveja têm igualmente de ti...
Mas, tem calma porque, mais dia, menos dia, acabam por te aceitar. No dia em que tu os aceitares igualmente como eles são...

Abraço

Templa

Pois é,mas já faz muito tempo que os aceito como são,o problema é que não é reciproco!E mais,gosto muito deles apesar de tudo!
Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é irrelevante!

Cici
Estava a ler o tópico e não sabem como me identifico com as vossas palavras, principalmente com as da Anitacleo, também eu parece que cai um bocado de pára quedas no seio da minha familia, com excepção da minha mãe, cuja qual nem sempre é paz e amor, mas que no caso dela sei que é ela que tem algo a ensinar-me e ajudar-me a evoluir, quanto ao resto existem aqueles que eu tenho noção que eu sou a fonte de apoio deles e ainda há aqueles que nem vê-los...e não é por não tentar, porque tentar eu tentei durante muito tempo, mas as diferenças de valores e as criticas por parte deles são tantas que simplesmente desisti.
Só quando desencarnar vou ter a plena noção de quem está mais evoluido, mas será um alivio saber que temporáriamente eu poderei estar com espiritos com quem eu me dê.

Este topiuco explica porque ha conflitos na familia. Muito interessante Anita.
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

Éhh! eu também sou daquelas pessoas que está sempre a ouvir: "Ah rapariga! não sei a quem tu me saíste..."  ::) história da minha vida..
"É sinal de uma mente educada, ser capaz de entreter uma ideia sem necessariamente aceitá-la."-Aristoteles