2012 - As profecias maias

Um dos temas mais actuais, considerando que estamos em data muito próxima é a das famosas profecias maias.

Contudo, tudo não passa de uma interpretação duvidosa de uma inscrição maia bastante manipulada a partir dos anos 70.

A inscrição foi encontrada no sítio de Tortuguero (Tabasco - México) e foi publicada pela primeira vez pelo arqueólogo britânico Eric Sidney Thompson em 1962, mas foi descoberta em 1958 a servir de tampa numa sepultura desse sítio arqueológico.
Trata-se de uma estela fragmentada em seis pedaços, que foi denominada de monumento 6 de Tortuguero. Mede 1,90m de altura por 90cm de largura, com uma espessura variável de 12 a 13 cm. Três fragmentos encontram-se no Museu Pellicer de Villahermosa e outros dois fragmentos numa colecção privada em Boston e o sexto fragmento no Metropolitan de Nova Iorque. Originalmente a estela tinha um formato em "T" e só uma das suas faces se encontra gravada.

Depois de lidas as suas inscrições constatou-se que o seu propósito era enaltecer e contar o feitos do governante B'ahlam Ahau, estando datada pelo calendário de longa duração, de 14 de janeiro de 669. Supõe-se que tenha sido feita, para além da finalidade atrás descrita, para comemorar a dedicação de uma estrutura ritual para a cerimónia do fogo.

Para além disso, o que esta inscrição tem de especial é referir a 21 de Dezembro de 2012 (convém referir que esta é a única que fala desta data) e sobre ela que se montou toda a literatura sobre os eventos a ocorrer nesta data. Diz o seguinte:


"Tzuhtz-(a)j-oom u(Y)-uxlajuum pik.
Completou-se o 13º baktun

(ta) Chan Ajau ux (-te) Unliw 4 Ajaw
(en) 4 Ahau, o terceiro de Uniiw (ou seja 3 Kankin)

u-to-ma ? (Ek-?)
Sucederá

Y-am(al)? Bolon Yookte K'uh ta ?
Será o descenso de Bolon Yokte Ku."

Assim, a famosa profecia resume-se a isto: O 13º Baktun completar-se-á em 4 de Ahau, no terceiro Uniiw (21 de dezembro de 2012) e descerá Bolon Yokte Ku. É importante lembrar que parte da inscrição está incompleta sendo qualquer interpretação para além do que está escrito, só mesmo especulação. Bolon Yokte Ku é considerado o deus do submundo e da guerra, e o seu descenso significa o fim de um Baktun ou período de longa duração, um pouco como os períodos de 1000 anos do nosso calendário gregoriano. É somente um marco de contagem do tempo.

Por outro lado, era bastante frequente entre os maias projectar datas quer num passado muito remoto, quer num futuro distante, como forma de perenizar a sua cultura, tal como os egípcios faziam questão de deixar inscrições a afirmar que os seus monumentos durariam 1000000 de anos. Aliás, há textos maias que fazem referências a datas tão longínquas como o ano de 4471.
O que a estela pretendia dizer, segundo alguns especialistas é que B'ahlam Ahau, o encomendante da inscrição estaria vivo iria receber ele próprio o deus Bolon Yokte Ku, no solstício de Inverno de 2012!

A verdade é que o período clássico maia terminou por volta do séc. X e à data da chegada dos conquistadores o que restava de uma civilização brilhante já quase havia desaparecido. Nem sequer chegou a 1600, muito menos a 2012.



Monumento 6 de Tortuguero




Fragmento da estela de Tortuguero que faz referência a 2012

atum e feijão estas tu bem, pior foi quem comprou livros e cursos sobre o calendário maia...

Boas

Não me parece que todas estas fábulas sobre o calendário Maia tissem origem em algo nada fiável de todo, apenas uma inscrições de 2 ou 3 letras numa pedra sepulcral...

Enfim, talvez seja essa a fonte da paranoia de muito boa gente, duas letras numa pedra.

Cumprimentos,

All

Boas

Não me parece que todas estas fábulas sobre o calendário Maia tissem origem em algo nada fiável de todo, apenas uma inscrições de 2 ou 3 letras numa pedra sepulcral...

Enfim, talvez seja essa a fonte da paranoia de muito boa gente, duas letras numa pedra.

Cumprimentos,

All

Pois, mas têm All.

O que a estela pretendia dizer, segundo alguns especialistas é que B'ahlam Ahau, o encomendante da inscrição estaria vivo iria receber ele próprio o deus Bolon Yokte Ku, no solstício de Inverno de 2012!

Onde vai ser a cerimónia?
Gostava de fazer uma reportagem.  

As profecias dos mais vieram em conjunto com a dos indigos que tornou muita gente pseudo especial
e as pessoas gostam de ser únicas e especiais... assim como eu 

Onde vai ser a cerimónia?
Gostava de fazer uma reportagem.  

Vais ao México e entrevistas o esqueleto do principal interveniente 

Vais ao México e entrevistas o esqueleto do principal interveniente  

Anda aqui algum arqueólogo? Precisava de um para identificação do esqueleto  

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Ai não espera, o esqueleto irá erguer-se, cabeça a minha 

Anda aqui algum arqueólogo? Precisava de um para identificação do esqueleto  

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Ai não espera, o esqueleto irá erguer-se, cabeça a minha 

Os arqueólogos não identificam esqueletos, os antropólogos sim.

Os arqueólogos não identificam esqueletos, os antropólogos sim.

Mas a antiguidade sim, era o que eu me referia, esqueleto até eu  


Arqueologia (do grego, « arqué », antigo, e « logos », discurso depois estudo, ciência) é a disciplina científica que estuda as culturas e os modos de vida do passado a partir da análise de vestígios materiais. É uma ciência social que estuda as sociedades já extintas, através de seus restos materiais, sejam estes móveis (como por exemplo um objeto de arte) ou objetos imóveis (como é o caso das estruturas arquitectónicas). Incluem-se também no seu campo de estudos as intervenções feitas pelo homem no meio ambiente.
A maioria dos primeiros arqueólogos, que aplicaram sua disciplina aos estudos das antiguidades, definiram a arqueologia como o estudo sistemático dos restos materiais da vida humana já desaparecida. Outros arqueólogos enfatizaram aspectos psicológico-comportamentais e definiram a arqueologia como a reconstrução da vida dos povos antigos.
Em alguns países a arqueologia é considerada como uma disciplina pertencente à antropologia; enquanto esta se centra no estudo das culturas humanas, a arqueologia dedica-se ao estudo das manifestações materiais destas. Deste modo, enquanto as antigas gerações de arqueólogos estudavam um antigo instrumento de cerâmica como um elemento cronológico que ajudaria a pôr uma data à cultura que era objeto de estudo, ou simplesmente como um objeto com um verdadeiro valor estético, os antropólogos veriam o mesmo objeto como um instrumento que lhes serviria para compreender o pensamento, os valores e a própria sociedade a que pertenceram.

Fonte: Wikipedia

vamos se preparar para contagem regressiva até o fim do mundo