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  • Melhorias da morte
    Iniciado por anokidas
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anokidas
Olá alguém me sabe explicar o que é as melhorias da morte? Aconteceu com o meu pai uns dias antes de falecer,parecia que estava a melhorar e até já se ria comia e falava.Falei com o pessoal do hospital e disseram que era normal que se chamava "A melhoria da morte",já os antigos o confirmam.
Que fenómeno é este que faz com que o doente às portas da morte de repente sintam-se bem?

Abraços

Não sei, mas também já ouvi falar disso... É um bocado assustador, porque se temos alguém em perigo e começa a melhorar, nunca se sabe o que vai sair dali...

Olá sim é verdade e acontece tanto em pessoas como em animais.

Eu sei de alguns casos. Um dos quais a pessoa estava mal, acamada e de um dia para o outro levantou-se e andou bem, como se tivesse uma tido recuperação milagrosa, mas no dia a seguir morreu!

Também gostaria de saber o porquê de isto acontecer..

Sim é verdade e muito interessante, sei de alguns casos desses,.... na minha região chamam isso de "visita da Morte"
"É sinal de uma mente educada, ser capaz de entreter uma ideia sem necessariamente aceitá-la."-Aristoteles

anokidas
Que bom saber que existe mais pessoas com a minha duvida :)

Realmente é estranho e aconteceu mesmo com o meu pai ele antes de ter uma paragem cardíaca começou a melhorar disse á minha mãe para ir buscar a comida que ele mais gostava ,falou com ela como se estivesse sem falta de ar ( a doença do meu pai era de pulmões) ,sentou-se na cama e queria tirar os tubos de oxigénio,a minha mãe ligou-me a dizer que estava melhor e no outro dia recebemos o telefonema do hospital a dizer que tinha feito uma paragem cardíaca e de seguida faleceu.
Achei tudo muito estranho :o
Será que é um estado de semiconsciência em que a pessoa já sabe que vai partir e para não magoar os familiares demonstra que já está a melhorar? Se assim for teremos nós a certeza que vamos morrer?Quem o diz? Que forças serão essas que dão vida ( mesmo por breves segundos)a quem já está a despedir-se deste mundo?

Abraçinhos a todos e beijokas

Anokidas

Nem sabia que isso tinha nome.
"There are three things all wise men fear: the sea in storm, a night with no moon, and the anger of a gentle man."

― Patrick Rothfuss, The Wise Man's Fear

anokidas
Citação de: Stalker em 10 setembro, 2012, 23:49
Muito interessante, esse detalhe.

Já está comprovado "cientificamente" que muitas vezes antes da pessoa morrer tem Experiências Fora do Corpo e Experiência Quase Morte, e existem relatos de pessoas que conseguiram sobreviver da chamada morte. Eu, não entendo muito sobre esse assunto, mas gostaria de aprender mais com vocês.

Contudo, num dos maiores e inspiradoras livros de Xamanismo onde o Feiticeiro Don Juan Mata ensina Carlos Castaneda em ser um Caçador, ensina-o como a morte anda pelo mundo. Penso que seja importante e relevante para o tema. Deixo à vossa interpretação:

Livro: Carlos Castaneda - A Viagem a Ixtlan.


Muito lindo este texto sobre a morte! Interpreto como, não há nada mais grandioso que a morte,ela é poderosa e que há solução para tudo menos para ela.
Mas repara ,mesmo que ele tenha tido uma experiência quase morte,teria sido a dormir?Ou é possível ter-se acordado?
O que me espanta mais é que a vida do meu pai estava por um fio e derrepente parece que tudo ficou melhor...Será que é a própria pessoa que o faz para não ter uma morte sofredora?Quer dizer que possuímos talvez químicos no cérebro que cause esse bem estar repentino? Ou espiritualmente é a própria alma da pessoa a avisar que a morte está perto?

As melhoras da morte é um termo popular, e conheço algumas situações assim.
Há quem associe ao facto de dar mais algum tempo para o doente se despedir ou resolver algum assunto, versão que não concordo muito e associo mais ao "arrastamento" da agonia e à protelação da morte.
Outras versões existem, uma mais ligada à espiritualidade e ao processo de desencarnação, refere que é uma forma de afastar os familiares que não aceitam a morte do doente e por isso sustêm o paciente, o que não evita a morte mas prolonga o sofrimento. Assim tratar-se-ia de uma manobra para tranquilizar os familiares, julgando que o pior já passou, afastando-os assim. 
Outra versão, assemelha como que em tudo na vida, a seguir à tempestade vem um período de bonança, ou seja, após o sofrimento e agonia, um período mais sereno e tranquilo antecede o momento final. Esta é a que prefiro, seria reconfortante embarcar ou terminar nesta viagem (conforme o que se acredita) em Paz.
Cumps.

Ligeia
Do ponto de vista neurológico e químico, a  "melhoria da morte" pode ser a situação ocasional onde a recuperação temporária da consciência neural - ironicamente - leva à morte por sobre-esforço.
No entanto creio que seja um modo de Deus dar à pessoa que está a morrer uma última oportunidade de se despedir dos seus, bem como de deixar uma última imagem de vida e "alegria" em detrimento de uma última imagem do sofrimento de alguém que amamos.

Com o meu Avô materno aconteceu algo idêntico. Morreu de cancro da próstata em 1958, aos 52 anos, numa altura em que a quimioterapia e outros tratamentos que agora fazem milagres, ainda estavam em experimentações.
Já estava muito mal, não se levantava e tinha deixado de comer. Do hospital veio para casa "para morrer no seio da famíla", com todo o carinho e mimos que só em casa poderia ter.
Aguardava-se a todo o momento o desfecho fatal, quando ele, sem mais nem menos, se levanta, vai pelo pé dele ao quarto de banho fazer a barba e tomar o seu banho, tudo sob o olhar estupefacto da família inteira que já estava toda reunida para a última despedida.
Depois virou-se para a minha Avó e disse, com o seu ar sorridente,  que estava a morrer mas era de fome e que lhe apetecia muito "uns carapauzinhos alimados, com batatinhas cozidas, regados de azeite e vinagre". Ele era algarvio e isso era um petisco antigo, típico do Algavre daquela época. Os meus tios exultavam de alegria e um deles tratou logo de ir arranjar os tais carapaus e a minha Avó fez-lhe a vontade: uma travessa só para ele,  que ele devorou com a maior satisfação que se possa imaginar. Quando acabou de comer, pediu a todos licença para se levantar para ir descansar um bocadinho, porque "já estava pronto para uma grande viagem". Na altura ninguém ligou à frase e a minha Avô foi a correr ajeitar-lhe a cama e pôr os travesseiros como ele gostava para dormir a "sesta".
Deitou-se e morreu serenamente como vivera, sem um ai, sem um queixume, parecia que já sabia que tinha chegado a hora dele. Esta é uma história da minha famíla que todos nós temos passado de uns para os outros e este nosso Avô é um personagem que ocupa os nossos corações, mesmo daqueles que nunca o conheceram, mas admiram, como é o meu caso.

Mephisto
Citação de: Ligeia em 20 setembro, 2012, 12:41
Do ponto de vista neurológico e químico, a  "melhoria da morte" pode ser a situação ocasional onde a recuperação temporária da consciência neural - ironicamente - leva à morte por sobre-esforço.
No entanto creio que seja um modo de Deus dar à pessoa que está a morrer uma última oportunidade de se despedir dos seus, bem como de deixar uma última imagem de vida e "alegria" em detrimento de uma última imagem do sofrimento de alguém que amamos.

Em poucas palavras disseste tudo. Eis um tema que é comum ao conhecimento de todos mas pouco estudado ou divulgado cientificamente. Em primeiro deixarei um artigo que comprova a veracidade da tua afirmação. Não estava a desconfiar  :laugh:, longe de mim  :angel:. Em seguida um excerto de um estudo efectuado na Faculdade de Santa Catarina (Brasil, presumo) sobre o ritual de despedida. Está extraordinariamente bem elaborado e "humanizado" para um trabalho cientifico. Recomendo vivamente a leitura do mesmo na integra. Ai vai:

Artigo:


««Algumas pessoas que estiveram à beira da morte mas sobreviveram para contar a história já relataram experiências interessantes. Entre as visões de moribundos mais comuns, estão a de se caminhar em direção a uma luz brilhante ou estar flutuando acima do próprio corpo. Cientistas da Universidade de Washington (EUA) divulgaram um estudo a respeito dessas sensações.
A partir do acompanhamento do cérebro de sete pessoas em estado terminal através de eletro encefalogramas (que medem os impulsos elétricos no cérebro), eles descobriram que há uma cascata de impulsos nervosos quando o organismo sente que a morte se aproxima. O fenômeno, geralmente, atinge um pico e decresce. Quando ele acaba, a pessoa normalmente é declarada, embora haja exceções, é claro, de pessoas que acabaram sobrevivendo. A partir delas e de seus relatos, aliás, é que partiu o estudo.
A explicação encontrada para o processo é a seguinte: como o fluxo de sangue no cérebro diminui e há uma queda vertiginosa no nível de oxigênio, os neurônios (células do cérebro) reconhecem o sinal e lançam seus últimos impulsos elétricos em uma descarga rápida e intensa, o que provoca as sensações relatadas. Cada história de sobrevivente de estado terminal tem características únicas, o que mostra que os cérebros reagem de forma diferente a essa derradeira (ou não) descarga nervosa.
[Telegraph]»»

Fonte: Hypesciense
Titulo: Actividade cerebral aumenta momentos antes da morte.


Estudo:

««««(...)

Efeitos do ritual

Os familiares destacaram o conforto e a tranqüilidade que o ritual proporcionou, o alívio de culpas e da tristeza, a ajuda na aceitação da morte e na recuperação da família, e a aproximação entre os familiares e o paciente. O ritual de despedida na iminência da morte parece ter efeitos análogos aos que os autores chamam de rituais de luto, pois parece reduzir os efeitos debilitantes da tristeza (Friedman, 1995), aproximar a família da pessoa que está morrendo, resolver crises de vida, melhorar o funcionamento emocional da família, dissolver sentimentos de culpa e remorso, e prestar uma última homenagem ao familiar que está morrendo. A despedida reafirma os laços de ligação entre as pessoas, ajuda a fazer do morrer uma experiência compartilhada, auxilia na
preparação psicológica e contribui para o término dos relacionamentos (Kellehear & Lewin, 1988-89). 

Pode-se cogitar, também, que o ritual de despedida proporciona melhores condições para enfrentar e elaborar o luto depois da morte, devido à oportunidade de redefinirem seus relacionamentos com o parente ainda em vida, aliviando sentimentos de culpa e remorso. ImberBlack (1998) destaca a importância dos rituais de luto como facilitadores da elaboração após uma morte, proporcionando mudanças no relacionamento familiar e evitando o surgimento de sintomas.

Ribeiro (1994) e Worden (1997) destacam que os momentos anteriores à morte podem ter um impacto muito importante no luto, se o familiar sobrevivente for estimulado a tratar assuntos pendentes, expressar agradecimentos e decepções, que devem ser ditas antes que a pessoa morra. O fato da família permanecer ao lado do doente até o momento de sua morte, expressando suas emoções e sentimentos, auxilia na elaboração da perda e na vivência do luto, pois pode proporcionar mudanças importantes nos padrões de relacionamento familiar. Bromberg (1994) afirma que o luto começa a ser determinado pela qualidade das relações e dos vínculos familiares anteriores à morte, e pelas condições que atuam nos momentos próximos à mesma, sendo que um dos fatores de risco para o desenvolvimento do luto patológico é a relação ambivalente ou de discórdia e discussões. 

Portanto, se o profissional estimular os membros da família e os pacientes a se comunicarem e resolverem estas questões, o período pré-morte pode ter um efeito muito saudável em todos os envolvidos, pois o sobrevivente não precisará tratar posteriormente de arrependimentos sobre coisas que nunca disse quando teve a oportunidade. Muitas vezes, o familiar necessita de estímulo ou permissão para fazê-lo. 

Uma questão significativa com relação ao ritual de despedida é o efeito de cura pessoal e redefinição dos vínculos familiares. Como muitas mortes, atualmente, ocorrem em hospitais, a orientação psicológica para o ritual de despedida pode ajudar os familiares no manejo da perda, actuando como um ritual de cura (Imber-Black, 1991,1995), pois assinala uma perda profunda, lida com a tristeza dos sobreviventes e parece facilitar a continuação da vida dos mesmos. Parece, então, que o ritual de despedida na iminência da morte pode atuar como um ritual curativo terapêutico.

O ritual de despedida também parece atuar na franqueza do sistema (Brown, 1995), ajudando também a pessoa a identificar e expressar seus sentimentos, e a dizer um adeus apropriado. Parece proporcionar, ainda, um resgate do relacionamento entre o familiar e o paciente, bem como os aproxima neste momento tão doloroso, abrindo a comunicação entre eles e aliviando o sentimento
de impotência. O ritual pode fazer, também, com que os familiares sintam estar fazendo algo pelo ente querido, num momento em que o sentimento de não ternada a fazer está tão presente.

O que parece diferenciar o ritual de despedida na iminência da morte dos chamados rituais de luto pós-morte, é o fato da pessoa que está morrendo também se beneficiar de seus efeitos, de acordo com as falas dos familiares entrevistados, que relataram terem observado que o paciente parecia mais tranqüilo e sereno, sentindo-se amado  e acompanhado pelos familiares nos seus momentos finais.

Constatou-se que a maioria dos familiares em trevistados ainda tinha pequenas questões pendentes com o familiar morto, relativas a alimentos que este desejava comer e não foi possível dar, gritos que o familiar deu com o paciente, devido, muitas vezes, ao stress do cuidador, receio de não ter cuidado do paciente o suficiente, de não ter estado mais perto antes do adoecimento, agradecimentos que gostaria de ter feito, e um túmulo digno para seu parente.  Porém, apesar de ainda terem algumas "dívidas" com o morto, pareceu  que em geral não havia ficado um grande remorso, pois as questões mais importantes pareciam estar resolvidas. 

Bromberg (1998) constatou que os familiares tinham necessidade de se assegurar que tinham feito tudo o que era possível no sentido de oferecer conforto ao paciente, porém ficavam com uma sensação de terem falhado, de terem deixado passar algo que poderia tê-lo salvo. A mesma autora (1994), sobre a sintomatologia do luto, destaca o sentimento de culpa como um dos sintomas afetivos do luto, que inclui auto-acusações sobre eventos do passado, principalmente aqueles que podem ter levado à morte, e comportamentos em relação ao morto. A Organização Mundial de Saúde (1998) coloca, como um dos sintomas do Transtorno de perda, a culpa e a auto-crítica. Isto reforça a importância do familiar ter uma oportunidade, ainda antes da morte de um parente, de aliviar estes sentimentos negativos que possam estar permeando a relação entre eles. Nos casos pesquisados, aparentemente as questões mais significativas foram resolvidas antes da morte, e o que ainda estava pendente poderia ser resolvido a posteriori.

Notou-se que o tempo entre a despedida e a morte do paciente, em quase todos os casos pesquisados, foi de no máximo cinco dias, sendo que a maioria foi poucas horas após ou no dia seguinte. Isto pode nos levar a cogitar que realmente os pacientes com prognóstico reservado podem "esperar" por alguma resolução de questões pendentes, por um "fechamento" de suas relações, e/ou por uma autorização para partir, para poderem morrer com mais tranqüilidade. Na literatura a que se teve acesso esta questão não foi abordada. Porém, diante dos relatos dos pacientes entrevistados nesta pesquisa, pode-se cogitar que o paciente "espera" por algo, pois as mortes, nestes casos, aconteceram próximas ao ritual de despedida.

Observou-se que a maioria dos familiares entrevistados ficou com boas lembranças do familiar morto, lembrando-se deste com carinho. Pode-se observar nos relatos que, independentemente da qualidade anterior da relação, os familiares mantinham boas lembranças do
parente falecido. Todos os familiares se referiram somente às qualidades do morto, o que, segundo Bromberg (1994), faz parte da sintomatologia do luto, pois, no início do processo do luto pósmorte, o familiar tem a necessidade de manter vivo o morto, através de lembranças e tentativas de constacto. Um dos sintomas característicos do processo de luto é a idealização do falecido, quando o
familiar ignora os defeitos e exagera as características positivas da pessoa que morreu. Isto pode ser constatado nas falas dos familiares pesquisados, mas pode-se cogitar também que as qualidades da pessoa falecida eram genuínas, e que o familiar estava apenas relatando a realidade ou, depois da relação redefinida, conseguia ver as qualidades que antes não era possível, devido aos sentimentos de raiva e mágoa. Também pode-se ter a hipótese de que o ritual de despedida auxiliou no sentido dos familiares poderem lembrar do seu ente querido com carinho. (...)»»»

Fonte: Universidade Federal de Santa Catarina

Autores: Márcia Lucrecia Lisbôa; Maria Aparecida Crepaldi

Titulo do estudo: RITUAL DE DESPEDIDA EM FAMILIARES DE PACIENTES COM PROGNÓSTICO RESERVADO



Nota: Face à extensão do artigo/ estudo aqui publicado, não foi possível colocá-lo na integra. Atendendo ao tema, que à partida, será de interesse geral; para quem queira consultar o estudo na sua totalidade, pode aceder através do seguinte link:

http://www.labsfac.ufsc.br/documentos/ritualDespedidaFamiliaresPacientes.pdf

Para os sempre prestáveis e atentos membros, que fazem questão de observar e apontar, os eventuais atentados às regas  instituídas, por parte da moderação, poupem-se ao trabalho de pesquisar. Abaixo cito a regra que permite a excepção da colocação de links nos posts:

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Com os melhores cumprimentos  ;)

anokidas
Quero agradecer a todos pelas respostas que são muito importantes para mim e em especial para o Mefhisto que se dedicou afincadamente em dar respostas à minha grande duvida até desde então.
Muito obrigado mesmo ;) pois este tema a meu ver é no mínimo importante porque hoje em dia, muitos profissionais de saúde não sabem dar respostas a esta grande duvida no momento da morte.
   
É certo que tudo á nossa volta é estranho queremos saber informações do doente ,estamos preocupados sentimos duvidas,sentimos tristeza enfim uma montanha russa de sentimentos que atravessam os corações de quem passa por esta angustia.

Por vezes até passa por despercebido esta "melhoria" do doente, outrora porém serão bastante evidentes como o caso do meu Pai e do Avo do Flávio2, já a minha irmã  (que morreu 20 dias depois) sabia que ia morrer não previmos que fosse tão bruscamente embora numa das conversas que teve com a minha mãe,  ela disse que já cá não estaria amanhã pois ia morrer...

Quero com isto dizer que este mito da "visita da morte" ou "melhorias da mesma" ,sempre tem a sua razão de verdade e que afinal poderá ser desmistificado com experiências e explicações que o Mephisto postou aqui.Sempre ouvi esta expressão nas pessoas mais velhas mas nunca liguei ( pensava que era mais um mito daqueles que se ouvem por aí)até ter acontecido e visto com os meus próprios olhos

Obrigado resta-ma a mim escolher e optar ,pois tenho muito que ler  ;D

Abraços

Mephisto
Da parte que me toca não tens de agradecer. Só lamento a situação que me levou a tirar o ''prazer'' de ler esse estudo. Espero que pacifique a tua ânsia.
Cumprimentos  :)

Olá anokidas,

Eu tambem conheci um caso, e foi falado nas melhorias da morte.
Interessante este tópico, e mais um excelente trabalho do Mephisto

Um abraço
"Don't become a monster in order to defeat a monster" - Bono Vox U2

anokidas
Olá Azarenta podes partilhar?

Será sempre bom ouvir relatos destas experiências :)