Sinto-me como se tivesse alguém ás minhas cavalitas!

Olá a todos!

Decidi escrever este post para tirar uma dúvida.
Já há muitos anos que sei que sou médium sensitiva, mas por opção decidi, não desenvolver. Até porque acredito, que se a mediunidade nos for inata, ela acaba por se desenvolver, quer queiramos quer não... por isso aceitei tranquilamente e ando numa de deixa andar.
Agora o que me faz alguma confusão, são alguns dos sintomas que tenho tido.

Sinto, como se tivesse alguém ás minhas cavalitas!
Começa sempre com uma sensação de presença, depois um arrepio daqueles que não consigo controlar. Depois a sensação de arrepio permanece, como se tivesse um fio, na minha coluna sempre a vibrar. Depois uma sensação forte de peso sobre os ombros e coluna.
De nada serve mexer os braços ou encolher os ombros, porque a sensação não desaparece.
É como se tivesse alguma coisa a roçar os meus ossos. É estranho e bastante desagradável.

Também já percebi que se me manter controlada, sem me deixar afectar pela situação, ela acaba por passar normalmente.
Geralmente termina, com uns arrotos.
A que até o meu marido diz "o que tu tens é gases  "

Já alguém sentiu algo do género? Qual é a vossa opinião?

Obrigada
Alpha

olá
eu também sinto esses calafrios arrepiantes e incontroláveis em certos momentos, mas quando há espíritos directamente ligados a mim...não me acontece no meio da rua ou do nada...
é um frio diferente dos arrepios normais, mas não sei se terei algum tipo de mediunidade por aquilo que referi...não me acontece sempre
já me aconteceu a situação do peso nas costas quando estava um pouco em baixo, mas sei quem foi e o porque....não será algum espírito a procurar a tua ajuda...
por mais que queiras esconder ou deixar andar essas coisas correm sempre atrás...não dá para fugir...o melhor é aprender a lidar
a chatice da mediunidade sensitiva é que não podes fazer quase nada...só sentes...nem sabes bem o que é nem como agir
se houver alguém no fórum que possa ajudar...


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Boas,

De facto podes optar por "deixar andar", mas acabas mais cedo ou mais tarde por chegar,
aonde não quiseste ir em primeiro lugar.

E o facto de vires aqui, é só por si a prova disso.
A mim, quer-me parecer que tens um encosto.

Para se lidar com isso, não se pode deixar andar, mas sim tentar compreender e saber resolver.
Isso não acontece por acaso, nem por "deixar andar".

A forma como termina, nem sempre é relevante, e pelo que contas apenas consegues atenuar e não acabar ...

Vês como apesar de inata a Mediúnidade, tem e deve ser compreendida ? ?

Abraço

Boas,

De facto podes optar por "deixar andar", mas acabas mais cedo ou mais tarde por chegar,
aonde não quiseste ir em primeiro lugar.

E o facto de vires aqui, é só por si a prova disso.
A mim, quer-me parecer que tens um encosto.

Para se lidar com isso, não se pode deixar andar, mas sim tentar compreender e saber resolver.
Isso não acontece por acaso, nem por "deixar andar".

A forma como termina, nem sempre é relevante, e pelo que contas apenas consegues atenuar e não acabar ...

Vês como apesar de inata a Mediúnidade, tem e deve ser compreendida ? ?

Abraço

Ainda em Portugal, frequentei algumas vezes um centro espírita. Mas apesar de concordar com grande parte das ideias, fez-me e continua a fazer-me confusão, a doutrina assentar sobre uma religião. Não que eu tenha nada contra, e que ninguém se sinta ofendido... não consegui simplesmente identificar-me.

O deixar andar, acho que é a maneira de tentar ignorar a situação, porque sempre que no passado tentei fazer alguma coisa, a minha vida dava tamanho trambolhão. Que confesso, que acabei com algum receio.

O que chamas de encosto, é o que os espíritas chamam de espírito obsessor?
Há alguma leitura que me possas aconselhar?

Termino, com mais uma pérola mediúnica do meu dia de ontem...ou apenas uma data de coincidências 
Ia eu a conduzir para o trabalho, e confesso que tenho o pé pesado. Quando antes de entrar numa povoação, comecei a sentir-me ansiosa, reduzi a velocidade. No meu rádio o cd parou de tocar para dar as informações de trânsito. há um semáforo que passa para vermelho, o que me obrigou a reduzir muito mais. e quando parei no semáforo eram 11:11 e a última palavra no rádio foi Junglinster. Parada no semáforo, olho para a direita e escondidos num parque de estacionamento, está a polícia a fazer controlo por radar. Como se chamava a localidade: Junglinster.
E sabem o que fiz, mandei tamanha gargalhada, por me ter safo da multa e fui super animada para o trabalho.

Nem tudo é mau, mas há coisas que preferia não ter mesmo de lidar.

Abraços e desde já um obrigada
Alpha

Boas,

Em primeiro lugar devo dizer que não sou Espirita.
Mas acredito, que dentro de todas as culturas e religiões, há umas que lidam melhor com certas situações
do que outras.
Acho que acaba por ser normal, haver uma inadaptação inicial, mas o que a mim me parece importante,
é o resultado final, e não a religião em si.
Foi neste contexto que me expressei, e não no sentido de te ligares a uma doutrina religiosa.

Muitas vezes, mesmo sem haver uma ligação religiosa, pode-se ter uma ligação de fé.
A fé, independentemente das religiões, é algo de muito intenso, e demasiado superior,
é o querer e a vontade, e não tem conotação a uma religião em especial.

O Espiritismo não é o único, mas é o mais acessível.
Haverá outras formas de lidar com isso, mas assim quer me parecer que será um caminho mais "solitário"
e mais difícil por consequência...
Então nesse caso, estuda, lê e compreende ...

Sim, quando falei em encosto, é no sentido similar de espírito obsessor ...
Mas naturalmente, poderá apenas ser outra coisa ...

Há entidades que por vezes precisam transmitir mensagens, e não evoluem enquanto essa mensagem
não for transmitida.

Saber como receber essa mensagem, pode fazer a diferença, entre estar em sintonia com as entidades,
ou passar mal, como é o teu caso.

É claro que ninguém quer ser Médium, pode haver adaptação, pode haver aceitação,
pode ser algo que se torne banal, quando existe a consciência do que é e como lidar,
mas querer ninguém quer, e como tal, ninguém escolhe não ter ...

Abraço