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  • As crianças e os "outros"
    Iniciado por luanova
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Considerando que têm surgido vários tópicos relacionados com crianças e em que as situações relatadas (bem como as idades das crianças envolvidas) são muito semelhantes, decidi dar início a este tópico na tentativa de compilar alguma informação, na tentativa de ajudar todos os que possam estar a passar por este tipo de situações.

Para quem não está habituado ou tem algum tipo de ligação a estas "àreas" da paranormalidade /espiritos /energias, o primeiro pensamento que acho que nos surge é o de que as crianças em causa podem ter um problema qualquer .... e eu acho que ninguém quer ter filhos "anormais". Mas depois, como são nossos filhos, acabamos por fazer qualquer coisa por eles... porque acima de tudo queremos que eles estejam bem.  ;)


Quando as coisas começaram a acontecer com os meus filhos a minha primeira preocupação foi a de levá-los a um psicólogo para despistar possíveis desequilíbrios ou doenças do foro psiquiátrico... e, Graças a Deus, nenhuma das situações foram confirmadas. Os meus filhos são tão equilibrados quanto as crianças nas idades deles podem ser...

De qualquer das formas nas consultas de desenvolvimento num hospital (que não vou referir porque não sei se é permitido), acabaram por lhes receitar inicialmente um medicamento de venda "super controlada" em que é preciso apresentar uma receita em triplicado, o cartão de cidadão dos pais e o das crianças para se poder comprar. Durante os dois primeiros meses os gémeos andaram mais calmos. A partir daí começaram a ter "ataques" de ansiedade, tornaram-se agressivos e deixaram de dormir à noite. Volto novamente à consulta e receitam-lhes mais uns calmante para tomar à noite... depois de mais um mês deixaram de ter apetite e mais pareciam zombies...

Foi aí que decidi parar  com tudo... deixei de lhes dar todos os medicamentos porque os meus filhos estavam irreconhecíveis e a tendência não seria para melhorar...

Basta falarem com amigos e amigas que tenham crianças normalmente entre os dois e os oito anos de idade e todos eles se irão referir a alguma fase em que a criança teve terrores noturnos, acordando varias vezes durante a noite, tendo pesadelos, não gostando de determinados sítios ou falando com amigos ou "monstros" imaginários.

Outras situações são um pouco mais complicadas porque as crianças vêm coisas durante o dia  e falam de situações que irão acontecer... e depois elas acontecem mesmo.

Normalmente isto consegue resolver-se dando às crianças uns calmantes naturais que se encontram à venda nas farmácias e tudo volta à paz e normalidade....

outras vezes estas fases aparecem e desaparecem e com a idade tendem a diminuir. para algumas crianças estas percepções vão manifestar-se para o resto da vida.

Quando se falam de doenças do foro psiquiátrico, existindo alucinações, existirão também outro tipo de sintomatologias associadas e outras alterações de comportamento, nomeadamente na relação com as pessoas com quem as crianças convivem...

Não podemos tomar tudo como "paranormal" mas também não devemos encarar tudo como sendo "maluquice"...

Falar para uma parede pode parecer  esquisito mas... isso vai depender do que se veja quando se olha para lá!

Antes dos equipamentos de visão nocturna também não se conseguia ver nada no escuro pois não??? Mas as coisas que existiam à luz do dia continuavam a existir durante a noite, a única coisa era que nós não as viamos 

Também não existem os daltónicos??? Esses só conseguem ver/distinguir algumas cores... então quem vê mais cores está "maluco", ou apenas consegue ver de uma forma diferente?

Vamos agora pensar nas pessoas que têm doenças do foro psiquiátrico (quer sejam crianças ou adultos). As coisas que vêm, para elas são reais... por muito que não façam para nós sentido... e não é pelo facto de dizermos que "isso e tudo imaginação" que eles vão deixar de "ver" as coisas...

O efeito final, em vez de ser benéfico, até pode ser bastante prejudicial, porque se lhes dizemos sempre que as coisas são impossíveis, é a mesma coisa que estar a chamá-los de mentirosos... e o que acaba por acontecer é que as pessoas se vão "fechando" cada vez mais no seu próprio mundo...

Se fizermos isso com as crianças, elas vão deixar de nos contar as coisas, vão assumir que têm algum problema e que ninguém acredita nelas, perdem a auto-estima e a auto-confiança...

Pode ser que o que vejam seja só imaginação fomentada por histórias, filmes ou desenhos animados... pode ser o resultado de desequilíbrios emocionais ... podem efectivamente ter um problema do foro psiquiátrico .... mas também podem mesmo estar a ver e a comunicar com "entidades / energias" que nós não conseguimos ver nem ouvir...

O tempo vai acabar por permitir que se faça a distinção... se for imaginação, com o passar da idade vão surgindo outros interesses e as coisas acabam;

Se for do foro psiquiátrico vão acabar por ter mais comportamentos desenquadrados e que irão acabar por permitir um diagnóstico nesse sentido;

Se realmente conseguirem ver e comunicar com "o outro lado"... a tendência é para que isso diminua com a idade e por volta dos sete aos dez anos as coisas desaparecem ou a frequência diminui...

Para alguns isso nunca vai desaparecer... vai ter períodos mais calmos e outros mais agitados... mas  não devemos forçar nada... deixá-los ser crianças... o nosso dever é apoiá-los e tentar guiá-los o melhor que soubermos...

Não nos podemos esquecer que os adultos que hoje têm uma sensitividade mais elevada do que os outros, normalmente em crianças já a tinham, passaram por um período mais calmo e depois (sem se saber ás vezes porquê) as "coisas" recomeçaram...

Independentemente do que se passe, as crianças precisam é de todo o amor e apoio que lhes consigamos dar...

Muita Paz !!!   :angel:

O meu sobrinho mais novo costumava ver, quando era miúdo, um homem vestido de preto, com uma pasta e um guarda-chuva, a subir pela parede de um dos quartos. Nessa altura devia ter uns 3 anitos e, na sua inocência,  contava a cena a toda a gente, como se fosse a coisa mais natural deste mundo. Claro que perante ele desvalorizavamos o facto, mas tratámos logo de resolver a questão. Como somos muitos médiuns na família, soubemos que era o antigo dono daquela  casa, que era de ascendência judia e andava sempre de preto e de pasta e estava  "agarrado" à casa porque a considerava ainda um bem seu. Hoje, já adulto, e depois de ter feito uma comissão no Afeganistão, vê uma rapariga jovem de vestido às flores, na nova casa que comprou, que aparece sempre quase transparente e desaparece logo de seguida, sem dizer o que quer. Já tentou muitas vezes comunicar com ela, mas ela furta-se a isso, o que quer dizer que deve ser uma manifestação energética de alguém que já morou naquela casa e que só lá vai de visita, para ver como estão as "coisas". 
Por tudo o que passei, por tudo o que estudei sobre o assunto e por tudo aquilo que me acontece, tomando em conta as palavras da Luanova, ainda bem que há pessoas como nós que frequentamos este Forum, porque infelizmente, desde há muitos anos atrás internavam-se pessoas nos hospícios, por serem "malucas" ou "doidas", quando a maior parte dessas pessoas eram médiuns. Encharcavam-nas de drogas e aí,  então, sim, ficavam mesmo doidas. Isso aconteceu comigo, quando comecei a falar com um homem da etnia mucubal,  que me aparecia todas as noites,  saído de uma parede do quarto. Eu conheci esse homem em Angola, em circunstâncias dramáticas que não vou aqui expôr. Por causa disso tive direito a cura de sono e tudo e já se preparavam para me internar. Mas Jesus é Grande e fez-me reagir e assumir todas as minhas diferenças, apesar de ainda durante um tempo me considerar céptico e não querer admitir as minhas faculdades.
Hoje já começo a lidar bem com tudo e aconselho a quem tem o mesmo dom, a não considerá-lo um problema e procurar dentro de si a solução para o mesmo. Só assim encontrará paz e harmonia na sua vida.

Citação de: Flavio2 em 05 agosto, 2012, 21:51
Mas Jesus é Grande e fez-me reagir e assumir todas as minhas diferenças, apesar de ainda durante um tempo me considerar céptico e não querer admitir as minhas faculdades.
Hoje já começo a lidar bem com tudo e aconselho a quem tem o mesmo dom, a não considerá-lo um problema e procurar dentro de si a solução para o mesmo. Só assim encontrará paz e harmonia na sua vida.

Flávio: bem -vindo à comunidade dos "malucos"...  ;D

Eu só espero um dia conseguir vir a lidar totalmente com o que sou... passei muito tempo a lutar contra isso porque achei que estava a ficar "maluca de todo"... agora estou a aprender a lidar comigo própria porque sei que essa será a única forma de poder ajudar os meus filhos...

Pelos vistos isto tem tendência a ser hereditário... ou pelo menos surge com mais  frequência em crianças cujos pais também tenham um determinado tipo de sensibilidade...

Louca sempre fui um pouco... pelo menos maluca sei agora que não sou!!!   ;)


Muita Paz!!!  :angel:

Sandrareginabr
luanova,
Podes dizer-me uma coisa? Teus filhos, quando medicados, continuavam a ver ou ouvir coisas? Você não esclareceu o tipo de sensitividade deles, mas o que quero saber é se sob o efeito do medicamento tais coisas pararam ou mesmo com os remédios a paranormalidade continuou exatamente da mesma forma ou se foi abrandada. Isso me toca intimamente, pois eu fui diagnosticada com transtornos psiquiátricos, inclusive as EFC eram tidas como alucinações e pânico e no início das medicações fiquei um tempo sem passar por EFC, sem ver ou ouvir pessoas que só eu via. Hoje mesmo com as medicações as EFC voltaram, estão mais frequentes que nunca. Mas ocorre que um colega nosso disse que não entende o que ocorre comigo e que o fato de a medicação ter cessado os fenômenos é um indício de que realmente tenho um transtorno psiquiátrico. 

Citação de: Sandrareginabr em 07 agosto, 2012, 01:20
luanova,
Podes dizer-me uma coisa? Teus filhos, quando medicados, continuavam a ver ou ouvir coisas? Você não esclareceu o tipo de sensitividade deles, mas o que quero saber é se sob o efeito do medicamento tais coisas pararam ou mesmo com os remédios a paranormalidade continuou exatamente da mesma forma ou se foi abrandada. Isso me toca intimamente, pois eu fui diagnosticada com transtornos psiquiátricos, inclusive as EFC eram tidas como alucinações e pânico e no início das medicações fiquei um tempo sem passar por EFC, sem ver ou ouvir pessoas que só eu via. Hoje mesmo com as medicações as EFC voltaram, estão mais frequentes que nunca. Mas ocorre que um colega nosso disse que não entende o que ocorre comigo e que o fato de a medicação ter cessado os fenômenos é um indício de que realmente tenho um transtorno psiquiátrico. 

Minha querida... qualquer um de nós, criança ou adulto, sob o efeito de determinados medicamentos "adormece" alguns dos nossos sentidos e, como tal, deixamos de ver ou sentir determinadas coisas... há uns anos atrás foram-me diagnosticadas "perturbações" no sono, porque eu dormia a noite toda mas não conseguia que o meu cérebro descansasse. Existia actividade cerebral mesmo quando eu estava a dormir profundamente e isso fazia com que eu acordasse cansada de manhã...

Na altura deram-me uns comprimidos para dormir e eu conseguia realmente descansar... isso funcionou durante algum tempo... agora, se tiver que acontecer vai acontecer mesmo e não adianta se eu tomar os comprimidos.

Eu já fiz exames em psiquiatras, psicólogos, electro-encefalogramas, tacs, testes de personalidade e sei lá mais o quê... tudo para tentar perceber se poderia existir alguma razão física ou distúrbio psiquiátrico que provocasse essa situação... e deu tudo normal...

Só tens que me explicar uma coisa... (que me podes enviar por mensagem se não te sentires à vontade para contar aqui no Fórum), o que é que tu vês ou sentes e como é que começou essa história toda... e peço imensa desculpa mas não sei o que são EFC...

Temos que ter muito cuidado com esta fronteira entre os problemas psiquiátricos ou doenças e aquilo que são "sentidos mais apurados".

Os meus filhos nunca deixaram de ver "coisas" mesmo quando estavam com a medicação, embora a frequência tivesse diminuído com o passar da idade (a altura pior foi entre os 3 e os 8 anos e eles hoje estão com onze). Mas a minha filha mais velha (que tem agora 12) continua a ver e ouvir "coisas" e ela nunca foi medicada.

Com a mais nova, que tem agora 6 anos, a situação é diferente, porque ela vê e sente mas acha tudo muito normal e não tem medo...

Cada caso é um caso e a evolução de cada pessoa é diferente...

Terás mesmo que tentar dar-me mais alguns detalhes para que eu te possa tentar dar a minha opinião de uma forma mais concreta.

Muita Paz!!!  :angel:

Ligeia
EFC = Experiências Fora do Corpo

Belo tópico, Luanova  :)

Sandrareginabr
Luanova,
1)Desde criança que passo pela experiência fora do corpo (EFC), mas eu não tinha conhecimento do exatamente acontecia comigo. Veja bem, seu eu me sentava a ver televisão de repetente à minha volta apareciam pessoas que só eu via, falavam coisas que só eu ouvia, e muitas vezes me levavam para outros lugares. Eu ficava desesperada, querendo voltar para o sofá, onde minha família estava, gritava pela ajuda deles, mas eles pareciam não me ver, até que por vezes, acabavam percebendo minha respiração agitada e que eu gemia, então me sacudiam, até que as "outras coisas" desapareciam e eu me acalmava. Essa situação me acompanhou ao longo dos anos, o que me provocou medo terrível de ficar de só, pois eu temia que se os outros aparecessem e eu estivesse só eu não conseguiria fazê-los sumir. Acontece que eu sempre disse exatamente como o que era para mim: vejo coisas, pessoas aparecem do nada, a realidade à minha volta muda. O diagnóstico não foi outro: alucinação. Só no fim do ano passado que descobri que não é nada disso. No exemplo que lhe dei, sentar para ver televisão, é algo que me relaxa, é o suficiente para que em mim ocorra a EFC, o que para mim é tão real, tão vívido, que eu sempre pensei estar acordada vendo coisas, e não dormindo vendo coisas.
2)Ainda criança pela primeira vez uma pessoa que sei que não só eu via, um índio em meu quarto, aos 13 vi meu pai meses após sua morte e aos 16 um colega poucos meses também pouco tempo após seu falecimento.
3)Há uma voz que fala comigo, "dentro da minha cabeça", não é fora, mas não é meu pensamento, é uma voz masculina e completamente distinta de mim.
4)Tenho o diagnóstico de depressão e sono não reparador, quando comecei a tomar antidepressivos e remédio para dormir as EFC cessaram por um tempo. Mas agora, mesmo com a medicação, elas estão cada vez mais frequentes. Quando iniciei, aqui no fórum, um colega nosso, me disse que se a medicação teve influência sobre o fenômeno era indício de que provavelmente eu teria sim transtorno psiquiátrico e EFC e as outras coisas, pois medicação não age sobre paranormalidade. Então quando li sou post me identifiquei, pois me recuso a admitir que sou louca!

Sandra:
Ainda bem que de loucos todos temos um pouco, senão esta vida era uma grande chatice!!!  ;D

Pelo que me descreves, não me parece que estejas com nenhuma depressão, nem que estejas louca!!!

Apenas consegues ver e sentir o que os outros não vêm... essa história de que deves estar com um problema psiquiátrico porque durante algum tempo os medicamentos fizeram efeito parece-me uma justificação um bocado "esfarrapada"... eu acho que o que se passa é que, depois de tomarmos medicamentos durante algum tempo, e não sendo uma doença, o nosso cérebro acaba por arranjar forma de voltar a funcionar como devia... e aí recomeça tudo de novo... não há medicamentos que consigam "esconder" durante muito tempo aquilo que somos...  ;)

Vês o que os outros não vêm? Viajas para fora do teu corpo? Então e os sacerdotes budistas (e de outras religiões) são também todos loucos???

Quando consegues manter contacto com o que te rodeia, quais são as mensagens que te passam? O que é que essa voz masculina te diz??? Isso é importante para distinguir se o que te acompanha é bom ou mau (pondo as coisas de uma forma muito simples)...

Não sei quem é que te disse que os medicamentos não agem sobre a paranormalidade... isso é um completo disparate!!! Tu só consegues ver e sentir seja o que for se não te derem drogas que limitem o teu corpo e a tua mente!!! Nós somos também um corpo físico e dependemos dos nossos sentidos para tudo... se nos drogarem conseguem condicionar algumas das nossa capacidades... é como se tapasses os olhos a uma pessoa: o que é que ela ia ver???

Tu não estás mais louca do que os outros... podes é ter capacidades diferentes... e as outras pessoas podem não perceber isso porque cai fora dos padrões de "normalidade" que são aceites por todos.

Não contes as coisas a pessoas que não tenham capacidade para as compreender. E na maior parte dos casos, mesmo sendo teus amigos, não vão compreender, mas acabam por aceitar... quem não te aceita como és não merece a tua amizade...

E mesmo sendo como sou, louca como tu, garanto-te que tenho amigos, poucos, mas que estão sempre ao meu lado quando eu preciso... o resto não interessa...

O que é que a voz que ouves e os outros que vês te dizem ou transmitem? Isso é muito importante para distinguirmos as situações e tentar definir o caminho a seguir...


Eu não ouço ninguém... só que ás vezes tenho dias em que "navego na maionese" e em que sei perfeitamente que o que faço ou o que digo não são só decisões nem opiniões minhas... ou seja... ouço de outra forma...

Cada um de nós tem características diferentes... só temos que ter cuidado com as influências que recebemos:

Se começares a ouvir vozes a dizer para ires a um  Centro Comercial matares não sei quantas pessoas ou para magoares alguém, então é melhor tomares os comprimidos... caso contrário, tenta ouvir o que te dizem... e conta-nos o que quiseres para que te possamos dar também a nossa opinião.

Ninguém aqui é dono e senhor da verdade... mas acho que se partilharmos experiências podemos ir aprendendo uns com os outros e, assim, será mais fácil do que se estivermos a tentar percorrer um caminho sozinhos...

Não tenhas medo de explicares o que sentes nem as dúvidas que te passam pela cabeça...

Se quiseres, dá uma olhadela ao tópico deste fórum que se chama "tenho um acampamento de espiritos em casa" e logo vais ver que há quem também passe por experiências bem esquisitas...

Muita Paz!!!  :angel:



Sandrareginabr
Grata, muito grata. Darei maiores detalhes em mensagem pessoal. Deus a abençoe.

Ceinwyn


Lua Nova, gostei muito do seu tópico. Muito interessante e com uma perspectiva ampla sobre a situação.
Também passei por todas essas etapas. A medicação (que recusei-me terminantemente a dar-lha), as avaliações psicológicas, etc.
Não posso concordar mais consigo quando diz que nem tudo é paranormal. É uma verdade. Até á pouco tempo acreditava que o paranormal nem sequer existia.
Com o meu filho fui descartando todas as hipóteses e a primeira que pus de parte foi «ser algo paranormal» até porque para mim eram «ilusões».
Contudo, no fim após se ver que é um menino perfeitamente normal, psicologicamente e emocionalmente equilibrado, sem qualquer problema psicológico, tendo em conta que eu era a pessoa mais céptica até esta altura, dei-lhe o beneficio da duvida e tentei acreditar.
O meu acreditar centrou-se no facto de ele receber mensagens dessas «coisas» que ele vê e  serem muito reveladoras. Normalmente, não são mensagens para a família, mas para pessoas que ele nem conhece, pessoas na rua , no shopping, aqui no fórum. Dei por mim a receber o espanto das pessoas relativamente ás mensagens. Era impossível ele saber as coisas que sabe de pessoas que nunca viu. Tive de acreditar, infelizmente mais por confirmação externa, devia ter acreditado logo nele e apartir desse dia passei a respeitar o tema, a estuda-lo, a compreende-lo.
Foi um balde de agua fria nas minhas «crenças».
Mas sim existem crianças que contactam diariamente com pessoas em outros «estágios».
A minha prova é que nem todas os fazem e que a mediunidade nos primeiros anos de infância para mim não é assim tão comum.
Tenho quatro filhos todos com menos de 10 anos. E só um tem estas experiências.
Os outros 3 filhos nem terrores nocturnos típicos da idade têm.
O seu tópico servirá para mães que como eu vieram aqui á procura de respostas e ajuda.
Será bom para saberem discernir entre «terrores nocturnos»/ amigos imaginários e real mediunidade.
Os meus parabéns e agradecimentos pelo topico.

grande tópico  :)

é pena haver muitos adultos que acham que as crianças não devem ter infância, existem muitas crianças privadas da sua infância, forçadas a crescer rápido demais.  :(

Don´t be afraid

Citação de: Ceinwyn em 17 agosto, 2012, 16:56
Será bom para saberem discernir entre «terrores nocturnos»/ amigos imaginários e real mediunidade.
Os meus parabéns e agradecimentos pelo topico.

Não tem nada que agradecer... só criei este tópico porque começaram a aparecer muitas questões ligadas a crianças e as questões eram muitas vezes repetitivas.

Fico muito contente se isto puder servir de ajuda para alguém que tenha filhos pequenos.

Os nossos filhos, para além de aprenderem connosco, acho que têm um dom muito maior que é o de nos ensinar (não estou agora a falar de assuntos espiritas nem mediunidade).  :P

Falo das coisas simples que nos vão ensinando no dia-a-dia e na ajuda que nos dão a redescobrir algo que às vezes pura e simplesmente deixámos para trás: o ser CRIANÇA...

E nós não podemos deixar de ter uma parte infantil... precisamos de acreditar em histórias que acabam bem, rir às vezes sem saber bem porquê... esta coisa de ser adulto às vezes faz-nos esquecer das maravilhas que nos rodeiam... e assim passamos o tempo todo só a pensar em problemas... em vez de aproveitarmos a nossa vida dia-a-dia.

Citação de: sandrapechorro em 17 agosto, 2012, 17:37
grande tópico  :)

é pena haver muitos adultos que acham que as crianças não devem ter infância, existem muitas crianças privadas da sua infância, forçadas a crescer rápido demais.  :(



A infância deveria ser considerada um período sagrado...  ;)

Com as exigências que nos são feitas pelo mundo que os rodeia e com os casais a terem cada vez menos filhos (e eu consigo perceber perfeitamente porquê, isto não é uma crítica), vê-se cada vez mais a tendência de querer que as crianças vivam uma vida de adultos...

A preocupação dos pais é de preparar os filhos o melhor que conseguirem para que venham a enfrentar a fase adulta de uma forma que lhes garanta o sucesso...

Mas isto faz-nos incorrer em vários erros:

- Criamos nos miúdos, desde tenra idade, a ideia de que têm que ser sempre melhores que os outros; fomentamos a competição desde que entram para o jardim escola. E isto é feito das mais diversas formas: têm que ter a roupa mais bonita, os cadernos da moda, a mochila a condizer, as melhores avaliações,...

- Não "perdoamos" falhas em termos de avaliação escolar... sabe-se lá que consequências isso poderá vir a ter quando entrarem para a faculdade (e isto porque a entrada para a faculdade é agora uma obrigatoriedade assumida). Todos vão ter que ser doutores ou engenheiros...

- Entupimos as horas fora da escola com actividades extra-curriculares: natação, futebol, inglês, dança,... o resto do tempo (pouco) que sobra é para fazerem os trabalhos de casa e para estudarem para o dia seguinte.

- Não os deixamos fazer isto nem aquilo... podem magoar-se ou ficar sujos... e que aspecto é que isso daria?

E trabalhamos cada vez mais horas para lhes podermos dar tudo isto...

E passamos cada vez menos tempo com eles...

E compramos PSPs ou um computador para não nos chatearem muito enquanto estão em casa...

E passamos cada vez menos tempo com eles...

As nossas crianças deviam ter uma infância de crianças e não um mundo de adultos precoces... vão ter tempo para isso...

Mas estes são os casos em que as crianças crescem depressa demais por imposição dos pais... existem outros em que o crescimento precoce é provocado por situações bem menos agradáveis...

E tendo estado em Luanda (Angola) há bem pouco tempo, sei bem do que estou a falar... mas como não vos quero maçar mais e este não é um assunto agradável, vai ficar para outra altura...

Muita Paz!!!  :angel: E deixam as crianças sorrir!!!

Olá novamente!!

Continuo a surpreender-me com as novas questões que por aqui vão aparecendo relativamente a crianças eu parecem "atrair" acontecimentos anormais... ou que têm comportamentos "estranhos" ou que vêm coisas que não era suposto...

Estamos a atravessar uma época em que as crianças irão nascer cada vez mais com a sua parte "espiritual" desenvolvida... é normal que não estejamos preparados para isso... afinal fomos todos condicionados sobre determinados assuntos...

Mas não devemos fechar os olhos ao que se passa à nossa volta e muito menos ao que se passa com as nossas crianças... devemos tentar manter a nossa mente aberta a que possam estar a passar por experiências pelas quais nós não passámos... ou que foram ignoradas...


isso não quer dizer que os nossos filhos sejam "anormais"... porque será que conseguimos aceitar que os nossos filhos conseguem lidar com  computadores desde uma idade precoce, mas não conseguimos lidar com outro tipo de "evolução" que possam ter???

Muita Paz!!!  :angel:

suphia
olá, a minha filha costuma ouvir vozes, ela tem cinco anos, e por várias vezes já me perguntou ; "mama chamaste" e eu digo que não e ela diz que ouviu alguem a chamar o nome dela. Mas não é só a chamarem por ela, ela ouve outras coisas e depois pergunta se fui eu. Eu não ligo muito à frente dela, não sei se faça bem, mas já chega ela nao querer dormir sozinha no escuro  ;) ela é tal e qual como eu ,por isso eu sei bem que ele ouve mesmo alguém. Uma coisa é certa , ao contrario do que passei, que ninguem acreditava em mim, ou quando ia contar algo, os meus pais diziam para não falar disso, ela pode confiar em mim e saber que eu acredito nela :laugh: