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  • Em Busca do Arianos: as expedições arqueológicas de Hitler
    Iniciado por Hammurabi
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  Nas décadas de 30 e 40 de 1900, Hitler enviou arqueólogos, paleontólogos e outros investigadores, por terras europeias, Ásia e Oriente Médio, com o objetivo de encontrar evidências materiais que essas terras em tempos ancestrais foram ocupadas por guerreiros esbeltos. Loiros e de olhos azuis: os arianos, sendo para o líder do Reich a origem do povo germânico. Na sua própria visão da Pré-História, afirmava que os arianos eram os únicos "criadores da cultura".
 
  A solução encontrada para o dilema do führer, que procurava recriar essa poderosa civilização, foi Heinrich Himmler, chefe da organização paramilitar SS (Schutzstaffel). Fiel a Hitler, Himmler, criou em 1935 o Ahnenerbe, um instituto de pesquiza que produzia provas arqueológicas com fins políticos. Contratando investigadores de vários campos científicos, como arqueólogos, paleontólogos, antropólogos e geólogos, o objetivos destes indivíduos variavam: muitos eram ultranacionalistas, outros, racistas declarados. E muitos pretendiam apenas subir na carreira, aproveitando o que o cunho nazi ofertava.
  Entre algumas expedições, destaca-se o caso da região de Externstein, no norte da Alemanha, considerada um antigo santuário das tribos germânicas. Nos anos 30 foram financiadas escavações arqueológicas ali, esperando confirmar essa ideia. Contudo, como não foram achadas provas, resolveram em alternativa fabricá-las. Julius Adree anunciou ter encontrado uma cerâmica germânica ali. Mais tarde, investigações demonstraram, que se tratava do período medieval.
 
  Contudo, a primeira expedição realizada pelo Ahnenerbe partiu em 1936 para o povoado sueco de Bohuslan, que albergava cerca de 5 mil peças de arte rupestre talhadas em granito com cronologia da Idade do Bronze. O líder da missão, Herman Wirth, concluiu que as inscrições formavam um antigo texto sagrado nórdico. Wirth seguiu para a jazida de Backa, Suécia, onde tirou moldes de algumas rochas desenhadas com círculos. Segundo este, tratava-se de símbolos germânicos ligados ao siol. Pouco depois, foi de barco para Rodoya, um ilha no sul do Ártico, onde estudou a pintura de uma figura humana que julgou ser outra "pista" deixada pelos arianos. Ainda em 1936, o líder das SS mandou o erudito finlandês Yrjo von Grognhagen, para Carélia, Finlândia, famosa pelos seus rituais de bruxaria. Aí passou várias semanas em cabanas de madeira gravando cânticos Mágicos dos anciãos, que segundo este continham elementos do idioma original ariano.
  Heinrich Himmler ficou fascinado com o relatório de Gronhagen. Estava convencido de que as Eddas – textos da mitologia nórdica – representavam uma verdade literal e que o martelo do deus Thor era uma sofisticada peça de engenharia elétrica, feita pelos arianos para vencer os seus inimigos. O consultor de Himmler para tradições nórdicas, Karl-Maria Wiligut, dizia-se descendente direto de Thor. Uma pequena nota: Wiligut, fora paciente psiquiátrico.
  Em 1937, escavando nas grutas de Mauer, na Baviera, o alemão R.R. Schmidt encontrou um leito terroso tingido por um mineral de tonalidade ocre. Sobre o leito, jazia o esqueleto de um mamute, em boas condições de conservação e coberto de armas e utensílios líticos. A descoberta não tinha nada de relevante – mas causou a histeria entre os seguidores do Reich. Um deles, Hans Firedich Karl Gunther, declarou que os nórdicos descendiam de uma "raça Cro-Magnon especial", que teria lutado contra os neanderthais causando a sua extinção.
  Em 1938, no Médio Oriente, a expedição do historiador Franz Altheim no Iraque, analisar as ruínas uma antiga capital persa, que os eruditos do Terceiro Reich consideravam nórdicos. Mais tarde, Ernst Schafer e Bruno Beger, especialistas raciais das SS. Viajaram para o Tibete a fim de rastrear uma suposta conquista ariana da região Himalaia. Fotografaram 2 mil tibetanos, medindo 376 deles e tiraram moldes de 17 rostos. No seu relatório final, anotaram: "rosto estreito, nariz proeminente, cabelo liso e a perceção de si mesmos como dominantes.".
 
  Os nazis planearam ainda ir á Bolívia, Islândia e Canárias, mas entretanto o colapso da 2º Guerra Mundial vingou. Em 1944, Himmler ordenou ao Estado-Maior que arranjasse uma forma de reconstruir o martelo de Thor: uma gigantesca arama elétrica capaz de inutilizar os sistemas elétricos dos aliados, desde os radares até ao arranque dos tanques. Este foi o seu último delírio.


Fonte: Super Interessante

nunca hei de perceber como o Hitler,sendo de descendência judaica,fez o que fez aos judeus...

RR
Lamento, mas o texto acima contém muitas, diria mesmo imensas imprecisões, e assemelha-se a uma espécie de resumo feito à pressa, copiando apenas as frases que poderão interessar, directamente de outras fontes... Mas lá está, a Super Interessante também não é propriamente uma fonte de confiança...
VIR PRUDENS NON CONTRA VENTUM MINGIT !

Citação de: RR em 25 julho, 2012, 00:07
Lamento, mas o texto acima contém muitas, diria mesmo imensas imprecisões, e assemelha-se a uma espécie de resumo feito à pressa, copiando apenas as frases que poderão interessar, directamente de outras fontes... Mas lá está, a Super Interessante também não é propriamente uma fonte de confiança...

O resumo não foi feito á pressa a imprecisão pode ser da própria revista e não minha, mas se achares que algo está incorreto podes expor  :)

RR
Claro, eu percebi que o problema vem da origem, e não tem nada a ver contigo! Por isso mesmo referi que a Super Interessante não será propriamente a melhor das fontes!

Infelizmente, por falta de tempo, não posso expor grande coisa, mas a verdade é que a expedição integrou bastantes cientistas de diversas áreas, cujo nome é reconhecido ainda hoje. E muitos deles não tinham sequer o que quer que fosse a ver com o nazismo. Foram pressionados a integrar as SS de forma a serem autorizados a participar, mas isso não quer dizer que compartilhassem de certas ideologias normalmente associadas ao nazismo.
Desta mesma expedição resultaram recolhas extremamente importantes de material antropológico, etnográfico, arqueológico, mas não só, uma vez que a equipa também incluía botânicos, zoólogos, geólogos, etc...
Sabe-se que sobreviveram até hoje quilómetros de película contendo as únicas filmagens conhecidas de desde rituais religiosos a simples tarefas quotidianas, que entretanto foram abandonadas, não sendo portanto possível registar de novo sem recorrer a encenações... Estas filmagens aguardam ainda por um estudo aprofundado, na verdade ninguém conhece exactamente o seu potencial.
Foi também recolhido aquele que durante várias décadas foi o único exemplar existente no mundo ocidental do livro sagrado Tibetano , o Kangiur, formado por 108 volumes.

Um dos alegados propósitos (uma vez que nem é bem claro), estaria realmente relacionado com a tal "raça ariana", uma vez que certos cientistas, e alguns "cientistas" localizavam o berço na mesma naquela região. Ao que parece, o verdadeiro terá sido pelos lados do Irão, mas não tem muito a ver com a imagem "clássica" do ariano.
Outro dos muitos objectivos da expedição seria encontrar a entrada para a cidade mítica e subterrânea de Agartha, ocupada por uma civilização antiga com poderes especiais, liderada pelo "senhor do mundo", uma espécie de "lider secreto" à escala planetária. Agartha era para H.P. Blavatsky o berço do messias que salvaria o mundo nas vésperas do Kali-Yuga, o apocalipse. Haveria também relações entre Agartha e a tal teoria da "terra oca".

Haveria mais, muito mais a dizer. O assunto é bastante mais complexo do que normalmente se crê, assim como as tais ligações e inspirações ocultistas dos Nazis. Normalmente tais assuntos não são discutidos, uma vez que são imediatamente associados ao maior "tabu" do séc. XX, o nazismo, e ao massacre de Judeus. Convém lembrar que se trata de uma corrente política extremamente complexa, e até de uma religião com contornos que roçam o bizarro... Sim, porque o nazismo também pode ser considerado uma religião, tanto assim que Himmler, o tal criador de galinhas que subiu demasiado na vida, via os seus SS como uma ordem de cavalaria , (qual ordem templária) destinada a defender uma causa sagrada...
VIR PRUDENS NON CONTRA VENTUM MINGIT !