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  • O Fantasma do Pintor
    Iniciado por Flavio2
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Como vos prometi, eis-me de novo por aqui, para relatar mais um "episódio"  que se passou comigo.
Sou amante de pintura e, ao longo da minha vida, tenho conseguido juntar alguns quadros, uns oferecidos e outros comprados. Tenho uma colecção "jeitosa", se é que se pode chamar assim. Um dos quadros, aquele de que menos gostava, foi oferecido a um membro da minha família, por um velho pintor, há mais de 30 anos, que o tinha trazido de África, na altura da descolonização. Esse Senhor passou por muitas dificuldades económicas e esse meu parente ajudou-o de alguma forma, tendo ele, como agradecimento, oferecido o quadro de pintura africana que, dizia ele, também lhe tinha sido oferecido por um grande amigo dele, africano, mais concretamente congolês.  Esse quadro, enrolado num rolo, andou em bolandas pelos arrumos da minha casa, até que um dia resolvemos mandar encaixilhá-lo e pendurá-lo na parede. Até aí tudo bem. Mas quando passava no local onde estava o quadro, sentia sempre que estava a ser observado e aproximava-me muitas vezes dele, para tirar os "bichinhos"  da cabeça. Os motivos do quadro eram um "batuque" africano. Acontece que mudei de casa e resolvi criar na sala da nova casa,  que é enorme, um recanto decorado com arte africana. Pendurei o quadro e não pensei mais no assunto. Desde logo  comecei a ter sensações estranhas junto ao quadro. Tenho um pufo em forma de pêra na sala e esse pufo tem uma pega. Essa pega estava sempre levantada, para o podermos deslocar para onde quisessemos. Comecei a observar que, quando estava sozinho na sala, o pufo fazia barulho, como se alguém estivesse a sentar-se nele e a pega caía sobre o assento. Conseguia ver os contornos dessa entidade. A sala rangia toda, como se estivesse a deslocar-se sozinha de um lado para o outro. Sentia que alguém queria falar comigo  e, não sei porquê, havia uma força inexplicável que me levava a ficar de pé, em frente a esse quadro. Isso aconteceu dezenas de vezes, até que senti que mentalmente alguém me dizia para ir à net pesquisar o nome do pintor que assinava apenas "THANGO". Andei uns dias sem ligar, mas a sensação começou a ser tão forte que fui para a net pesquisar. Fiquei impressionado quando escrevi  o nome "Thango" e me apareceu logo o nome de François Thango um pintor muito famoso de uma escola de pintura muito famosa da Brazaville. Vi as fotos de todos os seus quadros e não há dúvida que é o mesmo traço.  Pedi uma avaliação do quadro e, embora não sendo um "Picasso", vale algum dinheiro. Agora todos os dias converso com o Pintor e prometi-lhe que o seu quadro irá ser sempre estimado por mim e pela minha família. Ele manifestava-se apenas para me alertar que o seu quadro não era um quadro qualquer e que tinha algum valor no mercado de arte. Agora é o quadro que mais gosto e sinto-me muito bem junto dele.

Bonita história Flavio, é muito bom ler relatos deste tipo, quero dizer que quase sempre quando se lê relatos de contactos com entidades, são sempre aterrorizantes ou então são descontrolados. Das duas uma, ou não são boas as entidades (agora digam-me lá porque é que certas pessoas só atraem entidades de baixo astral), ou então é falta de equilíbrio do médium. Estarei certa?
"Somos seres espirituais com corpo físico, e não seres humanos que buscam a condição espiritual." (Sara Marriott).

É total falta de equilíbrio do médium. Há pessoas que encaram a mediunidade como uma  forma de fazerem mal aos outros.

Excelente relato. Já tinha saudades também destes relatos e "repesquei" este.

#4
Citação de: Salomé em 27 abril, 2012, 19:37
Bonita história Flavio, é muito bom ler relatos deste tipo, quero dizer que quase sempre quando se lê relatos de contactos com entidades, são sempre aterrorizantes ou então são descontrolados. Das duas uma, ou não são boas as entidades (agora digam-me lá porque é que certas pessoas só atraem entidades de baixo astral), ou então é falta de equilíbrio do médium. Estarei certa?

São as pessoas mais iluminadas, as que mais sofrem de ataques de entidades de " baixo astral". Aqueles que se movem nas sombras não necessitam ser desmotivados por essas entidades sombrias.

Citação de: Flavio2 em 27 abril, 2012, 19:25
Como vos prometi, eis-me de novo por aqui, para relatar mais um "episódio"  que se passou comigo.
Sou amante de pintura e, ao longo da minha vida, tenho conseguido juntar alguns quadros, uns oferecidos e outros comprados. Tenho uma colecção "jeitosa", se é que se pode chamar assim. Um dos quadros, aquele de que menos gostava, foi oferecido a um membro da minha família, por um velho pintor, há mais de 30 anos, que o tinha trazido de África, na altura da descolonização. Esse Senhor passou por muitas dificuldades económicas e esse meu parente ajudou-o de alguma forma, tendo ele, como agradecimento, oferecido o quadro de pintura africana que, dizia ele, também lhe tinha sido oferecido por um grande amigo dele, africano, mais concretamente congolês.  Esse quadro, enrolado num rolo, andou em bolandas pelos arrumos da minha casa, até que um dia resolvemos mandar encaixilhá-lo e pendurá-lo na parede. Até aí tudo bem. Mas quando passava no local onde estava o quadro, sentia sempre que estava a ser observado e aproximava-me muitas vezes dele, para tirar os "bichinhos"  da cabeça. Os motivos do quadro eram um "batuque" africano. Acontece que mudei de casa e resolvi criar na sala da nova casa,  que é enorme, um recanto decorado com arte africana. Pendurei o quadro e não pensei mais no assunto. Desde logo  comecei a ter sensações estranhas junto ao quadro. Tenho um pufo em forma de pêra na sala e esse pufo tem uma pega. Essa pega estava sempre levantada, para o podermos deslocar para onde quisessemos. Comecei a observar que, quando estava sozinho na sala, o pufo fazia barulho, como se alguém estivesse a sentar-se nele e a pega caía sobre o assento. Conseguia ver os contornos dessa entidade. A sala rangia toda, como se estivesse a deslocar-se sozinha de um lado para o outro. Sentia que alguém queria falar comigo  e, não sei porquê, havia uma força inexplicável que me levava a ficar de pé, em frente a esse quadro. Isso aconteceu dezenas de vezes, até que senti que mentalmente alguém me dizia para ir à net pesquisar o nome do pintor que assinava apenas "THANGO". Andei uns dias sem ligar, mas a sensação começou a ser tão forte que fui para a net pesquisar. Fiquei impressionado quando escrevi  o nome "Thango" e me apareceu logo o nome de François Thango um pintor muito famoso de uma escola de pintura muito famosa da Brazaville. Vi as fotos de todos os seus quadros e não há dúvida que é o mesmo traço.  Pedi uma avaliação do quadro e, embora não sendo um "Picasso", vale algum dinheiro. Agora todos os dias converso com o Pintor e prometi-lhe que o seu quadro irá ser sempre estimado por mim e pela minha família. Ele manifestava-se apenas para me alertar que o seu quadro não era um quadro qualquer e que tinha algum valor no mercado de arte. Agora é o quadro que mais gosto e sinto-me muito bem junto dele.

O modo como o relatas transmite muito boa energia, mas é a tua energia que é agradavél e não a do "suposto" pintor.

Citação de: Salomé em 27 abril, 2012, 19:37
Bonita história Flavio, é muito bom ler relatos deste tipo, quero dizer que quase sempre quando se lê relatos de contactos com entidades, são sempre aterrorizantes ou então são descontrolados. Das duas uma, ou não são boas as entidades (agora digam-me lá porque é que certas pessoas só atraem entidades de baixo astral), ou então é falta de equilíbrio do médium. Estarei certa?

Citação de: Flavio2 em 27 abril, 2012, 19:47
É total falta de equilíbrio do médium. Há pessoas que encaram a mediunidade como uma  forma de fazerem mal aos outros.
Eu tendo a concordar com o Flávio. Mesmo que alguém não faça nada para prejudicar os outros, se tiver ideias negativas sobre a mediunidade, entidades, etc., são experiências negativas que acaba por ter.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Gostei muito do seu relato, parecia que conseguia viver a situaçao.
Felizmente encontrou a sua paz relatuvamente ao quadro.