[Outro] C* de Judas

Muitas pessoas gostam de mencionar o c* de Judas quando se referem a um local longínquo. Pois bem, ele existe mesmo e é Português.

Fica na Serra da Tronqueira, na freguesia do Faial da Terra, concelho de Povoação, na ilha de São Miguel.



Fonte: sapo.pt

 
Porreiro,agora quando precisar de mencionar novamente este local posso rematar a localização exacta se se ofenderem de alguma forma...

Porreiro,agora quando precisar de mencionar novamente este local posso rematar a localização exacta se se ofenderem de alguma forma...

Pois, eis um caso em que o nome é mais famoso que a própria terra em si.

Não sei se isso servirá como grande remate. 

Mas é nosso 

Mas é nosso 

Mesmo.

E Cascos de Rolha, será que existe? 

Existem outras localidades com nomes bastante peculiares....vejam este exemplo:





Este restaurante fica localizado na freguesia sua homónima, algures no concelho de Pampilhosa ( corrijam-se se estou induzido em erro )...o meu cunhado tem um amigo, cujo pai é proprietário de um posto de abastecimento na localidade, que dizia muitas vezes: " O meu pai tem uma bomba na Picha"....
Ah..aqui está,encontrei:

"A aldeia da Picha



Este texto não é nenhuma brincadeira de Carnaval. Há mesmo uma aldeia em Portugal chamada Picha! Fica no concelho de Pedrógão Grande e tem apenas 24 habitantes distribuídos por 18 fogos. Picha é um lugar bonito, de características rurais onde a maioria da população vive do trabalho no campo.




Os pichenses já se habituaram às perguntas dos forasteiros sobre tão invulgar toponímia. Trocadilhos e piadas são habituais quando a conversa é o nome da terra. Eles não se importam e gracejam. «Digam o que disseram eu gosto da Picha, é a minha terra», afirma Lucinda Nunes, a mulher (à direita na foto) que encontrei a amanhar couves na horta. Lucinda só lamenta que muitos filhos da Picha estejam espalhados por Lisboa e em França: «Queríamos cá mais gente a morar para fazer crescer a terra».

A população da aldeia está envelhecida. Existem apenas três crianças e por isso o lugar já não tem escola. Nem sequer lojas. Só há um café na zona baixa da aldeia, junto à estrada principal, chamado Café da Picha. A Associação de Melhoramentos tem sede nova, mas o interior ainda está em bruto.

Em obras está a Igreja de N.S. Do Carmo, edifício secular construído pela população e que agora volta a sofrer melhoramentos. Se a empreitada ficar pronta a tempo, em Setembro voltarão as festas anuais, que não se realizam há três anos.



Mas o que faz mais falta aos habitantes é iluminação no caminho para a fonte. Arlete Ferreira sublinha a necessidade: «Precisávamos era de uma luz, porque por esta rua abaixo não há luz nenhuma até ao café». Também falta saneamento na Picha, mas o marido de Arlete, Joaquim Ferreira encolhe os ombros: «Não é fácil, o presidente da Câmara já disse que isso não é fácil!».


Consta que o nome da terra teve origem numa fábrica de resina. Mas ninguém sabe explicar muito bem a razão exacta da denominação. Em tempos, já houve quem tivesse feito um abaixo assinado para mudar o nome da aldeia, só que a proposta de mudança para Pénis não vingou.

Os habitantes da Picha (diz-se mesmo 'da' e não 'de') gostam de ali morar e voltam a gracejar: «Veja lá que até roubam as placas. Já apareceram placas no Algarve, portanto é porque gostam mesmo da Picha», remata Joaquim ao mesmo tempo que solta mais uma gargalhada.


Picha é apenas um dos muitos nomes de aldeias curiosas que ficam nas redondezas de Pedrógrão Grande. Também existem Venda da Gaita, Derreada, Pesos e Senhor dos Aflitos, por exemplo."

Texto retirado do blogue da TSF

E Cascos de Rolha, será que existe? 

Acho que não.

Adrini, Picha é muito conhecida. Essa placa é quase um marco, tanta gente que tira fotos com ela. 

Os pichenses já se habituaram às perguntas dos forasteiros sobre tão invulgar toponímia. Trocadilhos e piadas são habituais quando a conversa é o nome da terra. Eles não se importam e gracejam. «Digam o que disseram eu gosto da Picha, é a minha terra», afirma Lucinda Nunes, a mulher (à direita na foto) que encontrei a amanhar couves na horta. Lucinda só lamenta que muitos filhos da Picha estejam espalhados por Lisboa e em França: «Queríamos cá mais gente a morar para fazer crescer a terra».

... para fazer crescer a Picha 

... para fazer crescer a Picha