Tempo de separação entre o espirito e o corpo na morte

Olá,
Tenho uma dúvida relativamente ao assunto acima.
Quando morremos, alguém tem conhecimento de quanto tempo demora o nosso espirito a libertar-se do corpo?
Eu explico:
Tenho por diversas vezes ouvido, de que para se dar a desconexão total demora aproximadamente 72 horas.
O que quer dizer, que quando morrenmos se nos enterram de imediato, o nosso espirito sofre por o nosso corpo estar a sofrer, dado que o cordão "umbilical" ainda não foi cortado definitivamente.
Ora, a pensar já na minha cremação, gostava de deixar o meu espirito ir livre de quaisquer tormentos que lhe possa ter infligido nas últimas horas.
Agradeço desde já os vossos comentários

Olá,
Tenho uma dúvida relativamente ao assunto acima.
Quando morremos, alguém tem conhecimento de quanto tempo demora o nosso espirito a libertar-se do corpo?
Eu explico:
Tenho por diversas vezes ouvido, de que para se dar a desconexão total demora aproximadamente 72 horas.
O que quer dizer, que quando morrenmos se nos enterram de imediato, o nosso espirito sofre por o nosso corpo estar a sofrer, dado que o cordão "umbilical" ainda não foi cortado definitivamente.
Ora, a pensar já na minha cremação, gostava de deixar o meu espirito ir livre de quaisquer tormentos que lhe possa ter infligido nas últimas horas.
Agradeço desde já os vossos comentários

Boas max, fazendo fé dos relato das experiências próximas da morte, o espírito sai do corpo logo que hajam sinais de morte física. Uns voltam ao corpo se for viável a reanimação, outros seguem em direcção ao "túnel" (que é um arquétipo bastante antigo e à margem das recentes interpretações científicas), outros ainda permanecem neste plano pelos mais diversos motivos.
Mas creio que será automático.

Será? No fundo nós temos empatia pelo nosso envólucro fisico, quer queiramos quer não.
A acrescer a isso, temos os nossos entes queridos à nossa volta, com emoções muito fortes que nos levam a permanecer por cá mais algumas horas, não será?
Nesse espaço de tempo, não estando já ligados ao nosso corpo fisico, podemos observar o que se passa, e daí ter lido, e ser de opinão de algumas pessoas, que o nosso espirito sofre com o que se passa com o nosso corpo fisico.
Até porque, ainda estamos envoltos em emoções, quer nossas, quer dos que nos são queridos.
Se isto funcionar de forma inversa ao nascimento, quando vemos a luz do dia ficamos atordoados, e choramos.
Não se passará o mesmo quando partimos? Ficámos atordoados no tempo imediatamente a seguir?

Será? No fundo nós temos empatia pelo nosso envólucro fisico, quer queiramos quer não.
A acrescer a isso, temos os nossos entes queridos à nossa volta, com emoções muito fortes que nos levam a permanecer por cá mais algumas horas, não será?
Nesse espaço de tempo, não estando já ligados ao nosso corpo fisico, podemos observar o que se passa, e daí ter lido, e ser de opinão de algumas pessoas, que o nosso espirito sofre com o que se passa com o nosso corpo fisico.
Até porque, ainda estamos envoltos em emoções, quer nossas, quer dos que nos são queridos.
Se isto funcionar de forma inversa ao nascimento, quando vemos a luz do dia ficamos atordoados, e choramos.
Não se passará o mesmo quando partimos? Ficámos atordoados no tempo imediatamente a seguir?

Pelo que percebi, o abandono do corpo é algo traumático, seguido de uma sensação de imenso bem-estar. Não me parece que o tempo seja determinante, porque uma vez fora do corpo, esta noção desaparece. O tempo será contado somente numa sucessão de factos e não na sua passagem quantitativa. O fenómeno chama-se "experiência de quase morte" e não o que eu havia dito antes . Penso que a informação contida nestes casos será a mais consistente e no forum encontras mais informação sobre isto. Deixo-te aqui mais um link para um tópico, que não é o melhor, mas que prova que o fenómeno do túnel é muito antigo:  https://portugalparanormal.com/index.php/topic,17816.msg162627.html#msg162627

O fenómeno EQM parece-me ser o mais consistente na explicação do que acontece quando a alma sai do corpo. Não está sujeito a imposições de carácter religioso e os relatos também provêm de cépticos.

Espero que não penses que estou aqui a promover os meus tópicos 

Encontrei esta informação.

No Budismo Tibetano, depois da morte, ocorre um período de 49 dias, durante o qual existem três fases para o espirito, a saber os chamados "Bardos"

A 1ª fase, denominada CHIKAI, inicia-se desde a morte, extendendo-se desde meio dia a 4 dias
Este é o período de tempo necessário para que os que partiram percebam que saíram do corpo.
A consciência do defunto tem uma experiência do primário "Clara Luz Branca" no momento da morte. Todas as pessoas têm,  pelo menos, um vislumbre fugaz da luz. O mais desenvolvido espiritualmente pode vê-la durante mais tempo, e são capazes de ir atingir um maior nível de realidade. A pessoa média, no entanto,atinge sómente o estado da "clara luz".

Na 2ª fase, denominada CHONYID,  o bardo da Mente Luminosa, o decesso encontra as alucinações resultantes do karma criado durante a vida. Se não fôr espiritualmente desenvolvido, o indivíduo vai se sentir que os elementos terrenos ainda estão no corpo. Em seguida, encontra várias aparições, as deidades "pacíficas" e "irado", que na verdade são personificações de sentimentos humanos e que, para alcançar com êxito o nirvana, o falecido deve encontrar com firmeza. Apenas os mais evoluídos conseguem ignorar a experiência completamente e entrar directamente para o paraíso.

A 3ª fase SIDPA, o bardo do renascimento, é o processo de reencarnação.
O 3º bardo envolve a reencarnação de uma pessoa e mediante a sua a energia cármica,é feita a escolha de um novo corpo para nascer.

De acordo com a doutrina espírita, baseada na codificação de Kardec, a separação do espírito com o corpo pode demorar algumas horas a vários dias dependendo da ligação do espírito com a matéria:

"A separação do espírito e do corpo se dá através do rompimento do laço fluídico, mas o fluido perispiritual se desprende lentamente de todos os órgãos até que não reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. Logo após o esse desprendimento, ou seja, a desencarnação, o espírito entra em um estado de perturbação espiritual. Como estava acostumado às impressões dos órgãos dos sentidos físicos, fica confuso, como quem desperta de um longo sono e ainda não se habituou, de novo, ao ambiente onde se encontra. A lucidez das idéias e a lembrança do passado irão voltando, à medida que se destrói a influencia da matéria. Mas como o estagio evolutivo entre os encarnados é diferente, o desligamento também é diferente, assim como as sensações experimentadas. A morte será tão mais dolorosa ao Espírito quanto maior for seu apego à matéria, e quanto mais estiver desprendido das coisas humanas mais fácil será."

Fonte(s):
Livro dos Espíritos
Céu e Inferno

O nosso espirito é mais livre que qualquer outra coisa que possuímos, quando se encontra preso a um objeto, corpo físico ou dado momento da vida carnal, é porque a sua energia espiritual ainda não se adaptou à dimensão espiritual, a essa liberdade, sendo este controlado pelo "velho" pensamento carnal e agarrando-se à única coisa que acredita ser resposta. Essa dor física que eventualmente possa sentir, não será associado ao pós-morte carnal, mas sim a algo que tenha vivenciado aquando da "união" do espirito com o corpo.

Pelo que percebi, o abandono do corpo é algo traumático, seguido de uma sensação de imenso bem-estar. Não me parece que o tempo seja determinante, porque uma vez fora do corpo, esta noção desaparece. (...)

Concordo, mas esse bem-estar é um pouco relativo, por creio estar ligado diretamente à pessoa e às suas experiências/conhecimentos relativamente ao pós-morte, há uma fase adatativa...

De acordo com a doutrina espírita, baseada na codificação de Kardec, a separação do espírito com o corpo pode demorar algumas horas a vários dias dependendo da ligação do espírito com a matéria.

O que reforça a minha perspetiva.