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  • Summa Daemoniaca
    Iniciado por Mephisto
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Mephisto
Embora este seja um tópico acerca de um livro que poderia ser aberto nos quadros criados para o efeito, creio ser este o melhor espaço para o fazer, visto tratar exclusivamente da secção em questão.

Este é um livro de leitura obrigatória para quem quiser perceber verdadeiramente as raízes e manifestações do mal, tal como deixar de falar de borla. Um livro imprescindível e de valor inestimável, pois é resultado da experiência na prática e não fruto de idealizações teóricas. O mal existe e está entre todos nós. Embora seja escrito por um Padre Católico com todos os dogmas inerentes, representa a maior chapada sem mão na história da Igreja.
Como experiência pessoal, depois de muito reflectir sobre estas páginas, foi o livro que derrubou por terra tudo aquilo que eu pensava saber. Foi o único livro que respondeu a todas as minhas questões que me trouxeram a este fórum.



Sinopse: Este é o mais completo tratado de demonologia actualmente existente na Igreja Católica. Foi escrito no século XXI, pensando na formação dos seminaristas e universitários. Construída a partir da óptica da Igreja, aborda questões referentes ao demónio, ao inferno, à possessão demoníaca, ao exorcismo e a temas referentes aos poderes das trevas.
Depois de doze anos de trabalho e entrevistas com centenas de exorcistas de todo o mundo, alcançou-se o trabalho mais sério e profundo sobre a demonologia e a parte tenebrosa da criação. Aborda a questão de uma forma séria e científica, apresentando todos os elementos referentes ao tema.

Entrevista com o autor
Entrevista ao Pe. Jose Fortea

Leiam-no.  ;) Obrigatório!

chacalnegro
Devo ainda dizer que não obstante ter sido escrito por um católico e para um público essencialmente católico, não deixa de ser válido para quem professe outras confissões ou tenha concepções filosóficas arredadas do cristianismo. Deve ser lido pela experiência que está lá contida e não pelas considerações dogmáticas ou, poderá á primeira vista, não ser bem entendido.

O facto é este: os fenómenos existem e até agora, é a melhor resposta possível que se nos apresenta.

Mephisto
Citação de: chacalnegro em 06 março, 2012, 16:37
Devo ainda dizer que não obstante ter sido escrito por um católico e para um público essencialmente católico, não deixa de ser válido para quem professe outras confissões ou tenha concepções filosóficas arredadas do cristianismo. Deve ser lido pela experiência que está lá contida e não pelas considerações dogmáticas ou, poderá á primeira vista, não ser bem entendido.

O facto é este: os fenómenos existem e até agora, é a melhor resposta possível que se nos apresenta.

Sem dúvida!  ;)

Boa noite
Comecei hoje a ler a Summa.

Se não me engano, um dos motivos pelos quais os cátaros foram dizimados pela Santa Inquisição, foi o facto de eles admitirem a existência do diabo, portanto acreditavam na existência do bem e do mal. Estarei completamente errada? Se sim, tudo bem, se não, enaaaa o catolicismo evoluiu bastante
"Somos seres espirituais com corpo físico, e não seres humanos que buscam a condição espiritual." (Sara Marriott).

chacalnegro
#4
Citação de: Salomé em 04 abril, 2012, 22:33
Boa noite
Comecei hoje a ler a Summa.

Se não me engano, um dos motivos pelos quais os cátaros foram dizimados pela Santa Inquisição, foi o facto de eles admitirem a existência do diabo, portanto acreditavam na existência do bem e do mal. Estarei completamente errada? Se sim, tudo bem, se não, enaaaa o catolicismo evoluiu bastante

Não salomé, os cátaros eram uma seita de raiz maniqueísta (tal como o priscilianismo na Península Ibérica), muito influenciados pelos paulicianos, que acreditava que o mundo era uma constante luta entre bem e mal. Afirmavam que a carne, o corpo, a materialidade em si eram coisas más e o ser humano era inclinado para o mal. Várias coisas naturais eram pecado, como a geração de filhos e o acto sexual. Não tinham clero, mas assembleias persididas por prefeitos, eleitos entre a comunidade. Consideravam a cruz um símbolo abominável e sinónimo de de tortura e sofrimento. Mesmo que não tivessem sido perseguidos pela Igreja, findo o entusiasmo inicial, estavam destinados ao fracasso por tentarem impôr um modo de vida impossível de concretizar. Como todas as doutrinas maniqueístas...


"Os cátaros eram maniqueístas e gnósticos, pois afirmavam a existência de dois princípios opostos: o do Bem e o do Mal. Portanto, eles atribuíam entidade ao Mal. Consideravam que o mal tinha existência ontológica. E isto é o que os tornava maniqueus. Apesar disso, afirmavam ser os verdadeiros e bons cristãos. Dai serem seita cristã e maniquéia. Mais do que isso, eram maniqueistas porque traziam em sua doutrina aspectos da mensagem sincrética do iniciado persa Mani, que tinha espalhado pelo mundo antigo, sua doutrina gnóstica.

Para eles, a matéria teria sido criada pelo deus do mal, para aprisionar nela o espírito do Deus bom. Portanto, todo o universo material seria maligno, e o Criador do Mundo -- Deus adorado pelos Católicos -- seria o Deus do Mal. Um deus menor encarregado da criação do mundo, conhecido universalmente como Demiurgo, seria então sob esta ótica, o deus da matéria ou do mundo da matéria, o Deus supremo seria o principio de todas as coisas, a fonte do mundo divino.

Em consequência, eles condenavam a maternidade, pois que a mater, a mãe, produziria mais matéria. Por isso diziam que toda mulher grávida estava ``possessa´´. A mulher, enquanto geradora de matéria, seria fonte do mal, entenda-se mal aqui, como a impossibilidade do ser humano de gerar seres perfeitamente espiritualizados, todo ser que nasce neste mundo, nasce por que é imperfeito e possui Karma, o nascimento poderia ser visto como uma possibilidade de resgate. O casamento e a procriação eram tidos como obras do deus do Mal, contudo ao mesmo tempo uma benção pois, evitava uma degeneração maior dos seres humanos, segundo a lei bíblica: é melhor casar do que abrasar.

A salvação para o catarismo era a libertação da alma de seu invólucro satânico, isto é, o corpo material impuro. Devido a essa concepção, os cátaros viam com bons olhos o suicídio.

"Além do suicídio por envenenamento ou salto num precipício, ou ainda a pneumonia voluntariamente contraída, era comum procurar-se a morte pela fome ou endura; deixavam de comer até se extinguir."

Fonte: wikipedia

Citação de: chacalnegro em 06 março, 2012, 16:37
Devo ainda dizer que não obstante ter sido escrito por um católico e para um público essencialmente católico, não deixa de ser válido para quem professe outras confissões ou tenha concepções filosóficas arredadas do cristianismo. Deve ser lido pela experiência que está lá contida e não pelas considerações dogmáticas ou, poderá á primeira vista, não ser bem entendido.

O facto é este: os fenómenos existem e até agora, é a melhor resposta possível que se nos apresenta.

Concordo.  ::)
Antes de Julgar, procura ser justo; antes de falar, aprende. Eclesiástico cap 18 verc 19

Citação de: chacalnegro em 04 abril, 2012, 22:48

".... Os cátaros eram maniqueístas e gnósticos, pois afirmavam a existência de dois princípios opostos: o do Bem e o do Mal. Portanto, eles atribuíam entidade ao Mal. Consideravam que o mal tinha existência ontológica. E isto é o que os tornava maniqueus. Apesar disso, afirmavam ser os verdadeiros e bons cristãos. Dai serem seita cristã e maniquéia. Mais do que isso, eram maniqueistas porque traziam em sua doutrina aspectos da mensagem sincrética do iniciado persa Mani, que tinha espalhado pelo mundo antigo, sua doutrina gnóstica....
Fonte: wikipedia
Estou completamente de acordo, já que"A doutrina catara assenta numa oposição radical entre dois princípios metafisicos: o bem e o mal ... Com efeito o mal ocupa um lugar fundamental e determinante (...) no catarismo"
Não é a filosofia cátara que me faz confusão, o que me confunde é " O cristianismo tornado ortodoxo libertou-se com grande dificuldade das influências dualistas, que durante muito tempo, ameaçaram corromper a sua própria legitimidade espiritual (...) Há que dizer que os próprios teólogos tinham dificuldade em conciliar a idéia de um criador perfeito, insuspeito, com a realidade verificavel, tangível, de um mundo obsidiado por forças incontestavelmente maléficas" , ora, pergunto eu quando é que o catolicismo passou a admitir o mal? Ou  há por aqui qualquer coisa que me escapa?
É que o Summa é um tratado, espectacular, do mal, certo? Portanto  admite o mal, admite a dualidade? Ou estou redondamente errada?

Fonte: Os Cátaros de Michel Picar, Publicações Europa-América, Colecção Enigmas do Ocidente, Edição portuguesa de 1989
"Somos seres espirituais com corpo físico, e não seres humanos que buscam a condição espiritual." (Sara Marriott).

chacalnegro
#7
A diferença está que o catarismo admite uma equiparação de forças entre bem e mal, entre o Demiurgo e o Deus da luz. Admite ainda que o mal pode criar e tudo o que é material é mau, é nesse sentido. Na verdade é um platonismo distorcido e levado às últimas consequências. O crisitanismo ortodoxo não admite equilíbrio de forças (Deus é sempre superior) e o mal jamais pode criar.

"prantessssssssss"
Está compreendido!
Safa! Estava a ver  que não!
Sim, na realidade ao ler o Summa, e segundo o padre autor, o "malévolo" não pode fazer-nos mal se deus não o permitir... portanto deduzo eu, que, todo o mal que nos acontece é porque o merecemos, mais que não seja para evoluir espiritualmente  :-X

"Somos seres espirituais com corpo físico, e não seres humanos que buscam a condição espiritual." (Sara Marriott).

chacalnegro
#9
Citação de: Salomé em 11 abril, 2012, 17:35
"prantessssssssss"
Está compreendido!
Safa! Estava a ver  que não!
Sim, na realidade ao ler o Summa, e segundo o padre autor, o "malévolo" não pode fazer-nos mal se deus não o permitir... portanto deduzo eu, que, todo o mal que nos acontece é porque o merecemos, mais que não seja para evoluir espiritualmente  :-X


O maniqueísmo é uma questão de interpretação superficial da natureza e do mundo espiritual. Como poderá Deus existir com o paradoxo de ser infinitamente bom e haver tanto mal no mundo em que vivemos? O erro a meu ver reside no facto de se atribuir conceitos humanos à figura de Deus, quando na verdade Ele não existe nem na forma de bondade nem de maldade, existe numa "forma" acima desses conceitos. O bem e o mal são conceitos puramente humanos conforme os efeitos subjacentes a si mesmos. Ou seja, o castigo ou a recompensa não existem. Existem sim, leis emanadas do acto de Criação e essas não são nem boas nem más simplesmente surtem os efeitos quando respeitadas ou contrariadas. Não é verdade que quando pomos a mão sobre o fogo nos queimamos? Ora o fogo não é mau porque nos queimou, melhor não é bom nem é mau, é simplesmente fogo, com a característica inerente de ter uma temperatura superior à tolerada pela pele humana.
Acho que isto é demasiada divagação, não sei se é inteligível...

Perfeitamente percebido!
Nem deus (energia criadora, enfim, chamem-lhe o que quizerem) está acima das leis naturais: "Nem Deus está acima do bem e do mal. nem deus está acima da verdade. As coisas são boas, não porque Deus o tenha dito,  ...  Deus não é quem decide o que é a verdade   ...    (Summa, questão 156)

No entanto a noção de bem e mal é meramente humana, e aqui é que a "porca torçe o rabo", pois ao decidirmos o que é bem e o que é mal, não estamos a decidri por nós próprios, mas por toda a cultura que nos foi imposta; quer queiramos quer não a noção de bem e de mal depende da nossa cultura, sociedade, época e situação geográfica.
O agora e o aqui têm influência na noção de mal e de bem.
"Somos seres espirituais com corpo físico, e não seres humanos que buscam a condição espiritual." (Sara Marriott).

chacalnegro
Citação de: Salomé em 11 abril, 2012, 18:02
Perfeitamente percebido!
Nem deus (energia criadora, enfim, chamem-lhe o que quizerem) está acima das leis naturais: "Nem Deus está acima do bem e do mal. nem deus está acima da verdade. As coisas são boas, não porque Deus o tenha dito,  ...  Deus não é quem decide o que é a verdade   ...    (Summa, questão 156)

No entanto a noção de bem e mal é meramente humana, e aqui é que a "porca torçe o rabo", pois ao decidirmos o que é bem e o que é mal, não estamos a decidri por nós próprios, mas por toda a cultura que nos foi imposta; quer queiramos quer não a noção de bem e de mal depende da nossa cultura, sociedade, época e situação geográfica.
O agora e o aqui têm influência na noção de mal e de bem.
Não torce nada ;) Há conceitos que são imutáveis de cultura para cultura. Na generalidade são concordantes, podem variar  é na especialidade. O facto de eu ser rico pode ser bom para mim e mau para a maioria, porque lhe sugo os recursos em proveito próprio. No entanto, o benefício da riqueza para mim só o é aparentemente, porque entretanto esvaziei-me de humanidade para com as pessoas a quem suguei os recursos. Eu consigo viver bem e feliz com menos e os outros conseguem viver bem porque têm mais...É tudo uma questão de bom-senso e reflexão na aplicação dos conceitos de bem e de mal.


Agora que acabei de ler o livro (acho que nunca demorei tanto tempo ás voltas com nenhum livro) acho que já consegui arrumar algumas ideias...
Isto não é nada fácil... é preciso ler, pensar e depois tentar "encaixar"   ;D
A minha análise e leitura não foi feita à luz de qualquer teoria ou religião (pelo menos de uma forma fundamentalista) ...
Creio que este livro tem vários aspetos importantes e não sei se os relatos de exorcismos terão sido para mim os mais relevantes.
É claro que nos permite perceber que existem muitas situações em que existem influências externas e que podem condicionar os nossos pensamentos e ações mas, por outro lado, acaba por dizer-nos que a liberdade de escolha é nossa.
Acho que a mensagem mais importante acaba por ser essa: a de que somos livres de fazer as escolhas que quisermos e que não estamos predestinados a percorrer um determinado caminho, nem por Deus, nem por ninguém.

Isto tem implicações bem maiores do que aquelas que podem ser aferidas numa primeira abordagem:

- deixa de existir a desculpa que foram as condicionantes da vida que nos levaram a tomar determinado tipo de decisões que sabemos que estavam erradas logo à partida (saliento que às vezes podemos tomar decisões erradas com as melhores das intenções e aí já não me parece que possamos ser "punidos" por isso). Esta questão levou-me a questionar algumas das decisões que tomei ao longo da minha vida e a tentar descobrir se as tinha tomado por serem na altura as que representavam um caminho mais fácil ou se seriam as mais correctas.... Conclusão: não sou nenhuma santa!!! (também não é novidade). Algumas vezes tomei decisões por serem as mais fáceis e menos trabalhosas, ou por achar que seriam as que me trariam maior vantagem. E essas decisões foram minhas... não foram "impingidas" por ninguém. Sou eu que terei que arcar com as consequências das ações que decidi empreender.

Ora, às vezes não é fácil lidarmos com essas consequências, nem admitir que nalgum momento fizemos algo menos correto... será sempre mais fácil atribuir as culpa a outros, às circunstâncias da vida ou ao próprio destino.
Infelizmente existem muitas pessoas que atribuem tudo de menos bom que lhes acontece à intervenção de terceiros e quando não conseguem que esses terceiros sejam humanos, então passamos às histórias dos maus-olhados, feitiços, possessões, intervenções mais ou menos divinas... E esquecem-se de olhar para o que andaram a fazer até chegarem à situação em que hoje se encontram... mas é tão mais fácil atribuir as culpas a outros do que admitir os nossos próprios erros!!!


Por outro lado, quando confrontados com determinadas situações é difícil acreditar que um simples humano seja capaz de tanta atrocidade e de tanta maldade... mas temos que nos convencer que, efetivamente, existem pessoas más e que retiram prazer do sofrimento dos outros.
Só assim poderemos aceitar a existência de espíritos "malignos" e demónios... tirando a situação dos "anjos caídos" os outros maus da fita acabam por resultar das almas/espíritos das pessoas más...
E se esses já só faziam porcaria quando andavam com duas perninhas no nosso mundo material, muitos deles irão permanecer com o mesmo feitio no mundo espiritual... e depois lá aparecem eles para nos moer a cabeça e tentar levar-nos a fazer disparates.

Como se isso ainda não chegasse ainda temos pessoinhas que lhes pedem ajuda para nos atazanar a vida... por inveja, por despeito, por raiva... a única coisa que me custa perceber é como é que essas pessoas não percebem que também vão ficar como eles e que terão que pagar um preço pelo mal que provocam aos outros???
E depois aparecem os outros: os da "pesada" (embora eu continue a acreditar que na maior parte das situações não são eles que estão diretamente envolvidos) e quanto a esses as coisas já são bem mais complicadas... mas acho que por hoje já me alonguei demais e depois ninguém vai ter paciência para ler isto!

Muita Paz!!!
:angel: :angel:

chacalnegro
#13
Eu li todo o teu comentário, luanova ;)

Deixa-me só dizer isto, que é bom que fique claro, muitas da interferências de entidades mal intencionadas na nossa vida também advêm do nosso livre arbítrio, que nos leva a aproximarmo-nos delas ou a distanciarmo-nos de Deus. Antes que fiques eriçada ;D não me estou a referir ao teu caso concreto.

Citação de: chacalnegro em 31 maio, 2012, 21:03
Eu li todo o teu comentário, luanova ;)

Deixa-me só dizer isto, que é bom que fique claro, muitas da interferências de entidades mal intencionadas na nossa vida também advêm do nosso livre arbítrio, que nos leva a aproximarmo-nos delas ou a distanciarmo-nos de Deus. Antes que fiques eriçada ;D não me estou a referir ao teu caso concreto.

Quem ler o teu comentário até pensa que eu tenho mau feitio  :o :o :o

Que é isso de eu ficar eriçada?  >:D

Concordo contigo quando dizes que as interferências das entidades mal intencionadas também podem ser resultantes das nossas escolhas...  :-\

Quando desejamos o mal de alguém, temos inveja ou queremos magoar os outros acho que podemos "emitir" sinais que façam com que se abram portas às quais gostaríamos de não ter batido...  :P

Eu própria acho que fiz isso inadvertidamente algumas vezes...  :-[

Sempre que me revoltava contra alguma situação acho que criava energias negativas à minha volta e esse tipo de sentimentos acaba por alimentar o que não queremos !!!

Se me continuo a aborrecer com determinadas coisas??? Claro que sim, mas de uma forma diferente... acho que a principal diferença é não culpar Deus e achar que Ele era injusto quando me submetia a determinadas situações...

Eu nunca acreditei em forças do mal... achava que tudo o que sucedia era vontade de Deus e a determinada altura acho que me cheguei a revoltar contra Ele porque muitas das coisas não eram justas...

Com o passar do tempo a minha percepção das situações foi-se alterando... tive que aceitar que nem tudo provinha de Deus... afinal havia outros!!!  >:D >:D

Por mais estúpido que isto possa parecer, o facto de aceitar que existem entidades más, trouxe-me uma certa tranquilidade... pelo simples facto de que afinal não era Deus eu estava a ser injusto... nem me estava a castigar por nada que tivesse feito..

Não sei se me consigo explicar melhor mas, acho que, resumindo, prefiro saber que estou a lidar com os maus da fita do que ter sido abandonada pelo meu Pai... um bocado confuso, não é???  ;D