Torques e comunicação com civilizações perdidas

Com 2 milhões? Não havia vulcão que me cheira-se as unhas 

Com 2 milhões? Não havia vulcão que me cheira-se as unhas 

Dizes tu...

estes objectos tem um preço inestimável, eu acho que todas as peças de arte deviam estar em museus, mas a maior parte está em colecções privadas, pessoas com dinheiro que as adquirem e depois ninguém as vê. 

pelo menos objectos que pertencem a nossa história.

além disso são lindos.....

Sim o de Sintra pesa só uns 1,3kg. Esse é o de Vila Flor?

É o do Castro de Lanhoso, que está no Museu Arqueológico de Braga.
O de Sintra ficava tão, mas tão bem no meu pescocinho de donzela...

É o do Castro de Lanhoso, que está no Museu Arqueológico de Braga.
O de Sintra ficava tão, mas tão bem no meu pescocinho de donzela...

E até no meu que não é de donzela, esse e mais uns quantos

também já ouvi dizer que os torques eram para proteger o pescoço dos golpes de espada dos inimigos quando os guerreiros lutavam.... e como o ouro e a prata são metais muito maleáveis eles metiam ferro no interior ....  mas não sei se existe algum fundo de verdade nisto.

também já ouvi dizer que os torques eram para proteger o pescoço dos golpes de espada dos inimigos quando os guerreiros lutavam.... e como o ouro e a prata são metais muito maleáveis eles metiam ferro no interior ....  mas não sei se existe algum fundo de verdade nisto.

Poderia ser, mas não conheço nenhum que tenha ferro no interior. Acho que são só jóias de estatuto. De qualquer modo, o costume de usar os torques pode ter começado por aí. É uma teoria tão válida como outra qualquer.

  Essa teoria parece-me no mínimo muito esquisita. Os primeiros torques remontam já desde da Idade do Bronze, e funcionavam como objecto de prestígio e de distinção social, não essencialmente como elemento de exaltação guerreira, já que foi atestado arqueologicamente em todo o território peninsular em túmulos infantis, já para não falar que no território dito português pelo menos na Idade do Bronze não estão atestados cultos de sociedades guerreiras, mas sim de chefados incipientes onde uma pequena elite regula e controla a produção de bens de prestígio. O problema da maior parte dos "tesouros" portugueses que provêm a maior parte de depósitos fluviais, que apesar da sua possibilidade votiva, encontram-se na sua maioria desprovida de contexto arqueológico.

  Essa teoria parece-me no mínimo muito esquisita. Os primeiros torques remontam já desde da Idade do Bronze, e funcionavam como objecto de prestígio e de distinção social, não essencialmente como elemento de exaltação guerreira, já que foi atestado arqueologicamente em todo o território peninsular em túmulos infantis, já para não falar que no território dito português pelo menos na Idade do Bronze não estão atestados cultos de sociedades guerreiras, mas sim de chefados incipientes onde uma pequena elite regula e controla a produção de bens de prestígio. O problema da maior parte dos "tesouros" portugueses que provêm a maior parte de depósitos fluviais, que apesar da sua possibilidade votiva, encontram-se na sua maioria desprovida de contexto arqueológico.

Sim, concordo. Depósitos fluviais?

Sim, concordo. Depósitos fluviais?

Yep, são depósitos em rios tipo no esatuário do Tejo ao pé de Cacilhas, na Margem Sul do Tejo, ou em Huelva, Espanha, depositam-se um conjunto enorme de objectos em metal, espadas, fíbulas, torques, espetos, por aí foram, que em teoria eram ofertados ás águas.

Se quiseres saber mais:

http://www.igespar.pt/media/uploads/revistaportuguesadearqueologia/3_1/3.pdf

Esse texto é um pouco chato, a introdução e o resumo dá uma ideia geral. O que é interessante é uqe as produções de metal eram em muito baixa escala, e depois encontram estes surtos que é despojado, quando ao mesmo tempo eram tao valiosos.

Yep, são depósitos em rios tipo no esatuário do Tejo ao pé de Cacilhas, na Margem Sul do Tejo, ou em Huelva, Espanha, depositam-se um conjunto enorme de objectos em metal, espadas, fíbulas, torques, espetos, por aí foram, que em teoria eram ofertados ás águas.

Se quiseres saber mais:

http://www.igespar.pt/media/uploads/revistaportuguesadearqueologia/3_1/3.pdf

Esse texto é um pouco chato, a introdução e o resumo dá uma ideia geral. O que é interessante é uqe as produções de metal eram em muito baixa escala, e depois encontram estes surtos que é despojado, quando ao mesmo tempo eram tao valiosos.

Obrigado. Só conhecia uma espada de Cacilhas, encontrada nestas circunstâncias.
Cumprimentos