Mulher no terreno do meu avô

Oi de novo.
Não sei que se passa comigo mas, tenho fases da minha vida que estou constantemente  a ter cenas estranhas que me acontecem.
Anteontem a noite aconteceu-me algo que já vos falei ai, a perseguição de que fui alvo por algo que não sei o que era.
Ontem a tarde fui de novo alvo do mundo espírito.
Os meus avós mudaram-se à muito pouco tempo para uma casa ao pé de mim, devido à idade para estarem mais perto de mim e dos meus pais.
O meu avô à algum tempo disse-me que na antiga casa que é nas silveiras, a 10klms da cidade onde moro, na horta dele sentia alguma coisa a observá-lo de vez em quando, nas alturas em que ia para a horta fazer os deveres dele.
Contou-me a mim porque sabe que respeito muito esse mundo paralelo ao nosso.
É claro que uma pessoa que morou na casa de onde saiu 60 e poucos anos há sempre coisas a se fazer.
Ontem fui lá sozinho buscar as restantes coisas que eram necessárias para ele, e estavam todas numa espécie de barraquita onde ele guarda as coisas da horta.
Cheguei lá, agarrei na chave dessa tal barraquita e entrei lá para dentro para ir buscar os sacos todos necessários para dentro do carro.
Agarrei nos sacos e levei-os para o carro. Como aquele sítio me diz muito porque passei toda  a minha vida a ir lá, resolvi dar uma última volta tanto pela casa (que ainda tinha a chave) como pela horta do meu avô.
Passei pela casa e depois fui para  a horta.
Cheguei à horta e senti a tal sensação que o meu avô me falou. Olhei a toda a minha volta e não vi ninguém.
Quando entro mesmo na horta olho para um dos cantos da horta e vejo lá uma senhora idosa, pequena, de cabelo apanhado num pequeno carrapito, vestida com blusa, saia e meias pretas, magra e a sorrir para mim. Não a conhecendo acenei-lhe num cumprimento, porque é um sítio pequeno e os velhotes gostam de ser bem cumprimentados. Convém dizer que aquela cara me era familiar, não sabia era a razão.
Volto-me de costas para sair, mas olho imediatamente de novo para esse canto da horta e já não vejo senhora nenhuma. Aquilo é um campo que nem árvores tem naquele sítio, por isso a pessoa não conseguia num espaço de 2 ou 3 segundos se ir embora e eu não a ver.
Mas não fico muito preocupado. Agarro no carro e vou até a nova casa do meu avô para lhe dar as coisas.
Quando lá chego estou a falar com ele, e não sei porquê aflorou-me uma pergunta aos lábios que eu senti que tinha que perguntar (sem o assunto ter nada haver com o que lhe ia perguntar). Perguntei-lhe como era a minha bisavó, a mãe dele. E ele descreveu-ma da seguinte forma: " a minha mãe era baixa, usava o cabelo apanhado num carrapito, usava sempre preto e tinha sempre um sorriso pronto para qualquer pessoa."
Ai percebi que tinha sido a minha bisavó que resolveu se mostrar a mim. Quando essa verdade se abateu sobre mim comecei a chorar e contei tudo ao meu avô, e ai também ele começou a chorar.
Não cheguei a conhecer nenhum dos meus bisavós em vida, morreram todos alguns anos antes de eu nascer.
Será que ela me acompanha para todo o lado para onde vou?
Importa acrescentar que a minha bisavó morou ainda alguns anos com os meus avós naquela casa e morreu lá

A senhora talvez vos tenha vindo fazer uma visita 

sinceramente não sei. Mas naquela horta é que o meu avô dizia que muita vez se sentia observado. E não estava lá ninguém.
Desde miudo que vejo,sinto e ouço coisas, achas que tenho uma predisposição para os espíritos comunicarem comigo?ou pelo menos tentarem?

Penso que sim. Seria porreiro se tentasses desenvolver essa tua capacidade.

quais as tuas sugestões para o fazer?é que embora veja e oiça cenas já a muito tempo, sou iniciado no mundo de "os" tentar compreender.
Quais as formas indicadas?

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