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  • O que primeiro morrer vai avisar o outro
    Iniciado por Templa
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No Porto, que eu tenha ouvido dizer, há, no mínimo, 4 casas assombradas, sem contar com uma onde uma amiga morou, um andar, o último, num prédio construído num terreno outrora ligado a freiras, na Rua do Monte dos Burgos.
A minha amiga já o vendeu, mas já está outra vez vazio. É um apartamento que apaixona pelo aspecto, mas em que, passos no corredor, arrebiques de candeeiros a mexer etc., logo deixam os moradores com a pulga atrás da orelha e vontade de irem embora dali.
Depois dessa casa, há duas na Avenida da Boavista, próximas uma da outra, em duas esquinas diferentes, uma cor-de-rosa e outra branca, arredondada, com um grande caramanchão no jardim, janelas estropiadas etc.
A Quinta do Covelo, ao que se diz, é outro dos sítios onde o paranormal já atacou, ou ainda ataca, bem como a da Rua Nossa Senhora de Fátima, onde existe uma palmeira que os construtores do novo edifício lá deixaram para lhe dar nome.
Finalmente, há uma outra na Rua da Cruz. Eu até ouvi contar que os taxistas, cuja praça era frente à casa, tiveram de recuar, porque às vezes choviam pedras durante a noite sem ninguém saber a sua proveniência.
Eu tive um amigo jornalista que gostava muito destas questões e um dia, como também gosto muito de escrever, mais ou menos a brincar, combinámos fazer uma investigação às casas assombradas da cidade, para depois escrever-mos qualquer coisa sobre o assunto, mediante o que tivéssemos presenciado no nosso périplo.
Nunca chegámos a fazer isso, embora abordássemos várias vezes o tema. Até que um dia, um de nós, entre o crédulo e o incrédulo sobre a existência de fantasmas, ou não, espíritos e afins, combinámos que o primeiro a morrer iria avisar o outro.
Quando ele teve uma trombose e baixou ao hospital, como o sítio onde eu trabalhava era perto, ao fim da tarde, ia lá dar-lhe o jantar. Partia-lhe a carne, tirava-lhe as espinhas ao peixe, enfim, fazia as coisas que ele não podia só com uma mão, neste caso a esquerda, uma vez que a direita estava paralisada.
Escusado será dizer que, se a nossa amizade já era bonita, a partir daí ficou muito mais profunda, como eu digo, até à eternidade.
Ele recuperou e, cerca de dois anos depois, um dia telefona-me, porque tem um presente para mim...
Enfim, foi lá, deu-me um pequeno passepartôt (?) e deu-me um abraço que, mais do que um abraço, parecia trazer dentro a alma...
Deixámos de nos ver uns dois ou três anos. Entretanto, eu mudei de cidade.
Até que no dia 5 de Maio de 1998, estava sentada no meu gabinete de trabalho, que tinha a seguinte disposição:
1 – Do meu lado direito, havia uma parede grossa e uma janela de cerca de 80 cm de largura, por 60/70 de fundo, janela nascida mesmo encostada à parede situada atrás de mim, e que abria para o local onde eu me sentava, sem a luz incidir muito na secretária. Quer dizer, se projectássemos do exterior um foco de luz na horizontal, a luz só me atingiria a mim. E, mesmo que usássemos o foco obliquamente, a partir  do lado da janela agarrado à parede atrás de mim, a grossura da parede impedia-o igualmente de chegar ao centro da secretária.

2 – A minha frente havia outra parede e, no final dessa parede, numa outra parede...,

3 – ..., nascia uma nova porta,  numa noutra parede, porta essa vinda de uma sala interior e que  abria para dentro do  gabinete.

4 – Finalmente, a quarta parede, a que ficava atrás de mim, tinha no topo, do meu lado esquerdo, uma outra porta, que abria igualmente para o interior do meu gabinete.

Pois, digo, nesse dia 5 de Maio de 1998, estando eu embrenhada o mais possível no trabalho, de repente, em frente a mim, da secretária, encostado a porta-canetas, vejo emergir assim do nada uma (tenho sempre dificuldade em definir isto) pequenina luz dourada, que se eleva no ar, até um pouco acima da minha cabeça e em frente a mim, faz depois uma curva para a esquerda, sempre lá no alto, sigo-a com os olhos e a cabeça um pouco levantada, até que depois se dissipa tão subtilmente como nasceu...

Julguei que era uma abelha silenciosa que se tinha despenhado no chão e procurei-a durante um pouco, até que, por fim, não encontrando nada, depois de olhar para o exterior e de não ver lá nada nem ninguém, disse com os meus botões:
- Ó!!!... Ilusão de óptica e vi as horas: 11:11.

No dia seguinte, por volta das cinco da tarde, liga-me um amigo que me diz:

- Vim agora do funeral do nosso amigo P.

Só então eu soube que tinha visto emanação do espírito do meu amigo e que ele não se esqueceu da promessa, coisa que eu já tinha feito. Hoje penso que, sabendo da nova doença (cancro) se foi despedir de mim, sem nada me dizer.

Por isso, aquele abraço....

Templa - Membro nº 708



desde já gostei do teu relato templa! Ja merecias um beijinho porque nem toda a gente é paz de ter á vontade para contar estas coisas.
Epa eu sei que a ciencia ainda n é capaz de explicar estas coisas.
Porém eu acredito que um dia seja possivel mas que existem é verdade!
Agora sinceramnete acho muito interessante que isso tenha acontecido porque as vzs a pessoa dizem mas acabam por n fz nd do que dizem(pa não variar).

muito interessante. I like your story!  :-*
Aquilo que vemos e sentimos é uma minúscula parte da realidade!

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https://www.facebook.com/pages/Team-LX-Paranormal-Hunters/237979526227155

Que relato tão bonito! Parabéns tens o dom da palavra,contaste a história de uma maneira tão sincera e tão emocionante,que acabaste por me emocionar também.Beijinhos :*

lonely
olá,procure os livros do padre oscar quevedo,é um dos maiores especialistas mundiais na area da parapsicologia,num dos seus livros há relatos semelhantes,um abraço

Olá a todos.

Devo dizer que depois indaguei se teria sido a hora a que ele morreu. Mas não. Foi cerca de 6 horas mais tarde.
Templa - Membro nº 708


Templa vê o dia da semana, dia do mês, ano, a hora exacta em que ele morreu!
Desculpa lá estra a pegar num assunto tão sensivel mas já vais ver porque quero saber isto. é que veio-me agora uma provavel justificação. =>

:rock:
Aquilo que vemos e sentimos é uma minúscula parte da realidade!

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Era terça-feira, 5 de Maio de 1998. A hora exacta não sei, mas foi entre as 4 e as seis da manhã. E tenho a certeza que ele agora é anjo. E não consigo dizer isto sem me comover.

Abraço
Templa - Membro nº 708



compreendo templa!

Eu vou agora então sair de casa e vou a um sitio que me ajuda a "renovar energias" e ja te dou uma reposta!

Mas vou ja dar-te uma dica que vou usar um pouco de numerologia, ou seja, a associação de numeros.

BRB 

s n kiseres falçar + no assunto eu calo-me também tás a vntade. compreendo que te custe.
Aquilo que vemos e sentimos é uma minúscula parte da realidade!

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Aquilo que disse da numerologia, esquece. Tive agora a falar com uma pessoa que percebe disso e so lhe disse que tinha uma pessoa amiga(n mencionei nomes) e contei aquilo que nos disses-te aqui + ou menos.
Na interpretação dele por esta area esquece.

Experimenta seguir o concelho do lonely.

Acho que ires escluindo possibilidades é melhor. (pelo menos é o que eu penso)

P.S.: desculpa la mais uma vez tocar num assunto tão delicado.
Aquilo que vemos e sentimos é uma minúscula parte da realidade!

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#9
Templa. impressionante, já tinha "visto" falar destas coisas, mas com tanta clareza de racionio. Deve ter sofrido um bom bocado (como diz o povo baiano) aqui no Brasil.

Não Pedro, não sofri, Só por ele morrer. Mas a comunicação em si, depois de eu perceber, foi muito bonita
Templa - Membro nº 708

Obrigada. Agora, minhas, pouco mais coisas tenho a contar. mas vamos ver se dá para o gasto. lol
Templa - Membro nº 708

Citação de: Templa em 29 agosto, 2009, 19:53
Obrigada. Agora, minhas, pouco mais coisas tenho a contar. mas vamos ver se dá para o gasto. lol

Vou te acompanhar, pensamento positivo!!!     Ajuda bastante. Eu também sofro mas de maneira diferente, se quiser veja meu depoimento, quando dois sofrem fica mais facil a ajuda mutua. Abraços.

MissB
Templa, comoveste-me. Eu também tive um amigo q infelizmente ja faleceu, num acidente de mota. Como eu ele era apaixonado pelo paranormal, em crianças brincavamos e diziamos que qd tivessemos uma experiência contariamos primeiro um ao outro. Na noite em que ele morreu eu estive com ele num café, qd nos despedimos, deu-me um abraço mt forte, eu na bricadeira ate disse, e o meu beijinho, ele respondeu q ficava para outro dia, sorriu e foi embora, foi a ultima vez que o vi. ele teve o acidente de madrugada, entrou em coma e faleceu na manha seguinte no hospital. Nessa noite sonhei que ele tinha voltado atras e tinha dado o tal beijinho, o sonho pareceu-me mt real. Acordei nessa manha com uma chamada a contar o sucedido, ele ainda n tinha falecido, no entanto fiquei sempre com a sensação q naquela noite, ele abraçou-me pq sentiu q algo aconteceria e o meu sonho foi a alma dele a cumprir o prometido, que o beijinho ficava para depois. Apesar da morte dele ter-me afectado bastante, ao ponto de ficar deprimida durane uns temos. Conforta-me que ele se tenha despedido de mim com a amizade e carinho q sempre tivemos. Acredito que ele olha por mim, e tenho a sensação q está comigo qd faço algo q normalmente faziamos juntos. chamo-lhe o meu anjo. Apesar de tudo, sinto imenso a falta dele.

Oh Miss B,que história tão linda,oh miúdas que me estão a deixar lamechas :( lamento tanto pelas vossas perdas. Beijinhos  :*