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  • Exorcistas em Portugal
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anokidas
Muito agradecida,mas visto que já estamos em hora tardia a minha pessoa vai se retirar no entanto estou a gostar de ler o debate e espero quando voltar poder participar também.

Até amanhã meus senhores

Ceinwyn

È com grande satisfação que estou a acompanhar este debate/discussão ;)
Que considero mais um excelente «momento» neste Forúm...
(Quando quero entrar em devaneios saio e vou ao fórum britânico ;D mas isso são outras histórias) ::)

Quanto ao debate gostaria apenas de dizer que o cepticismo radical anda de mãos dadas com o fundamentalismo religioso, são «gémeos siameses»...

E nesta «família» acho que o mais sensato é o «outro irmão» o moderado, o que duvida, mas jamais impõe certezas ou verdades...

Peço desculpa pela analogia que se segue, dos «três porquinhos» o moderado parece-me ter a casa mais sólida, onde no fundo «alberga» o radical céptico e o fundamentalista religioso, respeitando-os, ouvindo-os sempre de mente aberta embora duvidando/questionando.

Mas quando entram nos meandros do sobrenatural, a moderação impõem-se aos 3.... :)

#122
Citação de: Ceinwyn em 07 fevereiro, 2013, 07:15
È com grande satisfação que estou a acompanhar este debate/discussão ;)
Que considero mais um excelente «momento» neste Forúm...
(Quando quero entrar em devaneios saio e vou ao fórum britânico ;D mas isso são outras histórias) ::)

Quanto ao debate gostaria apenas de dizer que o cepticismo radical anda de mãos dadas com o fundamentalismo religioso, são «gémeos siameses»...

E nesta «família» acho que o mais sensato é o «outro irmão» o moderado, o que duvida, mas jamais impõe certezas ou verdades...

Peço desculpa pela analogia que se segue, dos «três porquinhos» o moderado parece-me ter a casa mais sólida, onde no fundo «alberga» o radical céptico e o fundamentalista religioso, respeitando-os, ouvindo-os sempre de mente aberta embora duvidando/questionando.

Mas quando entram nos meandros do sobrenatural, a moderação impõem-se aos 3.... :)


olá Ceinwyn...

aqui não se trata de ser cético radical ou menos radical ou moderado, aqui trata-se da verdade e essa verdade não pode ser só para alguns humanos que acham que é real só haver alguns que são santos, veem fantasmas, são possuídos, falam com mortos, são filhos do dito deus, etc...

Mas só alguns, não é qualquer um, é só alguns sortudos ou infelizes depende do ponto de vista.

Depois na hora de demonstrar aos comuns dos mortais como eu cai toda a superstição por terra ou então tentam provar que alguns conseguem ver e sentir o que poucos conseguem.

usando como prova a superstição ou a velha treta que a ciência não consegue provar é deus ou demónio ou outro fenómeno sobrenatural e impossível qualquer.

isto não passa de hierarquizações do ser humano, tenta sempre sobrepor-se ao outro como alguém excecional.

Por isso a história está cheia de reis, donos de terras gente com mais direitos que outros etc...

Porque o leigo e fraco sempre foi dominado por outro.

Quem sabe e pode domina, quem não sabe e não pode é dominado e acredita que é para o seu bem seguir o que os outros dizem.



Eu falo de coisas reais verdadeiras como a ciência, e esta "ciência" é igual e real para todos nós, independentemente da crença, classe etc...


bem-vinda ao debate ;)

LANCELOT
#123
Saudações.

Verdades, são o que são e valem o que valem. Depende sempre dos conceitos e crenças de cada um.
Por isso eu digo, uma verdade pessoal jamais será uma verdade universal.

Cada um assume sua verdade pessoal como válida. O que é normal. E para tal verdade todos temos os nossos argumentos que dão força à nossa verdade e tentam desmontar a verdade alheia.

Se é verdade que a ciência explica muita coisa, tambem é verdade que muita coisa está além da compreensão cientifica.

Acredito meu caro Moody, que essa mesma verdade pessoal tenha como influência os argumentos da sociedade onde estamos inseridos, mas tambem tem influência nas nossas experiencias e vivências pessoais. Por isso meu caro, acredito que, no dia em que algo diferente lhe passe pelos olhos, não em forma de literatura mas em forma de experiencia pessoal, comece a colocar outros valores em sua equação.

Mas isso só o tempo pode dizer.

O mundo por vezes dá muitas voltas e nos surpreende em cada encruzilhada que encontramos.

fialves
#124
Moody,


"Já ouviste falar na Teoria do caos. Portanto o teu argumento cosmológico não passa de um argumento apologético" - De facto, parece-me que respondes sem ler o que escrevo. Se quiseres ter a gentileza de ler o meu comentário anterior, verás que tinha referido que conheço essa teoria. Mas não concordo com ela. E reitero: é possível concluir, através da lógica, que Deus existe. Mas lógica não é prova científica.

"E Deus porquê? Porque não Ódin?" - Sim. E porque não Odin? És que tu partes do princípio de que falo de Deus judaico-cristão. Eu falei num Deus criador como conclusão a que se chega num exercício lógico, não falei em Jesus Cristo. Eu concluo que existe um Deus criador através de um processo lógico e racional. E acredito que esse Deus existe nos moldes em que a tradição judaico-cristã O define, por uma questão de . Entendes?

"Quando esse teu Deus criador for ao vaso criar vida "microrganismos", faz-me um favor pergunta-lhe porque ele o criador todo poderoso se dá ao trabalho de criar microrganismo em vez de salvar crianças com defeitos genéticos e outras doenças mortais" -  Estás a desviar a conversa para o tradicional argumento da problemática do Mal. Pois bem, Deus criou os microorganismos porque criou o universo, logo, criou os elementos químicos e as leis da física que permitem o surgimento da Vida. Quanto à problemática do Mal, poderia responder-te de muitas formas, começando pela teoria do livre arbitrio.

"E não vale a resposta de todas as criaturas tem igual importância para Ele porque assim dava o mesmo tratamento a todos ;)" - Não conheço essa "resposta", nem creio que todas as criaturas tenham igual importância para Deus. Acredito que só o Homem foi feito à Sua imagem e semelhança.

Em todo o caso, podíamos ficar a debater isto durante horas, dias, meses ou anos, sem chegarmos a uma conclusão. Ninguém dono da Verdade. Aliás, a Verdade é, por definição, um conceito filosófico inatingível, porque a condição humana não o permite. A ciência humana pode permitir-nos compreender uma parte da Verdade, mas por definição há coisas que lhe é impossível provar ou sequer estudar.

Eu acredito em Deus porque chego a essa conclusão através da lógica e porque tenho fé. Tu não acreditas, e estás no teu direito. Quem sou eu para te tentar convencer do contrário. Não me tentes, por isso, tentar convencer a mim. E lembra-te que há muitos cientistas, filósofos e pessoas muito mais inteligentes do que tu e eu que acreditam em Deus. Não resumas esta discussão a uma disputa em que de um lado estão os inteligentes e do outro os obscurantistas, porque há milhões de pessoas inteligentes, incluindo grandes cientistas e filósofos, que acreditam em Deus. Não vás por ai.

Quanto às "mentiras e contradições" da Bíblia, dispara. Cá te espero.

saudações



LANCELOT
Citação de: fialves em 07 fevereiro, 2013, 12:20

Quanto às "mentiras e contradições" da Bíblia, dispara. Cá te espero.



Saudações

Com todo o respeito, sou de opinião, que este não será o melhor caminho a seguir. Pois várias interpretações podem ser dadas á mesma frase, com mesmo foi mencionado pelo Mephisto.

Mas que será um bom desafio para os entendidos na matéria isso será. ;D

Convém só realçar que o universo religioso é bem mais extenso.

Citação de: moody em 07 fevereiro, 2013, 03:58
@Dom_André

Eu aceito perfeitamente que sejas religioso e acredites piamente no que a bíblia diz.

O meu desafio para ti se me permites é questionares a tua fé usando o raciono e acima de tudo a verdade.

Não usar a fé de qualquer maneira sem sentido só porque se acredita.


E para isso posso usar a bíblia, para refutar tudo o que achas ou crês como verdade.

Em qualquer passagem que me cites da bíblia eu te darei outra da bíblia a contrariar ou refutar a que citas como verdade.

Seja sobre Jesus ou outro qualquer.

Desde que aceites que aquilo que citas tem lógica e o que contraponho também tem lógica e se não tiver que me demonstres.


Com isto quero dizer que a tua religião em que acreditas está cheia de mentiras e contradições.

Não sei se já lês-te mas escrevi ou melhor transcrevi  um artigo aqui no fórum com o titulo "Jesus não regressará"

Aconselho-te a ler e tirares as tuas ilações.

Caro Moody, não temo o confronto a nivel biblico, mas sabes muito bem que esse género de argumentação tão a gosto de agnósticos e outros que tentam «desmontar» a realidade divina, porque a ciência, a história, a arqueologia, etc, assim já demonstrou a «falsidade» da situação, não pode aqui ser aplicada! Irás usar a tipica argumentação clássica nestes casos e como atrás o próprio Mephisto disse e bem, que usando frases deslocadas, e ora lendo-as literalmente, ora interpretando-as, se pode dar o sentido que bem se deseje à argumentação! O tipico «não é bem assim...»! A biblia como livro histórico é claro que tem incorrecções dos seus autores, na época que compreende a sua elaboração e que foram séculos, os autores dos vários livros, ora foram acrescentando, ora retirando, ora rectificando, até se encontrar uma estrutura actual. Se queres uma tradução em português no minimo fiel aos textos originais do hebraico, do grego e latim, tens a tradução de António Ferreira de Almeida, que foi realizada no séc.XVI. Hoje é sobejamente conhecida como biblia «protestante» - recorda-te que até basicamente ao séc.XIX as biblias eram todas em latim e na tradução da Vulgata Católica de São Jerónimo. Quanto a usar o raciocinio acima da fé, leste com atenção o meu texto anterior? Respondi abertamente que atravessei crises de fé, tive dúvidas, algumas ainda tenho, e a dúvida não é inimiga da razão! Se tu queres seguir algo, mesmo cientificamente, a duvida é um dos estágios obrigatórios, e qual o papel da duvida? É fazer-nos ir mais além das verdades adquiridas, sejam religiosamente, seja moralmente, socialmente ou cientificamente e logicamente argumentar novas ideias que se traduzam em provas concretas que aquilo que assumiamos de passado como certo, hoje está errado e amanhã ainda poderei assumir outras posições. O problema da fé para alguns é que foge à racionalidade da causa efeito humano-cientifica! Tal como atrás afirmei, é um acto de vivência, ou se assume ou não! Sei que poderá ser-te dificil aceitar algo fora do empirismo, de como acreditar em algo que de momento nem a ciência humana pode provar a sua existência. Esse acto de redução de Deus a um mero acto filosófico humano, muito ao género maçon, está muito em voga, mas creia caro senhor que a sua inabalável ciência tem pés de barro tanto ou mais frágeis do que as certezas de biliões de crentes neste mundo.

anokidas
Citação de: moody em 07 fevereiro, 2013, 07:43
olá Ceinwyn...

aqui não se trata de ser cético radical ou menos radical ou moderado, aqui trata-se da verdade e essa verdade não pode ser só para alguns humanos que acham que é real só haver alguns que são santos, veem fantasmas, são possuídos, falam com mortos, são filhos do dito deus, etc...

Mas só alguns, não é qualquer um, é só alguns sortudos ou infelizes depende do ponto de vista



Eu falo de coisas reais verdadeiras como a ciência, e esta "ciência" é igual e real para todos nós, independentemente da crença, classe etc...


bem-vinda ao debate ;)


Moody pegando na frase;  "(...) aqui não se trata de ser cético radical ou menos radical ou moderado, aqui trata-se da verdade e essa verdade não pode ser só para alguns humanos que acham que é real só haver alguns que são santos, veem fantasmas, são possuídos, falam com mortos, são filhos do dito deus, etc...

Mas só alguns, não é qualquer um, é só alguns sortudos ou infelizes depende do ponto de vista
"... o que entendes por universo,por alma ou por consciência humana? Poderás fazer aqui uma definição por palavras tuas para que consigamos (talvez)... chegar a uma conclusão porque algumas pessoas têm fé e outras não?

Ceinwyn
Citação de: moody em 07 fevereiro, 2013, 07:43
olá Ceinwyn...

aqui não se trata de ser cético radical ou menos radical ou moderado, aqui trata-se da verdade e essa verdade não pode ser só para alguns humanos que acham que é real só haver alguns que são santos, veem fantasmas, são possuídos, falam com mortos, são filhos do dito deus, etc...

Mas só alguns, não é qualquer um, é só alguns sortudos ou infelizes depende do ponto de vista.

Depois na hora de demonstrar aos comuns dos mortais como eu cai toda a superstição por terra ou então tentam provar que alguns conseguem ver e sentir o que poucos conseguem.

usando como prova a superstição ou a velha treta que a ciência não consegue provar é deus ou demónio ou outro fenómeno sobrenatural e impossível qualquer.

isto não passa de hierarquizações do ser humano, tenta sempre sobrepor-se ao outro como alguém excecional.

Por isso a história está cheia de reis, donos de terras gente com mais direitos que outros etc...

Porque o leigo e fraco sempre foi dominado por outro.

Quem sabe e pode domina, quem não sabe e não pode é dominado e acredita que é para o seu bem seguir o que os outros dizem.



Eu falo de coisas reais verdadeiras como a ciência, e esta "ciência" é igual e real para todos nós, independentemente da crença, classe etc...


bem-vinda ao debate ;)


Moody :)

Sim, é cepticismo radical...tal como já foi aqui dito pelo lancelot e pelo fialves, ninguém é detentor da verdade absoluta... a ciência prova muita coisa, mas não prova tudo!

E sim, existem pessoas que vem espíritos, que estiveram possuídas, se procuram ser excepcionais? não me parece, pois aqueles que possuem verdadeiramente essa capacidade, não se sentem excepcionais...muito pelo contrário.

São muitas vezes rotulados por essa ciência que defendes e dizes «dona» da verdade, como loucos/maluquinhos/esquizofrenicos...por uma única e simples razão, como não o conseguem explicar, rotulam.

Queira Deus que essa ciência um dia explique e ajude muitas dessas pessoas...na maioria dos casos, acabaria com profundos tormentos, mas o que faz na realidade perante estes casos e do alto da sua «verdade suprema» é medicar estes casos.

Um dia já fui como tu uma céptica radical, que defendia de forma acesa a explicação cientifica, até que fui «atingida» por uma situação que pôs em causa tudo o que acreditava e defendia á data desses acontecimentos...foi um desmoronar de um «castelo de cartas» de certezas cientificas.

E mesmo assim mantenho-me céptica, mas agora moderada, mente aberta, pois compreendi que existe um «mundo» que a ciência ainda não explica, mas que não deixa de ser real e verdadeiro. ;)

Ligeia
Nada tenho que ver com o assunto, mas a inocência de alguns espanta-me sobremaneira. Chamo-lhe inocência, na esperança que o seja verdadeiramente.
A visão positivista dos fenómenos (e, em certa maneira, dos númenos) já há muito que se foi, não deixando de ser curioso como ainda existem anacrónicos defensores desta... Abençoada liberdade, curioso mundo humano.

Citação de: moody em 07 fevereiro, 2013, 02:54
6- Como sabes que eu bato a bota? então e o campo real da superstição?

"Bates a bota" como todos "batemos a bota". Aposto quanto queiras, até podemos levar a coisa a notário. Superstição, minha, não leves a mal  ;)

Citação de: moody em 07 fevereiro, 2013, 02:54
7-Se a superstição fosse real, era ciência.

Bem, essa foi directamente tirada das aulas de 10º ano de Filosofia, embora se fale mais de senso comum do que propriamente de superstição; mais, esta (superstição) jamais poderá ser oposto de tudo o que é concreto (realidade, ciência)... Mas são outras viagens, noutras naves espaciais. Já agora, qual a tua definição de superstição? Confesso-me sobremaneira curiosa acerca do conceito.

Citação de: moody em 07 fevereiro, 2013, 02:54
8- aqui estou de acordo contigo, infelizmente a religião faz parte da evolução do homem, mas não a torna real.

Infelizmente? Não é real?... Bem, de acordo com Descartes a realidade em último reduto poderia não passar de uma ilusão sensorial, pelo que talvez seja por aí que tenhas trilhado caminho. O infelizmente é que não entendo, mas quero até acreditar que te estejas a referir a alguns homens que desvirtuaram o seu sentido  e tudo o que daí decorre.. Se a religião não existe, então que dizer da moral (enquanto conceito filosófico em si, sem especificidades culturais, atenção)? Por esse prisma podemos chegar ao ponto de negar a realidade da psiquiatria, por exemplo (não sei se me estou a fazer entender  :-\)...

Citação de: moody em 07 fevereiro, 2013, 02:54
9- Já ouviste falar em negligencia?

Negligência é excepção, não regra. Menos ainda em casos que implicam avaliações multidisciplinares, com especialistas de diversos quadrantes, formações e instituições. Negligente é a ligeireza com que se fala de negligência, estou em crer.

Citação de: moody em 07 fevereiro, 2013, 02:54
10- Seria vamos a um hospital em condições.

São todos, até as tendas hospitalares em países terceiro-mundistas. Existem é limitações humanas, materiais, de logística, etc. Convém não confundir e muito menos generalizar... Falo-te como profissional da área da saúde há já uns bons anos, conhecendo unidades nacionais e estrangeiras, pelo que gostaria que enunciasses "um hospital em condições", pois posso estar a não compreender o alcance desta tua afirmação. E gostaria francamente de entender o que é "um hospital em condições" (para  o caso em debate).

Citação de: moody em 07 fevereiro, 2013, 07:43
(...) aqui trata-se da verdade e essa verdade não pode ser só para alguns humanos que acham que é real só haver alguns que são santos, veem fantasmas, são possuídos, falam com mortos, são filhos do dito deus, etc...
(...)

A verdade não existe em termos absolutos, porém isso não a torna "menos verdadeira" e se-lo-á (verdade) enquanto for bastante para explicar a chamada realidade (ou os fenómenos) e te proporcionar um entendimento coerente desta (é a chamada verdade relativa que, sendo-o, não se confunde com meras perspectivas pessoais); se assim não fosse cairíamos no caos da total subjectividade. E só podemos falar de verdade através do conhecimento, dos fundamentos deste, da sua natureza (pelo que não deixa de ser curioso que aqui entrem, precisamente, as questões do dogmatismo, do cepticismo, do criticismo, apriorismo, empirismo, etc, etc...) - aqui sugiro "uma volta" pela epistemologia ou pela filosofia do conhecimento  ;)

Citação de: moody em 07 fevereiro, 2013, 01:36
O cérebro humano é muito complicado e assimila muita coisa que às vezes não compreendemos seja uma língua estrangeira que tenhamos ouvido falar seja uma musica que só nos vamos lembrar muito tempo mais tarde e que depois nem percebemos como nos lembramos da tal musica etc...

Tal como tudo na natureza, o cérebro humano não é complicado, é simples. Complicado é o nosso entendimento que tropeça em várias condicionantes: sensoriais, culturais, morais, e por aí fora. A nossa procura incessante pela capacidade de prever e explicar o que (nos) acontece é que arruína as possibilidades de apreender e compreender a simplicidade dessa estrutura: é a neurociência que nos vai demonstrando isso, principalmente a partir do momento em que se distancia do modelo computacional, por reconhecer a especificidade humana da "máquina", por reconhecer variáveis impalpáveis (como a mente, consciência, a vontade,...) que podem (ou não) ser produtos da actividade neuronal. Se a neurociência não nega a volição nem as características não orgânicas da actividade cerebral porque haveríamos nós, simples leigos, fazê-lo? Só porque "é fixe ser do contra", pensar que tudo é conspiração e fabulação, ou que a ciência nada sabe e só "inventa" de acordo com os dados que tem? Se assim é, estamos no absoluto domínio do incerto e do irreal (para não dizer surreal).

Citação de: LANCELOT em 07 fevereiro, 2013, 10:54
(...)
O mundo por vezes dá muitas voltas e nos surpreende em cada encruzilhada que encontramos.
Aqui se resume tudo, a dinâmica do mundo, da vida e da realidade. Defender uma posição estática daquilo que é real e ciência é um erro tão colossal como defender interpretações exclusivamente espirituais/sobrenaturais/paranormais (ou supersticiosas, vá). Negar que exista algo para além da ciência é reducionismo puro e que leva a que se caiam em falácias "pseudo-ontológico-científicas" como esta:
Citação de: moody em 07 fevereiro, 2013, 01:36
(...) não se pode provar o que não existe, pode-se provar se existir nunca quando não existe, certo?

Para quem defende a realidade, a existência do que é, e pretende apresentar uma visão científica do que acontece (ou será antes empírica?), acabaste por cair naquilo que - precisamente - limita qualquer apropriação da verdade, da realidade ou do saber: a certeza imutável e dogmática, tal como patente nas seguintes palavras:
Citação de: moody em 07 fevereiro, 2013, 01:36
Eu faço parte dos que tem a certeza que não existe, mas respeito quem não pense como eu.
Ainda bem que respeitas os que não perfilham as mesmas ideias que tu, pois só assim serás também respeitado  :)

Nota: desculpem qualquer erro sintático e ortográfico, bem como quebras de argumento, estou num combóio e a teclar num telemóvel pouco cooperante, o que "complica" a concentração  ;D

#130
Citação de: LANCELOT em 07 fevereiro, 2013, 10:54
Saudações.

Verdades, são o que são e valem o que valem. Depende sempre dos conceitos e crenças de cada um.
Por isso eu digo, uma verdade pessoal jamais será uma verdade universal.

Cada um assume sua verdade pessoal como válida. O que é normal. E para tal verdade todos temos os nossos argumentos que dão força à nossa verdade e tentam desmontar a verdade alheia.

Se é verdade que a ciência explica muita coisa, tambem é verdade que muita coisa está além da compreensão cientifica.

Acredito meu caro Moody, que essa mesma verdade pessoal tenha como influência os argumentos da sociedade onde estamos inseridos, mas tambem tem influência nas nossas experiencias e vivências pessoais. Por isso meu caro, acredito que, no dia em que algo diferente lhe passe pelos olhos, não em forma de literatura mas em forma de experiencia pessoal, comece a colocar outros valores em sua equação.

Mas isso só o tempo pode dizer.

O mundo por vezes dá muitas voltas e nos surpreende em cada encruzilhada que encontramos.

@LANCELOT

Quando a verdade passa a ser crença deixa de ser verdade.

Eu fui educado como muitos em Portugal na religião católica, e na minha região havia muitas superstições.

A evolução do homem tem sido comprovadamente por deixar as superstições e encarar a realidade nua e crua.

Olha para a história comprovada, andamos séculos dominados pelas superstições, quando houve alguns homens que começaram a pensar e agir fora das superstições demos um salto civilizacional, e isto em menos de um terço do tempo que andamos mergulhado em superstições.  

As superstições, como religiões etc... são um entrave para a evolução do ser humano.  

Citação de: anokidas em 07 fevereiro, 2013, 14:10

Moody pegando na frase;  "(...) aqui não se trata de ser cético radical ou menos radical ou moderado, aqui trata-se da verdade e essa verdade não pode ser só para alguns humanos que acham que é real só haver alguns que são santos, veem fantasmas, são possuídos, falam com mortos, são filhos do dito deus, etc...

Mas só alguns, não é qualquer um, é só alguns sortudos ou infelizes depende do ponto de vista
"... o que entendes por universo,por alma ou por consciência humana? Poderás fazer aqui uma definição por palavras tuas para que consigamos (talvez)... chegar a uma conclusão porque algumas pessoas têm fé e outras não?

@nokidas

As pessoas tem fé porque desde pequenas é lhe metido isso na cabeça.

Depois conforme vão crescendo hoje na era moderna vão percebendo do que é real e o que é superstição.

experimenta educar os teus filhos sem superstições que vez se eles vão ser supersticiosos.

Citação de: Dom_André em 07 fevereiro, 2013, 13:55
Caro Moody, não temo o confronto a nivel biblico, mas sabes muito bem que esse género de argumentação tão a gosto de agnósticos e outros que tentam «desmontar» a realidade divina, porque a ciência, a história, a arqueologia, etc, assim já demonstrou a «falsidade» da situação, não pode aqui ser aplicada! Irás usar a tipica argumentação clássica nestes casos e como atrás o próprio Mephisto disse e bem, que usando frases deslocadas, e ora lendo-as literalmente, ora interpretando-as, se pode dar o sentido que bem se deseje à argumentação! O tipico «não é bem assim...»! A biblia como livro histórico é claro que tem incorrecções dos seus autores, na época que compreende a sua elaboração e que foram séculos, os autores dos vários livros, ora foram acrescentando, ora retirando, ora rectificando, até se encontrar uma estrutura actual. Se queres uma tradução em português no minimo fiel aos textos originais do hebraico, do grego e latim, tens a tradução de António Ferreira de Almeida, que foi realizada no séc.XVI. Hoje é sobejamente conhecida como biblia «protestante» - recorda-te que até basicamente ao séc.XIX as biblias eram todas em latim e na tradução da Vulgata Católica de São Jerónimo. Quanto a usar o raciocinio acima da fé, leste com atenção o meu texto anterior? Respondi abertamente que atravessei crises de fé, tive dúvidas, algumas ainda tenho, e a dúvida não é inimiga da razão! Se tu queres seguir algo, mesmo cientificamente, a duvida é um dos estágios obrigatórios, e qual o papel da duvida? É fazer-nos ir mais além das verdades adquiridas, sejam religiosamente, seja moralmente, socialmente ou cientificamente e logicamente argumentar novas ideias que se traduzam em provas concretas que aquilo que assumiamos de passado como certo, hoje está errado e amanhã ainda poderei assumir outras posições. O problema da fé para alguns é que foge à racionalidade da causa efeito humano-cientifica! Tal como atrás afirmei, é um acto de vivência, ou se assume ou não! Sei que poderá ser-te dificil aceitar algo fora do empirismo, de como acreditar em algo que de momento nem a ciência humana pode provar a sua existência. Esse acto de redução de Deus a um mero acto filosófico humano, muito ao género maçon, está muito em voga, mas creia caro senhor que a sua inabalável ciência tem pés de barro tanto ou mais frágeis do que as certezas de biliões de crentes neste mundo.

Não é frases deslocadas, é o que a vossa bíblia diz, nós só demonstramos as barbaridades do que ela lá tem escrito.


O problema da fé para alguns é que foge à racionalidade da causa efeito humano-cientifica! Tal como atrás afirmei, é um acto de vivência...

Aqui afirmas o que eu digo, não é racional.

A ciência não é nenhuma crença, a ciência é a realidade do que nos rodeia a todos e comprovada com testes e mais teste e mais testes e mais teste.

E que acima de tudo qualquer um pode verificar a sua autenticidade.  

Não é permitida a colocação de mensagens seguidas no mesmo tópico, em vez disso deve editar-se a anterior. Consultar  Regras Gerais do Fórum, alínea 20. Obrigado.


LANCELOT
Citação de: moody em 07 fevereiro, 2013, 16:55
@LANCELOT

Quando a verdade passa a ser crença deixa de ser verdade.


Meu caro, isso depende do ponto de vista de cada um, ou, da forma como se enxerga essa mesma verdade.

Já agora, a educação que se teve pode ou não influenciar o ser humano, mas nem sempre influencia todos.
Tive a mesma educação que tu, e sou português como tu, mas isso não faz com que veja os assuntos da mesma forma que tu.
Muito menos que siga os mesmos conceitos religiosos que tu segues, se é que segues algum.
Meu caro, como já mencionei, também tive educação católica, mas isso não implica que hoje em dia siga esse conceito religioso.

Citação de: moody em 07 fevereiro, 2013, 16:55

As superstições, como religiões etc... são um entrave para a evolução do ser humano.  

Tens a certeza meu caro????

Parece que teu conhecimento sobre religiões está um pouco aquém. Talvez seja hora de alargares teus conhecimentos e talvez encontres alguma religião que procure a evolução do ser humano. Se é que não são a maioria, umas de forma mais clara, outras de forma mais oculta. ;)

Saudações meu caro.


Citação de: Ligeia em 07 fevereiro, 2013, 15:32
Nada tenho que ver com o assunto, mas a inocência de alguns espanta-me sobremaneira. Chamo-lhe inocência, na esperança que o seja verdadeiramente.
A visão positivista dos fenómenos (e, em certa maneira, dos númenos) já há muito que se foi, não deixando de ser curioso como ainda existem anacrónicos defensores desta... Abençoada liberdade, curioso mundo humano.

"Bates a bota" como todos "batemos a bota". Aposto quanto queiras, até podemos levar a coisa a notário. Superstição, minha, não leves a mal  ;)

Bem, essa foi directamente tirada das aulas de 10º ano de Filosofia, embora se fale mais de senso comum do que propriamente de superstição; mais, esta (superstição) jamais poderá ser oposto de tudo o que é concreto (realidade, ciência)... Mas são outras viagens, noutras naves espaciais. Já agora, qual a tua definição de superstição? Confesso-me sobremaneira curiosa acerca do conceito.

Infelizmente? Não é real?... Bem, de acordo com Descartes a realidade em último reduto poderia não passar de uma ilusão sensorial, pelo que talvez seja por aí que tenhas trilhado caminho. O infelizmente é que não entendo, mas quero até acreditar que te estejas a referir a alguns homens que desvirtuaram o seu sentido  e tudo o que daí decorre.. Se a religião não existe, então que dizer da moral (enquanto conceito filosófico em si, sem especificidades culturais, atenção)? Por esse prisma podemos chegar ao ponto de negar a realidade da psiquiatria, por exemplo (não sei se me estou a fazer entender  :-\)...

Negligência é excepção, não regra. Menos ainda em casos que implicam avaliações multidisciplinares, com especialistas de diversos quadrantes, formações e instituições. Negligente é a ligeireza com que se fala de negligência, estou em crer.

São todos, até as tendas hospitalares em países terceiro-mundistas. Existem é limitações humanas, materiais, de logística, etc. Convém não confundir e muito menos generalizar... Falo-te como profissional da área da saúde há já uns bons anos, conhecendo unidades nacionais e estrangeiras, pelo que gostaria que enunciasses "um hospital em condições", pois posso estar a não compreender o alcance desta tua afirmação. E gostaria francamente de entender o que é "um hospital em condições" (para  o caso em debate).

A verdade não existe em termos absolutos, porém isso não a torna "menos verdadeira" e se-lo-á (verdade) enquanto for bastante para explicar a chamada realidade (ou os fenómenos) e te proporcionar um entendimento coerente desta (é a chamada verdade relativa que, sendo-o, não se confunde com meras perspectivas pessoais); se assim não fosse cairíamos no caos da total subjectividade. E só podemos falar de verdade através do conhecimento, dos fundamentos deste, da sua natureza (pelo que não deixa de ser curioso que aqui entrem, precisamente, as questões do dogmatismo, do cepticismo, do criticismo, apriorismo, empirismo, etc, etc...) - aqui sugiro "uma volta" pela epistemologia ou pela filosofia do conhecimento  ;)

Tal como tudo na natureza, o cérebro humano não é complicado, é simples. Complicado é o nosso entendimento que tropeça em várias condicionantes: sensoriais, culturais, morais, e por aí fora. A nossa procura incessante pela capacidade de prever e explicar o que (nos) acontece é que arruína as possibilidades de apreender e compreender a simplicidade dessa estrutura: é a neurociência que nos vai demonstrando isso, principalmente a partir do momento em que se distancia do modelo computacional, por reconhecer a especificidade humana da "máquina", por reconhecer variáveis impalpáveis (como a mente, consciência, a vontade,...) que podem (ou não) ser produtos da actividade neuronal. Se a neurociência não nega a volição nem as características não orgânicas da actividade cerebral porque haveríamos nós, simples leigos, fazê-lo? Só porque "é fixe ser do contra", pensar que tudo é conspiração e fabulação, ou que a ciência nada sabe e só "inventa" de acordo com os dados que tem? Se assim é, estamos no absoluto domínio do incerto e do irreal (para não dizer surreal).
Aqui se resume tudo, a dinâmica do mundo, da vida e da realidade. Defender uma posição estática daquilo que é real e ciência é um erro tão colossal como defender interpretações exclusivamente espirituais/sobrenaturais/paranormais (ou supersticiosas, vá). Negar que exista algo para além da ciência é reducionismo puro e que leva a que se caiam em falácias "pseudo-ontológico-científicas" como esta:
Para quem defende a realidade, a existência do que é, e pretende apresentar uma visão científica do que acontece (ou será antes empírica?), acabaste por cair naquilo que - precisamente - limita qualquer apropriação da verdade, da realidade ou do saber: a certeza imutável e dogmática, tal como patente nas seguintes palavras:Ainda bem que respeitas os que não perfilham as mesmas ideias que tu, pois só assim serás também respeitado  :)

Nota: desculpem qualquer erro sintático e ortográfico, bem como quebras de argumento, estou num combóio e a teclar num telemóvel pouco cooperante, o que "complica" a concentração  ;D

@Ligeia

Percebeste o que quis dizer com o bato a bota?

Isso é o que ando aqui a dizer falar na realidade só na superstição é que possível não bater a bota.

Não percebeste ou leste fora do contexto que era em resposta a outra post usando a ironia.

Infelizmente? Não é real?... Bem, de acordo com Descartes a realidade em último reduto poderia não passar de uma ilusão sensorial, pelo que talvez seja por aí que tenhas trilhado caminho. O infelizmente é que não entendo, mas quero até acreditar que te estejas a referir a alguns homens que desvirtuaram o seu sentido  e tudo o que daí decorre.. Se a religião não existe, então que dizer da moral (enquanto conceito filosófico em si, sem especificidades culturais, atenção)? Por esse prisma podemos chegar ao ponto de negar a realidade da psiquiatria, por exemplo (não sei se me estou a fazer entender  :-\)...

É isso mesmo uma ilusão vê lá o significado da ILUSÃO.



Negligência é excepção, não regra. Menos ainda em casos que implicam avaliações multidisciplinares, com especialistas de diversos quadrantes, formações e instituições. Negligente é a ligeireza com que se fala de negligência, estou em crer.

Falta de condições é só falta de condições nada mais, pode os tratamentos não serem satisfatórios por causa disso mas não os torna supersticiosos.

Negligência é quando alguém comete um erro de e não põe em prática o que foi ensinado. E quando em ciência usa superstição comete um erro gravíssimo.

Sendo assim negligente.




A verdade não existe em termos absolutos, porém isso não a torna "menos verdadeira" e se-lo-á (verdade) enquanto for bastante para explicar a chamada realidade (ou os fenómenos) e te proporcionar um entendimento coerente desta (é a chamada verdade relativa que, sendo-o, não se confunde com meras perspectivas pessoais); se assim não fosse cairíamos no caos da total subjectividade. E só podemos falar de verdade através do conhecimento, dos fundamentos deste, da sua natureza (pelo que não deixa de ser curioso que aqui entrem, precisamente, as questões do dogmatismo, do cepticismo, do criticismo, apriorismo, empirismo, etc, etc...) - aqui sugiro "uma volta" pela epistemologia ou pela filosofia do conhecimento  ;)



ok percebi para ti 2+2=5


Tal como tudo na natureza, o cérebro humano não é complicado, é simples. Complicado é o nosso entendimento que tropeça em várias condicionantes: sensoriais, culturais, morais, e por aí fora. A nossa procura incessante pela capacidade de prever e explicar o que (nos) acontece é que arruína as possibilidades de apreender e compreender a simplicidade dessa estrutura: é a neurociência que nos vai demonstrando isso, principalmente a partir do momento em que se distancia do modelo computacional, por reconhecer a especificidade humana da "máquina", por reconhecer variáveis impalpáveis (como a mente, consciência, a vontade,...) que podem (ou não) ser produtos da actividade neuronal. Se a neurociência não nega a volição nem as características não orgânicas da actividade cerebral porque haveríamos nós, simples leigos, fazê-lo? Só porque "é fixe ser do contra", pensar que tudo é conspiração e fabulação, ou que a ciência nada sabe e só "inventa" de acordo com os dados que tem? Se assim é, estamos no absoluto domínio do incerto e do irreal (para não dizer surreal).
Aqui se resume tudo, a dinâmica do mundo, da vida e da realidade. Defender uma posição estática daquilo que é real e ciência é um erro tão colossal como defender interpretações exclusivamente espirituais/sobrenaturais/paranormais (ou supersticiosas, vá). Negar que exista algo para além da ciência é reducionismo puro e que leva a que se caiam em falácias "pseudo-ontológico-científicas" como esta:
Para quem defende a realidade, a existência do que é, e pretende apresentar uma visão científica do que acontece (ou será antes empírica?), acabaste por cair naquilo que - precisamente - limita qualquer apropriação da verdade, da realidade ou do saber: a certeza imutável e dogmática, tal como patente nas seguintes palavras:Ainda bem que respeitas os que não perfilham as mesmas ideias que tu, pois só assim serás também respeitado  :)


O cérebro humano é simples? Que tal te inscreveres para o prémio Nobel da medicina?

Não é fixe ser do contra, é ser realista.

anokidas
#133
Citação de: moody em 07 fevereiro, 2013, 16:55

@nokidas

As pessoas tem fé porque desde pequenas é lhe metido isso na cabeça.

Depois conforme vão crescendo hoje na era moderna vão percebendo do que é real e o que é superstição.

experimenta educar os teus filhos sem superstições que vez se eles vão ser supersticiosos.



Não era bem isso que te estava a perguntar e sim o que é para ti a consciência de que maneira ela se processa de onde advém.Como defensor da ciência,deves pelo menos ter uma ideia pré-concebida sobre o que é a mente humana.Não vamos falar aqui de almas ( por não és religioso) ou de dogmas e sim da  lógica racional na evolução do homem.Porque uns conseguem ver espíritos e outros não? Achas que podemos dizer que uns têm mais consciência e outros não? E porquê?

#134
Citação de: LANCELOT em 07 fevereiro, 2013, 17:14
Meu caro, isso depende do ponto de vista de cada um, ou, da forma como se enxerga essa mesma verdade.

Já agora, a educação que se teve pode ou não influenciar o ser humano, mas nem sempre influencia todos.
Tive a mesma educação que tu, e sou português como tu, mas isso não faz com que veja os assuntos da mesma forma que tu.
Muito menos que siga os mesmos conceitos religiosos que tu segues, se é que segues algum.
Meu caro, como já mencionei, também tive educação católica, mas isso não implica que hoje em dia siga esse conceito religioso.

Tens a certeza meu caro????

Parece que teu conhecimento sobre religiões está um pouco aquém. Talvez seja hora de alargares teus conhecimentos e talvez encontres alguma religião que procure a evolução do ser humano. Se é que não são a maioria, umas de forma mais clara, outras de forma mais oculta. ;)

@LANCELOT

A realidade é realidade para ti para mim e para todos, agora conforme a interpretas é que pode ser diferente mas é realidade.

As superstições são reais para ti e para alguns, mas não são para mim e para outros.

Sendo assim já que não podemos tu e eu e outros ter acesso à tua superstição não é real e a única interpretação possível é superstição.

Os pais fazem o seu trabalho mas depois cabe-nos a nós ao longo do nosso crescimento encarar a realidade e deixar as superstições.

E como dizes preferes seguir as superstições, mas isso não as torna reais, é só a tua escolha.  

Saudações.