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  • DEUS existe
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Mephisto
Vocês (Beatrisis e Vitor) são pessoas inspiradoras  ;) Excelentes participações e pensamentos.

Obrigado pelo privilégio concedido a quem, como eu, vos lê!

Abraço.


Viva,

Quero participar mas não sei o que dizer uma vez que já apresentaram vários pontos de vista...

Gostei particularmente desta frase da Beatrisis
"[...]ninguém nem nada é superior ou inferior a ninguém ou a nada, mas que todos estão intimamente ligados a todos e tudo existindo como um grande corpo existencial onde cada parte é igualmente importante[...]"

porque parece-me que existe um sentido básico do Homem que é a identificação, e senti que aquilo que conheço do Universo (e que desejo conhecer) se identifica com esta frase da Beatrisis; talvez porque penso que essa entidade (Deus) está tanto no infinitamente grande, como no infinitamente pequeno, e a esta escala intermédia encontramos algo extraordinário que é a Inteligencia.

Na fisica, a variavel tempo costuma ser usada como uma 4ª dimensão para expressar corpos (desde estrelas a particulas) no Universo.
Contudo, a famosa equação de Einstein não contem a variavel t, ou seja a energia no inicio do universo é a mesma que agora, não tem principio nem fim.
Mais uma observação sobre esta equação, a massa idem, tem o mesmo comportamento quer tenha havido um principio, quer não.
A luz, faz parte da equação, e será também eterna; terá sempre o mesmo comportamento (velocidade).

Isto para me arriscar a dizer (não o posso provar) que o universo é eterno; nunca houve um principio, nem haverá um fim; o que existe é uma força (pode ser a força que a Beatrisis falava) que tudo impulsiona e que tudo transforma. A sensação de ser-mos empurrados no tempo, sem puder-mos voltar atrás, não é mais do que a mesma força que parece tudo transformar, e no todo, é aquilo que é, apesar de tanta "dinâmica", é eterno e estático.

[b]Ressonância[/b]: "...Nessas frequências, até mesmo forças periódicas pequenas podem produzir vibrações de grande amplitude, pois [b]o sistema armazena energia vibracional[/b]."

Antes de tudo quero agradecer a oportunidade de estar apresentando minhas idéias.

Sim, Vitor," O coração tem razões que a própria razão desconhece" por isso, muitas vezes, conseguimos perceber certas coisas, para depois comprovarmos sua veracidade por meio da razão. Chamam a isto de intuição e, segundo estudiosos ocultistas, mais e mais pessoas estão desenvolvendo esta capacidade. Pesquisas atuais que envolvem a medicina tradicional, a medicina Ayurvédica e a física quântica, descobriram que o coração possui neurônios e também pensa, aliás, foi constado por pesquisadores desta área que há neurônios por todo o corpo físico.

Vitor disse:
Quanto ao facto de sermos uma parte de Deus, não o creio. O meu raciocinio é que pela obra se conhece o artifice. O artifice do universo terá de ser uma entidade com um Inteligência que nós nem sequer podemos imaginar. Ora eu sei e sinto que seria incapaz, no papel de encarnado, ou no papel de espirito desencarnado, de ser artifice do todo ou de uma pequena parte desta obra que é o universo. Para além disso, embora a realidade não dependa do que nós pensamos que ela é, como tu, muito bem dizes, não me parece fazer sentido imaginar que Deus não seja uma entidade individual e seja a soma de todas as entidades inteligentes que existem.

Compreendo perfeitamente seu ponto de vista, Vitor, e gostaria de me explicar melhor sobre o porque acredito que tudo é Deus e também porque discordo de suas palavras acima, embora respeite profundamente sua forma de ver a existência e Deus.

Penso que, somente pairando acima do ego é que podemos compreender que nada podemos fazer de nós mesmos e tudo podemos fazer na Unidade.
É uma ilusão causada pelo ego, ou consciência de individualidade o pensar que fazemos algo. Realmente, nós, como indivíduos, não fazemos nada, aliás, nós nunca fazemos nada sozinhos. Nunca. A começar pelo nosso próprio corpo. O que é nosso corpo? Nosso corpo é uma organização de seres. Milhões e milhões de seres, vivendo, interagindo, relacionando-se, nascendo e morrendo em nós a todo instante, para manter o edifício do corpo humano integro, vivo, ativo. Nosso corpo é um aglomerado de seres vivos. Nossa mente, ou nosso espírito, cohabita com todos estes milhões de seres. Nossa alma, ou mente, depende destes seres para ter um corpo de manifestação e estes seres dependem de nossa mente para manterem-se funcionando em grupo. Quando nosso corpo não consegue mais se manter organizado como uma unidade, ou por doença, ou pela idade avançada, nossa alma  perde seu instrumento de manifestação e quando nosso corpo é desestruturado por um grave acidente, nossa alma também perde seu instrumento de manifestação, o corpo. Se nossa alma cair em profundo desânimo, tristeza, estresse, a organização deste microcosmo é afrontada e entra em pânico químico, nervoso, energético ao ponto até de uma profunda desorganização e nós, podemos perder nosso campo de manifestação, o corpo. Este é um exemplo bem próximo de que nada podemos fazer sozinhos, isolados.
O pão que comemos, o transporte, nossas roupas, nossos livros, nossos sapatos...nascemos porque tivemos seres que nos doaram seus gametas e um ser que nos emprestou seu ventre e, quando morremos, nosso corpo é desintegrado por um batalhão de seres e os elementos que formavam nosso corpo são disseminados no ar, na terra, no éter...o médico ameniza nossa dor, o poeta nos inspira, o artista nos encoraja a ousar. A água nos lava e nutre, a terra nos alimenta e sustenta, o fogo proporciona a manutenção da vida a partir do âmago da matéria. Nossos pensamentos são nossos ou os tomamos emprestados? Alguém faz uma descoberta ao mesmo tempo que outro alguém do outro lado do mundo. Tanto a tristeza quanto a alegria contagiam, assim como o medo e o ódio. Tenho uma questão martelando minha mente e de repente encontro um livro com a resposta, ou uma pessoa me aparece com a solução inesperadamente. São tantos os exemplos para confirmar que somos uma unidade, existimos como unidade e funcionamos como uma unidade, naturalmente e tão naturalmente que não nos apercebemos disto e pensamos estar sozinhos e que fazemos algo sozinho . Esta certo dizer que nos é impossível fazer algo tão grande, poderoso e maravilhoso como é a vida e o universo. Sim. Ninguém pode fazer seja o que for de si mesmo, nem mover o próprio braço, muito menos criar mundos porque nosso ego não tem existência real, quer dizer, nosso ego é apenas um instrumento, uma forma do Todo agir no espaço-tempo. A meditação verdadeira, meditação transcendental, ajuda nossa alma a pairar acima da mente e perceber nosso ego funcionando no corpo existencial – o Todo. Quem conseguiu alcançar esta percepção, sentiu como se estivesse morrendo, a experiência de morrer e renascer cantada pelos místicos. Nesta morte transcendental muitos conceitos se desintegram e a pessoa compreende perfeitamente que é um nada e ao mesmo tempo é tudo. É o fim do orgulho, da vaidade, do medo, do preconceito e o advento da fraternidade, da bondade, da generosidade na alma do ser e ele percebe que realmente é cocriador com Deus e não se senti nem um pouco vaidoso disto, nem temeroso disto. É assim que é. Somente isto. Negar que somos parte de Deus é sustentar que somos o ego e aceitar como real tudo aquilo que mata, fere, odeia, isola, e obscurece o conhecimento quando, na verdade, tudo isto é somente uma sombra, algo que não tem realidade própria e que tende a desvanecer-se com a expansão de nossa consciência. Se aceitarmos o ego como real estaremos negando Deus, porque somente Ele, ou a Consciência Universal é real. O quanto antes compreendermos que, nós, como individualidade, somos apenas instrumento, como bem dizia São Francisco de Assis, mais nossa consciência se expandirá e mais poder teremos de criar conscientemente e, isto, também, é apenas uma forma de falar. Nós não criamos nada, somente o Todo cria, nós apenas somos instrumentos do poder.
Abraço a todos.

Olá

Eu concebo o fim do ego, não como a perda da individualidade, mas como a perda do egoismo. Se o ser perde a individualidade, deixa de ser o mesmo. A individualidade é, no fundo, a memória da história do ser. A perda do egoismo é outra coisa, que nós podemos encontrar nos mestres que viveram ou vivem na Terra. Para não ir buscar mestres de há muito tempo, dou como exemplo Teresa Calcutá.

Teresa de Calcutá vivia desapegada da matéria. Os seus pertences eram a esteira, onde se deitava, um ou dois pratos e os talheres. Não se pode confundir a postura desse grande espirito que pisou a Terra ainda há bem pouco, com ingenuidade, crendice, ilusão, etc.. A obra que ela deixou, em vários paises, demonstra uma grande inteligência e uma enome capacidade de trabalho, uma determinação sem limites. Uma mulher como aquela podia ter sido rica e poderosa, se assim quisesse. Podia ser uma cientista de renome. Mas não, ela já tinha ultrapassado essa necessidade da matéria que caracteriza os seres egoistas. Há registos recentes das coisas que ela dizia, que demonstravam uma grande sabedoria. Mas ela era uma personalidade forte e vincada, uma individualidade bem demarcada. Mas para além dos textos que pdoemos ler sobre o que ela dizia, ela deixou um exemplo grandioso. No ocidente, no Oriente, entre os catálicos, entre os ateus, entre crentes de todas as religiões e espiritualistas de todas as correntes. Teresa era o exemplo vivo do não egoismo. Da unidade por via do amor. Para ela os outros eram irmãos.

A confiança dela em Deus era total. Quando havia necessidade de ultrapassar obstáculos que pareciam inultrapassáveis, ela arregaçava as mangas e dizia:se aquilo que nós estamos a fazr é agradável a Deus, Ele vai encontrar uma forma de nos auxiliar. De forma consciente ou inconsciente, ela sabia que havia um enorme potencial de que podia usufruir. Era humilde, não tinha ponta de vaidade. Aquando do prémio Nobel, não quis a refeição de homenagem e pediu que dessem a comida aos pobres e aos sem abrigo, porque eles é que precisavam da comida.



bem hajam

#94
Em minha mensagem anterior eu disse que, expandindo nossa consciência podemos pairar acima do ego, isto não quer dizer que perderemos nossa individualidade, ao contrário, expandiremos nossa percepção de eu para EU. É um ganho e não uma perda. Nossa mente tem a capacidade de funcionar tanto no ego quanto no Eu Superior. Diz a biblia: Os anjos veem e compreendem Deus. Sim, os anjos são seres altamente conscientes, são seres e, portanto, tem individualidade mas, também, estão perfeitamente conscientes do Eu Superior.
Madre Teresa de Calcutá foi um anjo na Terra, com certeza e, demonstrou na prática, o que é amor e caridade. Sempre encarnam entre nós seres iluminados com a missão de alavancar a expansão de consciência da humanidade mas, acredito que chegará o dia, no qual, não será mais necessário que seres excelsos reencarnem para carregar fardos tão pesados porque, cada ser humano terá maturidade moral e espiritual suficiente para cumprir seus próprios deveres e ainda ajudarem-se uns aos outros sem necessitar de paternalismos, sociedades beneficientes, penitenciárias, asilos, orfanatos, até mesmo os hospitais não proliferarão como hoje em dia porque cada um saberá cuidar muito bem da própria saúde mental e física. A humanidade ainda é uma criança espiritual mas está crescendo, às duras penas, mas esta caminhando.
Um abraço

Permita-me citá-lo,Vitor.
Você disse: Talvez Deus pudesse ter feito os espiritos sábios e perfeitos, à partida


Contemplando uma estátua do Senhor Buda meditando, podemos perceber um semblante relaxado, um leve sorriso nos lábios e os olhos semi cerrados fitando a linha do horizonte.
Que bom seria se pudéssemos, todos,  ter esta mesma postura diante da existência, ou seja -Confiança!
Tudo está certo, mesmo o que nos parece absurdo, loucura, no sentido de que há um processo de desabrochamento de consciências ou, conforme diz o espiritismo: as almas estão evoluindo e evolução não se faz aos saltos.
Para quem está sofrendo uma experiência de vida, dolorosa, é natural sentir dificuldade para aceitar que a dor, o mal, o sofrimento, a doença, a violência, fazem parte de um processo de amadurecimento das consciências.
Observando o germinar de uma semente, encontramos o mesmo padrão de expansão de força de vida. A semente, quase um nada, geralmente com uma forma simples, sem muita beleza. Nada, nela, prenuncia a árvore frondosa, a flor maravilhosa, a erva medicinal, o vegetal saboroso, mas o potencial está lá, dormindo. No solo fértil e às vezes, até mesmo numa fresta da rocha ou do calçamento de uma rua, ela principia seu processo de expansão para sua forma plena. Rompe-se, parece sofrer terrivelmente uma transformação, metamorfose. Passa, então, por uma fase intermediária, onde não é mais semente. O que virá a ser, depois? A Inteligência Universal o sabe.
A semente não se preocupa com isto, apenas passa pelo processo. Não há expectativa, ansiedade, estresse.
A lagarta é um outro exemplo de transformação sempre  bem lembrado no meio espiritualista. Um bichinho rastejante, com tremendo impulso de sobrevivência que a faz comer, comer e comer. Num dado momento, fecha-se num casulo para depois de alguns dias surgir irreconhecível. Uma borboleta, ser exuberante, etéreo, alado. Não pensou, apenas passou pelo processo.
Não escreveu livros, não foi ao analista, nem à missa, apenas seguiu, fluiu com a energia de vida.
O ser humano é o que mais sofre, de toda a natureza, porque possui consciência e, somente quando alcançar a estatura espiritual e intelectual de um Buda, poderá desfrutar de plena paz diante da vida.
O Buda, ou ser Iluminado, compreende que tudo e todos são como a lagarta metamorfoseando-se em borboleta, como as sementes germinando e sente a paz da confiança de que tudo vai muito bem. Sem julgamentos, o Buda observa a vida de forma compassiva porque sabe que se as coisas são assim é porque devem ser assim e, como é humano e, por isso, com percepção da dor, do sofrimento, da beleza, sente-se impelido para aliviar a dor com o amor e propiciar que a beleza e harmonia possam fluir através de seu sorriso, suas palavras e ações.
Por meio da razão podemos compreender e, por meio do amor podemos intuir que a vida é eterna. O Buda tem este conhecimento impregnado em cada fibra de seu ser e, por isto, ele confia plenamente em Deus ou Inteligência Universal e sabe que tudo caminha para o melhor, sempre, por isso seu rosto está calmo, seu sorriso é bondoso e seu olhar passa por cima do que parece ser mal e enxerga somente o bem.
Abraço à todos.



Não é permitida a colocação de mensagens seguidas no mesmo tópico, em vez disso deve editar-se a anterior. Ver também Regras Gerais do Fórum, alínea 20. Obrigado.




Olá Beatrisis

Siddhartha Gautama viveu na Terra há milénios, mas era já um Espirito muito elevado (antigo, com sabedoria e inteligência). Tenho grande admiração por ele, ou melhor, pelas palavras que lhe são atribuidas que tenho lido. E, tal como aconteceu com as palavras de Jesus, nem sempre foram entendidas no sentido espiritual. Eu acredito que todos nós chegaremos a estados assim avançados, com o tempo. Mas não acredito que tenhamos uma varinha mágica nem métodos rápidos para nos transformarmos em Budas. Nem que a meditação nos transforma a todos em seres iluminados, como já tenho ouvido dizer a algumas pessoas. 

A confiança perante a existência, é um objectivo que eu persigo. Mas, cara Beatrisis, que dificil que é de conquistar. Eu tenho fé, acredito que sou um espirito, eterno e individual, acredito nas minhas potencialidades enquanto espirito. Eu não sou o dono do universo, mas sou um dos filhos do Dono, a herança promete (risos). Mas, ainda assim, a ligação ao corpo é um peso muito grande. A capacidade de elevar a alma, permite-nos olhar de uma forma diferente para a vida. Mas transformar essa capacidade numa constante da vida, ainda não faz parte das minhas conquistas, infelizmente. Mas tenho esperança de evoluir e melhorar essa capacidade.

bem hajas   

Sim, somos todos viajantes da vida e fomos muito bem equipados pela Inteligência Universal para alcançar sucesso em nossa jornada. Ainda não vemos com nossos olhos físicos a nossa terra querida, mas ela está constantemente diante de nossa visão espiritual. Atravessamos este imenso e fantástico mar da vida e, às vezes há calmaria, muitas vezes tempestades, sentimo-nos tão pequenos em tão gigantesco empreendimento, mas uma voz dentro de nossa alma nos leva adiante. Quantas histórias guardamos em nossa lembrança, narrações de todos aqueles que nos precederam e lá chegaram, isto nos alenta, nos faz seguir adiante e, com certeza, quando lá firmarmos nossos pés, também ansiaremos para voltar e contar para todos sobre as maravilhas que lá veremos, sobre a paz que sentiremos, a fim de inspirá-los e para que saibam que não é um sonho ou uma ilusão este lugar, mas algo muito real, um mundo sagrado e que todos, sem exceção, tem o legítimo direito de abraçarem.
Abraço carinhoso a você Vitor, à todos os queridos participantes deste tópico e de todo Portugalparanormal.
É um prazer estar com vocês.