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  • Pacto com Lúcifer
    Iniciado por El Oculto
    Lido 39.445 vezes
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Citação de: Ierathel em 19 janeiro, 2012, 02:56
Vou então postar aqui no fórum um ritual para matar alguém, já agora como praticar uma bomba-relógio também não era mal pensado...

Apenas dois exemplos.

"Atenção à informação que dás, pois pode ser utilizada por espiritos de máu carácter"

Lamento mas isso hoje em dia encontra-se em qualquer lado na internet... Aqui pelo menos há gente com bom senso e que pode aconselhar... portanto mantenho o que disse...
"Raramente conhecemos alguém de bom senso, além daqueles que concordam connosco."  François La Rochefoucauld

Citação de: sandrapechorro em 13 janeiro, 2012, 14:23
para mim simbolozia o mal..... mas isto é só a minha opinião claro

Concordo contigo!

chacalnegro
Citação de: akasha867 em 24 janeiro, 2012, 19:29
Lamento mas isso hoje em dia encontra-se em qualquer lado na internet... Aqui pelo menos há gente com bom senso e que pode aconselhar... portanto mantenho o que disse...
Exactamente!!!!

Citação de: Faisca em 13 janeiro, 2012, 12:43

Fazem parte. São as mesmas entidades com outros nomes, como é lógico, mas mantendo a sua essencia ou caracteristicas como queiras chamar. Aquele a quem os cristão chamam de Lucifer não é mais que é Uriel. Satan é Samael.



Abaixo da linha do equador, sem comentário.  :-X
Antes de Julgar, procura ser justo; antes de falar, aprende. Eclesiástico cap 18 verc 19

Citação de: akasha867 em 17 janeiro, 2012, 00:30
Este fórum não toma parte sobre nada, portanto nem contra nem a favor do luciferianismo, satanismo etc, limita-se a ser um espaço de discussão sobre os assuntos, o que os utilizadores fazem ou acreditam é outra conversa...

Ora, aqui está uma VERDADE !!
Tudo o mais são OPINIÕES/CREDOS/FILOSOFIAS !!



Citação de: Ierathel em 19 janeiro, 2012, 02:56
Vou então postar aqui no fórum um ritual para matar alguém, já agora como praticar uma bomba-relógio também não era mal pensado...

Apenas dois exemplos.

"Atenção à informação que dás, pois pode ser utilizada por espiritos de máu carácter"

Quanto ao ritual até podes postar, não sai muito fora de contexto do fórum,
mas a bomba-relógio, na realidade mostraria outro carácter, e de paranormal não tem nada !!
(não sei se me faço entender)
Causa Debet Praecedere Effectum -  ( Não há efeito sem causa )

De Nihilo Nihil - ( Nada vem do nada )

Vou colocar uma receita de bomba relógio.

Pegue um croquete deixe no sol junto com um copo de leite, o dia todo.
Após pegue o croquete e o copo de leite e se alimente com os mesmos, e ao final tome um suco de laranja morno.
Teremos uma bomba relógio, não há banheiro e perfume que de conta quando esta bomba estourar no intestino.  ;D ;D ;D
Antes de Julgar, procura ser justo; antes de falar, aprende. Eclesiástico cap 18 verc 19

Mephisto
Caros amigos, isto que se segue, por motivos técnicos, deu muito trabalhinho a colocar aqui.  ;)
Ao menos façam favor de ler porque só ficam a ganhar.
É a introdução de um livro intitulado "Pacts With the Devil", New Falcon
Publications
de S. Jason Black & Christopher S. Hyatt, Ph.D.

Vamos lá racionalizar esta necessidade ancestral  ;)
««
E o Senhor Deus disse: "Eis que o homem se tornou como um de nós,
pois conhece o bem e o mal. Agora é preciso que não estenda a mão
para se apoderar também da árvore da vida, e coma e viva eternamente:
Por isso o Senhor Deus expulsou-o do jardim do Éden para lavrar a
terra de onde fora tirado.
E tendo expulsado o homem, colocou Querubins a oriente do jardim
do Éden e uma espada flamejante que se virava em todas as direcções
para guardar o caminho da árvore da vida.
Génesis 3:22-24
No ambiente repressivo dos dias de hoje, temos noção do que a nossa "loucura"
representa. Sob o ponto de vista da reputação, pode ser tida como um acto de estupidez, mas pelo facto de libertar a humanidade da escravidão, pode ser assumida como um acto de coragem.

Oproblema do mal é muito antigo. Seria simples inverter o significado de bem e de mal e deixar o nosso trabalho repousar nessa manobra gasta. Não faremos isso. Em vez disso, tal como os nossos adversários, iremos defender que a luta entre o bem e o mal se trata apenas da luta para definir qual o papel do Homem no universo. Será o Homem "livre" ou uma propriedade? De uma maneira ou de outra, o Homem foi quase sempre uma propriedade. Uma fracção de uma propriedade que o dono pode usar, vender, ou alugar. Um Homem livre não pode ser tratado
dessa forma, a não ser que o consinta, é claro. Um Homem livre pode ser dono da sua própria vida. Um Homem livre pode ingerir o que quiser e viver como melhor lhe convenha. Pode decidir ajudar outro ou não. Se escolher viver com outros, nós achamos que deve obedecer a uma regra: não recorrer à violência para obter o que
deseja. Pois para nós, o mal, se é que o termo é necessário, consiste simplesmente no recurso à violência. Isto é, claro está, o que o governo e a Igreja lhe farão se desobedecer, visto que adquiriram o monopólio da violência "legítima". Por isso, embora tenhamos prometido não inverter o significado clássico de bem e de mal, fizemo-lo inadvertidamente. Uma importante característica do mal – como é normalmente entendido – é o facto de se magoar alguém. Desistir de ser um homem "livre" para evitar sair magoado, não é garantia de que "não aconteçam coisas más" e, além disso, é uma covardia. Qualquer governo moderno faz um "contrato social" – um pacto (1) – sem o consentimento da populaça, é claro – em que afirma proteger e cuidar dos seus cidadãos se estes abdicarem do direito de cuidar de si próprios. Há em cada governo sectores da vida humana que lhe "pertencem" e outros que não. O governo possui em si mesmo o monopólio de iniciativa à violência. Por exemplo, pode-se possuir bens desde que se pague impostos. Isto é uma "posse" baseada na contingência da obediência. Isto significa de certa forma que ninguém possui bens. O
governo toma providências para que se tome a propriedade –se necessário pela força – caso não se paguem os impostos, alegando que o contrato social foi violado ("o bem comum"). Através de um acto mágico de metafísica, esta recusa à obediência é transformada no "direito" à violência. Para promover a ideia de contrato social e tornar o contrato absoluto e inviolável e não apenas arbitrário, é necessário invocar algo mais
do que um manifesto poder. Esse poder normalmente é Deus, ou, no caso da América [do norte - n.t.] "a vontade do povo" em conjunto com a sua visão de Deus. Assim, para o homem aceitar a sua status de propriedade, é necessária uma asserção metafísica, é necessário um líder que consiga em simultâneo agitar e aterrorizar as pessoas e também uma história que legitime o facto de se manter as pessoas como propriedade. Qualquer governo ou igreja tem histórias de encantar, com que alimenta as crianças, enquanto as suas faculdades criticas são fracas. Todos os "impérios
do mal" se formam pela capacidade de infligir castigos. Sem esta o escravo sentir-se-ia menos inclinado a obedecer. Recusar os préstimos do político, do padre, ou do psiquiatra, para eles é um insulto. Decidir por si mesmo, ser o seu próprio padre, o seu
próprio psiquiatra, o seu próprio político, é sacrilégio, insanidade ou crime. O rótulo a aplicar dependerá de quem tiver mais poder e de quem, por mero acaso o "detectar" primeiro. Nesta nossa sociedade "livre" (desde que se obedeça), cada mediador – político, psiquiatra ou padre – está em competição, mas também eles cooperam num sentido mais lato, de forma a garantirem obediência à sociedade – a sua estrutura de poder. Independentemente de qual dos três decida o que fazer consigo por violar os
costumes dominantes da normalidade, alguém decidirá por si. Você é um objecto que está a ser processado. Não é uma pessoa real, mas apenas uma função – um bem. A maior parte das pessoas raramente sente isto porque, desde que não se violem as regras da sociedade o estatuto de propriedade não é invocado. E no entanto, lá no fundo, todos nós estamos conscientes de que é necessário muito pouco para ficar debaixo do olho das autoridades. Assim que concentrem a sua atenção em si, o seu estatuto de propriedade é revelado e você é processado e a sua condição de não pessoa é revelada. Antes que o leitor pense que este é um livro* sobre política, diremos apenas que é a política que define a questão de se ser ou não um homem
"livre". A área sob a qual este livro se debruça é o reino do espiritual. Você é propriedade de algum Deus ou é um homem "livre"? No reino espiritual há donos, senhores e pastores de homens – bem como amigos. Estes últimos englobam aqueles grupos de espíritos – pelo menos segundo o mito – que são relativamente
amistosos face ao homem e querem que este tenha mais poder. O mito de Prometeu é apenas um exemplo de uma força divina que deseja que o homem seja inteligente e não ignorante. O "pai" de Prometeu (Zeus), por outro lado, quer manter o homem
ignorante – um simples escravo. Prometeu é o rebelde divino – um Satanás que comete crimes divinos contra o patriarcado. Este é o ponto critico: que Prometeu, tal como Satanás, não seja inimigo do homem mas sim inimigo do tirano autoritário cujo desejo é dominar o homem. Um mito semelhante repete-se na história do Jardim do Éden. A Serpente (muitas vezes chamada de Satanás) tenta Eva a comer da Árvore
do Conhecimento e equiparar-se a Deus [Godlike - n.t.]. Segundo algumas fontes, a tentação de Eva é interpretada como uma iniciação da serpente Nechesh cujo número é 358. Por coincidência, este é também o número de Messiach (Messias). A ideia de evitar que o homem se torne Deus não podia ter sido melhor expressa que pelos próprios Deuses, ao decidirem recusar ao homem o acesso à Árvore da Vida. (intro)
Os sistemas religiosos Judaico-Cristãos vêem o homem como propriedade. O maligno [evil-one - n.t.], o tentador, é visto como a força que "faz" com que o homem desobedeça ao seu senhor. O maligno diz ao homem para não obedecer ao seu senhor e seguir a sua vontade. Isto também é uma loucura, visto que a maioria dos homens nem sequer possui uma "vontade". A desobediência, bem como o orgulho
(independência) são os dois pecados fundamentais do maligno. De facto, num contexto religioso tal como num contexto secular, pecado é a simples desobediência – recusar ser um escravo.

Em crianças, somos ensinados pelos nossos pais a obedecer, normalmente sem o questionar. Quando a criança atinge os sete anos, esta atitude de obediência está tão fortemente enraizada, que os "argumentos" contra o facto de ser um homem livre são bem disseminados. Crianças e adultos ver-se-ão várias vezes a argumentar contra a sua própria liberdade. Quando a criança atinge a adolescência, qualquer insubordinação contra o que lhe foi ensinado inicialmente, é tida como perigosa e desrespeitosa pelos adultos. A maioria dos adolescentes abandona o seu comportamento revoltoso entre os vinte e os trinta. Os "desvarios da mocidade" desvanecem-se e vão ocupando o seu lugar na sociedade como adultos. Quando os seus filhos nascem, é como se sofressem um ataque amnésia total em relação
ao que eles próprios sentiram e experimentaram durante a infância. Agora, que também eles são pais, incutem nos filhos as crenças e atitudes que assimilaram quando lhes lavaram o cérebro. Embora se operem algumas mudanças de geração para geração, a postura básica de obediência e conformismo mantém-se. A tradição
familiar, a religião e a fidelidade a um mestre em particular são incutidas em cada geração. Cada adulto age como se a sua programação em particular fosse única e de alguma forma superior à lavagem cerebral das outras pessoas. O problema do bem
O problema do mal não pode existir sem o problema do bem. Como pode o bem ser um problema? Simplesmente ao torná-lo dependente da existência do mal. Sim, se o bem significa obediência ao paternalismo religioso e político e o mal significa a rebelião contra estas forças opressivas, então: Ver o mal como um problema, é ver o bem como um problema. Em termos mais comuns: O bem para a maioria de nós é simplesmente a ausência do mal. O mal para a maioria de nós é simplesmente a ausência do bem. Ou não será? Tanto o mal como o bem são conceitos da mente humana. Como conceitos aparecem em oposição um ao outro – ou assim parece.
Contudo, dizer-se que o mal e o bem são conceitos, de nenhuma forma limita a possibilidade de interpretarmos as forças não humanas a operar no universo como boas ou más – numa perspectiva humana. Mas o facto de rotularmos essas forças como boas ou más, não significa que sejam – num sentido absoluto – boas ou más.
Mesmo preferindo acreditar na existência de forças não humanas, não temos "provas" da sua existência em termos científicos. Melhor ainda, não temos provas de que essas forças sejam realmente boas ou más – ou de que os nossos conceitos humanos se apliquem a elas. Do que temos realmente provas é da forma como os humanos classificam as suas experiências. Conceptualizamos acontecimentos e experiências como bem e mal simplesmente em função daquilo que nos perturba ou não, portanto
bem e mal são apenas uma função de dor e prazer. No entanto aparentam ter um status independente, como conceitos. Compreender o mundo em termos de bem e mal é simples. Acreditar na existência independente do bem e do mal – em função do que nos agrada ou nos desagrada – é um disparate. Se o bem e o mal existem independentemente da nossa compreensão dos mesmos, não podemos fazer ideia do que estes termos significam. Generalizar a nossa experiência pessoal para um plano impessoal – ou transpessoal – é um acto digno de um génio ou de um louco. Se tudo fosse fácil, se pudéssemos obter tudo o que quiséssemos, então poderíamos facilmente acreditar na bondade do universo. Se estivermos frustrados ou magoados poderemos acreditar na maldade do universo. Ambos os sentimentos parecem ser necessários e são ambos mentiras. A questão é simples: bem e mal são invenções
humanas que os humanos tratam como realidades não humanas, daí a confusão sobre a hierarquia do conceito. É algo semelhante à posição de Kant, um mundo
incognoscível além da razão, em que esta funciona como se ele realmente
existisse. Quando o bem e o mal são atribuídos a outro mundo, que por definição é desconhecido, nós simplesmente humanizamos o mundo espiritual. Utilizar termos que atribuímos a esse outro mundo e depois agir como se esses termos não pertencessem ao mundo que conhecemos é um dos nossos maiores erros. Caso haja um outro mundo, tudo o que sabemos é a forma como afecta o nosso sistema nervoso em particular. Não podemos definir se os efeitos desse outro mundo são bons ou maus, a não ser através dos nossos próprios óculos. Caso haja um outro mundo este poderá
apenas ser desvendado através dos nossos métodos de conhecimento e nunca reconhecido por nós "tal como é" através de outros métodos de conhecimento. Definir Deuses, Diabos e Demónios como bons ou maus é apenas uma manifestação das nossas reacções em relação ao que as suas expressões ou a sua existência,
representam para nós.

(1) - É importante lembrar que a pessoa se torna parte do pacto (contrato social) pelo simples facto de ter nascido num determinado local e época. Assim, à semelhança de muitas outras coisas, as contingências do nascimento são altamente determinantes no que respeita ao futuro da pessoa. Além disso, é fascinante pensar que os acordos
mais importantes das nossas vidas, são feitos sem o nosso consentimento.


O problema do mal O Problema do Sofrimento

Deixar-se confundir pelo sofrimento é deixar-se confundir pela vida. Aqueles que se
deixam confundir pelo sofrimento, buscam nele um significado independente da sua existência. O sofrimento é humano. O corpo é macio, o mundo é duro. Inventar explicações para o sofrimento é simplesmente como usar um narcótico. Cada explicação define algo sobre a natureza da vida, pressupõe um "devia ser" que apenas
significa "Eu quero". Assumir que o mundo é, ou poderá ser idílico é desejar a escravidão. Dizer não ao sofrimento e melhorar a nossa vida, é apenas um desejo e não um dado adquirido. De facto, a história do Jardim do Éden sobrepõe o "sofrimento" do homem ao não sofrimento. Querer saber e ser curioso, é próprio da natureza humana. Querer controlar, desejar a imortalidade nos seus próprios termos, criar histórias, faz tudo parte da natureza humana. A curiosidade é a maldição do homem, pois de acordo com a história do Jardim do Éden, é a curiosidade e a
teimosia que acabam por conduzir à expulsão do paraíso. Ser curioso é desobedecer. A curiosidade é a característica fundamental de todos os recém-nascidos. Contudo, seja porque razão for, esta está também associada ao perigo e ao mal. Já reparou que os humanos se vão tornando menos curiosos à medida que envelhecem? O motivo não é só a idade. Aboliram neles a "vontade de ser curioso". "É melhor seguir o caminho consagrado". Nesta frase, a palavra "melhor" significa "mais seguro".
Tentar definir o sofrimento como deliberado ou de outro mundo é sinal de um estômago fraco e de um cérebro hiper activo. O sofrimento serve de motivação "para lhe pôr fim" durante algum tempo. Sem luta, o homem deixa de ser homem. Viver no Jardim do Éden é simplesmente um desejo de morte que fosse concretizado, poria
fim à chamada espécie humana. A curiosidade e a rebelião fundamentam o ser humano. No entanto somos ensinados a obedecer, dizem-nos que há uma forma correcta de viver – designada pelo outro mundo e imposta neste. Muitos homens fazem do seu sofrimento um problema. As apólices de seguro são invenções dos que sabem do desejo que todo o ser humano tem de controlar o sofrimento. Mas abdicar do potencial de sofrer é abdicar da vida. Viver sem sofrimento – e consequentemente sem alegrias – é uma loucura. A não ser que se possua um enorme talento. Não há maneira de fugir à vida até se estar fora dela. Uns inventam, outros resistem, alguns enlouquecem. Às vezes é difícil perceber a diferença. O sofrimento é o fundamento da
CRIATIVIDADE. Sofrer bem é predicado de um ser humano extraordinário. Convocar espíritos para pôr fim ao sofrimento – ou lhe darem o que pretende – é um acto demonstrativo do desejo do homem de ter poder sobre a sua condição.
Mesmo que uma determinada "filosofia" moral rotule o espírito de bom ou mau, a tentativa de o evocar transpõe a racionalidade e a ciência. Dizer que Satanás ou o diabo é responsável pela miséria humana é apenas uma questão de preferência. Poderíamos também dizer que Deus é mau e Satanás bom. Essa inversão frequente da moralidade vulgar não constitui melhor prova da existência do bem e do mal, que a forma habitual de ver as coisas. Cada pessoa deve decidir, se puder, quais os espíritos ou deuses que melhor servem os seus desejos e destino pessoal e, se assim o entender, aliar-se a eles. Todos os espíritos pretendem a satisfação dos seus desejos. Todos querem alguma coisa, seja o seu nome Yahweh ou Lúcifer. Yahweh
exige obediência e Lucífer parece querer aborrecer Yahweh. Negociar com um espírito para se conseguir o que se quer é, no nosso ponto de vista, mais viril e por vezes até mais lógico, do que rezar pelo que se quer. Há uma grande diferença entre negociar e
rezar. Durante a súplica, fazem-se promessas impossíveis. Essas promessas consistem normalmente em ser "bom" em termos de carácter ou de acções. A prece típica consiste pois, no "sacrifício" de uma faceta "má" a fim de se obter algo mais,
mas as pessoas são geralmente incapazes de desistir do seu vício, a fim de obter as graças de Deus. Na negociação dá-se a troca de algo tangível por algo tangível. A pessoa pretende alguma coisa e o espírito também. Fazem um acordo. É este tipo de troca que torna o pacto maligno aos olhos dos religiosos. A ideia de negociar com Deus ou com demónios é aberrante para as pessoas, mas é exactamente isso que fazem ao rezar. As diferenças parecem resumir-se à atitude e à viabilidade. Ao rezar a pessoa suplica. Num pacto mágico a pessoa negoceia, suborna, ameaça e comanda.
Negócios com espíritos são normalmente vistos como uma troca da alma por algo tangível, mas na maior parte das vezes, os espíritos não estão interessados em almas. Como mencionado por alguns autores, Satanás já "possui" as suas almas. Os espíritos do género humano pretendem aplausos, louvores e atenção. Por exemplo, algumas
pessoas prometem a certos demónios livros sobre eles, ou dedicados a eles. De facto, algumas delas incumbiram-nos de escrever este livro para pagar dívidas a certos espíritos. Os espíritos pretendem visibilidade, ao passo que os humanos pretendem poderes e favores especiais. Existe portanto uma relação dinâmica entre os espíritos e o homem, em constante desenvolvimento.

Sobre Pacts with the devil

O título original do livro era Le Dragon Rouge (O Dragão Vermelho). Embora não fosse nossa intenção fazer deste livro esse original, achámos que o título original lhe conferia o poder e a força nele reunidos. Contudo, quando estávamos a acabar este trabalho, soubemos que Herman Slater da Magic Child em Nova Iorque, estava a publicar o original intitulado Le Dragon Rouge e por isso decidimos mudar o título do nosso trabalho, para que não se confundisse com o original. (O Sr. Slater morreu pouco antes do aparecimento deste livro. Vamos sentir a sua falta). O facto do tema deste livro girar à volta dos Pactos com o Diabo, deu-nos a ideia de mudar o seu título para Pactos com o Diabo o qual, apesar de não ser tão romântico como Le Dragon Rouge, transmite bastante bem o conteúdo deste trabalho. Apesar de fornecer informação histórica, este não é um livro de história. Apesar de fornecer informação psicológica, não é apenas um livro sobre psicologia. Trata-se de um manual escrito por dois indivíduos com backgrounds muito diferentes, que chegaram a acordo em relação a uma questão fundamental: Os Pactos como Diabo não são tão invulgares como algumas pessoas gostariam que fossem. Há muita gente, inclusive pessoas envolvidas com o oculto, que não acredita que os pactos, rituais, evocações ou invocações "resultam". Temos reparado que a maioria das pessoas não executa rituais, apenas fala neles, o que torna ilegítima a afirmação de que "não resultam". Mais ainda, os rituais que a maioria das pessoas executa são bastante formais e secos. A ideia de pacto ou negócio é tão antiga como o próprio homem. Quantos
negócios com pessoas, forças ou Deus(es), faz uma pessoa normal, durante a sua vida? É difícil de avaliar, mas uma coisa sabemos: Todo o ser humano faz promessas, todo o ser humano negoceia e a essência do negócio é a troca de algo por algo.
Ao contrário dos outros animais, humanos e "deuses" fazem promessas e quebram promessas. É fascinante pensar que um negócio ou uma promessa pressupõe o poder de suprir o que significa que todo o negócio é um acto de orgulho e toda a promessa uma mentira potencial. Acreditar estar em condições de suprir, implica que se acredite, ou se espere que o mundo esteja suficientemente organizado, para que se possam fazer previsões e controlar. Nesse sentido, toda a promessa é, por definição, uma mentira. A noção de que Satanás é um mentiroso é portanto verdadeira, mas a sua verdade reside na própria noção de "verdade". Ninguém pode controlar tudo o que
conhece, quanto mais os factores desconhecidos capazes de influir numa promessa. Esta realidade é tão óbvia, mas tão raramente referida, que os livros de direito estão cheios de planos de contingência e penalizações para promessas não cumpridas, por esta ou por aquela circunstância. Claro que quebrar uma promessa pelo simples facto de esta não nos servir é olhado com desdém. Contudo, as pessoas fazem-no todos os dias, arranjando desculpas ou motivos para não terem de suportar as consequências das suas acções. Os advogados ganham bom dinheiro a penalizar pessoas que acordam numa coisa e fazem outra. De facto todos os sistemas cambiais se baseiam numa "promessa" de pagamento. Todas as promessas, pactos, negócios e contractos escritos repousam sobre a fé na esperança. Todas as crianças educadas segundo
a tradição Judaico-Cristã, prevaricam nas promessas a Deus. Até mesmo todos aqueles que se dizem ateístas fazem pactos com forças. Fazem-se pactos e negócios em todo o tipo de relações imagináveis. A fé nas promessas é como a fé na gramática. Todos a usam mas ninguém sabe o que significa. Independentemente de quem promete, uma promessa é sempre uma forma de sedução, um acto sexual. Portanto a noção de promessa é em si mesmo maléfica, Satânica. É um pacto com o Diabo. Não há quem possa garantir o futuro e poucos possuem a "virtude" ou o dinheiro necessário para pagar por todas as promessas que quebraram. Auto ilusão é auto cegueira. É através desta capacidade de iludir que o homem constrói
teorias e ideias, com o propósito único de criar esperança. Não há ninguém que não viva de esperança. Todos somos "viciados em esperança". O homem normal faz promessas que frequentemente definem os aspectos mais arrojados do seu carácter "...amar, honrar... até que a morte nos separe". Quão nobre, tonto, ou rígido terá alguém de ser, para acreditar em tamanho disparate? Como poderá alguém com o corpo de um macaco ser egocêntrico ao ponto de fazer uma promessa? Não será o orgulho da promessa a essência do orgulho Satânico? No entanto, todos fazemos
promessas. Quando prometo a Lúcifer, pelo menos estou a prometer a alguém que tem algum interesse no facto de eu conseguir o que quero. O pastor e o guardião, pelo contrário, estão interessados em que eu consiga o que eles pensam que eu deveria ter. Para o homem, dizer não ao "pastor e ao guardião" por si só, é uma vitória. IHVH
(Jehovah) e o Jesus ficcionado, são "pastor" e "guardião". Contudo, as "verdadeiras" histórias sobre Jesus, dizem que ele era um rebelde. Dizer não aos nossos Deuses ficcionados é dizer não à submissão e não dizer sim ao ego e não ao que está para além dele. É uma afirmação: "Não suplicarei, nem me submeterei, negociarei". O Pacto com o Diabo é o símbolo de um homem mais livre, num mercado mais livre, que se sente em "igualdade" para com os seus criadores. É um negócio honesto. Ver o homem tentar influenciar o universo em seu próprio benefício, muito honesta
e sinceramente, é o sinal do espírito de Prometeu. Será este o Deus-homem de que
tantos intelectuais têm falado? Lúcifer tem mais do Prometeu Grego do que do Satanás Cristão. Portanto um pacto com Lúcifer-agora-Satanás, odiado pelos
guardiães, pelos pastores e pelos seus escravos é um contrato entre um homem e um amigo: Prometeu-Lúcifer-Satanás. Fazer um pacto com o Diabo ou qualquer
espírito é negociar para si mesmo. De acordo com a Igreja e a sociedade, esse é o verdadeiro mal. Lembre-se que Jesus se rebelou contra ambas. Você rejeitou a sua ajuda, os seus intermediários e acima de tudo, a sua autoridade. Esse é o mal elementar, a essência do pecado – desobedecer - recusar os serviços dos que detêm o poder, negar a sua autoridade na sua vida. Costuma-se dizer que os pecados de
orgulho, egotismo e desobediência são os pecados do Diabo. Se isso significasse que o ego é o único criador, teríamos ignorância e não pecado. Recusar demonstrar gratidão e adorar um criador, tem a ver com a capacidade de tolerar o medo. Lembre-se do velho ditado: "ninguém é ateu num covil de raposa". Espero que ninguém pense que isto prova a existência de Deus. Creio que demonstra simplesmente do que o homem é capaz quando está assustado. Os pactos com espíritos exigem trabalho
e esforço e não devém ser feitos de forma frívola. Ás vezes é preferível usar os meios
convencionais para conseguir o que se quer. No entanto, depois desses meios esgotados, um pacto dar-lhe-á uma sensação de poder, sobre sentimentos de impotência e aquele desejo frequente de se submeter pura e simplesmente ás circunstâncias da vida. Para saber se um pacto resulta ou não consigo, terá que recorrer à experimentação. É possível que a experiência por si só, lhe dê uma nova percepção de si mesmo. De facto, fazer um pacto com um espírito permitir-lhe-á observar como funciona a sua mente. Permitir-lhe-á também libertar-se de alguns
dos condicionamentos e lavagens cerebrais da infância. Na pior das hipóteses, ajudá-lo-á a mudar o seu ponto de vista. Na melhor das hipóteses irá trazer-lhe o que deseja.»»

Tradução: Outubro
Adaptação: Solis

Fonte: Revista Infernus- ORGÃO OFICIAL DE EXPRESSÃO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SATANISMO

Muito interessante.  ::)

Contribuiu muito.  :)

Gostei.  :angel:
Antes de Julgar, procura ser justo; antes de falar, aprende. Eclesiástico cap 18 verc 19

...Um estudante levantou a mão e disse:
"Posso fazer uma pergunta, professor?"

"Lógico." Foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou:
"Professor, o frio existe?"

"Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?"

O rapaz respondeu:
"De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é susceptível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia.
O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor"

"E, existe a escuridão?"
Continuou o estudante.
O professor respondeu: "Existe."

O estudante respondeu:
"Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz.
A luz pode-se estudar, a escuridão não!
Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas.
A escuridão não!
Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?
Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente"

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
"Senhor, o mal existe?"

O professor respondeu:
"Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal."

E o estudante respondeu:
"O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus.
Deus não criou o mal.
Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz.
O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações.
É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz."

Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado...

Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?

E ele respondeu:
"ALBERT EINSTEIN."

"Somos seres espirituais com corpo físico, e não seres humanos que buscam a condição espiritual." (Sara Marriott).

chacalnegro
#69
Bom post Mephisto!!! Mas sofre do mesmo problema de sempre vê tudo à luz da tradição judaico-cristã. Ignora que mesmo dentro dessa tradição há correntes discordantes e "libertadoras". Canaliza a busca da liberdade para o egoísmo que é outra forma prisão. Independentemente da existência de Deus, ou de uma estrutura teológica, a dádiva e a partilha são sempre fontes de libertação. Entra no paradoxo da anulação de uma religião para instituir outra.
Por outro lado, entramos na velha discussão sobre que era Lúcifer. Para mim isso é uma falsa questão porque as únicas fontes que falam de Lúcifer são cristãs, portanto não há um contraponto que permita definir essa entidade.

No entanto, não deixa de ser um texto muito bem construído e um incentivo ao pensamento.

Parabéns Salomé, também apresentaste um bom post!! :) Mas e se o calor, fosse pelo contrário, ausência de frio?

A salomé, esteve muito bem, no post,
mas creio que olhando os princípios das Leis herméticas, conseguiria rebater, essa teoria, na perpectiva de "sentido unilateral".

Ainda assim bom post ...
Causa Debet Praecedere Effectum -  ( Não há efeito sem causa )

De Nihilo Nihil - ( Nada vem do nada )

Mephisto
Citação de: chacalnegro em 14 fevereiro, 2012, 10:08
Bom post Mephisto!!! Mas sofre do mesmo problema de sempre vê tudo à luz da tradição judaico-cristã. Ignora que mesmo dentro dessa tradição há correntes discordantes e "libertadoras". Canaliza a busca da liberdade para o egoísmo que é outra forma prisão. Independentemente da existência de Deus, ou de uma estrutura teológica, a dádiva e a partilha são sempre fontes de libertação. Entra no paradoxo da anulação de uma religião para instituir outra.
Por outro lado, entramos na velha discussão sobre que era Lúcifer. Para mim isso é uma falsa questão porque as únicas fontes que falam de Lúcifer são cristãs, portanto não há um contraponto que permita definir essa entidade.

No entanto, não deixa de ser um texto muito bem construído e um incentivo ao pensamento.

Parabéns Salomé, também apresentaste um bom post!! :) Mas e se o calor, fosse pelo contrário, ausência de frio?

Compreendo onde queres chegar até porque acompanho de forma interessada esta "escola de pensamento" que é o satanismo moderno. Mas temos de separar o essencial do acessório.
Por certo, de toda a informação que fui recolhendo, ainda não encontrei explicação mais racional para compreender a motivação por detrás da realização de um pacto. Não quer dizer que não exista obviamente. Sem dúvida que é esclarecedor, sobretudo desafiante.

Quanto a isto tu próprio definiste a resposta: "Para mim isso é uma falsa questão porque as únicas fontes que falam de Lúcifer são cristãs, portanto não há um contraponto que permita definir essa entidade."
Lúcifer é uma derivação conceptual de antigos demónios. Nasceu do útero da crença por forma a validar a autoridade de que se trajou perante o homem. Qual seria o desfecho de uma religião se Deus não tivesse um opositor? Common! Ninguém admitiria ser governado, caso não houvesse uma punição inerente a cada prevaricação. A nossa sociedade é um reflexo primário desta condição. A  famosissima frase, "O Diabo é o melhor amigo da igreja" resume tudo.
A coerência do texto é indiscutível se te cingires ao conceito base que sustenta a analogia. Aquilo que parece ignorar, no fundo não pode ser validado Chacalnegro. Porque ele não se afasta do conceito ao passo que tu, como todos nós no geral, acrescentamos-lhe os acessórios provenientes de outras variantes.
Isto porque, e foi o principal motivo do post, há uma tentação quase que perfídia de analisar a variante moderna do Satanismo. Para o fazermos, temos de dissociar-nos integralmente do estereótipo de adoração ao Diabo quando aquilo a que se resume encontra-se na própria etimologia da palavra que o define. Satanismo, derivado de Satã, derivação do Latim Satan= inimigo!
Ora se falamos de conceitos porque a religião é um conceito, temos obrigatoriamente de analisar este antagonismo à luz do conceito e nunca do estereótipo. Então ficamos com o Satanismo num acto de libertação do homem perante os dogmas impostos pelas universalmente aceites Igrejas! Por isso nunca podes sais deste carril com o comboio.

Nas palavras de Einstein, colocadas pela Salomé encontra-se a essência do que acima expus. O conceito e o anti-conceito.

chacalnegro
Citação de: Mephisto em 14 fevereiro, 2012, 19:26
Compreendo onde queres chegar até porque acompanho de forma interessada esta "escola de pensamento" que é o satanismo moderno. Mas temos de separar o essencial do acessório.
Por certo, de toda a informação que fui recolhendo, ainda não encontrei explicação mais racional para compreender a motivação por detrás da realização de um pacto. Não quer dizer que não exista obviamente. Sem dúvida que é esclarecedor, sobretudo desafiante.

Quanto a isto tu próprio definiste a resposta: "Para mim isso é uma falsa questão porque as únicas fontes que falam de Lúcifer são cristãs, portanto não há um contraponto que permita definir essa entidade."
Lúcifer é uma derivação conceptual de antigos demónios. Nasceu do útero da crença por forma a validar a autoridade de que se trajou perante o homem. Qual seria o desfecho de uma religião se Deus não tivesse um opositor? Common! Ninguém admitiria ser governado, caso não houvesse uma punição inerente a cada prevaricação. A nossa sociedade é um reflexo primário desta condição. A  famosissima frase, "O Diabo é o melhor amigo da igreja" resume tudo.
A coerência do texto é indiscutível se te cingires ao conceito base que sustenta a analogia. Aquilo que parece ignorar, no fundo não pode ser validado Chacalnegro. Porque ele não se afasta do conceito ao passo que tu, como todos nós no geral, acrescentamos-lhe os acessórios provenientes de outras variantes.
Isto porque, e foi o principal motivo do post, há uma tentação quase que perfídia de analisar a variante moderna do Satanismo. Para o fazermos, temos de dissociar-nos integralmente do estereótipo de adoração ao Diabo quando aquilo a que se resume encontra-se na própria etimologia da palavra que o define. Satanismo, derivado de Satã, derivação do Latim Satan= inimigo!
Ora se falamos de conceitos porque a religião é um conceito, temos obrigatoriamente de analisar este antagonismo à luz do conceito e nunca do estereótipo. Então ficamos com o Satanismo num acto de libertação do homem perante os dogmas impostos pelas universalmente aceites Igrejas! Por isso nunca podes sais deste carril com o comboio.

Nas palavras de Einstein, colocadas pela Salomé encontra-se a essência do que acima expus. O conceito e o anti-conceito.


Completamente de acordo. Satã não é uma palavra latina, mas semita, que quer dizer isso mesmo, inimigo. Mas isto é completamente acessório em relação ao que escreveste. Parabéns!!! :)

Mephisto
Lá estás tu lol. Tens razão. Satã=Satanás do hebraico Satán do latim satan. Está melhor assim?  ;D

chacalnegro
Citação de: Mephisto em 14 fevereiro, 2012, 19:44
Lá estás tu lol. Tens razão. Satã=Satanás do hebraico Satán do latim satan. Está melhor assim?  ;D
Muito melhor, obrigado eh eh ;) "Bolas, este chacalnegro tem sempre o que dizer, até aborrece!"
Abraço