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  • Mediunidade e preconceito vamos mudar isso?
    Iniciado por Philomenah
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"Depois de assistir o filme "Além da Vida" dirigido pelo veterano Clint Eastwood, fiquei pensando por qual motivo as pessoas vêem a mediunidade com tanto preconceito. Inclusive, os próprios médiuns. Constantemente recebo pessoas para realizar uma sessão de regressão a vidas passadas e elas dizem serem médiuns, mas de alguma forma bloquearam sua percepção sutil, ou porque não encontraram um lugar adequado para desenvolver o dom e não persistiram na busca, ou ainda porque têm medo do que podem ver e com isso sentem a vida travada, sabem que deveriam estar vivendo outras coisas.

Talvez falte coragem, quem sabe persistência, ou talvez uma forma correta de enfrentar o desconhecido, porque tenho que concordar que a princípio ver, ou sentir coisas que as outras pessoas não vêem e não sentem não é nada fácil. Muitas vezes os pais, a família, tiram da criança ainda pequena aquela espontaneidade natural, pois o diálogo, o amor, a aceitação e o saber ouvir são fundamentais para começar a tratar do assunto. E é claro ainda que existem casos clínicos envolvendo a mediunidade, o que perturba a vida de muita gente.

(...) Infelizmente, o tabu é tão natural que mesmo pessoas sensíveis, com uma mediunidade controlada, têm medo de usar a própria intuição e se fixam nas regras, tentam se aplicar nos trabalhos tradicionais para ter maior segurança, enfim, se escondem em normas para se sentirem seguras. E será que elas estão erradas?

Acho que não, pois cada um de nós tem sua forma de lidar com os desafios e a mediunidade muitas vezes é mesmo um desafio, sendo que muitos casos mediúnicos são bem problemáticos, cercados de perturbações, medos, obsessores, mas se tratados corretamente podem ser solucionados, transformados, libertando os envolvidos.

Precisamos extrair o drama dessas situações, tirar o medo do desconhecido e ver as coisas como elas de fato são. O mal e a perturbação antes de estarem no outro estão em nós mesmos, em nossas idéias, na maneira pela qual vemos o mundo e na reduzida importância que damos à emoção, pois ela é a porta de entrada da percepção mediúnica. Quantos e quantos casos de síndrome do pânico, por exemplo, ocorrem com pessoas mediúnicas que não sabem lidar com aquilo que sentem? Quantas noites mal-dormidas poderiam ser evitadas se as pessoas envolvidas trabalhassem o sentimento de perdão, compreendendo que se estão envolvidas nessa perturbação, de fato têm alguma ligação com o assunto?

Precisamos dar um passo além do preconceito e aprender a lidar com todas as faculdades que Deus nos deu. E para isso precisamos estudar mais, amar mais , evoluir em nossas crenças, acessar novos conhecimentos e técnicas, fazer cursos, ajudar os outros e tentar dialogar com as emoções.

Negar o mundo oculto não soluciona o caso e também não faz desaparecer os sintomas. A morte e o desconhecido fazem parte da realidade humana, e as emoções e sentimentos são os canais de ligação entre espírito e matéria, aceitemos ou não. Pessoalmente acho melhor tratar de desenvolver o dom da mediunidade."


Fonte: Maria Silvia Orlovas
Só por hoje, sou grata!
www.umraiodeluz.net

para desenvolver é preciso conhecer, por isso toca a estudar
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

Acho que a palavra-chave, é mesmo o medo. As pessoas que se deparam com essas experiências invulgares na sua realidade têm maneiras diferentes de lidar com isso, sendo que muitas vezes é ignorando, fechando as portas para esse assunto, uma vez que temem não aguentar o que de lá possa advir. Noutros casos, eu diria que o ceticismo fala mais alto, uma vez que "o maior cego é aquele que não quer ver". Mas não acredito que seja uma coisa que se deva impingir, a pessoa deve descobrir por si, deve trassar a sua própria perspectiva, mesmo que seja ceptica.

Quanto ao preconceito, pedir para que mude, é o mesmo que pedir que não haja ignorância, o que se estende para um pedido utópico.
""Ha no homem algo de fundamental, que nao se consegue."