Previsão de morte de um familiar

Faz agora precisamente 9 anos que penso ter previsto a morte de uma tia minha com dois meses de antecedência. No Natal de 2001 ofereci à minha tia como presente uma obra de um escritor português já falecido que relata uma experiência de quase morte cuja causa terá sido um AVC. Já escrevi sobre a minha tia noutros tópicos e estou em crer que a oferta do livro pode ter sido um prenuncio de morte, uma vez que em Fevereiro de 2002, ou seja, passados dois meses sobre o Natal, ela deu entrada no Hospital desidratada e acabou por falecer passados 11 dias com uma infecção pulmonar talvez contraída em meio hospitalar. No entanto, no dia em que foi internada, foi submetida a vários exames clínicos de entre os quais um TAC que não acusou nada de especial, o que, na opinião de um médico meu conhecido e que conhecia a minha tia, não pode excluir por completo a possibilidade de AVC ou outro acidente do género.
O livro que ofereci como presente de Natal relata um AVC que não provoca a morte mas deixa algumas sequelas num escritor falecido há uns anos precisamente com um AVC. Pouco depois do Natal a minha tia começa a ler o livro e mostra-se bastante agradada com a leitura mas, também, impressionada. Recordo-me de uma conversa que tivemos em Janeiro cujo assunto foi justamente a morte que esta minha familiar desejava com pouco sofrimento e sem causar transtorno à familia e amigos. Digam agora o que pensam. Poderá a oferta do livro de alguma forma prenunciar a morte da minha tia? Tenham presente que existe a possibilidade de a minha tia ter tido um AVC ou acidente vascular similar.