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  • O 'Jogo do Copo'
    Iniciado por pipacarvaçho
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eu realmente aconcelho a nunca se meter com esse tipo de jogos
o perigo que pode trazer não dá para imaginar
The truth lies within the Dark Corners of the Earth

Citação de: Arghallad em 22 maio, 2014, 11:01
Quanto conseguir Sofiagov.

Entao?! Quando vem a historia?
Deus, concede-me Serenidade para aceitar as coisas que não posso modificar, Coragem para modificar aquelas que posso, e Sabedoria para distinguir umas das outras.

Zapião
Eu acredito 100% que é real porque assisti ao vivo a este jogo e não foi nada engendrado. O meu irmao gémeo estava como eu a assistir e pediu para fazer uma pergunta mental, que era qual o nome da nossa cadela.
Só vos digo que o copo foi direito a todas as letras do nome  :o.

Deixo aqui um AVISO IMPORTANTE: JAMAIS joguem este jogo em vossa casa !!! Conheço quem o tenha feito e até com pires duma prateleira ia levando na cara. Foi só tempo de fechar o jogo e sair dali.

#63
Citação de: ricardoreis87 em 31 agosto, 2014, 00:32
Entao?! Quando vem a historia?

Levei tempo... Mas também, estive afastado do fórum durante alguns meses.

O que vocês me fazem relembrar.

Não me lembro ao certo de quantos éramos na altura, uma vez que já lá vão alguns anos, mas lembro-me do que aconteceu. Eramos miúdos e estávamos naquela fase da vida em que nos achamos invencíveis, descrentes, e tudo serve para testar os nossos limites e os nossos receios. E tudo serve para ser gozado. Sempre fui crente no sobrenatural e no paranormal. Mas a maioria dos que ali estavam não era. E digo não era, porque depois do que se passou, acho que praticamente todos passaram a acreditar. Éramos 8 ou 9 pessoas, entre rapazes e raparigas. Ficámos até mais tarde na escola, na altura do Inverno em que ás 18 horas, quando saíamos da escola já era noite cerrada. Perdemos todos a camioneta que nos levaria para casa de propósito, e avisámos os nossos encarregados de educação que íamos chegar atrasados as nossas casas, porque tínhamos saído mais tarde das aulas, como castigo pelo nosso comportamento.

Fomos para a cantina ás escondidas, por ser o único local que se encontraria completamente vazio, e que estaria aberto para a nossa "invasão". Nas aulas, alguns colegas tinham feito com cartolinas um tabuleiro e na cantina, copos era o que não faltava. Uma das raparigas tinha trazido velas e acendê-mo-las, de forma a que ficasse mais ou menos uma forma de estrela, sentá-mo-nos de volta do "jogo", em círculo, e fizemos o que todos fazem. Fizemos perguntas inocentes, enquanto cada um de nós tinha uma mão em cima do copo e imediatamente o copo se moveu. Na altura, eu ainda não tinha conhecimento das minhas capacidades, mas uma amiga nossa disse que tinha "poderes" (linguagem de miúdos) e que já tinha feito aquilo antes. Quando o copo se começou a mover, houve logo aquelas acusações normais de "Mexeste o copo.", "Não mexi nada, deixa de ser otár.io. Foi o "fulano de tal.", "Não fui nada. Foi a 'fulana XPTO'." e por aí. Até que alguém se lembrou de fazer a pergunta que todos queríamos fazer, mas todos tínhamos receio. "Quem és tu?"

O copo desatou num frenesim a partir daí, e apenas com duas mãos em cima de si. Começou a mexer-se a uma velocidade muito maior que aquela que poderíamos nós movê-lo, e começou a dizer que era um espírito demoníaco e que agora que o tínhamos chamado nunca mais nos ia deixar sossegados. Uma das miúdas perguntou se ele nos ia fazer mal e o copo respondeu que não. As nossas almas já lhe pertenciam e que não valia a pena apressar os nossos fins. Depois começou a estupidez toda junta. (Nesta altura eu já tinha tirado as mãos e só queria era ir embora.) Perguntaram qual seria a sua morte, perguntaram se iam ser felizes, perguntaram de tudo e mais alguma coisa, e pediram ao espírito para que move-se algo. Do nada, começaram a voar copos, garfos, facas, pratos, portas começaram a abrir e a fechar. Fui atingido por várias coisas, todos nós fomos e decidimos que devíamos ir embora. Devido á algazarra que foi (som das coisas a partirem-se e tudo) o contínuo veio ver o que se passava. Nós pusémo-nos a correr dali para fora, um dos presentes "afogou" o copo, como lhe tinham dito que devia fazer, saímos pelas traseiras, saltámos as redes da escola e foi cada um para seu lado. Nessa noite, e durante muito tempo, tive pesadelos horríveis. Passados alguns dias, viémos a saber que todos nós andávamos a ter pesadelos. (Não tínhamos voltado a tocar no assunto depois do susto.)

Semanas mais tarde, uma amiga nossa que tinha estado presente começou a perder o cabelo do nada. Pura e simplesmente caía. Nunca perceberam o que era. Pura e simplesmente, o simples movimento de passar as mãos pelo cabelo fazia com que tufos de cabelo viessem agarrados ás suas mãos. Passado algum tempo foi um amigo nosso que foi atropelado sem mais nem menos. Sobreviveu, mas nunca soube explicar o que se tinha passado. Ia a atravessar a estrada na passadeira, não vinha nenhum carro de nenhum dos lados, mas a meio da passadeira foi colhido por um automóvel em excesso de velocidade. Esteve 5 meses internado no hospital, 2 dos quais ás portas da morte. O próprio condutor não soube explicar o que raio se tinha passado para colher o rapaz.

Mais tarde, uma amiga nossa disse que tinha contado tudo á mãe, e a mãe a tinha levado á bruxa. Ela explicou tudo á pessoa, e a pessoa fez umas mezinhas quaisquer para todos nós e que no fim lhe disse que ia ficar tudo bem. A verdade, é que de repente as coisas deixaram de acontecer. Voltou tudo ao normal.

Ainda hoje sonho com o que se passou nesse final de tarde. Ainda hoje tenho sonhos com o que vi. Embora seja crente, nunca pensei que alguma vez iria assistir a algo daquele género. Parecia um filme. E agora que leio isto, ainda mais me parece. Foi tudo tão surreal, tão...inexplicável. Tudo o que se passou poderia ter sido encenado por alguém dos que ali estava, mas os sonhos não. Como é que alguém me fazia ter os sonhos que tive. Sonhar que me encontrava sozinho, a sangrar, no meio de sei lá o quê, com tudo em chamas á minha volta, corpos espalhados por todo o lado... não sei explicar. Imaginem um campo de batalha... Não sei explicar. Ainda hoje isto me parece tão surreal, que tenho receio de ter imaginado tudo. Mas as dores das coisas a baterem no meu corpo, o medo que senti, o pânico... Tudo isso foi real. Sei que foi.

A verdade, é que após esta experiência, nunca mais voltei a "jogar" o Jogo do Copo. Das raras vezes que voltei a utilizar um verdadeiro tabuleiro Ouija, nem lhe toquei. Só assisti e estava acompanhado por mais do que um médium. Foi coisa em que não toquei, e pessoalmente, não voltarei a tocar.

Na primeira casa em que vivi, havia um jogo do copo feito em papel. Assim que o vi, deitei-o fora.

Depois de ler tudo o que escrevi... Ainda me parece mais surreal. Mas sei o que passei, sei o terror em que vivi, com medo que me fosse acontecer algo como o que se passara com os meus amigos. Felizmente, tive apenas os sonhos.

Acredita quem quer. Não julgo ninguém e não julgarei os comentários. Já se passaram mais de 10 anos desde que isto aconteceu e ainda hoje não sei explicar o que se passou e não sei se consigo acreditar em tudo. Como disse, foi demasiado surreal.
Chegasteis até aqui,
Não chegarás mais além.

Olá pessoal. Interesso-me bastante pelo oculto e, como a maioria dos que aqui escreveram, também já experimentei o jogo do copo. Tinha uns 18 anos e fi-lo com mais 3 pessoas. Já o tinha tentado antes, mas sem sucesso, porém, nesse dia, o copo mexeu-se. Ao início também desconfiamos uns dos outros, mas vários pormenores fizeram-nos acreditar. Primeiro, o copo mexia-se com tal velocidade e para as letras certas que seria impossível algum de nós estar a mexê-lo. Segundo, decidimos fazer uma pergunta à vez acerca de um dos restantes jogadores e essa pessoa tiraria o dedo do copo quando este se começasse a mover. O que é certo é que as respostas foram corretas. O espírito disse-nos o seu nome e contou-nos um pouco sobre a sua história, mas a certa altura começou a mover-se formando a palavra "morram" várias vezes seguidas. Quando tentamos terminar o jogo, o espírito não deixou, estivemos uns 10 minutos a tentar acabar.
Na minha opinião, o jogo do copo funciona, mas o medo é o principal inimigo de quem joga. Acredito que se estivesse a jogar com alguém que tem medo do oculto, essa pessoa iria passar mal, porque foi surpreendente, mesmo para quem acredita. Acho também que não devemos levar à letra o que o espírito nos possa dizer, pois quando jogamos por curiosidade, sem um objetivo sério, a probabilidade é de comunicar-mos com um espírito que apenas nos tente assustar, um espírito que "brinque" com o nosso medo. Ah, e para quem pensa que devemos partir o copo depois de jogar, isso não é verdade. Bebi do copo com que joguei logo após terminar e nada me aconteceu, nem pesadelos, nem sensações estranhas. Como já disse, o medo é o nosso pior inimigo, é ele que nos faz sentir essas coisas e ficar paranóicos.

O jogo do copo, usado apenas para brincar é muito provável que só atraia quem se queira divertir.... Comportamento gera comportamento.....
é preciso cuidado e sabedoria para jogar ao copo. Muitas vezes aquelas perguntas sera que o "zé" vai ficar ca "maria" não acrescetam qualquer verdade ao jogo nem tão pouco nos trazem qualquer valor acrescentado.
Procura deixar o mundo um pouco melhor do que o encontras-te "B.P"