A origem dos bocejos

O Diário de Notícias publicou há dias um artigo com o título Resistência ao contágio do bocejo. Este assunto já havia sido abordado no jornal espanhol El Mundo que reproduziu o artigo Children Under Four and Children With Autism Don't Yawn Contagiously, publicado no sítio Science Daily, no passado 16/9/2010.

É esse texto que me permito transcrever aqui:

Até aos quatro anos não são influenciadas. Investigação espera ajudar a detectar sinais de autismo.

Quando alguém boceja, bocejam mais uns tantos, se estiverem perto. Aliás, a força do bocejo é tal que basta ouvir ou ler a palavra que é quase inevitável fazê-lo. O contágio do bocejo permanece um mistério e agora acrescentou-se mais um ponto: as crianças até aos quatro anos não sofrem desta "influência".

Um estudo partiu de um simples bocejo para tentar perceber comportamentos sociais dos mais novos. Nos Estados Unidos foram realizadas experiências com 120 crianças entre um e seis anos. Uma das conclusões foi que até aos quatro o bocejo não é contagioso. «Até agora desconhecia-se a idade em que este fenómeno começa. Pensava-se que surgia no primeiro ano de vida e ficámos surpreendidos quando verificámos que se inicia muito mais tarde», explicou Deborah Fein, uma das autoras do estudo, ao El Mundo.

Para esta investigadora da Universidade de Connecticut «este processo [do contágio do bocejo] pode ser um bom indicador da sensibilidade e emoções" das crianças. "Este estudo oferece uma oportunidade de encontrar as raízes dos comportamentos sociais automatizados que, potencialmente, são as bases para o desenvolvimento das emoções», disse.

Afirma ainda que poderá ser uma forma de sinalizar precocemente sinais de autismo. Deborah Fein pretende com este estudo (que irá desenvolver noutras áreas como no riso - ver caixa) perceber se a falta de contágio, neste caso do bocejo, poderá ser um aviso para um comportamento social fora do normal das crianças.

A justificação para o exemplo do autismo é feita com a parte do estudo realizada com jovens autistas entre os seis e 15 anos. A investigação concluiu que destas crianças poucas bocejavam ao ver outras "normais" a fazê-lo. Já nestas últimas, o contágio era claro.

Artigo do DN disponível aqui.

O estudo da investigadora norte-americana Prof. Dra. Deborah Fein, que tem publicado diversos estudos e investigações na revista Child Development, é focado nas experiências efectuadas em crianças e permite detectar precocemente casos de autismo. Além deste aspecto importante, o estudo refere que o bocejo não é contagioso.

Deste estudo científico, podem retirar-se, segundo a sua autora, várias ilações:

1. «O contágio do bocejo permanece um mistério»;
2. «Quando alguém boceja, bocejam mais uns tantos»,
3. «Uma das conclusões foi que até aos quatro o bocejo não é contagioso»;
4. «poderá ser uma forma de sinalizar precocemente sinais de autismo»;
5. «[e]ste processo [do contágio do bocejo] pode ser um bom indicador da sensibilidade e emoções das crianças»;

A investigação concluiu que destas crianças poucas bocejavam ao ver outras "normais" a fazê-lo.

Deborah Fein pretende com este estudo (que irá desenvolver noutras áreas como no riso) perceber se a falta de contágio, neste caso do bocejo, poderá ser um aviso para um comportamento social fora do normal das crianças.

Resumindo, como de diz no artigo jornalístico que cita o estudo, «o contágio do bocejo permanece um mistério» ou dito de forma mais clara, a ciência nada sabe sobre o contágio do bocejo nem sobre o bocejo, acrescento eu.

Nem sempre a ciência admite que não sabe, preferindo muitas das vezes adiantar teorias, que nada explicam, para evitar manifestar o seu completo desconhecimento sobre o assunto.
Já nos finais do séc. XIX, era assim, quando a Psicologia se autonomizou como disciplina científica e, recusou, aceitar no seu objecto o estudo das "forças psíquicas da mente", que foram, remetidas para a Metapsíquica e mais para a Parapsicologia, quando foi criado o primeiro laboratório de investigação na Univ. de Duke.

E se as causas do bocejo não forem apenas aquelas que a ciência persegue?
É um facto, que as mais das vezes, quando estamos cansados e com sono temos uma justificação, para acolher uma satisfatória resposta para o bocejo - a única que nos ocorre - mas esta explicação não explica que pessoas acabadas de levantar da cama abram a boca, uma, duas, três, quatro vezes, ou mesmo uma dúzia de vezes.
Não são única e exclusivamente os sonolentos ambulantes - e não sonâmbulos - que abrem a boca e a justificarem a cama. Desde quando é que a falta de cama é contagioso?

A resposta existe mas não se encontra aqui: na falta de cama, para simplificar.
Do meu ponto de vista, a resposta é outra. E está conforme os estudos da Prof Deborah Fein.

Sempre que alguém entra em contacto com uma pessoa (ou até com uma entidade), em que o nível vibratório é baixo (ou mais baixo se forem ambos baixos) - aquilo que se designa vulgar e incorrectamente por entidades negativas - o corpo reage, provocando o bocejo e abrindo a boca.

Não sei como acontece com os leitores deste fórum mas, pela minha experiência pessoal este é o primeiro sintoma que tenho quando estou em presença de alguém que transporta vibrações negativas.
E utilizo este termo em duplo sentido, primeiro, as cargas negativas podem ser de alguém, antes de mais devido à sua qualidade de pensamentos ou pode pertencer a alguma entidade que se tenha pendurado - encostado, segundo os espíritas - com quem nos encontramos.
Qualquer contacto físico contagia. É por isso que determinadas pessoas, mais estranhas, segundo alguns, mas mais sabedoras, segundo outros, tudo fazem para disfarçar apertos de mão ou mesmo beijos. Em situações extremas, quando sentem que a presença humana que têm pela frente não é a mais recomendável não permanecem muito tempo ali por perto.
É por isso, que em certos meios ou junto de certas pessoas por vezes encontramos pessoas mais sozinhas ou isoladas, se é que me faço entender.

Isto de andar pelo paranormal à caça de anormalidades e depois comportar-se com completamente normalidade e estranhar que o paranormal se manifeste, só pode significar que não sabem o que é o paranormal e o que pretendem dele.
Mas cada um procura e faz a sua própria cama, embora, por vezes, muitos não se preocupem onde vão dormir ou mesmo se vão acompanhados para cama.

Ao ler este tópico bocejei cerca de três vezes... é mesmo interessante, como afirmou, só de ler a plavra bocejo deu-me para bocejar... afinal foram 4 vezes, acabei de bocejar novamente

Grande tópico  eu tambem bocejei

Interessante. Obrigada por partilhares esta informação 

A teroria do bocejo é muito interessante... há quem acredite que seja para relaxar a caixa toraxica, ou uma maneira de bombear mais oxigenio para o cerebro. Teorias nao faltam, mas ja que estamos a teorizar, contarei a teoria de um amigo meu.

Segundo ele, o bocejo acontece devido a nececidade de a lingua fazer a fotossintese (lololol). Alega que é um modo de o sistema recolher informação "fotossintacticamente", de modo a alertar o cerebro que ainda é de dia, e que nao é a altura certa para dormir. Se bocejares de noite, o mais provavel é ires dormir... lolololol

Tive que partilhar isto ele como tambem nao vem aqui, nunca saberá que expus a teoria dele ao publico =P lol ah ah ah

que estudo interessante.

A teroria do bocejo é muito interessante... há quem acredite que seja para relaxar a caixa toraxica, ou uma maneira de bombear mais oxigenio para o cerebro. Teorias nao faltam, mas ja que estamos a teorizar, contarei a teoria de um amigo meu.

Segundo ele, o bocejo acontece devido a nececidade de a lingua fazer a fotossintese (lololol). Alega que é um modo de o sistema recolher informação "fotossintacticamente", de modo a alertar o cerebro que ainda é de dia, e que nao é a altura certa para dormir. Se bocejares de noite, o mais provavel é ires dormir... lolololol

Tive que partilhar isto ele como tambem nao vem aqui, nunca saberá que expus a teoria dele ao publico =P lol ah ah ah

Essa teoria é engraçada 

Essa teoria é engraçada 

Daí a necessidade de a partilhar

Boas,
Este estudo é muito interessante. A partir do comportamento, pode-se detectar algumas caracterísitcas de personalidade.
Afinal, também bocejei 

Bom tópico 
Bocejei mal vi o nome do tópico 

Curioso, que já tinha reparado que SEMPRE que entro em igrejas, fico a bocejar compulsivamente  (sendo missa ou não)...Até fico envergonhada porque é tipo de 1 em 1 minuto. Mas fica a dúvida se terá algum significado concreto 

 

claro... assim a lingua detecta luz e não te deixa dormir durante a hipnose 

abraços

Bom tópico 
Bocejei mal vi o nome do tópico 

Curioso, que já tinha reparado que SEMPRE que entro em igrejas, fico a bocejar compulsivamente  (sendo missa ou não)...Até fico envergonhada porque é tipo de 1 em 1 minuto. Mas fica a dúvida se terá algum significado concreto 

Bocejar está ligado, esotericamente falando, a expulsão de energias negativas.

Bocejar está ligado, esotericamente falando, a expulsão de energias negativas.

Ora bem, a explicação apareceu. Faz sentido porque as energias negativas muitas vezes, deixam as pessoas prostradas e cansadas. Bocejar afasta o que é negativo e o cansaço.

Bocejar está ligado, esotericamente falando, a expulsão de energias negativas.

Então quer dizer que estou carregada de energias negativas ? :|
Por acaso, é mesmo automático, num minuto estou a falar na boa com as pessoas, mal entro, começo a bocejar sem parar.

No entanto, a minha mãe passa a vida nas igrejas e quando vem de lá, parece que vem pior...Mas quando a acompanho (raramente), realmente nunca a vi bocejar   por essa lógica, mantém tudo com ela.

Vamos acumulando energias negativas ao longo do tempo
Dai ser boa ideia fazer banhos de descarga regularmente.