Havia o céu de laranja,
A calma da tua presença,
Onde os aviões traçavam riscos.
No céu e na alma
A tua voz linda.
A música dos teus olhos,
Com uma luz intensa e irreal...
E o tempo que passou de forma diferente...anormal.
Devagar, majestoso como as serras... mas de repente! Tão de repente!!!
Mas, naquela hora em que partimos,
Havia um vazio nas mãos...
Ambos o sentimos.
Eu, feita menina tonta, gritei de boca calada!
Aí o tempo parou.
O coração só...
A estrada.
Ficaste em mim que não comigo.
Vem amigo,
Há coisas, que só te vendo e sentindo, consigo.
Helena Tavares
Lindo!
Adorei:
"Mas, naquela hora em que partimos,
Havia um vazio nas mãos...
Ambos o sentimos.
Eu, feita menina tonta, gritei de boca calada!"
Fez-me lembrar: As palavras que nunca te direi...
Foi algo que aprendi: nunca gritar de boca calada... é que assim ninguém nos ouve, não é por nada... ;)
isto seria o mesmo que "um grito no silêncio"...
desembrulhando a frase o grito interior ou para dentro que só tu ouves, o teu cerebro quase que explode de tanto ruído, mas que em tua volta nada se ouve, porque nada sai para fora. ;)
Exactamente sofia, já passei por isso. Não percebia porque raio ninguém "dava por ela"! DAH!!!
Citação de: cepticooucrente em 15 abril, 2015, 11:26
Exactamente sofia, já passei por isso. Não percebia porque raio ninguém "dava por ela"! DAH!!!
é complicado...compreendo bem isso... :-*