Vida em contraponto e sinfonia

Fala tu, Natureza!
Diz que te confundes com Deus
Quando cada homem não te entende
Na busca do limite, na procura ou na ofensa... a Deus.
Em cada homem há um Deus, em cada Deus há um Demónio.
O homem é um demónio
Em cada demónio há um Deus
Um equilíbrio em contraponto, sinfonia.
É isso mesmo, a vida
Sinfonia,
Cacófata ou em harmonia.
Preciso do Universo assim.
Só então saberei dele,
Entre mim e o outro, da semelhança ou
Simplesmente
Do contrário,
Muito a "contrario sensu".
Eu li,
Tu leste
Ele não leu.
Eu sou assim...
Diversa, como tu és controverso, mau, infame, bondoso, um cientista maluco, uma prostituta  de beira de estrada  em via-sacra, um cantor de ópera, um rouxinol cantando feliz num beiral sem fazer perguntas sobre porque lhe foi dado cantar tão bem,    um trolha na sua senhoria de cimento e lama... uma criança que nasce sabendo de antemão se alguém a ama ou não ama...
A Vida é... Vida!
Nós lemos
Vós não lestes,
Eles não leram.
Foi assim
Assim será sempre
Tu com um ponto de vista e eu com o meu.
Cruzamento, batidela
Foste tu!!!
Tu é é que foste!!!
Sei lá se tenho razão ou se és tu que a tens...
Chego onde chego, tu acrescentas, eu retiro, vou pondo e tirando, aumentando...
Aprendo contigo, ensino-te...
Não sou melhor do que tu
Tu não és melhor do que eu...
Sou homem...
Sou mulher...
Sou criança..
Sou velho...
Sou doente...
Sou criminoso...
Sou mãe...
Sou pai...
Sou...


Nem sei quando escrevi isto nem o que o inspirou, mas presumo que já tenha uns anos.

Não sei o que te inspirou mas deve ter sido algo bem fixe!

Não sei o que te inspirou mas deve ter sido algo bem fixe!

Sinceramente não sei. Mas foi das tais coisas que me saiu de rajada...

tá mesmo fixe,miss Templa

tá mesmo fixe,miss Templa

Obrigada Miss Nita....

Beijinho

Muito bem 
Este é um grito qualquer. Um momento captado de algum desconsolo com a vida.

Muito bem 
Este é um grito qualquer. Um momento captado de algum desconsolo com a vida.

Deve ter sido Arphinho, Hoje, se escrevesse algo assim, era sobre o sono.

Por exemplo:

Odeio as minhas noites em branco,
Quando as relas e os grilos,
No seu canto dolente,
Vêm até ao meu quarto arrepiar-me os cabelos.
Não sei por que tenho de dormir
Perder sete ou oito horas da minha vida,
Da vida das estrelas,
Da vida dos fantasmas,
Da vida das sombras.
Ou então que fosse sempre dia,
Que os olhos não me pesassem toneladas nas pálpebras
Que não tivesse sido feita para o sono
Para o acordar e dormir
Dormir e acordar
E assim sucessivamente
Hoje tenho sono,
Dormi mal...
Hoje,
Sinto-me mais ou menos infeliz...

Templa