Cheiro a morto

Boas a todos
Estou registado aqui já algum tempo, mas limito-me a ler, porque gosto deste "mundo"...
Mas ultimamente passa-se algo estranho aqui em casa... A minha avó morreu à pouco tempo, no mês passado... A minha relação com ela não existia, assim resumidamente... O único sentimento que nós tínhamos era ódio
No funeral, pediram-me para eu me aproximar dela. Eu aproximei e senti o cheiro a morto dela. Era normal certo?!

Ultimamente tenho pensado muito nela e sinto a presença e também o cheiro a morto dela. Acho que ela quer pedir desculpa pelo mal que fez à minha família... Será que isto é só da minha cabeça?

Obrigado

speats, boa noite.

Qualquer psicanalista te diria que há um sentimento de culpa pelo meio, e o melhor seria tomares consciência do ódio que alimentaste contra a tua avó (independentemente das razões) e que agora torturam o teu subconsciente.
Aqui, neste espaço, e considerando as coisas insólitas que temos assistido e relatamos, o melhor será sentares-te junto à campa da tua avó, em privacidade, e dizer-lhe que tens o teu coração limpo de ódio e que transmites em teu nome e no dos teus familiares a mensagem de que lhe perdoam tudo o que de mal ela vos fez em vida. Reza umas orações (Pai Nosso, p. expl.) pela sua alma e diz-lhe que descanse em paz.
Se disseres isso com sinceridade, acredito que te libertarás desses sentimentos que agora te acompanham, e não mais sentirás o dito cheiro.

Bem vindo à participação ao fórum.

(...), ultimamente passa-se algo estranho aqui em casa... A minha avó morreu à pouco tempo, no mês passado... A minha relação com ela não existia, assim resumidamente... O único sentimento que nós tínhamos era ódio
No funeral, pediram-me para eu me aproximar dela. Eu aproximei e senti o cheiro a morto dela. Era normal certo?!

Ultimamente tenho pensado muito nela e sinto a presença e também o cheiro a morto dela. Acho que ela quer pedir desculpa pelo mal que fez à minha família... Será que isto é só da minha cabeça?

Obrigado

Vou directo ao assunto: a última vez que viste a tua avó estava morta e "cheirava a morto". Agora que se manifestou e dada a tua idade o mais fácil para ela e para ti era que se apresentasse de forma a ser facilmente reconhecida, através do cheiro.

As entidades que partiram desta vida não morreram por terem ficado sem corpo. Só que a maior parte das pessoas não conseguem ver, ouvir ou sentir.
Não vou complicar e dizer que se pode ter manifestado e que tu e ninguém de cá a viu. Pode ser verdade como pode não ser.
Uma vez que tu associarias «o cheiro a morto» à tua avó, ela aproveitou esse aspecto para se apresentar. Considero o cheiro uma espécie de cartão de visita. Se associares a tua avó a um brinquedo, a um livro a uma fotografia, o cheiro poderá desaparecer, além do mais, esse cheiro é a "imagem" mais recente que tens da presença da tua avó.

Só por isto, os cépticos chamam-lhe "coincidência", os outros mandam-te para o psiquiatra se começas a ver ou a ouvir coisas.
Isso não vai resolver nada, porque se as manifestações forem, de facto, verdadeiras da tua avo ela irá tentar entrar em contacto contigo de outra forma e não te esqueças que poderás ter sido tu que a chamaste.
Como?
Tu deste a resposta, «ultimamente tenho pensado muito nela». Do ponto de vista paranormal, foste tu que a "chamaste" e ela aproveitou (?) a oportunidade para aparecer. Houve uma espécie de convite.
O que te posso dizer é que se falares, ela ouve-te onde quer que estejas sem teres que te deslocar ao cemitério.
As entidades que partiram antes de nós, ouvem as nossas vozes e os nossos pensamentos. E não é porque as não vemos, ouvimos ou sentimos que podemos afirmar que não nos ouvem, quando, na realidade é o contrário, nós é que não os conseguimos entender na sua forma de comunicar connosco.
Se pensares que a tua avó é muda e não tem corpo, como é que ela poderia entrar em contacto contigo?
Através da mente ou "criando" cheiros ou "ruídos", mas de forma a que não tenhas medo.

Pensa nestas manifestações como uma forma de comunicação e diálogo entre ti e a tua avó.
Pensa, ao contrário, se tu tivesses morrido antes dela e estivesses na posição dela. O que farias e como farias para entrar em contacto com ela?
Posso assegurar-te que explica muito do que sentes e se passa contigo.
Pensa que a realidade dos mortos (que na verdade não morreram) é igual à dos vivos, com a única diferença que não têm corpo físico e o que se isso implica, não ter dores de cabeça, não cozinhar, não escrever, não dormir, etc. Quando falam uns com os outros é com o pensamento, aquilo que entre os vivos é designado de telepatia.

Se pretenderes "falar" com ela é assim que podes pensar. Se não pretendes falar com ela, pensa nela de forma positiva e despede-te dela enviando-lhe o pensamento de que não a desejas voltar a ver, que ela compreenderá e aceitará a tua decisão.
Se houvesse intenção de causar problemas, o que não parece ser o caso, já te terias apercebido.

(...)
Aqui, neste espaço, e considerando as coisas insólitas que temos assistido e relatamos, o melhor será sentares-te junto à campa da tua avó, em privacidade, e dizer-lhe que tens o teu coração limpo de ódio e que transmites em teu nome e no dos teus familiares a mensagem de que lhe perdoam tudo o que de mal ela vos fez em vida. Reza umas orações (Pai Nosso, p. expl.) pela sua alma e diz-lhe que descanse em paz.
Se disseres isso com sinceridade, acredito que te libertarás desses sentimentos que agora te acompanham, e não mais sentirás o dito cheiro.

Para falar com a tua avó, não é necessário ires ao cemitério como defende "Arph".
No cemitério apenas estão depositados os seus ossos dentro de um caixão. A não ser que se insista que os mortos não se manifestam de nenhuma forma, seja através de sons ou cheiros, como defende a religião cristã.

Se a tua avó continuasse apenas dentro do caixão, nunca te apareceria o "cheiro a morto" como referes.
A ser assim, todos os relatos que se podem ler aqui no fórum e fora dele de pessoas, que vêem, ouvem ou sentem entidades que já partiram ou estão doentes ou a precisam urgentemente de ir a um psicólogo ou psiquiatra.
Posso garantir-te, por experiência pessoal, que isto não é verdade.

Quem vê, ouve ou sente a presença de entidades que já partiram (morreram) aceita que outras vezes não vejam, não ouçam ou não sintam.
Mas quem não vê, não ouve ou não sente persiste em afirmar que não os outros não podem ver, ouvir ou sentir.
O que eu posso dizer é o mundo não é com muita gente gostaria que fosse.
E que existe uma realidade que a esmagadora maioria dos seres humanos nem sonha que existe não obstante ter dados mais do que suficientes para poder fazer uma pequena ideia do que seja essa realidade.

Espero ter sido claro e ter-te ajudado a perceber melhor o que se está a passar contigo.

Damiano, fizeste um excelente comentário.

Apenas faço um pequeno reparo para quem não foi tão desenvolvido na resposta como o foste. Eu não defendo que só possa falar com a avó no cemitério. Eu sugeri-lhe que o melhor ( e já explico por que disse o "melhor") era sentar-se na campa da avó, naquele seu caso concreto. E disse-o e considerei o melhor, e agora explico, porquanto ele associava a avó ao cheiro a morto na experiência do funeral, no cemitério. Ou seja, as imagens mais marcantes foram-lhe impressas no cemitério. Por esse facto, que me pareceu relevante até ao nível da psique, que ele "a" confrontasse no local onde teve a experiência que o acompanhou. É uma espécie de confronto com o medo. A conversa, o perdão, a prece, tudo faz parte dum cenário de "apaziguamento".
Só isto me motivou tal resposta, sendo certo que pode estar em contacto com a sua avó até no fundo do mar, a bordo dum submarino 

Que tenhas sorte speats 

Temos aqui dois elementos bastante valiosos para esta questão do paranormal. E tu Damiano, estás a expor os assuntos de uma forma bastante menos académica do que aquilo que inicialmente revelaste. Parabéns aos dois, gosto de os ler.(Arph)

Beijinhos

Templa

Olá outra vez...
Obrigado a todos pelas respostas, gostei muito de ler, deram-me um certo "alívio"...
Eu vou "estar" com ela em breve, ela está enterrada um pouco longe ainda... Mas depois digo-vos como correu, mil obrigados!

speats, boa noite.

Qualquer psicanalista te diria que há um sentimento de culpa pelo meio, e o melhor seria tomares consciência do ódio que alimentaste contra a tua avó (independentemente das razões) e que agora torturam o teu subconsciente.
Aqui, neste espaço, e considerando as coisas insólitas que temos assistido e relatamos, o melhor será sentares-te junto à campa da tua avó, em privacidade, e dizer-lhe que tens o teu coração limpo de ódio e que transmites em teu nome e no dos teus familiares a mensagem de que lhe perdoam tudo o que de mal ela vos fez em vida. Reza umas orações (Pai Nosso, p. expl.) pela sua alma e diz-lhe que descanse em paz.
Se disseres isso com sinceridade, acredito que te libertarás desses sentimentos que agora te acompanham, e não mais sentirás o dito cheiro.

Completamente de acordo, acho que deves fazer isso mesmo..