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  • Soldado Nazi de Aguada de Baixo - Uma alma que simplesmente procura a liberdade.
    Iniciado por Sharkuel
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Citação de: Sharkuel em 08 setembro, 2010, 15:40
A melhor proteção é o respeito. O resto acho que é demasiado hostil para elas.
É justo. As "entidades" não são hostis em caso nenhum, digo eu, o medo que se possa ter delas é que é prejudicial ao propósito pelo qual elas surgem. E não vou explicar porque isto é off-topic.

Não tinha ideia sobre isso das tropas do III Reich aqui em Portugal (temos cá de tudo ao menos... ::)). Isso foi onde (em Aguada de Baixo mas mais especificamente)? Pelo que percebi, o corpo estava enterrado na horta da tua avó, certo?
NÃO!
(só porque diz que tem sempre de haver alguém que diz isso...)

Também nunca tinha ouvido falar de tropas alemãs estacionadas em Portugal. Tentei procurar no google, mas não encontrei nada sobre o tema, apenas que havia espionagem e contra-espionagem. Se fosse possivel gostava de saber onde posso adquirir essa informação visto que me interesso bastante sobre a WW II

Citação de: panito em 08 setembro, 2010, 14:19
a Pide lol nas antigas masmorras deles devem ter bastantes entidades lolol alguem conheçe alguma?
Ouvem-se muitas historias sobre os calabouços, onde supostamente eram torturadas as pessoas junto ao cemiterio prado do repouso no porto.. era uma boa ideia irmos lá confirmar lol hoje em dia o local é o museu militar

Que relato tão estranho.

Nunca estiveram tropas nazis estacionadas em Portugal, até porque isso ia acabar com o estatuto de neutralidade decretado por Salazar e de certeza dar trunfos aos Aliados para invadirem a península ibérica, planos que estiveram para ser executados.

Estiveram diplomatas seja nazis como aliados no país, mas mais nada que isso.

Aliás, o episódio de Roldão Preto do Movimento Nacional-Sindicalista em total conflito com Salazar foi um claro distanciamento de políticas nazis em solo português. Se defensores portugueses desta ideologia tiveram de se refugir em Espanha, tropas nazis em solo português é algo sem o mínimo sentido.



Borboleta Rosa, os calabouços que falas era a sede da PIDE no Porto, que funcionava no edifício que é hoje o museu militar.
"O conceito de um deus pessoal, que interfere com os acontecimentos naturais ou que é a causa independente dos acontecimentos naturais, transforma Deus num objecto natural ao lado de outros, um objecto entre outros, um ser entre seres, talvez o mais alto, mas mesmo assim, UM ser. Isto, de facto, é a destruição de qualquer ideia significativa acerca de Deus."
Paul Tillich, Teólogo Protestante

Insanus

Salazar era amigo de Hitler e Portugal fornecia armas à alemanha nazi.

Tivemos também soldados de Napoleão Bonaparte, a recuperar dos males da guerra, em diversos vilarejos do nosso país.Pessoalmente já passei a noite num desses lugares, um antigo convento, herdado por um amigo meu, que albergou as suas tropas.

Citação de: LuaMoLiSh em 03 outubro, 2018, 10:29
Insanus

Salazar era amigo de Hitler e Portugal fornecia armas à alemanha nazi.

Tivemos também soldados de Napoleão Bonaparte, a recuperar dos males da guerra, em diversos vilarejos do nosso país.Pessoalmente já passei a noite num desses lugares, um antigo convento, herdado por um amigo meu, que albergou as suas tropas.

Olá LuaMoLiSh

Acho que existe um pouco de confusão nas tuas ideias.

Salazar não era amigo de Hitler. Existiam sim relações diplomáticas com a Alemanha Nazi, mas também existiam com o lado dos Aliados.


https://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_Novo_(Portugal)#O_Regime_e_a_Segunda_Guerra_Mundial


Portugal declarou em 1939 a neutralidade mas manteve a antiga Aliança Luso-Britânica até ao final das hostilidades.

O Estado Português, em 1939, assina um Tratado de Amizade e Não Agressão com a Espanha nacionalista dirigido por Franco e recusa o convite do embaixador italiano, no mesmo ano, para aderir ao Pacto Anti-Komintern, aliança da Alemanha, Itália e Japão contra a ameaça comunista, coisa que outros paises alinharam.

Ainda em 1939, a Grã-Bretanha assina um acordo de cooperação militar com Portugal, aceitando apoiar directamente o esforço de rearmamento e modernização das Forças Armadas Portuguesas. Mas o acordo só começaria a ser cumprido a partir de Setembro de 1943 (ainda durante a guerra). Salazar entendia ter Portugal pouco a ver com a política europeia, sendo a sua vocação essencialmente ultramarina, pelo que o interesse português era o de afastar-se o mais possível desse conflito. No âmbito do interesse nacional, a aliança inglesa é firmada, mas de forma a não embaraçar a sua liberdade de movimentos.

Este tipo de acordos apenas foi possível com a inexistência de tropas beligerantes em solo português. Por isso não existiu tropas nazis estacionadas em Portugal. No entanto se achares uma fonte credível por favor indica-me.


Os soldados de Napoleão invadiram Portugal. É muito diferente a situação. Não estiveram em recuperação em Portugal. Ocuparam o território em 3 invasões distintas.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Portugal_(1777%E2%80%931834)#Invas%C3%B5es_Napole%C3%B4nicas

E sempre que retiraram foram intensamente perseguidos por milicias portuguesas, as quais executava qualquer francês ou colaborador que apanhavam. A ocupação foi meramente militar. Muito provavelmente o local onde passas-te a noite foi um desses locais ocupados.

E devido a este detalhe acho a historia um pouco estranha.
A minha explicação é que a história pode ter sito completamente real, no entanto com soldados franceses do tempo das invasões napoleónicas, que com o passar dos anos se denominaram "soldados estrangeiros em Portugal". Que é perfeitamente plausível, o meu avó transmontano contava algumas histórias que envolviam soldados franceses, pois muitos foram executados e enterrados em solo português.


"O conceito de um deus pessoal, que interfere com os acontecimentos naturais ou que é a causa independente dos acontecimentos naturais, transforma Deus num objecto natural ao lado de outros, um objecto entre outros, um ser entre seres, talvez o mais alto, mas mesmo assim, UM ser. Isto, de facto, é a destruição de qualquer ideia significativa acerca de Deus."
Paul Tillich, Teólogo Protestante

Citação de: Insanus em 03 outubro, 2018, 17:57
Olá LuaMoLiSh

Acho que existe um pouco de confusão nas tuas ideias.

Salazar não era amigo de Hitler. Existiam sim relações diplomáticas com a Alemanha Nazi, mas também existiam com o lado dos Aliados.


https://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_Novo_(Portugal)#O_Regime_e_a_Segunda_Guerra_Mundial


Portugal declarou em 1939 a neutralidade mas manteve a antiga Aliança Luso-Britânica até ao final das hostilidades.

O Estado Português, em 1939, assina um Tratado de Amizade e Não Agressão com a Espanha nacionalista dirigido por Franco e recusa o convite do embaixador italiano, no mesmo ano, para aderir ao Pacto Anti-Komintern, aliança da Alemanha, Itália e Japão contra a ameaça comunista, coisa que outros paises alinharam.

Ainda em 1939, a Grã-Bretanha assina um acordo de cooperação militar com Portugal, aceitando apoiar directamente o esforço de rearmamento e modernização das Forças Armadas Portuguesas. Mas o acordo só começaria a ser cumprido a partir de Setembro de 1943 (ainda durante a guerra). Salazar entendia ter Portugal pouco a ver com a política europeia, sendo a sua vocação essencialmente ultramarina, pelo que o interesse português era o de afastar-se o mais possível desse conflito. No âmbito do interesse nacional, a aliança inglesa é firmada, mas de forma a não embaraçar a sua liberdade de movimentos.

Este tipo de acordos apenas foi possível com a inexistência de tropas beligerantes em solo português. Por isso não existiu tropas nazis estacionadas em Portugal. No entanto se achares uma fonte credível por favor indica-me.


Os soldados de Napoleão invadiram Portugal. É muito diferente a situação. Não estiveram em recuperação em Portugal. Ocuparam o território em 3 invasões distintas.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Portugal_(1777%E2%80%931834)#Invas%C3%B5es_Napole%C3%B4nicas

E sempre que retiraram foram intensamente perseguidos por milicias portuguesas, as quais executava qualquer francês ou colaborador que apanhavam. A ocupação foi meramente militar. Muito provavelmente o local onde passas-te a noite foi um desses locais ocupados.

E devido a este detalhe acho a historia um pouco estranha.
A minha explicação é que a história pode ter sito completamente real, no entanto com soldados franceses do tempo das invasões napoleónicas, que com o passar dos anos se denominaram "soldados estrangeiros em Portugal". Que é perfeitamente plausível, o meu avó transmontano contava algumas histórias que envolviam soldados franceses, pois muitos foram executados e enterrados em solo português.




A partir de 1933, Portugal e Alemanha desenvolveram um relacionamento muito próximo que não foi interrompido nem pela distância geográfica nem pela neutralidade portuguesa durante a II guerra mundial.Este foi um periodo repleto de intercâmbios e encontros, que benificiaram do facto dos 2 países partilharem caracteristicas ideológicas em comum.Os nazis em portugal apostaram na cultura enquanto instrumento para difundir a mensagem do partido nacional socialista e das suas políticas.Berlim deu a conhecer a portugal, os seus ciêntistas, laboratórios, institutos, a sua arte, as suas revistas e até o seu idioma.Foram anos de intensas visitas de centenas de elementos da juventude nazi hitleriana a portugal, e da entrada de navios da kraft durch freude nas nossas águas.Passou ainda pela organização de excursões ao reich, conferências, exposições oficiais, intercâmbios juvenis e académicos,que visaram promover o regime nazi junto ás elites portuguesas e através delas influênciar o governo de salazar, deixando portugal deslumbrar-se pela poderosa imagem do III reich.A partir de documentação inédita alemã, revela-se o papel das instituições nazis portuguesas, no relacionamento entre os 2 regimes e as tensões que se verificaram entre a legião alemã e o grupo local, do partido nazi em Lisboa.(fonte:Portugal e os nazis)


Quanto ás tropas alojadas, a fim de se recuperarem no tal convento, na época de napoleão não eram francesas mas inglesas, foi erro meu.

Também podería ser que o corpo enterrado no terreno, não fosse o de um militar nazi mas o de um judeu que teve a sorte de ser ajudado por Arestítes Sousa Mendes (o nosso Chindler português) e que andou por esse lugar escondido, e nesse caso o emblema encontrado não sería uma cruz suástica mas uma estrela de David.

Citação de: LuaMoLiSh em 03 outubro, 2018, 21:17

A partir de 1933, Portugal e Alemanha desenvolveram um relacionamento muito próximo que não foi interrompido nem pela distância geográfica nem pela neutralidade portuguesa durante a II guerra mundial.Este foi um periodo repleto de intercâmbios e encontros, que benificiaram do facto dos 2 países partilharem caracteristicas ideológicas em comum.Os nazis em portugal apostaram na cultura enquanto instrumento para difundir a mensagem do partido nacional socialista e das suas políticas.Berlim deu a conhecer a portugal, os seus ciêntistas, laboratórios, institutos, a sua arte, as suas revistas e até o seu idioma.Foram anos de intensas visitas de centenas de elementos da juventude nazi hitleriana a portugal, e da entrada de navios da kraft durch freude nas nossas águas.Passou ainda pela organização de excursões ao reich, conferências, exposições oficiais, intercâmbios juvenis e académicos,que visaram promover o regime nazi junto ás elites portuguesas e através delas influênciar o governo de salazar, deixando portugal deslumbrar-se pela poderosa imagem do III reich.A partir de documentação inédita alemã, revela-se o papel das instituições nazis portuguesas, no relacionamento entre os 2 regimes e as tensões que se verificaram entre a legião alemã e o grupo local, do partido nazi em Lisboa.(fonte:Portugal e os nazis)


Quanto ás tropas alojadas, a fim de se recuperarem no tal convento, na época de napoleão não eram francesas mas inglesas, foi erro meu.

Também podería ser que o corpo enterrado no terreno, não fosse o de um militar nazi mas o de um judeu que teve a sorte de ser ajudado por Arestítes Sousa Mendes (o nosso Chindler português) e que andou por esse lugar escondido, e nesse caso o emblema encontrado não sería uma cruz suástica mas uma estrela de David.


Olá LuaMoLiSh

Apenas confirmas o que eu disse. Existiu uma forte parceria diplomática e mesmo comercial. Nada de tropas estacionadas.

Quando existem tropas destacadas existem arquivos sempre do que foi feito. Existem ordens de serviço e mesmo organigramas operacionais. 
Tropas operacionais refugiadas no interior do pais é uma aberração operacional e diplomática. Se tiveres uma ideia como funciona um exercito burocrático como o alemão verás que não tem sentido isso. Existem registros operacionais de tudo e nada justifica tropas alojadas no país. Todas as presenças alemãs no território tinham cunho diplomático, tal qual a presença de tropas inglesas.

E não tem sentido um estado fortemente policiado como o Português na altura da guerra existirem tropas operacionais abandonadas à sua sorte no interior do país e a enterrarem soldados em campa rasa sem o mínimo controlo pela policia do estado português. Quando na altura existia um forte policiamento por parte do estado em todo o território.

Se achas normal estas situações, devias ver os casos, o controlo e a politico de Salazar durante a guerra civil espanhola que nunca permitiu casos destes.

Da mesma maneira com os refugiados judeus em Portugal. Eles nunca andaram escondidos em Portugal, alias, era o salvo conduto que lhes permitiam mover-se livremente em Portugal (com certas regras) e depois apanhar transportes para os USA. Podes ver pela vida que certos judeus tiveram em Lisboa pelos mesmo os seus costumes "avançados" para a época e pela sua liberdade na sociedade portuguesa.

Para terminar, que eu acho que já divagamos demasiado neste detalhe das tropas, eu acho que ou o detalhe das tropas nazis muda radicalmente na descrição deste relato e passa a ser algo bem diferente de tropas nazis durante a II Guerra Mundial ou pessoalmente vou achar o relato uma falsa informação. O que sinceramente não o desejo, pois acho que apenas deve ser um detalhe errado e não a informação toda.


"O conceito de um deus pessoal, que interfere com os acontecimentos naturais ou que é a causa independente dos acontecimentos naturais, transforma Deus num objecto natural ao lado de outros, um objecto entre outros, um ser entre seres, talvez o mais alto, mas mesmo assim, UM ser. Isto, de facto, é a destruição de qualquer ideia significativa acerca de Deus."
Paul Tillich, Teólogo Protestante

Xavante.