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  • Realidade alternativa
    Iniciado por Odazimotsoru
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Começo a sentir-me cada vez mais corrompido por esta realidade negra e reversa. Estou cada vez mais a desesperar por ter noção de que não pertenço a este mundo. Não consigo raciocinar, não consigo ter forças para viver, sinto uma dor mental constante e uma angustia espiritual enormissima. Preciso de ajuda, já não sei o que fazer nem como fazer para continuar a viver.

Citação de: Odazimotsoru em 15 setembro, 2010, 14:39
Começo a sentir-me cada vez mais corrompido por esta realidade negra e reversa. Estou cada vez mais a desesperar por ter noção de que não pertenço a este mundo. Não consigo raciocinar, não consigo ter forças para viver, sinto uma dor mental constante e uma angustia espiritual enormissima. Preciso de ajuda, já não sei o que fazer nem como fazer para continuar a viver.

Tem calma... :) Tudo se resolve...
Queres contar melhor o que se tem passado nos últimos tempos? :)

Olá!

A anestesia é qualquer coisa muito critica,depende de quem a administra e como a administra.
Numa anestesia falhada,creio que foi o teu caso,pode acontecer,trauma psicológico de longa duração.O visado pode acordar no meio da operação,pode acordar e não conseguir mover qualquer membro,pode acontecer uma reacção neurológica porque ninguém conhece as possíveis contrareacçoes fisiológicas inerentes á tua historia clínica.

Existem casos não muito comuns de senhoras que optaram por anestesias para fazerem cesarianas,e depois sofrerem de alucinações durante bastante tempo além de regeitarem os próprios filhos.

Acho que deves consultar um medico da área neurológica.
...E não sabendo que era impossivel foi lá...e fez

Muito embora tenha tentado ler e entender as suas sensações, a verdade é que não cheguei a uma opinião concreta. Fora a explicação do espelho que não me parece traduzir bem aquilo que sente, não apresenta nenhum facto ou imagem especificando as diferenças que este mundo apresenta para si. Basicamente traduz tudo como se o mundo se tornasse de repente mau. Ou, digo eu, uma nova visão da consciência do próprio mundo. Lembra-se da sua vivência antes da cirurgia?  Da seu último aniversário, da sua primeira namorada, do dia que antecedeu a cirurgia? No mundo físico real que diferenças encontra? O seu quarto, a sua rua, os seus amigos não são os mesmos? Fisicamente algo mudou?
Se unicamente mudou a sua forma de ver o mundo (sensações, emoções) concordo que a melhor forma de encarar a mudança será falar com um neurologista ou com um psicólogo-clínico.

#34
Citação de: Odazimotsoru em 15 setembro, 2010, 14:39
Começo a sentir-me cada vez mais corrompido por esta realidade negra e reversa. Estou cada vez mais a desesperar por ter noção de que não pertenço a este mundo. Não consigo raciocinar, não consigo ter forças para viver, sinto uma dor mental constante e uma angustia espiritual enormissima. Preciso de ajuda, já não sei o que fazer nem como fazer para continuar a viver.

Já desde a Grécia antiga se falava nos contrários. Que cada coisa tinha o seu contrário. Também falavam no mundo dos arquétipos, onde as coisas originais/verdadeiras existiam e nós éramos uma mera cópia (ver Alegoria da Caverna). Mais modernamente se fala nos mundos paralelos; ou seja, eu vivo aqui e "ao lado", noutra dimensão. Já ouvi falar em concepções de vida fabulosos do tipo: Eu nasço e a partir do momento em que começo a tomar decisões vou-me desdobrando em função de cada uma das decisões que tomo. Por exemplo, numa certa altura quero comprar uma mota mas acabo por não a comprar, ora aqui pode haver um momento crucial de decisão, de modo que o meu eu que não quis a mota segue uma linha de vida sem ela; mas abre-se uma via para o meu eu que a queria adquirir, o qual até podia morrer num acidente de mota, enquanto o meu eu que a não comprou continuava vivo. Depois tudo se multiplica: o meu eu que casa; o meu eu que não casa..., numa infindável correlação de mundos paralelos; sendo que eu podia experienciar vários modos de vida, cada um com o seu momento próprio para a morte, sem nunca ter a percepção da existência das minhas outras vidas. Ou seja, eu posso estar a viver em 10, 20, 30 ou mais mundos paralelos, conjuntamente com as mesmas pessoas que tenham tomado decisões que estejam em correlação com as minhas, numa infinidade de multiplicações do eu.

No teu caso, por exemplo e seguindo este raciocínio, poderias ter chegado a um ponto em que apenas tinhas dois mundos paralelos e morreste naquele em que tudo era mais favorável e ficaste resumido a apenas um onde as coisas não te corriam tão bem, por alguma razão que tem que ver com alguma opção que fizeste anteriormente nessa linha de vida, por exemplo, por não teres estudado.

Isto é uma baralhação, mas deves estar pior do que eu  ;D

Vai a um Psicanalista a ver se há alguma disfunção da personalidade. Eu começava por aí, abertamente.

Citação de: Arph em 15 setembro, 2010, 18:16
Já desde a Grécia antiga se falava nos contrários. Que cada coisa tinha o seu contrário. Também falavam no mundo dos arquétipos, onde as coisas originais/verdadeiras existiam e nós éramos uma mera cópia (ver Alegoria da Caverna). Mais modernamente se fala nos mundos paralelos; ou seja, eu vivo aqui e "ao lado", noutra dimensão. Já ouvi falar em concepções de vida fabulosos do tipo: Eu nasço e a partir do momento em que começo a tomar decisões vou-me desdobrando em função de cada uma das decisões que tomo. Por exemplo, numa certa altura quero comprar uma mota mas acabo por não a comprar, ora aqui pode haver um momento crucial de decisão, de modo que o meu eu que não quis a mota segue uma linha de vida sem ela; mas abre-se uma via para o meu eu que a queria adquirir, o qual até podia morrer num acidente de mota, enquanto o meu eu que a não comprou continuava vivo. Depois tudo se multiplica: o meu eu que casa; o meu eu que não casa..., numa infindável correlação de mundos paralelos; sendo que eu podia experienciar vários modos de vida, cada um com o seu momento próprio para a morte, sem nunca ter a percepção da existência das minhas outras vidas. Ou seja, eu posso estar a viver em 10, 20, 30 ou mais mundos paralelos, conjuntamente com as mesmas pessoas que tenham tomado decisões que estejam em correlação com as minhas, numa infinidade de multiplicações do eu.

No teu caso, por exemplo e seguindo este raciocínio, poderias ter chegado a um ponto em que apenas tinhas dois mundos paralelos e morreste naquele em que tudo era mais favorável e ficaste resumido a apenas um onde as coisas não te corriam tão bem, por alguma razão que tem que ver com alguma opção que fizeste anteriormente nessa linha de vida, por exemplo, por não teres estudado.

Isto é uma baralhação, mas deves estar pior do que eu  ;D

Vai a um Psicanalista a ver se há alguma disfunção da personalidade. Eu começava por aí, abertamente.

Bom post e boa explicação :laugh:

 ;D ;D ;D
Não exageres, olha que a minha explicação bem espremida se calhar nem uma gota dá  ;D ;D ;D

Mas tem lógica e foi por isso que eu disse isso, eu já passei por uma experiência parecida ao que o user que iniciou o tópico e por vezes tenho sensações muito parecidas. Fui submetido a uma intervenção cirurgica e quando voltei a mim a minha visão do mundo ficou alterada, fiquei com uma melhor percepção do mundo que me rodeia e até do assunto a que este fórum diz respeito. Agora posso dizer que me identifico com o dito user descreveu mas não assim com tanta intensidade.

#38
De facto há quem defenda a posição que eu expus. É uma espécie de vidas múltiplas por cada bifurcação ou entroncamento ou cruzamento... que encontramos na nossa vida, e passamos a ter, inconscientemente, várias vidas ao mesmo tempo.

Por vezes as anestesias, como já aqui muito bem referiram, podem alterar alguma faculdade do nosso organismo; o modo de percepção do mundo. Pode ter estimulado alguma parte do nosso cérebro que lhe tenha aberto a "visão" para uma outra realidade.
A questão é esta, e passando o pleonasmo: Essa nova realidade é real, ou imaginária?
Por isso eu ter recomendado que comece por um psicanalista e/ou o alguém da área de neurologia como bem disse o mysterium coniunctionis