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  • Aparições de Crise
    Iniciado por Sulphuristical
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Um dos tipos de fantasmas mais vulgarmente avistados - a chamada aparição de crise - parece tornar-se vísivel quer quando se verificou uma morte recente, quer quando há um caso de morte iminente. O poeta Robert Graves foi visitado por um desses fantasmas durante a I Guerra Mundial. Tal como escreveu em Good-bye to All That: "Vi um fantasma em Béthune. Era um soldado chamado Challoner, que estivera comigo em Lancaster na Companhia F em Wrexham. Quando partiu com um destacamento para se juntar ao 1º Batalhão, apertou-me a mão e disse: "Vemo-nos outra vez em França". Foi morto em Festubert em Maio e em Junho passou pelo quartel da nossa companhia C onde estávamos precisamente a celebrar, com um jantar especial, o nosso regresso a salvo de Cuinchy. Havia peixe, batatas novas, ervilhas, espargos, costeletas de borrego, morangos com natas e três garrafas de Pommard. Challoner espreitou pela janela, fez a continência e prosseguiu. Não podia tê-lo confundido com outro nem imaginado a divisa que ele usava no boné. Nessa altura não havia nenhum batalhão real galês aquartelado num raio de quilómetros de distância de Béthune. Ergui-me de um salto e olhei pela janela, mas vi apenas uma beata fumegante no pavimento. Nessa altura os fantasmas eram numerosos em França."

Para o seu livro The Probability of the Impossible, Thelma Moss reuniu outros exemplos, retirados dos arquivos da Sociedade Britânica de Investigação Psíquica, os quais reforçaram a ideia da ubiquidade das aparições de crise. Num caso ocorrido em Itália, uma mulher, tendo levantado os olhos do seu trabalho doméstico, viu o espectro do corpo da sua mãe estendido, como que prestes a ser enterrado. Bastante perturbada, escreveu imediatamente uma carta à sua mãe (corria o ano de 1869) a inquirir a sua saúde. Na volta do correio recebeu a notícia de que a mãe morrera repentinamente; fora sepultada no dia em que a filha tivera a visão.

Uma mulher de Chicago acordou uma manhã, em 1890, sentindo-se inexplicavelmente deprimida. Entrou na copa para fazer uma chávena de chá e deparou-se-lhe uma visão assombrosa. "O meu irmão Edmund - ou a sua imagem exacta - estava à minha frente, apenas a alguns centímetros de distância... de costas viradas para mim, ou melhor, parcialmente virado, e caía para a frente - na direcção oposta àquela em que me encontrava - aparentemente impelido por um laço de corda que lhe puxava as pernas. A visão durou apenas um momento, mas foi muito distinta. Deixei cair o chá, levei as mãos à cara e exclamei "Meu Deus, Ed afogou-se!" De facto, seis horas antes, o irmão desta mulher, fogueiro de um rebocador, fora arrastado borda fora e morrera afogado.

 :o
uau que surpreendente,não conhecia o termo...são como visões premonitórias...

São do mesmo género sim, excepto que estas costumam aparecer durante e depois, a morte da pessoa que se tornou na aparição.

#3
aaahh ;D

eu quando li o titulo eu pensei: "apariçoes da crise? nao me digam que sao os fnatasmas que andam a assombrar o governo!"


lol... bem, mas nao sabia disto...  muito interessante

AndreiaLi
Já conhecia, considero este tipo de aparições estranhas.

#5
Gostei!! Fico à espera de mais ;D
"Rise and rise again until lambs become lions." - Robin Hood (2010)