Déjà vu ?! Ou algo mais??

Mas uma coisa que eu nao entendendo e' como poderia "aquilo" ter vindo com minha mae,sendo que ela e' evangelica??

Pois é, Cristine... Não quero ser ofensivo, mas, pelo que tenho visto das igrejas envangélicas, chega a haver muito fanatismo ali misturado. Desde acreditarem que, se não fizerem tudo o que os pastores, ou os apóstolos, ou a bíblia, ou o diabo-a-quatro disserem, estão expostos a Satanás até àqueles fenómenos de (obviamente) sugestão psicológica em que caem e estrebucham, já vi de tudo um pouco. Não quero com isto afirmar que todas são assim, atenção. Sei que, mesmo nas mais controversas, há gente inteligente e bem incencionada. Agora, o que acho que aconteceu para a tua mãe andar com entidades atreladas foi ter-se gerado alguma vulnerabilidade derivada das práticas acima descritas, entre outras.

Penso que isto nada tem a ver com religião. Há coisas que não se conseguem explicar.

Cá para mim algum gnomo ou fada não gostou de tu a brincares com as arvores e roubou-to....so para depois to devolver.

Esses sonhos premonitórios são bastante engraçados, mas ainda bem que o encontraste (po causa do valor sentimental que tem.

Devo dizer-te que a mim desaparecem-me imensas coisas, so para depois aparecerem fora do sitio.

Eu costumo sonhar muitas vezes com situações normais do quotidiano, então depois durante o dia acontece-me passar constantemente por dejá-vus e acabo sempre por ter noção de que se trata exactamente disso mesmo. No outro dia fui ao supermercado com uma amiga e estávamos no corredor dos chocolates e senti um dejá-vu e, nisto, quando me volto, vejo-a a executar um gesto que eu já sabia que ela iria fazer, porque assim tinha sonhado na semana anterior.

eu também tive experiências de Déjà vu's , mas um bocado diferentes de todas essas...
Quando eu era pequeno (podemos dizer entre os 3 e 8 anos) tive vários sonhos a que não ligava muito (pensava neles como sonhos normais) costumavam ser de partes da minha casa com familiares meus apenas a falar, até de coisas e pessoas que nunca tinha visto... Como disse não ligava muito até eles acontecerem, normalmente o que eu sonhava acontecia semanas e ate meses depois... (a pior parte vem ai  ) sempre que presenciava o que tinha sonhado tinha como um ataque de vomito, mas nunca vomitava, era como se tivesse a puxar o vomito mas não acontecer nada, ficava até muito aflito para respirar... lembro me que uma vez sonhei com o meu irmão (7 anos + novo que eu) e na altura ainda nem ele tinha nascido (claro que quando sonhei com ele não pensei nele nada mais que um menino desconhecido criado pelo meu sonho.
Agora ja tenho 18 aninhos e ja não tenho mais desses sonhos foram se tornando menos frequentes até que pararam! (espero eu) 
A verdade é que nunca contei isto a ninguém (não por medo do que os outros pudessem pensar, mas por ser novo e não saber explicar muito bem e por ser também muito ''fechado''  )
sei que é um pouco diferente dos outros Déjà vu's... mas que culpa tenho eu? 

Durante a vida, nem sempre as nossas capacidades são idênticas. Existem períodos em que nada acontece para depois surgirem continuamente.

Boa tarde

Li todos os seus posts, gostei muito de os ler, não só pelos conteúdos interessantes como pela sua forma de escrever, que apreciei.
Quanto ao canivete, acredito que o tenha perdido nas andanças no pinhal e que o seu avô fez questão de o voltar a por no lugar

O meu falecido avô também já me fez uma dessas, tenho a certeza.
Certa vez estava a precisar de estudar, e andava à procura da minha caneta vermelha para fazer os titulos no meu caderno. Sou uma pessoa muito organizada, e sempre gostei de estudar e escrever, mas sou muito esquisitinha com o meu material, sou incapaz de usar cores à toa e ter os cadernos com letra feia e desordenados.
Nessa vez andava já irritada pois a caneta não havia meio de aparecer, e, num misto de capricho e  teimosia, proferi algo como "pronto acabou (a busca da caneta)! Sem caneta vermelha não vou estudar!" e fui à casa de banho fazer xixi. Assim que saio da casa de banho, a caneta vermelha cai-me à frente..como se tivesse caído de uma estante por cima da porta da WC. O problema é que a dita estante não existe, aquela parede é lisa. A caneta caiu literalmente do tecto sem explicação. Arrepiei-me toda, não soltei um piu, agarrei na caneta e fui direitinha estudar, sem fitas. Tive certeza que foi o meu avô!!
Bem-haja.

Filipa84, muito obrigado pela simpatia das suas palavras.
Não poderia ter sido o meu avô, já que o mesmo, apesar de vivo à altura do sucedido (ao contrário do seu, segundo depreendi das suas palavras), não poderia ter entrado no meu quarto pela simples razão de que eu sempre dormia com a porta fechada por dentro. A fechadura tinha uma tranca interior que eu sempre usava quando dormia. Manias 

Mas, mesmo que, por hipótese, tivesse sido o meu avô a colocar ali a navalha no bolso, sempre ficava a questão do sonho, essa antevisão do que acabou por acontecer... o que não é menos insólito.

Quanto à sua caneta vermelha, também me aconteceu algo semelhante, mas com uma borracha.

Singularidades.

Bem-haja também.

Oh desculpe, não sei porque depreendi que o seu avô já tinha falecido. Efectivamente isso não explicava o sonho, portanto podemos supor que o sonho foi uma premonição e que o canivete desapareceu por uma brincadeira de espiritos, quem sabe..
De facto existem muitos relatos de objectos que desaparecem e voltam a aparecer, este fenómeno é tão estranho quanto frequente,até devia ter uma designação própria.
Há quem fale em falhas no espaço-tempo, dobras no Espaço e na quinta dimensão. Tudo muito na base da física-quântica.
Para mim é mais fácil "entender" que sejam espíritos a brincar.

Há pouco tempo, em conversa com alguém ligado à espiritualidade e à natureza, foi-me sugerido que talvez tivesse sido um ser elemental, que habita na natureza, que são seres pequenos do tipo fauno, duende, fadas, etc., e cuja função seria a de velar pelos animais (parece que haveria um tipo de ser elemental para cada espécie de animais). Há quem diga que já os viram e que até já os filmaram. E nessa medida, poderia ele ter estado presente, recolhido o canivete e o colocado no bolso da camisa durante a noite, ao mesmo tempo que me induzia um sonho premonitório.
Achei engraçada a explicação dessa pessoa.