Sala estranha.

Esta é mais uma daquelas experiências vivenciadas por mim que, pela sua singularidade, também fazem parte das minhas memórias inolvidáveis. Por mais que o tempo passe, nunca me esqueço!

Foi nos meus anos de estudante universitário (desculpem não referir a universidade). A universidade estava instalada num velho (histórico) edifício, mas muito bem preservado. Tinha aulas em várias salas, conforme as disciplinas.
No entanto, havia uma sala em particular que me deixava mal disposto. Era só naquela, onde tinha aulas uma vez por semana, de manhã, que eu me sentia pessimamente. Assim que entrava, começava a sentir-me cansado, com tonturas, suores frios e sensações de desmaio. Logo que saia da sala, passado um minuto ou dois, ficava completamente restabelecido e sem qualquer vestígio das sensações desagradáveis anteriores. Houve momentos que quase estive para sair da sala, pois quase que não aguentava tão má disposição.
Sou e sempre fui uma pessoa robusta, que na altura até praticava Karaté e já era 1º Dan há muito tempo. Nunca me sentia mal em mais lado nenhum do edifício. Só ali, naquela sala, semana após semana. Sempre aqueles mesmos sintomas. A princípio pensei que fosse de falta de descanso, algo físico. Mas, quando comecei a ver que os sintomas apenas surgiam naquela sala e só enquanto nela permanecia, comecei a suspeitar de algo mais estranho. Perguntava aos meus colegas, mais próximos, se se estavam a sentir bem, e todos me respondiam que sim, que não sentiam nada.
Por ser tão estranho, e o meu colega de carteira assistir a estas minhas transformações repentinas, resolvemos saber alguma coisa sobre a história do velho edifício. Descobrimos que ali, entre outras coisas, havia ocorrido um homicídio no séc. XVIII, em que a vítima fora uma jovem mulher.
Para mim foi esclarecedor. O local do homicídio teria sido aquela sala e nela ainda residiam energias muito negativas, relacionadas com o drama do crime, e eu, por alguma razão sensorial, as captava e era influenciado fisicamente por isso.

ainda bem que se lembraram de investigar,encontraram uma grande história por detrás do que te acontecia...

pena nao desenvolveres mais sobre o tema

Até acho uma história interessante.

Engraçado. Eu também tive muitas sensações iguais às suas, em várias salas e junto ao Bedel da minha Universidade. Um dia, dentro da Biblioteca dessa Universidade, estando sozinho, com o encarregado dos livros e dos sumários, a rever matéria e à espera da hora de um exame, por volta das 15H00, vejo um rapaz vestido como D. Sebastião, a atravessar a parede de azulejos e a sentar-se numa das carteiras, a olhar para mim, sem ter olhos. Larguei tudo e fugi a sete pés, para espanto do funcionário que deve ter pensado que eu era maluco. Também havia lá um sítio, com uns bancos de madeira, corridos,  onde nunca consegui estar sentado, pois tinha sempre "companhia". Há uns anos, precisei de lá ir tratar de uns assuntos,  e dei de caras com um antigo professor que já tinha falecido e está sepultado em Baião, parado no meio do estacionamento,  a olhar para mim. Isto às oito da noite.

Se não estou em erro, posso afirmar que essa foi a faculdade onde iniciei, e digo iniciei, porque no segundo ano pedi transferencia para outra universidade, porque simplesmente, nunca me consegui adaptar á mesma. Mas posso dizer que a primeira vez que a visitei, tinha 9 anos, e muito séria de mim, disse ao meu pai que quando fosse para a faculdade seria para essa... e fui!, pena que nessa cidade e nessa universidade, que é linda, inspiradora e uma das melhores, eu não me ter conseguido adaptar, porque estava sempre com medo, triste... comecei a vêr coisas, e os meus pais levaram-me a um psiquiatra que diagnosticou principio de esgotamento... mudei de cidade e de universidade, mas ela ainda hoje permanece no meu coração! quanto ao «principio de esgotamento» fiquei curada quase imediatamente:D

Engraçado. Eu também tive muitas sensações iguais às suas, em várias salas e junto ao Bedel da minha Universidade. Um dia, dentro da Biblioteca dessa Universidade, estando sozinho, com o encarregado dos livros e dos sumários, a rever matéria e à espera da hora de um exame, por volta das 15H00, vejo um rapaz vestido como D. Sebastião, a atravessar a parede de azulejos e a sentar-se numa das carteiras, a olhar para mim, sem ter olhos. Larguei tudo e fugi a sete pés, para espanto do funcionário que deve ter pensado que eu era maluco. Também havia lá um sítio, com uns bancos de madeira, corridos,  onde nunca consegui estar sentado, pois tinha sempre "companhia". Há uns anos, precisei de lá ir tratar de uns assuntos,  e dei de caras com um antigo professor que já tinha falecido e está sepultado em Baião, parado no meio do estacionamento,  a olhar para mim. Isto às oito da noite.

O Professor gostava mesmo da Universidade. Aliás, ele vivia para aquilo,  o velho O.C. Acabei o curso com uma cadeira dele....

Abraço

Templa

Ele, o seu "capachinho" grisalho, os seus óculos de lentes tipo garrafa, mais as histórias hilariantes que se passavam nas orais dele, fazem do nosso Mestre O.A.P.C. a maior referência de todos os tempos,  que guardarei dentro de mim, até lhe ir fazer companhia.

qual a localização do edifício?


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Olá LuanaSuperSexy. Creio que a tua questão ficará sem resposta, uma vez que, na mensagem que inicia, o tópico o Arph parece manifestar vontade de "anonimato" quanto ao sítio:

... (desculpem não referir a universidade)...

Flávio 2 já sabia que tinha estudado aí. Mas, não sabia da Templa. Também eu estudei nessa faculdade. Edifício que data de 1247...daí que há muita energia a circular. Na sala 12, (aquela jubto ao bar), uma vez estando eu a fazer uma oral... As luzes acendiam sozinhas e apagavam. Penso que até o Prof Dr Jorge Leite não entendeu o motivo. Ele tb já não se encontra entre nós. Curiosamente na sala 7 durante uma aula, uma vez tb vi um vulto...Perguntei a uma colega, mas ela disse que não estava a ver nada...ou seja não tinha esta capacidade e ainda bem. A biblioteca eu não costumava frequentar. Mas, acredito que à noite também não devia ser fácil...

Engraçado. Eu também tive muitas sensações iguais às suas, em várias salas e junto ao Bedel da minha Universidade. Um dia, dentro da Biblioteca dessa Universidade, estando sozinho, com o encarregado dos livros e dos sumários, a rever matéria e à espera da hora de um exame, por volta das 15H00, vejo um rapaz vestido como D. Sebastião, a atravessar a parede de azulejos e a sentar-se numa das carteiras, a olhar para mim, sem ter olhos. Larguei tudo e fugi a sete pés, para espanto do funcionário que deve ter pensado que eu era maluco. Também havia lá um sítio, com uns bancos de madeira, corridos,  onde nunca consegui estar sentado, pois tinha sempre "companhia". Há uns anos, precisei de lá ir tratar de uns assuntos,  e dei de caras com um antigo professor que já tinha falecido e está sepultado em Baião, parado no meio do estacionamento,  a olhar para mim. Isto às oito da noite.

Orlando de Carvalho, o Terrível Orlando de Carvalho....

Pois, colegas de curso e de crença genuína quanto ao paranormal...