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  • O medo: grande inimigo
    Iniciado por AndreiaLi
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AndreiaLi
O medo: um grande inimigo

Afirma-se que o medo é o maior inimigo do homem. O medo está por trás do fracasso, da doença e das relações humanas desagradáveis. Milhões de pessoas têm medo do passado, do futuro, da velhice, da loucura e da morte. O medo é um pensamento em sua mente e você tem medo dos seus próprios pensamentos.

Um menino pode ficar paralisado pelo medo quando lhes dizem que há um homem mau debaixo de sua cama e que vai levá-lo. Quando o pai acende a luz e mostra-lhe que não há ninguém, ele se liberta do medo. O medo na mente do menino foi tão real como se houvesse de fato um homem debaixo de sua cama. Ele se curou de um pensamento falso em sua mente. A coisa que temia, na verdade, não existia. Da mesma forma, a maioria dos seus medos não têm base na realidade. Constitui apenas um conglomerado de sombras sinistras e as sombras não têm realidade.

Ralph Waldo Elerson, filósofo e poeta, disse: Faça aquilo que você receia e a morte do medo será certa.

Quando você afirma positivamente que vai dominar seus receios e chega a uma decisão definitiva em sua mente consciente, liberta o poder do subconsciente, que flui em resposta à natureza do seu pensamento.

Vou descrever agora um processo e uma técnica que ensino há muitos anos. Funciona como um encantamento. Tente-o!

Suponha que você tem medo da água, de montanhas, de uma entrevista, do público ou de lugares fechados.

Se você tem medo de nadar, comece agora a sentar-se tranquilamente durante uns cinco a dez minutos, três a quatro vezes por dia, e imagine que está nadando. É uma experiência subjectiva. Mentalmente você está se projectando como se estivesse dentro de água. Você sente a friagem da água e o movimento de seus braços e pernas. É tudo tão real e vívido, constituindo uma alegre actividade da mente. Não é um devaneio inútil, pois você sabe que está experimentando em sua imaginação o que depois se desenvolverá em sua mente consciente. Você será compelido a expressar a imagem da representação do quadro que imprimiu em sua mente mais profunda. Essa é a lei do subconsciente.

Você pode aplicar a mesma técnica se tem medo de montanhas ou de lugares altos. Imagine que está escalando uma montanha, sinta a realidade desse acto, aprecie o cenário, sabendo que, fazendo-o mentalmente, o fará depois fisicamente com facilidade e segurança.

Você nasceu apenas com dois medos: o medo de cair e o medo do barulho. Todos os seus outros medos são adquiridos. Livre-se deles.

O medo normal é bom, o medo anormal é mau e destrutivo. Permitir constantemente os pensamentos de medo acarreta o medo anormal, obsessões e complexos. Temer alguma coisa persistentemente provoca um sentimento de pânico e terror. Você pode superar o medo anormal quando sabe que o poder do seu subconsciente pode mudar os condicionamentos e realizar os desejos acalentados por seu coração. Dedique sua atenção e devote-se, imediatamente, ao seu desejo, que é o oposto do seu medo. Este é o amor que expulsa o medo. Enfrente seus temores, traga-os à luz da razão. Aprenda a sorrir dos seus temores. Esse é o melhor remédio.

fonte online: a casa do bruxo. Extraído de:"O Poder do Subconsciente" de Dr. Joseph Murphy


E vocês, de que têm medo?

tenho medo de perder as pessoas que são importantes para mim... :-[

Citação de: Nita em 20 abril, 2010, 17:51
tenho medo de perder as pessoas que são importantes para mim... :-[
x2

Quanto a medos mais irracionais (ou fobias), tenho imenso medo de escorpiões.

Boa postagem. Tenho medo de muita coisa, mas é a Lectofobia-medo de ratos-que me tira do sério.

#4
Baseado no livro do Dr. Joseph Murphy. Esse sr. muitos best sellers faz baseado nas suas misturas psico-teológicas.
O medo será sempre algo presente no ser humano é essencial para sobrevivencia. Não sou um tipo de muitos medos, mas tenho-os. Faz parte.  :P

AndreiaLi
#5
Eu discordo. Acho que o medo nos enfraquece e pode impedir-nos de evoluir, sobretudo espiritualmente e não necessita de estar sempre presente. Com "trabalho", o medo vai-se diluindo até desaparecer.  O que é essencial para a sobrevivência (na minha opinião) é ter "atenção e prudência". Claro que tenho os meus receios, mas procuro não ficar dominada pelos mesmos, pois se o fizesse isso significaria que estaria a dar a vitória ao Ego.

#6
Se um sujeito nao recear ou ter medo de ver um leao a dirigir-se a ele de certo que será a refeição do dia. O medo é o que potencia as reacções de fuga e/ou evitamento sem isso corre-se o risco de se ter um bom acidente ou uma morte 'peculiar'. Não é à toa que os pais incutem nos filhos medos para os fazer evitar em ir a locais/sitios ou fazer coisas potencialmente periogosas: "Não vas para ali tem bichos feios" ou "cuidado que Deus castiga", é o normal e de certo imensa gente já tenha apanhado com umas frases destas em pequenos. As crianças nao têm a noção de perigo ate que a situção lhes potencie dor ou lhes seja nefasta só que, numa boa parte dos casos a criança não tem como recuperar pois esses casos são por norma potencialmente mortiferos. A criança nao tem nem o fisico nem a cabeça de um adulto e pode parecer facilmente. Há medos que são 'irracionais' e que são indubitavelmente contingenciais ao comportamento da pessoa, mas nem todos os medos são maus e alguns podem mesmo salvar.

AndreiaLi
#7
Hum... não creio que seja preciso ter medo para evitar determinadas situações... lá está, para não ocorrerem acções peculiares, basta na minha opinião estar atento e ser prudente. Não concordo, ter noção do perigo não implica ser necessária a existência de medo. Basta saber que levar a cabo determinada acção me pode causar dano, e assim afasto-me dela e evito o dano. Recear, não é mau de todo, agora medo a sério e em demasia nunca é bom.

#8
Pode-se dizer que estar "atento" e ser-se "prudente" não são as maiores virtudes das crianças e de muitos 'teenagers'. Acredito que os haja, mas não em número significativo. Na Natureza muitas presas vivem e escapam dos predadores porque têm medo e não porque são prudentes. A teoria de James-Lange e Cannon-Bard o ser humano percepciona o perigo que faz com que seja desencadeado uma recçao fisica despraserosa que faz desenvolver o medo. Desta feita, aquando da percepção do mesmo estimulo primeiro surge a emoção de medo e de seguida a reacção física e posteriormente algum tipo de ideia racional. Isto pode ser explicado pelo circuito de Papez, o processamento consciente da informação demora mais uns milionesimos de segundos do que a activação da emoção medo ou seja, o sujeito esta a correr/fugir e ainda a processar conscientemente o estimulo dito perigoso.

Na verdade o medo é um grande inimigo, sim, mas tambem o nosso maior amigo, tal como toda a experiencia material tem um carima dualista. Já imaginaram um ser humano totalmente perfeito? Seria outra coisa com certeza, humano não seria ! O medo é o limite necessário ao equilibrio, a polaridade negativa é tão necessária quanto a polaridade positiva para que a manifestação fisica material seja possivel.
A questão que me parece pertinente é saber a quantidade certa de medo necessária ao equilibrio, ou seja, conseguir encontrar a dose certa de medo, extactamente o necessário e nada mais, essa é que será a grande descoberta do ser humano, saber reconhecer o medo em todas as suas manifestações e escolher quais delas estão a mais para o equilibrio e de que forma poderá equilibrar todo o medo que foi acomulando sem necessidade.
sou o eterno em manifestação temporal

AndreiaLi
Sim, mas não é realmente bom ter medo de tudo e mais alguma coisa. Sobretudo quando são os próprios mass media a tentar incutir-nos medo.

Boa tarde,

Na minha opinião(e muito resumida) acho que o medo pode ser muito importante. É um sentimento que depois de enfrentado nos fortalece!!
Se não ticessemos medos não absorviamos as experiências do desafio, da luta, da força interior... tudo isto faz parte da vida, com a diferença de que uns enfrentam-nos e aceitam-nos melhor que outros...

Eu assumo os meus medos lutando contra eles e, sobretudo, respeitando-os.

Beijinhos*
Fiquem bem
...*Um eterno até já*...
Maruska

Boas

Correndo o risco de repetir o texto inicial do post, só quero enfatizar que há diferentes tipos de medo, e mais importante do que isso, há diferentes espectros de medo, o medo de fight or flight é uma reacção inconsciente no sentido em que é uma activação involuntária, mas o cérebro humano com o seu incrível potencial para o génio e para a estupidez consegue evocar essa emoção para domínios que nunca deveria alcançar, como medo de inadequacias sociais, ritualização de comportamentos por ansiedade associada, etc... e o sentido é que é nesses domínios que o medo pode fazer mais danos, num sentido o mais holista possivel.

É um facto engraçado, como a evolução relativa da complexidade da estruturação da mente leva a armadilhas mentais com um potencial enorme de sabotagem á continuação do seu desenvolvimento ;D
Fueled by Satan

Olá pessoal!

Dei comigo a pensar qual seria o meu maior medo :-\

Sei que toda a gente tem medo de várias coisas, mas há algo que nos aterroriza verdadeiramente...

Qual é o teu maior medo?

Cumprimentos

Eh lá!!! O meu gajo anda pensador  ;D
Deve ser dos exames  :o

Bem, eu vou responder: o meu maior medo é chegar ao fim da vida e perceber que nada daquilo em que acredito é verdadeiro.

É que tenho a ideia de que isto é uma passagem e que um dia vou reencontrar todas as pessoas de quem gostei do outro lado. Ou aqueles que ainda lá estiverem à minha espera  :P

Acho que ficava mesmo agoniada se chegasse ao fim da minha vida e percebesse que tudo acabou ali  :-\
"Há pensamentos que são orações. Há momentos nos quais, seja qual for a posição do corpo, a alma está de joelho."

AndreiaLi
Olá! ja tinha criado um topico sobre o assunto. Assim vou unir os dois  :)

o meu maior medo é a morte....  :-\
"O futuro está oculto atrás dos homens que o fazem."

MargaridaKeating
O medo pode ser mau mas também pode ser bom. O medo de te afogares por não saberes nadar impede-te de ir para a água. Logo se não fores para a água, não te afogas de certeza. Se tens medo do fogo, obviamente não te aproximarás dele, ou seja não morres queimado nem te queimas.

Eu tenho um medo irracional de agulhas. Da última vez que fui tirar sangue desmaiei à entrada do consultório quando a rapariga mostrou-me a agulha. Na anterior foi quando fui levar uma vacina. Sentei-me na cadeira, o médico aponta a agulha para o ar, e a Margarida vai ao chão.