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  • Já encontraram o corpo do Leandro
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Mirandela, 25 mar (Lusa) - Manuel Geraldo saiu hoje de manhã cedo para o prédio agrícola da família junto ao rio Tua e fez a descoberta aguardada por todos: "Encontrei o menino que se afogou".

"Fui lá direitinho", contou à agência Lusa, lembrando o percurso que fez a pé de um quilómetro e meio da aldeia de Frechas até à horta.

Este homem de 40 anos levava as canas, como habitualmente, para se entreter, dividindo o tempo entre as terras e a pesca.

Segundo contou, nem chegou a lançar a cana ao rio quando na margem esquerda do Tua um cheiro forte lhe chamou a atenção, perto das oito da manhã.

"Olhei para o lado e vi o corpo. Pensei logo no menino, era pequeno", disse.

Estava preso em paus a "uns dois ou três metros" do leito do Tua que hoje está mais estreito, mas os vestígios comprovam que se tem alargado para além do local onde estava o corpo.

Manuel não tinha telemóvel e correu para a casa de um vizinho do terreno agrícola que ligou para o 112.

Ainda há "dois ou três dias" Manuel passou no mesmo sítio e não viu nada.

"É devido ao rio que desce e cresce, tem andado sempre assim este ano", contou.

"Foi uma sorte" a descoberta que fez hoje, depois de as autoridades terem desistido de dias seguidos de intensas buscas.

Manuel conhece bem o Tua e sabe que "o próprio rio encarrega-se de libertar o que não lhe pertence".

"Tudo o que não é do rio ele atira com tudo, só que quando não se sabe", enfatizou.

Confessa que durante as buscas ainda pensou: "Tantas vezes que vou para ali, ainda hei de ser eu a encontrá-lo".

O corpo de Leandro foi encontrado, por acaso, 23 dias depois a quase 12 quilómetros do local onde desapareceu a 02 de março, junto ao parque de merendas da cidade de Mirandela.

O corpo foi imediatamente transportado para a morgue de Mirandela, onde foi autopsiado ainda durante a manhã.

Os pais da criança estiveram no local acompanhados de psicólogos para fazerem o reconhecimento e preferiram recatar-se, nomeadamente das perguntas da comunicação social.

O funeral realiza-se na sexta feira, às 10:00, na aldeia de Cedaínhos (Mirandela), onde reside a família.

Leandro, de 12 anos, estudava na cidade, na Escola Básica 2/3 Luciano Cordeiro, e, no dia em que desapareceu no Tua, saiu do estabelecimento de ensino com um grupo de colegas, à hora de almoço.

O caso foi associado a violência escolar e a queda no rio a um alegado suicídio consequência de repetidas agressões de colegas.

As autoridades acreditam, no entanto, ter-se tratado de acidente, resultado de uma brincadeira que acabou de forma trágica.

A convicção das autoridades resulta dos testemunhos recolhidos nos dois inquéritos em curso, um no Ministério da Educação, outro no Ministério Público.

Desconhece-se ainda quando estarão concluídos os inquéritos.

O Ministério Público já ouviu hoje de manhã o homem que encontrou o corpo de Leandro e adiou a audição dos pais da criança que estava marcada para hoje, devido às circunstâncias da descoberta do corpo.

fonte:HFI.

Se foi acidente ou não, dificilmente se saberá. Pobre criança. Paz à sua alma.

Nada me convence que foi ele que se quis matar,para mim penso que foi uma brincadeira parva de miúdos que teve um final infeliz.

"Há pensamentos que são orações. Há momentos nos quais, seja qual for a posição do corpo, a alma está de joelho."


Depois da morte não há nada e a morte também não é nada
não tou bem certo mas pronto

Raedon