Os contos infantis e os medos

Todos contamos às crianças as mais diversas histórias na hora de adormecer. Muitas vezes, recontamos as histórias que os nossos pais ou avós nos contaram... Há algumas que nunca esquecemos. O capuchinho vermelho, a casinha de chocolate, a cinderela, a branca de neve, entre outras... Todavia, já alguma vez pensaram que estas pequenas histórias - clássicas da literatura infantil - geram medos e terrores nas crianças?
O Lobo que come a avó, a bruxa que quer comer as crianças, a madrasta má...
Será que não poderíamos contar histórias que não assustassem as crianças?

Os desenhos animados, se os observarmos, também não são excepção.

Sempre ouvi essas histórias em pequena e não acho que metam medo...
acho que é bom para as crianças conhecerem tanto o bem como o mal,tem de ser senão no futuro estão tão tapados que ao darem de caras com alguma situação menos boa, aí sim vão fazer um bicho de sete cabeças...
acho parvo que por exemplo se modifique a música de atirei o pau ao gato,por atirei o peixe ao gato...
Sempre a cantei em míuda e sabe-se que os míudos não ligam ás letras das músicas...e aqui estou eu que adoro animais e nunca espanquei um gato só por que ouvi a música...

A verdade é que os contos da Disney e afins são bastante "suaves".
Agora se lermos as versões originais dos Irmãos Grimm, por exemplo, ou de Hans Christian Andersen, de facto os contos são bastante gráficos e macabros, como por exemplo o "The Juniper Tree" ou até mesmo a versão original da Cinderela.
Eu lia isso tudo quando era criança e não me afectava nada, mas quando leio hoje em dia de facto acho que têm uma moral fortíssima!

Quanto a desenhos animados, por alguma razão, quando eu era pequena vi isto na TV e tive pesadelos durante semanas:

Courage The Cowardly Dog- The Chicken from Outer Space

Sempre ouvi essas histórias em pequena e não acho que metam medo...
acho que é bom para as crianças conhecerem tanto o bem como o mal,tem de ser senão no futuro estão tão tapados que ao darem de caras com alguma situação menos boa, aí sim vão fazer um bicho de sete cabeças...
acho parvo que por exemplo se modifique a música de atirei o pau ao gato,por atirei o peixe ao gato...
Sempre a cantei em míuda e sabe-se que os míudos não ligam ás letras das músicas...e aqui estou eu que adoro animais e nunca espanquei um gato só por que ouvi a música...

Dessa não sabia eu então quando eu e mais o meu pai apanhamos um safio de vinte e três quilos coitadinho do gatinho era esmagado devia ser giro eh eh

Luismar, parece-me que você deseja sempre deturpar as coisas. A verdade é que muitas crianças têm os primeiros pesadelos quando começam a ouvir contar histórias de bruxas e monstros. Conheço algumas, que nessas idades, só se deitavam na cama depois dos pais verificarem se nada existia debaixo da cama.

Sim eu sei por isso mesmo o meu primo quando era mais novo e eu as vezes ia deitalo tinha que ir ver se via algum lobo ou lobisomem a janela e ele próprio dizia que via vultos brancos mas como era pequeno niguem acreditava só eu mesmo e que acreditava nele

Olá,

Um bom livro para este tópico é Psicanálise dos Contos de Fadas . Este livro fala de vários contos tradicionais que ao longo dos tempos foram alterado, e o que está por detrás deles.

Dando alguns exemplos:

A Capucinho Vermelho queria de facto ser comida pelo lobo, isto simboliza a transição da criança para fase adulta. Para além de que ela queria ficar com o lobo mau.

Quando a Bela Adormecida pica-se na roca, simboliza a primeira menstruação, e quando esta adormece é para haver um distanciamento dos país, mostrando assim que há uma altura que haverá uma transição e que deixará de viver com os país, e que ela viverá e construirá a sua própria vida.


Além disto, quando uma criança costuma pedir para ouvir várias vezes a mesma história significa que ainda não conseguiu internamente compreender a mensagem subliminar e por isso pedirá várias vezes até conseguir dar o pulo a nível interno, e elas de facto nunca se cansam de ouvir a mesma história.

Não esquecendo que para cada idade o tipo de livros (material) e o tipo de história (enredo) diferem consoante o estado evolutivo (idade) da criança.

Sempre ouvi essas histórias em pequena e não acho que metam medo...
acho que é bom para as crianças conhecerem tanto o bem como o mal,tem de ser senão no futuro estão tão tapados que ao darem de caras com alguma situação menos boa, aí sim vão fazer um bicho de sete cabeças...
acho parvo que por exemplo se modifique a música de atirei o pau ao gato,por atirei o peixe ao gato...
Sempre a cantei em míuda e sabe-se que os míudos não ligam ás letras das músicas...e aqui estou eu que adoro animais e nunca espanquei um gato só por que ouvi a música...

A associação protectora dos animais ainda vem defender o peixe, que não devia ser atirado ao gato... 

Olá,

Um bom livro para este tópico é Psicanálise dos Contos de Fadas . Este livro fala de vários contos tradicionais que ao longo dos tempos foram alterado, e o que está por detrás deles.

Dando alguns exemplos:

A Capucinho Vermelho queria de facto ser comida pelo lobo, isto simboliza a transição da criança para fase adulta. Para além de que ela queria ficar com o lobo mau.

Quando a Bela Adormecida pica-se na roca, simboliza a primeira menstruação, e quando esta adormece é para haver um distanciamento dos país, mostrando assim que há uma altura que haverá uma transição e que deixará de viver com os país, e que ela viverá e construirá a sua própria vida.


Além disto, quando uma criança costuma pedir para ouvir várias vezes a mesma história significa que ainda não conseguiu internamente compreender a mensagem subliminar e por isso pedirá várias vezes até conseguir dar o pulo a nível interno, e elas de facto nunca se cansam de ouvir a mesma história.

Não esquecendo que para cada idade o tipo de livros (material) e o tipo de história (enredo) diferem consoante o estado evolutivo (idade) da criança.

É uma excelente sugestão.

Os contos tradicionais possuem uma origem bastante arcaica, os quais pretendiam dar lições de vida e reflectiam um pouco da sua época. Antigamente as pessoas viam o mundo de outra forma, não escondiam a dureza da vida nem sequer das crianças. A morte, a dor, as provações não eram bichos-de-sete cabeças, faziam parte da vida de todos. Daí que haja sempre um pormenor macabro em algum conto. Adoro contos tradicionais justamente pelo facto de possuírem uma conotação obscura. Acho que os contos de fadas possuem muita magia justamente devido ao seu aspecto subrepticiamente sombrio, abstracto até.

Os contos tradicionais, serão sempre contos que possuem inerentemente uma representatividade muito peculiar que procuram, embutir na juventude valores proprios de uma sociedade utopica.
Medos duvido que incutem, depende muito da susceptibilidade da criança. Não diria que esses contos são nefastos ou arautos de uma insanidade e fobias generalizadas por vir, mas sim metaforas para um mundo de audazes onde a confiança é uma força impulsionadora para a superação de muitas adversidades.

Bem haja.

hoje em dia os desenhos animados é so porrada, ha alguns anos atras quando ainda era puto os desenhos animados eram corridas de carros, herois que defendiam o bem das pessoas, hoje vamos ver os desenhos animados e so porrada, matam-se uns aos outros. CadAa vez fazem desenhos animados piores depois addmitaram-se que os putos tenham pesadelos

hoje em dia os desenhos animados é so porrada, ha alguns anos atras quando ainda era puto os desenhos animados eram corridas de carros, herois que defendiam o bem das pessoas, hoje vamos ver os desenhos animados e so porrada, matam-se uns aos outros. CadAa vez fazem desenhos animados piores depois addmitaram-se que os putos tenham pesadelos

O Zé tem muita razão, eu sempre pedia para ouvir o capuchinho vermelho e nunca me meteu medo, isso varia de pessoas para pessoas, acho que temos problemas maiores em mãos.

é que tipo depois ainda se admiram de os putos levarem armas pa escola, andarem a porrada, bullying e essas cenas é o que os moços vem 

nem sei qual era o mal de em vez de expulsão porem-nos a trabalhar nas obras/agricultura, se calhar aí já não havia tantos artistas...